sábado, 30 de novembro de 2013

Paul Walker

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1973 - 2013
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Jean Kent

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1921 - 2013
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Torino Film Festival 2013: os vencedores

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Competição Internacional
Melhor Filme: Club Sándwich, de Fernando Eimbcke
Prémio Especial do Júri: 2 Automnes 3 Hivers, de Sébastien Betbeder
Melhor Actor: Gabriel Arcand, Le Démantèlement
Melhor Actriz: Samantha Castillo, Pelo Malo
Melhor Argumento: Mariana Rondón, Pelo Malo
Prémio do Público: La Mafia Uccide Solo d'Estate, de Pierfrancesco Diliberto "Pif"
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Internazionale.doc
Melhor Filme: A Spell to Ward Off the Darkness, de Ben Rivers e Ben Russell
Prémio Especial do Júri: Stop the Pounding Heart, de Roberto Minervini
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Italiana.doc
Melhor Filme: I Fantasmi di San Berillo, de Edoardo Morabito
Prémio Especial do Júri: Striplife, de Nicola Grignani, Alberto Mussolini, Luca Scaffidi, Valeria Testagrossa e Andrea Zambelli e Wolf, de Claudio Giovannesi
Menção Especial: Il Segreto, de cyop&kaf
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Italiana.corti
Prémio Chicca Richelmy - Melhor Filme: Recuiem, de Valentina Carnelutti
Prémio Especial do Júri: No More Lonely Nights, de Fabio Scacchioli e Vincenzo Core
Prémio Achille Valdata - Melhor Curta-Metragem: Carmine, de Davide Luchino
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Prémio FIPRESCI: Le Démantèlement, de Sébastien Pilote
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Prémio Cipputi - Melhor Filme: Portrait of a Lone Farmer, de Jide Tom Akinleminu
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Lápis Azul (2012)

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Lápis Azul de Rafael Antunes é uma curta-metragem portuguesa de ficção que remete o espectador para os últimos dias da ditadura - e da censura - em Portugal.
O Coronel Barros Lopes (António Rama) passa os seus dias a analisar todos os escritos proibidos pelo regime salazarista. Viúvo e solitário, Barros Lopes descobre que a sua falecida mulher lia alguns dos livros proibidos pelo regime percebendo que vivia com uma mulher da qual afinal pouco conhecia.
Num evidente conflito entre a sua moral e aquela com quem silenciosamente convivia que tenta perceber quem é a mulher com quem partilhou a sua vida.
O realizador e também argumentista Rafael Antunes partilha com o espectador uma história que tanto o remete para o imaginário colectivo daquilo que era o anterior regime ditatorial onde todos os escritos desde livros a poemas ou canções que participavam na Eurovisão eram cuidadosamente analisados pelos censores como, ao mesmo tempo, nos sai desse imaginário centrando-se tranquilamente no dilema de um desses censores. O que acontece quando alguém que fervorosamente defende a ditadura, o regime e a censura descobre que dentro da sua intimidade existia toda uma diferente experiência e vivência que o aproximavam - no seu desconhecimento - de tudo aquilo que ele proibia solenemente?
Para responder a esta questão temos uma magnífica interpretação de António Rama como o "Coronel Barros Lopes", um homem solitário e reservado não só na sua intimidade como também com aqueles com quem de mais perto priva, inclusive com "Conceição" (Anabela Teixeira) que trata do seu lar na ausência da mulher. "Barros Lopes" tem toda a sua existência privada colocada em causa quando descobre a literatura proibida que a sua mulher consumia na sua ausência. Afinal, quem era aquela mulher que se escondia, e aos seus hábitos, longe do seu olhar e que recatadamente desafiava as suas ordens - questionando-as até - ao ler todos os livros que o seu lápis azul proibiam?
A grande questão para "Barros Lopes" coloca-se quando para tentar perceber, e até conhecer, a mulher com quem partilhou toda a sua vida, se vê obrigado a ler os mesmos livros que ela lia desafiando assim também ele os seus próprios actos "profissionais", e descobrir toda uma nova existência com a qual conviveu sem saber. O (seu) verdadeiro dilema surge quando percebe que por mais que se espie alguém - ou pelo menos se julgue que está sob o seu controlo - mais desconhecida essa pessoa é pois sente-se (sentiu-se) forçada a toda uma existência paralela que ocultava daquele que supostamente seria o seu mais próximo confessor.
Curiosa é também a presença do regime nos mais pequenos detalhes... a censura absurda que se questiona sobre o quê proibir ou até mesmo a presença desse "rosto" do regime que na prática nunca se chega a observar, encarnado aqui por Rogério Samora enquanto "Mário Bento" ou até mesmo nos silêncios tidos - que se percebem posteriormente - quando todo um mundo parece mudar "lá fora" e "Barros Lopes" segue como se nada de novo estivesse a decorrer e que revelam ao espectador o lado forte e dominador desse regime que agora estava a terminar graças à Revolução de Abril.
Silenciosamente sentimental - o espectador percebe o coração/sentimento desfeito deste homem sem que com isso nutra por ele qualquer simpatia - Lápis Azul revela-se como aquele filme que abre toda uma nova perspectiva sobre o anterior regime ao mostrar não o lado revolucionário e vitorioso, mas sim aquele dos "homens do regime" que se encontram agora sob toda uma nova perspectiva não só com a certeza de um futuro incerto como também com todo um passado familiar desconhecido e que agora parece revelar-se como feito paralelo àquele que defendiam.
Com uma direcção de fotografia eficaz e que faz com que o espectador se sinta presente nesses tempos idos e com uma interpretação maior de um saudoso e recentemente desaparecido António Rama num registo que irá figurar entre os seus melhores, Lápis Azul destaca-se ainda por se fazer acompanhar de um documentário homónimo com registo dos testemunhos de alguns dos opositores ao anterior regime e que figuram entre os mais destacados intérpretes da transição democrática portuguesa.
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8 / 10
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British Film Institute Top 10

