segunda-feira, 31 de agosto de 2009

I Am Because We Are (2008)

Magnífico e excelente. Estas são as duas únicas palavras possíveis para descrever o documentário Sou Porque Somos de Nathan Rissman e que contou com o alto patrocínio de Madonna sobre o doença do século (e que continua a ser), a SIDA.

Não há muitas mais palavras para poder descrevê-lo, apenas esperar que as pessoas decidam perder hora e meia da sua vida e poder ver este filme documental que é, digo-o, muito esclarecedor não só sobre a doença mas também sobre as mentalidades e a Humanidade em geral.

10 / 10

domingo, 30 de agosto de 2009

Reinventing the Oscars 1999

Continuando com a minha "transformação" dos vencedores (os que deveriam ter sido) da cerimónia dos Oscars, cá fica minha perspectiva da edição de 1999. Novamente os vencedores estão a laranja e os que a meu ver deveriam ter sido a azul.

Melhor Filme

Elizabeth – Alison Owen; Eric Fellner; Tim Bevan
La Vita è Bella – Elda Ferri; Gianluigi Braschi
Saving Private Ryan – Steven Spielberg; Ian Bryce; Mark Gordon; Gary Levinsohn
Shakespeare in Love – David Parfill; Donna Gigliotti; Harvey Weinstein; Edward Zwick; Marc Norman
The Thin Red Line – Robert Michael Geisler; John Roberdeau; Grant Hill

Melhor Actor

Edward Norton – American History X
Ian McKellen – Gods and Monsters
Nick Nolte - Affliction
Roberto Benigni – La Vita è Bella
Tom Hanks – Saving Private Ryan

Melhor Actriz

Cate Blanchett – Elizabeth
Emily Watson – Hilary and Jackie
Fernanda Montenegro – Central do Brasil
Gwyneth Paltrow – Shakespeare in Love
Meryl Streep – One True Thing

Melhor Actor Secundário

Billy Bob Thornton – A Simple Plan
Ed Harris – The Truman Show
Geoffrey Rush – Shakespeare in Love
James Coburn – Affliction
Robert Duvall – A Civil Action

Melhor Actriz Secundária

Brenda Blethyn – Little Voice
Kathy Bates – Primary Colors
Judi Dench – Shakespeare in Love
Lynn Redgrave – Gods and Monsters
Rachel Griffiths – Hilary and Jackie

Melhor Realizador

John Madden – Shakespeare in Love
Peter Weir – The Truman Show
Roberto Benigni – La Vita è Bella
Steven Spielberg – Saving Private Ryan
Terrence Malick – The Thin Red Line

Melhor Argumento Original

Bulworth – Warren Beaty; Jeremy Pikser
La Vita è Bella – Vincenzo Cerami; Roberto Benigni
Saving Private Ryan – Robert Rodat
Shakespeare in Love – Marc Norman; Tom Stoppard
The Truman Show – Andrew Niccol

Melhor Argumento Adaptado

A Simple Plan – Scott B. Smith
Gods and Monsters – Bill Condon
Out of Sight – Scott Frank
Primary Colors – Elaine May
The Thin Red Line – Terrence Malick

Melhor Fotografia

A Civil Action – Conrad L. Hall
Elizabeth – Remi Adefarasin
Saving Private Ryan – Janusz Kaminski
Shakespeare in Love – Richard Greatrex
The Thin Red Line – John Toll

Melhor Direcção Artística

Elizabeth – John Myhre; Peter Howitt
Pleasantville – Jeannine Claudia Oppewall; Jay Hart
Saving Private Ryan – Thomas E. Sanders; Lisa Dean
Shakespeare in Love – Martin Childs; Jill Quertier
What Dreams May Come – Eugenio Zanetti; Cindy Carr

Melhor Guarda-Roupa

Beloved – Colleen Atwood
Elizabeth – Alexandra Byrne
Pleasantville – Judianna Makovsky
Shakespeare in Love – Sandy Powell
Velvet Goldmine – Sandy Powell

Melhor Som

Armageddon – Kevin O’Connell; Greg P. Russell; Keith A. Wester
The Mask of Zorro – Kevin O’Connell; Greg P. Russell; Pud Cusack
Saving Private Ryan – Gary Rydstrom; Gary Summers; Andy Nelson; Ron Judkins
Shakespeare in Love – Robin O’Donoghue; Dominic Lester; Peter Glossop
The Thin Red Line – Andy Nelson; Anna Behlmer; Paul ‘Salty’ Brincat

Melhor Montagem

La Vita è Bella – Simona Paggi
Out of Sight – Anne V. Coates
Saving Private Ryan – Michael Kahn
Shakespeare in Love – David Gamble
The Thin Red Line – Billy Weber; Leslie Jones; Sar Klein

Melhor Efeitos Especiais Sonoros

Armageddon – George Watters II
The Mask of Zorro – Dave McMoyler
Saving Private Ryan – Gary Rydstrom; Richard Hymns

Melhores Efeitos Especiais Visuais

Armageddon – Richard R. Hoover; Pat McClung; John Frazier
Mighty Joe Young – Rick Baker; Hoyt Yeatman; Allen Hall; Jim Mitchell
What Dreams May Come – Joel Hynek; Nicholas Brooks; Stuart Robertson; Kevin Scott Mack

Melhor Caracterização

Elizabeth – Jenny Shircore
Saving Private Ryan – Lois Burwell; Conor O’Sullivan; Daniel C. Striepeke
Shakespeare in Love – Lisa Westcott; Veronica McAleer

Melhor Canção

Armageddon – Diane Warren – For the Song “I Don’t Want to Miss a Thing”
Babe: Pig in the City – Randy Newman – For the Song “That’ll Do”
The Horse Whisperer – Allison Moorer; Gwil Owen – For the Song “A Soft Place to Fall”
The Prince of Egypt – Stephen Schwartz – For the Song “When You Believe”
Quest for Camelot – Carole Bayer Sager; David Foster; Tony Renis; Alberto Testa – For the Song “The Prayer”

