domingo, 28 de fevereiro de 2010

César 2010: os vencedores

Filme: Un Prophète
Realizador: Jacques Audiard, Un Prophète
Actor: Tahar Rahim, Un Prophète
Actriz: Isabelle Adjani, La Journée de la Jupe
Actor Secundário: Niels Arestrup, Un Prophète
Actriz Secundária: Emmanuelle Devos, À l'Origine
Revelação Masculina: Tahar Rahim, Un Prophète
Revelação Feminina: Mélanie Thierry, Le Dernier pour la Route
Primeira Obra: Les Beaux Gosses
Argumento Original: Un Prophète
Argumento Adaptado: Mademoiselle Chambon
Banda Sonora: Le Concert
Som: Le Concert
Direcção Artística: Un Prophète
Guarda Roupa: Coco Avant Chanel
Fotografia: Un Prophète
Montagem: Un Prophète
Filme Estrangeiro: Gran Torino
Documentário: L'Enfer de Henri-Georges Clouzot


sábado, 27 de fevereiro de 2010

César: previsões para a cerimónia desta noite

Filme: Un Prophète
Realizador: Jacques Audiard, Un Prophète
Actor: Tahar Rahim, Un Prophète
Actriz: Kristin Scott-Thomas, Partir
Actor Secundário: Jean-Hugues Anglade, Persécution
Actriz Secundária: Emmanuelle Devos, À l'Origine
Revelação Masculina: Tahar Rahim, Un Prophète
Revelação Feminina: Mélanie Thierry, Le Dernier pour la Route
Argumento Original: Un Prophète
Argumento Adaptado: Les Herbes Folles
Primeira Obra: Le Dernier pour la Route
Documentário: Home
Filme Estrangeiro: Das Weisse Band
Curta-Metragem: La Raison de l'Autre
Som: Un Prophète
Banda-Sonora: Un Prophète
Fotografia: Les Herbes Folles
Direcção Artística: Coco Avant Chanel
Guarda-Roupa: Coco Avant Chanel
Montagem: Un Prophète
.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Blind Dating (2006)

Encontros às Cegas de James Keach é uma simpática e agradável comédia com uns toques de drama. Temos então a história de Danny (Chris Pine) um jovem cego que descobre o amor com Leeza (Anjali Jay) uma jovem indiana prometida a outro homem. Como será de prever o seu amor é assim indesejado e proibido face aos olhares da tradição e dos costumes.
Apesar de ser um filme que passou relativamente despercebido dos olhares do público, consegue ser um filme francamente credível, com um argumento simples mas bem construído e com jovens actores com fortes desempenhos que põe a milhas muitos dos novos filmes feitos para "adolescentes".
É certo que temos aqui os constantes lugares comuns onde se fazem as piadolas do "hey cuidado.. não viste o que estavas a fazer?" aliadas à brilhante e nada esperada resposta do "não, sou cego", mas ao mesmo tempo o filme consegue ser algo refrescante e muito agradável de se ver (garanto que esta não foi uma piada seca).
Ao ritmo de uma comédia moderna e que apela frontalmente ao público mais jovem são retratados de forma natural e espontânea temas como a amizade, o conflito de gerações, as relações interraciais, os preconceitos, a forma como todos podem "interagir" e especialmente os métodos para ultrapassar tudo aquilo que pode ser complicado sem se ser condescendente e muito menos como se se estivesse a relatar um texto feito ao estilo de boletim informativo.
Interpretações seguras, uma banda-sonora contemporânea que varia naturalmente entre os momentos cómicos e os mais dramáticos, um argumento ritmado, seguro e com todas as pontas limadas tornam este filme de um género já tantas vezes visto, em algo agradável e que apesar dos momentos mais sérios não se torna maçador.

"Danny: When we kiss... it moves me to my soul"

.