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O British Film Institute divulgou a lista dos dez melhores filmes do ano entre os quais se encontram alguns dos títulos mais mediáticos deste ano cinematográfico.
  • The Act of Killing, de Joshua Oppenheimer
  • Gravity, de Alfonso Cuáron
  • La Vie d'Adèle, de Abdellatif Kechiche
  • La Grande Bellezza, de Paolo Sorrentino
  • Frances Ha, de Noah Baumbach
  • Tian Zhu Ding, de Jia Zhangke
  • Upstream Color, de Shane Carruth
  • The Selfish Giant, de Clio Barnard
  • Norte, Hangganan ng Kasaysayan, de Lav Diaz
  • L'Inconnu du Lac, de Alain Guiraudie
Dois dos editores do BFI, Kieron Corless e Nick Bradshaw referem ainda o colectivo Centro Histórico, de Pedro Costa, Manoel de Oliveira, Victor Erice e Aki Kaurismaki nos seus segmentos "Sweet Exorcism" e "Vidros Partidos" respectivamente, como dois dos melhores do ano, e Corless adiciona ainda à sua lista pessoa a curta-metragem Redemption, de Miguel Gomes, como um dos melhores trabalhos deste ano.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Shortcutz Xpress Viseu - Sessão #12

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O Shortcutz Xpress Viseu está de volta à Só Sabão para a sua sessão #12 para mais uma noite cheia de bom cinema em formato curto.
Na secção Curtas em Competição irão estar presentes os filmes Entropia, de Renata Ramos e Cool, de João Garcia, João Rodrigues e Francisco Manuel de Sousa que estarão presentes para representar o seu trabalho.
O segmento Doc Xpress Viseu será representado pelo documentário Rua Direita nº15, de Hugo Santos, também presente no SXV, e finalmente no segmento Shortcutz Around the World estará presente a curta-metragem The Projectionist, de Lee Philipson, da Austrália.
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cahiers du Cinéma - Top do Ano

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A reputada publicação francesa Cahiers du Cinéma divulgou hoje a sua lista dos dez melhores filmes do ano entre os quais se encontram algumas surpresas. São eles:
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1. L'Inconnu du Lac, de Alain Guiraudie
2. Spring Breakers, de Harmony Korine
3. La Vie d'Adèle, de Abdellatif Kechiche
4. Gravity, de Alfonso Cuáron
5. Tian Zhu Ding, de Jia Zhang-ke
6. Lincoln, de Steven Spielberg
7. La Jalousie, de Philippe Garrel
8. Nugu-ui ttal-do Anin Haewon, de Hong Sang-soo
9. Les Rencontres d'Après Minuit, de Yann Gonzalez
10. La Bataille de Solferino, de Justine Triet
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Festival Internacional de Cine Documental y Cortometraje de Bilbao 2013: os vencedores

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Gran Premio del Festival de Bilbao: Tokyo Giants, de Nicolas Provost
Gran Premio Cine Vasco: Democracia, de Borja Cobeaga e Sangre de Unicornio, de Alberto Vázquez
Gran Premio de Cine Español: Souvenir, de Gerardo Carreras
Mikeldi de Oro de Animação: Outro Homem Qualquer, de Luís Soares
Mikeldi de Plata de Animação: Sonntag 3, de Jochen Kuhn
Mikeldi de Oro Documentário: Gwizdek, de Grzegorz Zariczny
Mikeldi de Plata Documentário: Anima, de Simon Gillard e À Beira de Lisboa, de Pablo Briones
Mikeldi de Oro de Ficção: Sunny, de Barbara Ott e Man Kann Nicht Alles auf Tun, Aber Man Kann Alles Auf Einmal Lassen, de Marie-Elsa Sgualdo
Mikeldi de Plata de Ficção: Mahjong, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata
Mikeldi Melhor Filme Latino-Americano: María, de Mónica Lairana
Prémio do Público: Loco con Ballesta, de Kepa Sojo
Prémio da Sociedad General de Autores y Editores y Associación de Guionistas de Euskal Herria de Melhor Argumento Basco: Kepa Sojo, Loco con Ballesta e Alberto Vázquez, Sangre de Unicornio
Prémio de Melhor Filme em Basco patrocinado pela Fundación Azkue: Arconada, de Asier Urbieta
Prémio Cine Club Fas: Democracia, de Borja Cobeaga
Prémio UNICEF: Vanya, de Oksana Artemenko
Mikeldi de Honra: Manuel Gutiérrez Aragón
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Goya 2014: os pré-seleccionados portugueses