Melhor Banda-Sonora Drama

Elizabeth – David Hirschfelder
Pleasantville – Randy Newman
Saving Private Ryan – John Williams
The Thin Red Line – Hans Zimmer
La Vita è Bella – Nicola Piovani

Melhor Banda-Sonora Comédia/Musical

A Bug’s Life – Randy Newman
Mulan – Matthew Wilder; David Zippel; Jerry Goldsmith
Patch Adams – Marc Shaiman
The Prince of Egypt – Stephen Schwartz; Hans Zimmer
Shakespeare in Love – Stephen Warbeck

Melhor Curta-Metragem Animação

Bunny – Chris Wedge
The Canterbury Tales – Christopher Grace; Jonathan Myerson
Jolly Roger – Mark Baker
More – Mark Osborne; Steve Kalafer
Når livet går sin vej – Karsten Kiilerich; Stefan Fjeldmark

Melhor Curta-Metragem Ficção

La Carte Postale – Vivian Goffette
Culture – Will Speck; Josh Gordon
Holiday Romance – Alexander Jovy
Valgaften – Kim Magnusson; Anders Thomas Jensen
Victor – Simon Sandquist; Joel Bergvall

Melhor Documentário Curta-Metragem

The Personals – Keiko Ibi
A Place in the Land – Charles Guggenheim
Sunrise Over Tiananmen Square – Shui-Bo Wang; Donald McWilliams

Melhor Documentário Longa-Metragem

Dancemaker – Matthew Diamond; Jerry Kupfer
The Farm: Angola, USA – Jonathan Stack; Liz Garbus
The Last Days – James Moll; Ken Lipper
Lenny Bruce: Swear to Tell the Truth – Robert B. Weide
Regret to Inform – Barbara Sonneborn; Janet Cole

Melhor Filme Estrangeiro

El Abuelo - Espanha
Bacheha-Ya Aseman – Irão
Central do Brasil – Brasil
Tango - Argentina
La Vita è Bella – Itália

sábado, 29 de agosto de 2009

Oz of 1940

"Over the Rainbow" do filme The Wizard of Oz... uma das canções premiadas e mais bonitas até à data com música de Harold Arlen e letra de E.Y. Harburg.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E confirmado que está...

...ao que parece pelo menos, iremos ter por cá a Marion Cotillard nas filmagens de Mistérios de Lisboa, a mais recente produção de Raoul Ruiz que irá igualmente contar com a participação de actores como Filipe Duarte, Rogério Samora e Ivo Canelas.
Finalmente alguém começou a perceber que seria uma boa ideia ter grandes produções cinematográficas cá pelas nossas "bandas"!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

As previsões em Agosto

Mais uma vez com o tópico dos Globos de Ouro. Com mais um filme português que acabou de estrear, chegou então a altura para fazer umas alterações nas previsões para a cerimónia de 2010. Assim sendo cá vamos... Até agora já estrearam:
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  • 4 Copas
  • Contrato
  • A Corte do Norte
  • Nuit de Chien
  • Salazar, A Vida Privada
  • Second Life
  • Singularidades de uma Rapariga Loura
  • Star Crossed
  • O Último Condenado à Morte
  • Um Amor de Perdição
  • Veneno Cura
  • A Zona

E estão ainda por estrear uma série de outros filmes nacionais, sendo que uns até já andam a fazer alguma "carreira" internacional, e são eles:

  • Águas Mil
  • América
  • Arena
  • Assalto ao Santa Maria
  • Até Onde ?
  • A Bela e o Paparazzo
  • Cinerama
  • Duas Mulheres
  • A Esperança Está Onde Menos se Espera
  • How to Draw a Perfect Circle
  • Mistérios de Lisboa
  • Morrer como um Homem
  • Quero Ser uma Estrela
  • Quinze Pontos na Alma
  • A Religiosa Portuguesa
  • Os Sorrisos do Destino
  • Uma Aventura na Casa Assombrada
Considerando a estreia de 4 Copas que reune algumas interpretações significativas as minhas previsões para os próximos Globos de Ouro são assim as seguintes:
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Melhor Filme
A Corte do Norte
Salazar, A Vida Privada
Um Amor de Perdição
A Zona

Melhor Actor
Diogo Morgado (Salazar, A Vida Privada)
Filipe Duarte (4 Copas)
Ivo Canelas ( O Último Condenado à Morte)
Tomás Alves (Um Amor de Perdição)

Melhor Actriz
Ana Moreira (A Corte do Norte)
Isabel Abreu (A Zona)
Margarida Carvalho (Veneno Cura)
Margarida Marinho (4 Copas)

E correndo o risco de me repetir... Sou só eu ou também já acham que deveriam ser alargadas as categorias que premeiam os filmes ?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Costa dos Murmúrios (2004)

À medida que o cinema português vai aparecendo mais são as agradáveis surpresas com que me deparo. Fico satisfeito por perceber que a qualidade do nosso cinema vai aumentando de dia para dia e este filme de Margarida Cardoso é disso uma excelente prova.

A acção de A Costa dos Murmúrios decorre durante a era colonial portuguesa em Moçambique onde, sem assistir a conflitos propriamente ditos vamos tendo relatos dos mesmos.
Nunca li o livro de Lídia Jorge em que o filme se baseou e como tal não posso comparar se a intensidade dramática das quatro personagens principais é fiel no filme, no entanto aquilo que posso afirmar é que se corresponder a obra será decerto muito boa.
Começando pela personagem interpretada por Beatriz Batarda (que desempenha o papel de Evita francamente bem e parabéns pela sua vitória como Melhor Actriz nos Globos de Ouro), ela demonstra a vivacidade algo perdida de uma jovem mulher que abandona Lisboa para se casar com o seu namorado que é militar em África. Uma mulher opinativa com presença e que não se deixa dominar pelos padrões de vida estabelecidos. Gostei de a ver. Foi este aliás o primeiro papel que vi desta actriz e afirmo que está muito bom.
Como seu marido temos o actor Filipe Duarte como o jovem militar que perde (ou abdica) com a guerra de todos os seus sonhos de juventude. As suas paixões esmorecem. Pede que se esqueça o passado. De apaixonado passa a desinteressado. Escolhi esta foto das muitas que vi na internet que mostra exactamente aquilo que ele sente no filme... Enquanto os pássaros voam livres para um lado ele vê-os do chão mas virado para outro lado como que resistindo ainda aos ventos de mudança que se avizinhavam (justamente nomeado ao Globo de Ouro de Melhor Actor).