7 / 10

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Open Water (2003)

Open Water - Em Águas Profundas de Chris Kentis é um pequeno filme que conta a história verdadeira de um casal que parte de férias para um destino tropical e quando vão numa excursão de mergulho são esquecidos em alto mar. Uma vez aí abandonados instala-se o medo, a revolta, as discussões bem como os ataques de inúmeros tubarões que os circulam durante horas.
O bom que posso utilizar em relação a este filme é que de facto funciona bem em pontuais ocasiões ao criar um ambiente um tanto ou quanto tenso pois acabamos por pensar no quão complicado e medonho seria encontrarmo-nos em pleno oceano totalmente abandonados.
No entanto no que ao demais diz respeito o filme é totalmente nulo. O enredo até chegar ao abandono em mar alto é literalmente um tapa-buracos, querendo com isto dizer que está lá só para encher um tanto mais porque é na realidade desnecessário. Se não estivesse lá em vez de pouco menos de 80 minutos o filme não chegaria sequer aos 50 sendo assim uma média e não uma longa metragem.
Os desempenhos dos actores... enfim... mais não se lhes poderia pedir considerando o tão pouco que as suas personagens poderiam ser trabalhadas.
Temos assim um filme com cenas ou situações algo claustrofóbicas (apesar do espaço aberto) e que criam pontualmente alguma tensão, mas que na sua totalidade não passa de uma obra fraca e sem grande vigor.

3 / 10

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Intermission (2003)

Intervalo de John Crowley é um filme ao estilo de comédia dramática, e que não se "especializa" em nenhum dos dois, que conta com a participação de Cillian Murphy, Colin Farrell e Kelly MacDonald nos principais papéis.
O fundamental a reter deste filme é o conjunto de histórias que se interligam entre si a respeito da ideia sobre que é o amor ou a falta dele. Enquanto uns o desejam outros encontraram-no mas não lhe deram devido valor. Enquanto uns o negam outros têm-no selvagem. Os caminhos que levam cada um a obtê-lo, a ignorá-lo, a preservá-lo ou até mesmo a repudiá-lo.
Enquanto uma história que nos consegue distrair durante pouco mais e hora e meia o filme consegue ter algum mérito se bem que, no entanto, nunca nos chega a prender realmente. Tem os seus momentos em que cruza excessivamente as várias histórias que o compõem e perde-se um tanto. É aqui que nos faz desligar do seu conteúdo.
Não é mau como filme mas poderia ter um muito maior potencial se se tivesse centrado numa única história e relegado todas as outras para secundárias. Ao querer mostrar tudo de todos perde-se pelo caminho não conseguindo obter o potencial total que poderia ter alcançado.
Os desempenhos não são maus, conseguindo alguns obter até uma credibilidade bastante equilibrada, mas também estes são afectados pela dispersão que o filme cria.

5 / 10

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

High Noon: Do Not Forsake Me, Oh My Darlin' (a canção)

Tema principal do filme High Noon com música de Dimitri Tiomkin e letra de Ned Washington venceu o Oscar em 1953.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

BAFTA: vencedores 2010

Filme: The Hurt Locker
Filme Britânico: Fish Tank
Actor: Colin Firth, A Single Man
Actriz: Carey Mulligan, An Education
Actor Secundário: Christoph Waltz, Inglourious Basterds
Actriz Secundária: Mo'Nique, Precious
Realizador: Kathryn Bigelow, The Hurt Locker
Argumento Original: The Hurt Locker
Argumento Adaptado: Up in the Air
Fotografia: The Hurt Locker
Montagem: The Hurt Locker
Direcção Artística: Avatar
Guarda-Roupa: The Young Victoria
Banda-Sonora: Up
Caracterização: The Young Victoria
Som: The Hurt Locker
Efeitos Especiais: Avatar
Filme Estrangeiro: Un Prophète (França)
Filme Animação: Up
Orange Rising Star: Kristen Stewart
Revelação: Duncan Jones, Moon
Curta Animação: Mother of Many
Curta Ficção: I Do Air
.

BAFTA: previsões para a cerimónia de hoje

Como já vem sido habitual no CinEuphoria sempre que há uma cerimónia de entrega de prémios, existe uma lista das previsões e preferências para com aqueles que se esperam ganhar. Como tal, aqui fica o registo para a cerimónia de hoje em Londres:
.
Filme: An Education
Filme Britânico: Fish Tank
Revelação: Duncan Jones, Moon
Realizador: Kathryn Bigelow, The Hurt Locker
Actor: Colin Firth, A Single Man
Actriz: Meryl Streep, Julie & Julia
Actor Secundário: Christoph Waltz, Inglourious Basterds
Actriz Secundária: Mo'Nique, Precious
Argumento Original: Inglourious Basterds
Argumento Adaptado: Up in the Air
Filme Estrangeiro: Un Prophète (França)
Filme Animação: Up
Banda-Sonora: Up
Fotografia: The Road
Montagem: Avatar
Direcção Artística: Avatar
Guarda-Roupa: The Young Victoria
Som: The Hurt Locker
Efeitos Especiais: Star Trek
Caracterização: The Young Victoria
Curta Animação: The Gruffalo
Curta Ficção: Jade
Orange Rising Star: Tahar Rahim
.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

1952's In the Cool, Cool, Cool of the Evening

do filme Here Comes the Groom com música de Hoagy Carmichael e letra de Johnny Mercer saiu vencedora do Oscar de Melhor Canção Original.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Para quando a estreia d' O Cônsul de Bordéus?

Na altura em que se celebram os 70 anos passados sobre a heróica acção de Aristides de Sousa Mendes em Bordéus durante a ocupação nazi de França, chegam as notícias de que o filme poderá (esperemos) estrear até Junho de 2010 como forma de celebrar o acontecimento e evocar a sua memória.
Um filme de Francisco Manso, e co-realizador por João Correa e que conta com Vítor Norte no papel de Sousa Mendes, e também com Laura Soveral, Carlos Paulo, Leonor Seixas, São José Correia entre outros, e argumento de João Correa e João Nunes.
Não só por ser uma temática extremamente do meu gosto pessoal e de uma personalidade da nossa História que muito admiro e me fascina, mas também por ser uma temática nova no cinema português, aqui aguardo com ansiedade que este filme estreia e que, de preferência, não seja um daqueles filmes portugueses que só por o serem ficam adiados ad aeternum.
.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

London Film Critics Awards: vencedores

Film of the Year: Un Prophète

Director of the Year: Kathryn Bigelow, The Hurt Locker

The Attenborough Award: British Film of the Year: Fish Tank

Foreign Language Film of the Year: Let the Right One In

British Director of the Year: Andrea Arnold, Fish Tank

Actor of the Year: Christoph Waltz, Inglourious Basterds

Actress of the Year: Mo'Nique, Precious

British Actor of the Year: Colin Firth, A Single Man

British Actress of the Year: Carey Mulligan, An Education

British Actor in a Supporting Role: Michael Fassbender, Fish Tank

British Actress in a Supporting Role: Anne-Marie Duff, Nowhere Boy

Screenwriter of the Year: Jesse Armstrong, Simon Blackwell, Armando Iannucci and Tony Roche, In the Loop

The NSPCC Award: Young British Performer of the Year: Katie Jarvis, Fish Tank

Dilys Powell Award for Excellence in Cinema: Quentin Tarantino

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Captain Carey's Mona Lisa




Sairia vencedora em 1951 a canção "Mona Lisa" da autoria de Ray Evans e Jay Livingston e que era tema principal do filme Captain Carey, U.S.A

Elf (2003)