Os dois papéis mais secundários (nem tanto) pertencem a Adriano Luz como o capitão totalitário que ambiciona dominador tudo e todos com as suas ordens, e no papel da sua reprimida, dominada e obediente mulher Mónica Calle (também nomeada ao Globo de Ouro de Melhor Actriz) em total contradição com o papel de Beatriz Batarda.

Quatro boas interpretações que nos mostram não só correntes de pensamento diferentes numa era do Portugal ditatorial e colonizador.

Temos de tudo... as ilusões perdidas e as desilusões constantes. As mentiras típicas de um regime que se extingue mas ainda se quer mentalizar da continuidade. A decadência do Homem e dos seus sonhos. A percepção de que o Mundo à volta mudou e não existe um rumo definido.

Este é (foi) uma boa surpresa (mais uma) no cinema português que confesso não ser à partida fácil de digerir por ser pouco ritmado de início (não esperava tiros e explosões apenas uma narrativa mais desenvolta, não vão os críticos pensar que estou a denegrir o filme), mas uma vez que a acção se desenrola capta e prende-nos a atenção.

De destacar ainda a banda sonora algo minimalista mas perfeita que Bernardo Sassetti compôs para o filme.

8 / 10

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Hope of 1939

Dez foram as canções nomeadas a Oscar neste ano mas como sempre apenas uma iria sair vencedora do galardão máximo do cinema, e essa havia de ser "Thanks for the Memories" do filme The Big Broadcast of 1938 com letra de Leo Robin e música de Ralph Rainger.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Caminho do Canadá

A Religiosa Portuguesa de Eugène Green e As Maltratadas de Ana Campina são as presenças portuguesas para a edição deste ano do Festival des Films du Monde de Montréal no Canadá. O filme de Eugène Green garante assim a participação em mais um festival de cinema após a sua participação na edição do Festival de Locarno em Itália.

domingo, 23 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Morais e Castro



1939 - 2009

Doubt (2008)



Dúvida de John Patrick Shanley é uma agradável surpresa. Muita coisa já tinha lido sobre este filme e sobre como a escolha da Meryl Streep para o papel principal em vez da actriz que o desempenha na Broadway havia sido um erro e bla bla... A Meryl Streep é, e julgo que sempre será, uma excelente escolha para qualquer papel a que se propõe. Ela é simplesmente fenomenal, intensa e entrega-se a cada papel que desempenha. Dito isto é óbvio que o seu desempenho neste filme terá, como em todos os outros, o seu melhor, na primeira vez que a vemos como uma professora de um colégio católico e que o controle com o pulso firme. Justa nomeação para todos os prémios que teve (e os poucos que ganhou) incluindo o Oscar de Melhor Actriz (a 15ª nomeação até à data).
A outra boa e grande surpresa do filme, arrisco dizer revelação considerando que conhecia muito pouco do seu trabalho é Viola Davis que tem um curto mas estrondoso e dominante papel no filme como a mãe de um dos alunos do colégio. Também ela nomeada a Oscar mas aqui para a Melhor Actriz Secundária, e justa que foi, considerando que foi uma das forças maiores do filme apesar das poucas cenas que teve no filme, resumidas a um diálogo mais ou menos longo com Meryl Streep.
Amy Adams e Philip Seymour Hoffman também foram nomeados para Actriz e Actor Secundário. Da primeira sou franco a dizer que apesar de um simpático papel não se justificava a nomeação, quanto a Hoffman a nomeação foi justa mas não foi suficientemente importante para que lhe pudesse dar a vitória (que felizmente não deu).
A outra nomeação do filme foi para o Argumento Adaptado para John Patrick Shanley o próprio autor da obra. Justa nomeação e ficou por aí. A história em si já está um tanta batida em casos de pedófilia no seio da Igreja Católica, ou melhor, todos nós sabemos mas tem sido algo esquecido a não ser em pequenos debates e notícias que ouvimos.
Não que uma boa história precise de muitos artifícios para ser de facto boa, mas esta é demasiado simplista e é de princípio ao fim um filme baseado apenas e só em boas interpretações, algo que poderia ter falhado. Assim sendo é na sua globalidade um filme que vence apenas pelas interpretações, em particular nas duas inicialmente mencionadas, porque de resto tem momentos em que consegue ser um pouco monótono.
Para apreciadores de bons confrontos ideológicos vale pelos momentos em que se opõem Davis/Streep e Hoffman/Streep, e é excelente de ver para aqueles que querem uma Meryl Streep no papel de uma vilã... Ou será que afinal não o é?




"Father Brendan Flynn: Doubt can be a bond as powerful and sustaining as certainty."

8 / 10

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sweet 1938

Chega 1938 com cinco canções nomeadas a Oscar. Delas sai uma vencedora "Sweet Leilani" do filme Waikiki Wedding com letra e música de Harry Owens.



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Y así empieza...

Apesar de preferir evitar este tipo de infecção confesso que a vontade que este filme estreie por cá é cada vez maior... E como se vê a publicidade ao REC 2, que já há algum tempo vem aparecendo, agora parece que é em excesso tal não é a aposta comercial para o filme. Que chegue RÁPIDO!