.
Elf - O Falso Duende de Jon Favreau leva-nos ao domínio da comédia de Natal pelas mãos de Will Ferrell e de James Caan contando também com a participação num papel secundário de Mary Steenburgen.
Anos depois ter sido levado por engano pelo Pai Natal durante a sua distribuição de presentes Buddy (Ferrell) descobre que é grande demais para ser elfo. Ao perceber que afinal provém de outro local que não o distante Polo Norte, Buddy embarca numa viagem até Nova York, onde poderá encontrar o seu pai (Caan).
Perdido num mundo que não é o seu e exuberante para a vida no dito "mundo moderno", conseguirá Buddy conquistar um pai que não o conhece e manter-se fiel aos seus princípios?
Com os desempenhos apropriados - e eventualmente esperados - para um filme de época natalícia, pouco aprofundados quanto a motivações (para lá das óbvias) e onde o mais áspero dos corações irá amolecer face ao sentimentalismo do momento em que tudo ganha uma nova perspectiva, Elf é um tradicional filme de fim-de-semana que não irá muito para lá do esperado entretenimento familiar a que se propõe (filme e espectador).
Se começamos por ser inseridos no meio de um Polo Norte e respectiva fábrica de brinquedos que preenche o imaginário de qualquer criança em época natalícia e onde todos são suficientemente generosos e amáveis para ficar nas boas graças de um Pai Natal (Ed Asner) que é solidário mas assumidamente casmurro, não deixamos de ter, por outro lado, o ambiente nocivo e onde todos se tornam adultos por vezes cedo demais como aquele que Nova York representa como a dura e fria realidade da vida. Se as personagens desse Polo Norte eram bondosas e solidárias, aqui temos a arrogância desse mundo moderno onde tudo é descrente e espera por apedrejar socialmente aqueles que não aguentam a pressão... ou, por outras palavras, chegámos à terra onde só sobrevivem aqueles que a ela se adaptam.
Divertido por momentos, tenta ser terno por outros... Instiga ao romance de ocasião entre duas personagens que são assumidamente disfuncionais e bem disposto graças a uma comédia agradável e quanto baste descontraída fazem deste Elf o tal filme ligeiro que sem grandes pretensões proporciona agradáveis momentos de uma ingenuidade sem pretensões.
Will Ferrell, um "habitué" do género que pelas suas carismáticas interpretações over the top conquista o seu público e ainda que esta não seja a sua personagem mais memorável - o "Mugatu" de Zoolander (2001) ainda detém (para mim) esse título - consegue com o seu "Buddy" levar o espectador a um lado "bom" de um humor naïf e sem pretensões com a mensagem de uma possível (ou assim se espera) fraternidade entre a comunidade que ultrapasse os dias frio de um sempre presente Inverno.
Mas, se a interpretação de Ferrell consegue ser um espelho daquilo que ele é (?!), não deixa de ser também um reparo aos demais actores que parecem meros figurantes desta longa-metragem onde apenas ele se destaca, independentemente de todos os demais serem veículos para as suas acções, propósitos e missões. No fundo, ainda que todos sejam indispensáveis para que "Buddy"... "funcione"... o espectador questiona-se sobre até que ponto eles demonstram o potencial das suas respectivas personagens sendo o "Walter" de James Caan disso exemplo ao mudar sucessivamente de pensamento e vontades em relação ao seu agora recém descoberto filho... ora "te desprezo"... ora "te odeio"... ora "agora descobri que afinal te amo".
Ligeiro, com apontamentos divertidos e alguns momentos capazes de fazer o espectador sorrir, Elf é o exemplo perfeito de uma época natalícia porvir sem que, no entanto, se consiga colocar entre as obras de referência da referida época sejam elas de comédia... ou não.
.

.
6 / 10
.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Vencedora em 1950...




...do filme Neptune's Daughter, em 1950 a canção vencedora de Oscar foi este "Baby, It's Cold Outside" da autoria de Frank Loesser.

Sydney White (2007)

Uma Caloira, Sete Paspalhões de Joe Nussbaum apesar de ser uma simpática e divertida comédia não deixa de ser também mais um daqueles filmes de liceu/universidade onde tudo, absolutamente tudo, já foi feito e visto, desde os diálogos, às situações e peripécias. Simplesmente tudo!
O grande efeito negativo que este filme tem começa logo por ser o seu absurdo título em Portugal. Seria tão mais simples manter o título original do que adaptar a esta coisa que chamo directamente de absurda.
Quanto à história para quem ainda não viu, passa por uma ainda adolescente rumo à Universidade que planeia pertencer à mesma casa onde a mãe já havia pertencido anos antes mas que, para tal, vai ter de se fazer amiguinha da irritante do sítio. Depois de algumas peripécias e das habituais humilhações públicas que tornam este filme a cópia de tantos outros, a menina boazinha de serviço junta-se aos cromos do bairro e acabam por recolher para juntos deles todos os renegados e inadaptados da Universidade.
Pelo meio apaixona-se pelo galã de plantão e vivem juntos uma relação saudável junto dos recém feitos amigos até então marginalizados.
Moral da história? Nem tudo o que é bonito é bom. Nem tudo o que aparentemente é feio é mau. Podemos encontrar amigos nos locais mais improváveis e todos nós devemos respeitar os outros mesmo considerando as diferenças que à partida nos separam.
É um filme como disse, igual a tantos outros mas que consegue trazer alguns momentos de boa disposição e de entretenimento e que serve essencialmente de rampa de lançamento de mais um ídolo juvenil, neste caso Amanda Bynes.

6 / 10

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

E em 1949 foi assim...

...do filme The Paleface surgiu esta canção "Buttons and Bows" premiando Jay Livingston e Ray Evans.

Goya 2010: os vencedores

Filme: Celda 211
Realizador: Daniel Monzón, Celda 211
Realizador Revelação: Mar Coll, Tres Días con la Familia
Argumento Original: Alejandro Amenábar e Mateo Gil, Ágora
Argumento Adaptado: Jorge Guerricoechevarria e Daniel Monzón, Celda 211
Actor: Luis Tosar, Celda 211
Actor Secundário: Raúl Arévalo, Gordos
Actor Revelação: Alberto Amann, Celda 211
Actriz: Lola Dueñas, Yo, también
Actriz Secundária: Marta Etura, Celda 211
Actriz Revelação: Soledad Villamil, El Secreto de sus Ojos
Filme Europeu: Slumdog Millionaire
Filme Hispânico: El Secreto de sus Ojos
Filme Animação: Planet 51
Banda Sonora: Alberto Iglésias, Los Abrazos Rotos
Canção: Yo, también, Yo, también
Direcção de Produção: José Luis Escolar, Ágora
Fotografia: Ágora
Montagem: Celda 211
Direcção Artística: Ágora
Guarda Roupa: Ágora
Caracterização: Ágora
Som: Celda 211
Efeitos Especiais: Ágora
Documentário: Garbo, el hombre que salvó al mundo
Curta Ficção: Dime que yo
Curta Animação: La Dama y la Muerte
Curta Documentário: Flores de Ruanda
.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Goya: as apostas para a cerimónia de hoje


Realiza-se hoje a cerimónia dos prémios Goya em Madrid relativa aos filmes espanhóis de 2009. Como tem sido habitual não deixo de revelar aqui quais as minhas previsões/gostos para os vencedores desta noite. E são eles:

.

Filme: Ágora

Realizador: Daniel Monzón, Celda 211

Realizador Revelação: Antonio Naharro, Álvaro Pastor, Yo también

Argumento Original: Pedro Almodóvar, Los Abrazos Rotos

Argumento Adaptado: Daniel Monzón, Jorge Gerricaechevarría, Celda 211

Banda Sonora: Darío Marianelli, Ágora

Canção: Yo también, Yo también

Actor: Luis Tosar, Celda 211

Actriz: Rachel Weisz, Ágora

Actor Secundário: Carlos Bardem, Celda 211

Actriz Secundária: Marta Etura, Celda 211

Actor Revelação: Alberto Ammann, Celda 211

Actriz Revelação: Soledad Villamil, El Secreto de sus Ojos

Direcção de Produção: José Luis Escobar, Ágora

Fotografia: Xavi Giménez, Ágora

Montagem: Mapa Pastor, Celda 211

Direcção Artística: Guy Hendrix Dyas, Ágora

Guarda Roupa: Lala Huete, El Baile de la Victoria

Caracterização: Raquel Fidalgo, Inés Rodríguez, Celda 211

Som: Peter Glossop, Glenn Freemantle, Ágora

Efeitos Especiais: Salvador Santana, Álex Villagrasa, [REC] 2

Filme de Animação: Planet 51

Documentário: Cómicos

Filme Hispano-Americano: El Secreto de sus Ojos (Argentina)