The Wrestler (2008)

O Wrestler último trabalho de Darren Aronofsky foi o ponto de regresso (veremos até quando) de Mickey Rourke actor que estava praticamente esquecido já há anos. Trabalho este que lhe rendeu inúmeros prémios incluindo o Globo de Ouro - Drama e o BAFTA bem como a nomeação a Oscar de Melhor Actor. A minha opinião pessoal? Um pouco exagerado. Que o papel lhe dá um estrondoso regresso sem dúvida que deu, no entanto não tanto pelo seu papel mas mais pela sua enorme transfiguração comparando com a figura que tinha nos idos anos 80. O seu papel aqui tem de facto momentos mais "sensíveis" mas nada que nos impressione ao ponto do mediatismo que o filme (e ele) teve.
No que ao papel da Marisa Tomei diz respeito... serve-lhe o mesmo... uma stripper com moral... ok... já foi feito e já foi visto! Não será por este papel que ela será recordada, e menos ainda se nos lembrarmos do seu, esse sim, brilhante desempenho n'O Meu Primo Vinny, daí a nomeação ao Oscar de Actriz Secundária ter sido muito mais do que o seu papel merecia pois decerto ficaram melhores papéis de fora este ano.
No entanto o filme a meu ver vence num aspecto... a banda sonora... Comovente e bem orquestrada e dá-nos pelo seu meio este fantástico tema da autoria de Bruce Springsteen que aqui fica para apreciarem:


Dito isto... não é um filme que irá ficar durante muito tempo na memória de quem o viu. Vê-se bem e lá vai distraindo, mas não é um marco histórico. Pelo menos não o é para mais alguém além do próprio Mickey Rourke que pode agradecer a esse grande Darren Aronofsky por ter sido escolhido para o desempenhar.


"Randy 'The Ram' Robinson: When you live hard and you play hard and burn the candle at both ends... in this life, you can lose everything you love, everything that loves you. Alot of people told me that I'd never wrestle again, they said "he's washed up", "he's finished" , "he's a loser", "he's all through". You know what? The only ones gonna tell me when I'm through doing my thing, is you people here. You people here... you people here. You're my family."

6 / 10

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

É oficial!

Cá está... É o cartaz oficial de REC 2 de Jaume Balagueró e Paco Plaza, que já era esperado (pelo menos por mim) faz tempo. Se me atrevo a regressar à famosa casa... eu atrevo... só ainda não sei é em que dia cá estreia porque quando isso acontecer lá me têm.

The Adventures of André and Wally B. (1984)

Apesar de ser ainda "rudimentar" esta curta de animação do início da Pixar não deixa de ser agradável de se ver. Previsível mas bem disposta.

6 / 10

terça-feira, 18 de agosto de 2009

The Way you Look 1937

Simplesmente brilhante esta canção vencedora de Oscar em 1937 "The Way You Look Tonight" com letra de Dorothy Fields e música de Jerome Kern do filme Swing Time. Se há ano em que esta categoria foi francamente positiva foi este. E cá fica para comprovar...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

4 Copas finalmente...


...ESTREIA! Passado quase um ano que esteve presente na selecção do Estoril European Film Festival e a parecer que estva mais que arrumado na gaveta e fechado a sete chaves eis que no próximo dia 20 de Agosto estreia 4 Copas. Não escondo o meu interesse tendo em conta que tem dois dos actores portugueses que mais admiro: Filipe Duarte e Margarida Marinho. Por isso lá para dia 21 já trago algumas notícias sobre o filme porque, claro está, serei um dos espectadores.

domingo, 16 de agosto de 2009

Contrato (2009)

Nicolau Breyner estreia-se na realização de um filme de cinema com este Contrato que é no mínimo uma pura tragédia. E quando digo tragédia não é por ser um drama trágico que nos dará que pensar pela sua comovente história. É trágico sim pelo francamente mau que é.
Um assassino profissional que se apaixona pela tipa errada (que logo desde o início sabemos ser ela) e que lá vai cumprindo serviço (o contrato) para não manchar a sua ética profissional e no fim descobre que a tipa que ama é afinal uma das más da fita. Pelo meio muitos tiros mas pouca acção. Muita tentativa de história mas muito mal elaborada e desenvolvida. Actores portugueses com a insistente mania de fazer um filme português falado em inglês (nada contra mas os resultados seriam francamente melhores se falado em português), algum sexo à mistura com o intuito de apimentar (mas não o faz) e uma ou duas personagens que bem trabalhadas dariam rendimento mas que aqui se perdem e são elas José Wallenstein no papel de um travesti amigo e conselheiro do mau da fita (o Breyner) e Sofia Aparício no papel da ex de Breyner.
A banda sonora ao estilo de film noir não consegue ser suficientemente boa e em vez do seu objectivo apenas funciona para parodiar e ridicularizar um pouco mais algo que, já por si, de pouco vale.
No final de tudo isto acabei a desejar que a Sofia Aparício conseguisse levar a bom porto aquilo que queria fazer mas infelizmente foi lenta demais.
Mais atrás referi-me sobre este filme poder dar que pensar... De facto até dá... Dá que pensar como é que isto recebe apoios e patrocínios da TVI, MC e ICA quando estou certo que há projectos bem mais merecedores do dinheiro de entidades privadas e Estatais. Se é isto o futuro do cinema português então será francamente melhor pararem. Nada contra filmes rascas, mas ao menos que sejam feitos com baixos orçamentos. Ao menos depois do resultado final ser visto, sempre têm uma desculpa por terem ficado MAL.
Os dois pontos finais que o filme me merece são divididos. Um delos pela pequena mas bem conseguida prestação de José Wallenstein e o outro pela personagem de "loira" burra que afinal não o é de Sofia Aparício.


2 / 10

sábado, 15 de agosto de 2009

And in 1936 the winner was...

..."Lullaby of Broadway" do filme Gold Diggers of 1935 com letra de Al Dubin e música de Harry Warren.
Não vou esconder que vendo as nomeadas ao Oscar de Melhor Canção me desilude a escolha considerando que uma das seleccionadas era a fenomenal "Cheek to Cheek", mas... é assim a vida.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Changeling (2008)

Como já referi num post anterior Clint Eastwood realiza filmes cada vez mais surpreendentes e magníficos... Obras-primas! A Troca é simplesmente mais uma prova disso mesmo. A capacidade que Eastwood tem de se aperfeiçoar a cada obra que realiza é extraordinária e com A Troca volta a entregar-nos mais uma obra perfeitamente dramática e intensa.