Filme Europeu: Slumdog Millionaire (Reino Unido)

Curta de Ficção: Dime que Yo

Curta Documental: Luchadoras

Curta Animação: Alma
.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Jake's Closet (2007)

Um Lugar Assustador de Shelli Ryan conta-nos a história de uma família dos subúrbios que se atravessa com o imininte divórcio do casal. Pelo meio temos uma criança (DeMarco) que se refugia numa história em que tem um zombie dentro do armário que o persegue para matar.
Brilhante em termos de fotografia. Cria um calmo ambiente suburbano num tenso e claustrofóbico espaço onde a noite e as sombras quase ganham uma vida própria. Não necessita assim de grandes artifícios sobre o que pode ou não causar-nos de facto medo, fazendo com que aquilo que nos aterroriza é mais o que não vemos mas suspeitamos existir do que propriamente aquilo que lá está.
Temos então assim um filme que nos retrata o escape criado por uma criança enquanto atravessa o psicologicamente violento divórcio dos pais, ao mesmo tempo que sofre abusos e violência física por parte daqueles a quem a mãe o confia.
Com imenso potencial para se tornar um bom filme do género, este Um Lugar Assustador o que de melhor consegue é criar alguma tensão e deixar-nos na dúvida se de facto o zombie existe mesmo ou não (as referências estão todas lá), mas por sua vez falha em todos os outros aspectos.
Temos as discussões entre o casal mas nenhuma delas consegue ter suficiente credibilidade dramática. Temos o efeito de tensão (não de terror) mas que no final do filme se dissipa drasticamente criando quase uma situação não de comédia mas que achamos ser totalmente desnecessária.
Sem o revelar, mas o final também não nos adianta em nada. Temos uma semi-resolução do problema, mas na essência ele continuará lá. Assim, à excepção da interpretação de DeMarco que para a sua idade elaborou um papel francamente bem conseguido, tal como o trabalho de fotografia de Tom Hejda o filme falha em muitos aspectos ao deixar algumas personagens por se desenvolver limitando-se quase a ser meras aparições especiais. Mas também não deixa de, por momentos, criar alguns razoáveis momentos de tensão.

4 / 10

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

The Shawshank Redemption (1994)