Com a acção a decorrer na Los Angeles dos anos 20 temos uma criança desaparecida e todo o processo que a sua mãe passa para a tentar encontrar. Como pano de fundo temos um corpo policia profundamente corrupto que a tenta "ajudar" e que tudo faz para ganhar uma boa imagem junto da imprensa e do público, inclusive entregar-lhe um filho que não o seu. No final descobrimos a verdade. Pelo menos aquela que cada um de nós vê como a melhor para a sua consciência depois de ver todo o processo pelo qual a mãe (e a criança) passaram.

Quanto à história está revelado o possível para que quem não viu sinta alguma curiosidade em vê-lo. Espero para isso ter contribuído.

No que ao filme em si diz respeito, e já não mencionando o magnífico trabalho que Eastwood nos dá, há que salientar alguns outros aspectos. Para começar um excelente trabalho de guarda-roupa de Deborah Hopper e uma fiel caracterização de época. Em segundo lugar, e voltando a Eastwood, que nos entrega uma vez mais uma muito bem elaborada banda sonora. Até aqui nos surpreende.

Finalmente e com o aviso de que sou um fã incondicional de Angelina Jolie, não é risco dizer que ela tem aqui uma das suas mais bem concebidas interpretações. É emotiva, é sensível, torna-se vítima e consegue sair vencedora. Vencedora de tudo menos do Oscar. Foi um ano complicado para atribuir o prémio, no entanto não tenho qualquer sombra de dúvida que ela poderia ter sido uma das justas vencedoras. Infelizmente nesta cerimónia foram só três as nomeações não tendo infelizmente chegado a mais importante para o Melhor Filme do ano e aqui não tenho qualquer recalcamento em dizer que o deveria ter sido e ganho. Este foi portanto, e sem desprimor para os demais, o filme do ano.
Grande Eastwood... esperamos pelo próximo!




"Christine Collins: Three boys tried to escape that night, and if one boy got away then maybe one or both of the other two escaped too. Maybe he's out there somewhere, afraid to tell the truth, afraid of what will happen to him or to me. But one thing I know is that boy gave me something I didn't have before.


Detective Lester Ybarra: What's that?


Christine Collins: Hope."


10 / 10

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ciclo de Documentários em Sintra

A ARTE PROJECTADA em colaboração com o PROJECTO TERRA apresentam um Ciclo de Documentários de Verão. As sessões serão nas 6ªS feiras: 4, 11, 18 e 25 de Setembro pelas 21h30 na sede do PROJECTO TERRA em Sintra.
Para mais informações aqui fica referenciado o link para uma futura consulta.

I Don't Speak German (2006)

I Don't Speak German de Patrick Gallo... que dizer destes quatro minutos de "trauma" ??!! Ok, tem alguns momentos muito poucos de graça que se devem ao quão assustadora é a ideia de poder existir de facto alguém assim.
Fora isso é puro desperdício de tempo que apenas vale por esses escassos momentos em que se soltam uns sorrisos.
3 / 10

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Corria o ano de 1935...

... quando pela primeira vez foram seleccionadas canções para o Oscar na respectiva categoria. Entre as três escolhidas havia de sair como vencedora "The Continental" do filme The Gay Divorcee com música de Con Conrad e letra de Herb Magidson. Esta seria a primeira de uma longa lista que irei divulgar oportunamente por aqui para os apreciadores de uma categoria que acho tem sido algo maltratada e considerada menor. Espero que gostem!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

The Darkbar (2008)

The Darkbar de Erick Schiele que pode ser consultada aqui, não adianta muito ao universo das curta.
Uma tipa entra num bar e lança um olhar fatal ao barman, que não o é, porque está fugida do gajo com quem estava. C'est tout!
Rapidamente se vê e mais rápido ainda se esquece! Algum trabalho interessante de fotografia... nada mais.
2 / 10

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Leo (2007)

Joseph D. Reitman realizou esta curta-metragem de nome Leo, e o melhor que dela possa dizer é... há algo a dizer sobre isto ?
Um leão actor que sai de África rumo a Hollywood para tentar a sua carreira como actor e que perde todas as hipóteses de trabalho inclusive aquele para o qual era talhado porque um amigo seu conhece o realizador do filme ?
Poupem-me!!! Se isto é um conceito de filme e se é para isto que alguém investe... estamos de facto muito MAL!
1 / 10

domingo, 9 de agosto de 2009

Come See the Paradise (1990)

Venham Ver o Paraíso mais uma excelente obra de Alan Parker, que já nos havia presenteado com excelentes filmes tais como Mississippi em Chamas e o Expresso da Meia-Noite, e desta vez com o relato da vida da comunidade japonesa nos Estados Unidos nos anos da guerra.
Como em muitas das suas obras, Alan Parker dá-nos aqui uma visão da América real e de alguns momentos da sua História mais negra e não muito divulgada. Os momentos em que a terra da liberdade mostra que também a pode retirar e neste caso em particular àqueles que também são dos seus. Parker dá-nos um olhar crítico e muito bem construído sem cair em chavões ou clichés.
O filme tem um argumento consistente e bem dirigido (outra coisa aliás não seria de esperar), que se centra na relação amorosa entre um Americano de origem irlandesa e uma Americana de origem japonesa, a qual tem a oposição clara do pai desta, durante todos os anos da Segunda Guerra Mundial.
A banda-sonora da autoria de Randy Edelman... resumo-a simplesmente numa palavra... EMOCIONANTE! É um (mais um) dos pontos fortes do filme e completa-o a 100%. Inesquecível!
De resto, e repetindo que não seria isso que iria dar mais importância ao filme, apenas tenho a lamentar que tenha sido TOTALMENTE esquecido dos Oscars ou de qualquer outra cerimónia significativa de prémios (com a excepção devida a Cannes claro está). No entanto não é de estranhar que tal tenha acontecido considerando que é um filme que coloca o dedo na ferida a um acontecimento relativamente recente e embaraçoso da História norte-americana.
Para quem gosta de um bom drama passado em tempo de guerra este filme será sem dúvida um a ver urgentemente... até porque já tem 19 anos!