Os Condenados de Shawshank de Frank Darabont é simplesmente na minha opinião um dos melhores filmes de todos os tempos.
Começa logo em primeiro lugar por ter dois bons actores Tim Robbins e Morgan Freeman, este último que afirmo sem qualquer pudor ser o meu actor preferido, algo em que este mesmo filme contribuiu e muito.
A história, que a grande maioria já deve conhecer, e se não é o caso SHAME ON YOU, é do mais tocante, dramático e emocionante que se pode sequer imaginar, especialmente se considerarmos que o autor da mesma é o mestre do terror Stephen King que normalmente só escreve livros de terror onde há sempre um qualquer monstro vindo do espaço ou de qualquer outro local que seja e que vem aterrorizar as pobres mentes dos mortais. Aqui não. Aqui a história centra-se inicialmente num homem acusado de ter morto a sua mulher após descobrir que esta o traía com outro homem. Acusado não só pela suspeita como também pela falta de emotividade durante o seu julgamento.
Tim Robbins tem no decurso deste filme algumas observações que são de facto de reflectir. Que não se enganem, todo o filme serve como uma boa base de reflexão, mas há sempre um ou outro momento que nos deixam mais propícios a fazê-lo. Um deles é quando na nova biblioteca da prisão diz a Red, personagem interpretada por Freeman, que no exterior era um homem decente, e que havia sido preciso ir para a prisão para se tornar corrupto, numa breve alusão ao trabalho de contabilidade que fazia para o director do estabelecimento prisional. Esta frase serve como reflexão não só pelo seu próprio conteúdo, como também serve de ligação a inúmeros outros momentos no filme. Um deles, à sua própria humanidade que enquanto homem livre era inexistente e que agora ali preso se depara de caras com ela. Foi também na prisão que Dufresne (Robbins) encontra o primeiro verdadeiro grupo de amigos. Aqueles que estão dispostos a estar ao seu lado e aqueles em quem ele confia e que sabe ser também alvo da sua confiança, admiração e respeito.
Mas ali naquela prisão encontrou não só a sua própria humanidade, não só os seus primeiros verdadeiros amigos, mas também a temática principal do filme: a Esperança. Foi esta esperança que nunca teve, que em ninguém encontrou e que em nada tinha que conseguiu alcançar enquanto preso. Foi esta esperança que o fez conseguir ultrapassar anos numa prisão onde foi alvo de inúmeras torturas físicas e psicológicas e onde toda a sua dignidade lhe foi negada.
Outros grandes momentos passam pela memória após termos vistos este magnífico filme. A saída de Brooks (excelente James Whitmore) da prisão, as suas relexões e o seu brutal suicídio. A fuga de Dufresne da prisão é para mim uma das mais bem elaboradas de toda a história do cinema, para não arriscar dizer a melhor de sempre. Emocionante, agonizante mas com a componente principal do filme sempre presente... a esperança. Falando na fuga, não se pode diexar de falar também na descoberta da mesma.
E finalmente... o momento que é importante demais para se ver de tão perto... a sequência final em que os dois amigos se reencontram ao som de uma melancólica mas rejuvenescente música.
Música esta pertencente a uma brilhante banda sonora composta por Thomas Newman que arrisco igualmente a catalogar como uma das melhores de todos os tempos. Não sendo incorrecto dizer que contém todos os ingredientes para nos reconfortar ao longo de todo o filme servindo também como elemento perfeito para nos descrever sem palavras todas as emoções do filme.
Não sendo necessário ganhar prémios para fazer de um filme algo de grandioso, este recebeu sete nomeações aos Oscars incluindo Filme e Actor (Morgan Freeman) não tendo no entanto vencido nenhum. A minha opinião pessoal é que merecia os sete para que foi nomeado e possivelmente mais uns quantos para o colocar num pedestal ainda maior. No entanto, o filme vale por si. Fala mais alto. É um dos maiores de todos os tempos. É simplesmente grandioso.

"Andy Dufresne: ...forget that there are places in this world that aren't made of stone. That there's something inside... that they can't get to, that they can't touch. That's your's!

Red: What're you talking about?

Andy Dufresne: Hope."

10 / 10

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Globos de Ouro 2010: previsões para as nomeações

Novas previsões para os Globos de Ouro 2010. Considerando os filmes estreados no passado ano, as minhas previsões para a cerimónia deste ano são:
.
Melhor Filme
A Corte do Norte
Morrer Como um Homem
Os Sorrisos do Destino
Um Amor de Perdição
.
Melhor Actor
Diogo Morgado, Salazar, A Vida Privada
Fernando Santos, Morrer Como um Homem
Rui Morisson, Os Sorrisos do Destino
Virgílio Castelo, A Esperança Está Onde Menos se Espera
.
Melhor Actriz
Ana Moreira, A Corte do Norte
Catarina Wallenstein, Um Amor de Perdição
Margarida Carvalho, Veneno Cura
Margarida Marinho, 4 Copas
.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

The Lion Cub from Harrods (2009)

Um Leão Chamado Christian de Jackie Osei Tutu é um documentário sobre a história de dois britânicos que compraram numa loja um leão, e o seu percurso até o libertarem no Quénia três anos depois.
Todo o documentário é enternecedor e constatamos como é possível criar uma genuína relação afectiva entre humanos e animais.
Este documentário teve origem a partir de um vídeo colocado no youtube por uma estudante norte-americana (que também vemos no final do documentário) sobre o reencontro entre os "pais adoptivos" e o leão bastante tempo depois deste ter sido libertado em África. Isto foi o que aconteceu nesse reencontro:

Um magnífico documentário sobre uma verdadeira história de amor e que não deve passar ao lado não só por ser bem elaborado na sua narrativa como também é importante verificar que existem de facto histórias de amor que ficam para toda uma vida.

.