"Lily Yuriko Kawamura: I don't why I left your papa that day, but sometimes you get pushed and pulled without ever knowing the reasons why. But I knew I couldn't stay. I had to be with Mama and Papa Kawamura."

10 / 10

Marion Cotillard por Lisboa ?

Pois é... Marion Cotillard por Lisboa? Como seria perfeito!
Raoul Ruiz irá realizador o filme (e possível versão televisiva) de Mistérios de Lisboa, uma adaptação da obra de Camilo Castelo Branco com a participação de actores como Adriano Luz, Rui Morrison, Filipe Duarte, Ivo Canelas, Ana Bustorff e Rogério Samora, e agora ao consultar o IMDb verifica-se que se encontra em negociação a participação da actriz premiada com um Oscar Marion Cotillard.
Que se confirme pois seria francamente positiva a divulgação não só dos nossos actores como também das nossas obras literárias através do grande ecrã.

Fatal (2006)


Fatal curta-metragem de Pedro Sousa que aqui vos disponibilizo tem dois, apenas dois, factores francamente positivos. O primeiro, uma fotografia excelente em tons de preto e vermelho. Gostei e dá um ambiente muito "noir" ao filme. O segundo é a presença de uma Helena Laureano à la femme fatale algo que extravaza os habituais papéis de mulher simples e modesta. Fosse isto uma longa-metragem e estou convencido que teria um papel excelente.

2 / 10

sábado, 8 de agosto de 2009

No Ordinary Joe (2005)



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A curta-metragem No Ordinary Joe de Jules Nurrish é uma história de ficção sobre um jovem homossexual e os seus pensamentos. Pelo meio temos a presença de uma família disfuncional onde não existe diálogo e a descoberta e aceitação da sexualidade.

Simples e bem construída que tenta passar a ideia de aproveitar a vida enquanto por cá se está... o sítio escolhido para passar a mensagem é que de facto não foi o melhor!


6 / 10

Raul Solnado


1929 - 2009


Apenas um muito pequeno cheirinho da sua obra... Até sempre!

Diogo Morgado goes to Hollywood



É oficial... Diogo Morgado será o protagonista do filme Mary, Mother of Christ do realizador James Foley, ao lado dos actores Al Pacino, Peter O´Toole e Jessica Lange.
Diogo Morgado foi escolhido para interpretar o papel de José, ao lado da actriz Camila Belle, como Maria, num drama bíblico passado no tempo de Herodes que será interpretado pelo actor Al Pacino.
Em declarações à agência Lusa, Diogo Morgado disse que esta estreia no cinema norte-americano é "uma oportunidade que não acontece todos os dias".
A possibilidade de participação no filme surgiu há cerca de dois meses, depois de Diogo Morgado ter enviado à produtora um vídeo com o seu trabalho e feito uma audição na qual foi seleccionado.
Citado pelo Hollywood Reporter, o realizador James Foley recordou o processo que originou a escolha de Diogo Morgado: "Vimos muitos jovens actores e alguns eram notáveis. Pensámos que tínhamos terminado a nossa escolha quando nos chegou às mãos uma gravação com este rapaz incrível. Uma estrela em ascensão entrou na sala e percebi de imediato que tínhamos encontrado o actor".
O filme vai ser rodado em Marrocos a partir de Outubro e durante 13 semanas. A sua estreia está prevista para Abril de 2010, coincidindo com o período pascal.
Esta é uma produção independente com realização do norte-americano James Foley e argumento de Barbara Nicolosi e Benedict Fitzgerald, que assinou a adaptação de "A paixão de Cristo", de Mel Gibson.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Amália (2008)

Amália de Carlos Coelho da Silva, o filme português mais visto de 2008 tendo apenas estreado no mês de Dezembro foi confesso, uma agradável surpresa.
Muita já havia sido a polémica sobre o filme que correu tinta na nossa comunicação social, considerando que mostrava uma Amália Rodrigues, diva do fado, numa perspectiva mais sentimental/amorosa do que a grande senhora da canção portuguesa. Polémica ? Para quê ? Não foi ela uma mulher como qualquer outra em qualquer outro país que além de estrela era também MULHER ?
Ao contrário do que seria habitualmente de esperar de um filme sobre uma estrela, onde mostram salas de espectáculo por todo o mundo repletos de fãs que a aplaudem de pé, este Amália mostra-nos a vida de uma mulher que vivia ansiosamente à espera que alguém simplesmente a amasse. E é essa mesma perspectiva que me surpreendeu e agradou ver. Era algo que desconhecia, e o realizador Carlos Coelho da Silva teve na minha opinião um trabalho bem conseguido.
A actriz escolhida para interpretar o papel principal foi Sandra Barata Belo. Uma óptima escolha pois em muitos momentos se olharmos para ela e pensarmos e nos lembrarmos de fotos da cantora de quando era mais nova, as semelhanças são de facto muitas. Além disso a sua interpretação está francamente boa e são de notar muitos dos maneirismos que reteve da cantora.
Quanto ao vasto leque de actores que a acompanham no filme tenho de destacar os de Carla Chambel, forte na interpretação da irmã da protagonista, a também cantora Celeste Rodrigues, bem como o papel de Ricardo Pereira que tem aqui na minha opinião o melhor papel da sua ainda curta carreira.
Gostei de ver que o célebre momento do Barco Negro não foi esquecido e foi justamente colocado no filme. Alguém tem dúvida que aquela é uma das canções mais emblemáticas da nossa musicografia ? Eu não tenho!
Dou igualmente os parabéns ao merecidíssimo Globo de Ouro com que Sandra Barata Belo foi galardoada, pois foi mais do que merecido. E depois de assistir ao seu discurso de agradecimento ainda digo mais do que disso... Digo que ele foi justo!
E para finalizar a única coisa que me espanta no que a este filme diga respeito, não tem de facto a ver com o filme em si mas sim com a sua promoção e divulgação. Não a nacional pois a essa não há nda a apontar considerando que fomos bombardeados com notícias televisivas e não só a respeito dele e de como os espectadores aumentavam semanalmente a olhos vistos, mas sim com a promoção e divulgação que este teve além fronteiras. Considerando que Amália Rodrigues foi não só um símbolo nacional mas também internacional, porque não tem este filme ainda MAIS divulgação em tantos dos países onde a própria cantora actuou e que aposto MUITOS ainda se lembram dela ? Não será também algo a considerar ? Suponho que sim!