10 / 10

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os 100 Filmes do Decénio 2000-2009: Parte X

1.
.
2.
.
3.
.
4.
.
5.
.
6.
.
7.
.
8.
.
9.
.
10.
.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SPA: vencedores dos Prémios Autores 2010

Melhor Filme: Morrer Como um Homem, de João Pedro Rodrigues
Melhor Actor: João Lagarto, 4 Copas
Melhor Actriz: Margarida Carvalho, Veneno Cura
.

Fame (1980)

Fama de Alan Parker é um filme que tem como base as vidas de um grupo de adolescentes que opta por uma forma diferente de ensino, ou seja, numa escola de artes.
Esta versão original datada de 1980 entrega-nos mais um contributo deste magnífico realizador que nos habituou já às mais diversas abordagens sociais das realidades do século XX. Temos aqui a realidade urbana de Nova York que se centra nas mais diversas vivências do grupo de jovens protagonista do filme. Os problemas familiares, a vontade de alcançar a fama, os dramas psicológicos e de adaptação estão aqui todos retratados. Alan Parker entrega-nos assim com este filme mais um retrato da América terra dos sonhos que todos pretendem alcançar mas do ponto de vista daqueles que não os chegaram a ter. É mais uma vez o lado das desilusões e dos sonhos vencidos e não conquistados que nos é apresentada através de um filme que consegue ter alguns momentos de comédia, principalmente expostos durante as audições para a escola, e uns quantos musicais que chegaram a ser premiados, nomeadamente a canção que dá título também ao filme, não só com o Globo de Ouro mas também com o Oscar de Melhor Canção Original.
Não é um filme magnífico mas não deixa no entanto de ser um filme curioso que retrata de uma forma simples mas efectiva as ambições de uma juventude e que deu também origem a uma série televisiva que marcou a própria geração da altura.
De destaque ainda a participação como actriz de Irene Cara que viria uns anos mais tarde a ganhar ela própria Oscar de Canção Original pelo tema principal do filme Flashdance.
.


6 / 10

domingo, 7 de fevereiro de 2010

SPA: as nomeações aos Prémios Autores


Foram recentemente divulgados os nomeados para a categoria de cinema nos Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores. E são eles:

.

Melhor Filme

Morrer Como um Homem, de João Pedro Rodrigues

Ne Change Rien, de Pedro Costa

Um Amor de Perdição, de Mário Barroso

.

Melhor Actor

Fernando Santos, Morrer Como um Homem

João Lagarto, 4 Copas

Rui Morisson, Os Sorrisos do Destino

.

Melhor Actriz

Ana Moreira, A Corte do Norte

Catarina Wallenstein, Um Amor de Perdição

Margarida Carvalho, Veneno Cura
.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Os 100 Filmes do Decénio 2000-2009: Parte IX

11.
.
12.
.
13.
.
14.
.
15.
.
16.
.
17.
.
18.
.
19.
.
20.
.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Reno 911!: Miami (2007)

Reno 991!: Miami de Robert Ben Garant conta com a participação num papel secundário de Danny De Vito juntamente com um leque de desconhecidos actores.
A história resume-se a um grupo de polícias falhados de Reno que se reunem para uma missão em Miami após um grupo de terroristas ter actuado na cidade, e que além de irem ajudar a força policial local, supostamente vão também para mostrar os seus dotes profissionais, mas no entanto fazem tudo menos isso. Pelo meio temos um conjunto extenso de parvoíces e de ordineirices que não lembram a ninguém mas que, pela sua total "brejeirice" conseguem conquistar o público. É daqueles filmes maus de mais para serem verdade mas que têm o efeito totalmente oposto e acabam na realidade por ter bastante graça não pelo seu conteúdo mas sim pelo completo amontoar de parvoíces.
Comédia sem grande argumento e sem grandes desempenhos que acaba incrivelmente, à custa disso, por ter bastante graça.
.
6 / 10

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Os 100 Filmes do Decénio 2000-2009: Parte VIII

21.
.
22.
.
23.
.
24.
.
25.
.
26.
.
27.
.
28.
.
29.
.
30.
.