" Ricardo Espírito Santo: Você não é uma mulher fácil!
Amália: Pois não, sou portuguesa"

8 / 10

Um Mix para John Hughes

Depois de me debruçar sobre a filmografia de John Hughes ontem falecido, relembrei-me de alguns dos seus filmes que nem sabia serem da sua autoria. Depois disto, bastou apenas uma pequena visita ao youtube que facilmente se encontram uns quantos vídeos da sua obra. Este achei ser um excelente mix com alguns dos melhores momentos dela e aqui o deixo em forma de homenagem.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

John Hughes


1950 - 2009

Hiroshima (2005)

Hiroshima de Paul Wilmshurst é um magnífico documentário sobre os acontecimentos de 6 de Agosto de 1945, dia do lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima. Além de documentário, também recorre a segmentos ficcionados para compôr o que havia acontecido durante o fatídico dia.
Além de conter excelentes imagens e videos do dia, ainda nos dá entrevistas com alguns dos seus intervenientes actualmente com uma visão e ideias relatadas 60 anos depois.
Está um documentário original pela junção do real com a ficção para poder dar um panorama da vida da cidade não perdendo pelo meio os elementos reais da História.
Altamente recomendável para aqueles que se interessam por bons documentários sobre História do século XX.
Como não se encontra um trailer propriamente dito do mesmo, deixo aqui um pequeno segmento do documentário para que possa despertar o interesse.


10 / 10

Morrer Como Um Homem no NYFF

Morrer Como Um Homem, o novo filme de João Pedro Rodrigues acaba de ser seleccionado para o New York Film Festival a decorrer entre os meses de Setembro e Outubro. Continua assim a boa carreira internacional que o filme tem vindo a fazer depois de já ter estado no Festival Internacional de Cinema de Cannes e da sua selecção para o Festival Internacional de Cinema de Toronto.
Seria assim uma boa altura começar a patrocinar o filme para que ele se encaminhe para os Oscar... não?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

The One Thing (2008)

There is one thing... One thing my father once told me... Never watch BAD films.

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1 / 10

terça-feira, 4 de agosto de 2009

AVATAR, o poster

Aguardo muito pacientemente (ou não) pelo novo filme da Sigourney Weaver!

Reinventing the Oscars 1998

Continuando com a saga de comparação das minhas escolhas e dos reais vencedores nas cerimónias anteriores dos Oscars, cá ficam as minhas observações para a cerimónia de 1998. Novamente aqui ficam os reais vencedores e aqueles que eu acho que deveriam ter ganho.


Filme

As Good as It Gets – James L. Brooks; Brifget Johnson; Kristi Zea
The Full Monty – Uberto Pasolini
Good Will Hunting – Lawrence Bender
L.A. Confidential – Arnon Milchan; Curtis Hanson; Michael G. Nathanson
Titanic – James Cameron; Jon Landau

Melhor Actor

Dustin Hoffman – Wag the Dog
Jack Nicholson – As Good as It Gets
Matt Damon – Good Will Hunting
Peter Fonda – Ulee’s GoldRobert Duvall – The Apostle

Melhor Actriz

Helen Hunt (As Good as It Gets)
Helena Bonham Carter (The Wings of the Dove)
Judi Dench (Mrs. Brown)
Julie Christie (Afterglow)
Kate Winslet (Titanic)

Melhor Actor Secundário

Anthony Hopkins (Amistad)
Burt Reynolds (Boogie Nights)
Greg Kinnear (As Good as It Gets)
Robert Forster (Jackie Brown)
Robin Williams (Good Will Hunting)

Melhor Actriz Secundária

Gloria Stuart (Titanic)
Joan Cusack (In & Out)
Julianne Moore (Boogie Nights)
Kim Basinger (L.A. Confidential)
Minnie Driver (Good Will Hunting)

Melhor Realizador

Atom Egoyan (The Sweet Hereafter)
Curtis Hanson (L.A. Confidential)
Gus Van Sant (Good Will Hunting)
James Cameron (Titanic)
Peter Cattaneo (The Full Monty)

Melhor Argumento Original

As Good as It Gets – Mark Andrus; James L. Brooks
Boogie Nights – Paul Thomas Anderson
Deconstructing Harry – Woody Allen
The Full Monty – Simon Beaufoy
Good Will Hunting – Matt Damon; Ben Affleck

Melhor Argumento Adaptado

Donnie Brasco – Paul Attanasio
L.A. Confidential – Brian Helgeland; Curtis Hanson
The Sweet Hereafter – Atom Egoyan
Wag the Dog – Hilary Henkin; David Mamet
The Wings of the Dove – Hossein Amini

Melhor Fotografia

Amistad – Janusz Kaminski
Kundun – Roger Deakins
L.A. Confidential – Dante Spinotti
Titanic – Russell Carpenter
The Wings of the Dove – Eduardo Serra

Melhor Direcção Artística

Gattaca – Jan Roelfs; Nancy Nye
Kundun – Dante Feretti; Francesca Lo Schiavo
L.A. Confidential – Jeannine Claudia Oppewall; Jay Hart
Men in Black – Bo Welch; Cheryl Carasik
Titanic – Peter Lamont; Michael Ford

Melhor Guarda-Roupa

Amistad – Ruth E. Carter
Kundun – Dante Ferretti
Oscar and Lucinda – Janet Patterson
Titanic – Deborah Lynn Scott
The Wings of the Dove – Sandy Powell

Melhor Som

Air Force One – Paul Massey; Rick Kline; Doug Hemphill; Keith A. Wesler
Con Air – Kevin O’Connell; Greg P. Russell; Art Rochester
Contact – Randy Thom; Tom Johnson; Dennis S. Sands; William B. Kaplan
L.A. Confidential – Andy Nelson; Anna Behlmer; Kirk Francis
Titanic – Gary Rydstrom; Tom Johnson; Gary Summers; Mark Ulano

Melhor Montagem

Air Force One – Richard Francis-Bruce
As Good as It Gets – Richard Marks
Good Will Hunting – Pietro Scalia
L.A. Confidential – Peter Honess
Titanic – Conrad Buff IV; James Cameron; Richard A. Harris

Melhores Efeitos Especiais Sonoros

Face/Off – Mark P. Stoeckinger; Per Hallberg
The Fifth Element – Mark A. Mangini
Titanic – Tom Bellfort; Christopher Boyes

Melhores Efeitos Especiais Visuais

The Lost World: Jurassic Park – Dennis Muren; Stan Winston; Randy Dutra; Michael Lantieri
Starship Troopers – Phil Tippett; Scott E. Anderson; Alec Gillis; John Richardson
Titanic – Robert Legato; Mark A. Lasoff; Thomas L. Fisher; Michael Kanfer

Melhor Caracterização

Men in Black – Rick Baker; David LeRoy Anderson
Mrs. Brown – Lisa Westcott; Veronica McAleer; Beverly Binda
Titanic – Tina Earnshaw; Greg Cannom; Simon Thompson

Melhor Canção

Anastasia – Stephen Flaherty (music); Lynn Ahrens (lyrics) – for the song “Journey to the Past”

Con Air – Diane Warren – for the song “How Do I Live”
Good Will Hunting – Elliott Smith – for the song “Miss Misery”
Hercules – Alan Menken (music); David Zippel (lyrics) – for the song “Go the Distance”
Titanic – James Horner (music); Will Jennings (lyrics) – for the song “My Heart Will Go On"

Melhor Banda-Sonora Drama

Amistad – John Williams
Good Will Hunting – Danny Elfman
Kundun – Philip Glass
L.A. Confidential – Jerry Goldsmith
Titanic – James Horner

Melhor Banda-Sonora – Comédia ou Musical

Anastasia – Stephen Flaherty; Lynn Ahrens; David Newman
As Good as It Gets – Hans Zimmer
The Full Monty – Anne Dudley
Men in Black – Danny Elfman
My Best Friend’s Wedding – James Newton Howard

Melhor Curta-Metragem de Animação

Famous Fred – Joanna Quinn
Geri’s Game – Jan Pinkava
Redux Riding Hood – Steve Moore
Rusalka – Aleksandr Petrov
La Vieille Dame et les Pigeons – Sylvain Chomet

Melhor Curta-Metragem de Ficção

Dance Lexie Dance – Pearse Moore; Tim Loane
It’s Good to Talk – Roger Goldby; Barney Reisz
Skal Vi Være Kærester? - Birger Larsen; Thomas Lydholm
Visas and Virtue - Chris Tashima; Chris Donahue
Wolfgang – Kim Magnusson; Anders Thomas Jensen

Melhor Documentário – Curta-Metragem

A Story of Healing – Donna Dewey; Carol Pasternak
Alaska: Spirit of the Wild – George Casey; Paul Novros
Amazon – Kieth Merrill; Jonathan Stern
Family Video Diaries: Daughter of the Bride – Terri Randall
Still Kicking: The Fabulous Palm Springs Follies – Mel Damski; Andrea Blaugrund

Melhor Documentário – Longa-Metragem

4 Little Girls – Spike Lee; Samuel D. Pollard
Ayn Rand: A Sense of Life – Michael Paxton
Colors Straight Up – Michèle Ohayon; Julia Schachter
The Long Way Home – Marvin Hier; Richard Trank
Waco: The Rules of Engagement – William Gazecki

Melhor Filme Estrangeiro

Karakter – Holanda
Jenseits der Stille – Alemanha
O Que é Isso, Companheiro? – Brasil
Secretos del Corazón – Espanha
Vor - Rússia

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Oktapodi (2007)

Francesa de produção, Oktapodi é uma brilhante curta metragem de animação que foi nomeada a Oscar este ano. Nada como lutar pelos nossos interesses até os conseguirmos alcançar. Que vivam os persistentes.

10 / 10

domingo, 2 de agosto de 2009

Mickybo and Me (2004)

Para quem lê a sinopse deste Mickybo and Me de Terry Loane tem logo à partida interesse em saber do que se trata porque reune um conjunto de elementos interessantes... Belfast nos anos 70... amizades à partida impossíveis e alguma aventura à mistura.
Ao longo do filme vamos assistindo não a um relato dos problemas que foram ao longo dos anos assolando a região, mas a pequenos aspectos que nos indicam as tensões que são por ali vividas. As referências à violência através de uma ou outra conversa de bar ou até mesmo a proibição de passar um certo ponto da ponte que divide os dois lados da cidade; o "eles" e o "nós". Não são também de esquecer os blindados que também vamos vendo muito "ocasionalmente" enquanto decorre a acção do filme.
Para além disto está, como é óbvio, a visualização de uma amizade que nasce entre duas pessoas que estariam à partida impossibilitadas de a ter. Um católico e um protestante. Dois mundos diferentes. Será que o são ? Nem por isso. A história desenvolve-se de uma forma em que são relatados os problemas que ambas as famílias têm. Não há uma clara vitimização de uma delas mas sim uma tentativa de mostrar que os dramas familiares são vividos de ambos os lados (se é que na realidade existem lados reais e não puras criações de quem dita leis).
O único problema que consigo apontar ao filme, é que durante uma boa parte dele a acção decorre de uma forma algo a repisar sobre o mesmo. É certo que não gosto de um filme onde tudo é atirado para o espectador ver sem muita coesão, mas aqui também o desenvolvimento tarda. No entanto, toda a acção final do filme vale por esse "pequeno" detalhe. O seu final consegue ser redentor. Entusiasmante. Emocionante. Calmo.
Como não consegui encontrar o trailer do filme, fica aqui uma pequena transcrição dele. A quem o encontrar, aconselho que o veja.




7 / 10