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Divulgados que estão todos os candidatos pré-seleccionados aos Goya da Academia Espanhola de Cinema a atribuir no início do próximo ano, chega a feliz notícia de que temos quatro presenças portuguesas na mesma selecção em três distintas categorias.
O primeiro desses pré-seleccionados é Joaquim de Almeida pela sua participação no filme Tres60, de Alejandro Ezcurdia, encontrando-se na categoria de Melhor Actor Secundário, filme que conta ainda com a participação da actriz Geraldine Chaplin.
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Na categoria de Melhor Filme Europeu encontramos dois títulos nacionais pré-seleccionados. O primeiro é o filme Tabu, de Miguel Gomes, recentemente galardoado com o Sophia de Melhor Filme da Academia Portuguesa de Cinema, e que tem recebido rasgados elogios a nível internacional entre inúmeros prémios nomeadamente no Festival Internacional de Cinema de Berlim, constituindo-se assim como uma das mais fortes selecções nacionais a poder estar entre os quatro finalistas a anunciar em Janeiro próximo.
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Na mesma categoria encontramos também o documentário Terra de Ninguém, de Salomé Lamas que tem a sua estreia comercial em Portugal amanhã, 28 de Novembro.
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A estes pré-seleccionados aos prémios da Academia Espanhola de Cinema junta-se o já anunciado A Última Vez que Vi Macau, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata que a Academia Portuguesa de Cinema seleccionou para concorrer ao Goya de Melhor Filme Ibero-Americano.
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De recordar que no passado ano Portugal tinha o filme Florbela, de Vicente Alves do Ó seleccionado ao Goya de Filme Ibero-Americano e o actor Paulo Pires estava pré-seleccionado ao Goya de Melhor Actor pela produção espanhola Un Suave Olor a Canela, de Giovanna Ribes.
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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Independent Spirit Awards 2013: os nomeados

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Melhor Filme
12 Years a Slave, Dede Gardner, Anthony Katagas, Jeremy Kleiner, Steve McQueen, Arnon Milchan, Brad Pitt e Bill Pohlad (prods.)
All Is Lost, Neal Dodson e Anna Gerb (prods.)
Frances Ha, Noah Baumbach, Scott Rudin, Rodrigo Teixeira e Lila Yacoub (prods.)
Inside Llewyn Davis, Ethan Coen, Joel Coen e Scott Rudin (prods.)
Nebraska, Albert Berger e Ron Yerxa (prods.)
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Melhor Realizador
Shane Carruth, Upstream Color
J.C. Chandor, All Is Lost
Steve McQueen, 12 Years a Slave
Jeff Nichols, Mud
Alexander Payne, Nebraska
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Melhor Argumento
Woody Allen, Blue Jasmine
Julie Delpy, Ethan Hawke e Richard Linklater, Before Midnight
Nicole Holofcener, Enough Said
Scott Neustadter e Michael H. Weber, The Spectacular Now
John Ridley, 12 Years a Slave
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Melhor Primeira-Obra
Blue Caprice, Alexandre Moors (real. e prod.), Kim Jackson, Brian O'Carroll, Isen Robbins, Will Rowbotham, Ron Simons, Aimee Schoof e Stephen Tedeschi (prods.)
Concussion, Stacie Passon (real.) e Rose Troche (prod.)
Fruitvale Station, Ryan Coogler (real.) e Nina Yang Bongiovi e Forest Whitaker (prods.)
Una Noche, Lucy Mulloy (real. e prod.) e Sandy Pérez Aguila, Maite Artieda, Daniel Mulloy e Yunior Santiago (prods.)
Wadjda, Haifaa Al Mansour (real.) e Gerhard Meixner e Roman Paul (prods.)
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Melhor Primeiro Argumento
Lake Bell, In A World
Joseph Gordon-Levitt, Don Jon
Bob Nelson, Nebraska
Jill Soloway, Afternoon Delight
Michael Starrbury, The Inevitable Defeat of Mister and Pete
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Prémio John Cassavetes
Computer Chess, Andrew Bujalski (real. e arg.) e Houston King e Alex Lipschultz (prods.)
Crystal Fairy, Sebastiàn Silva (real. e arg.) e Juan de Dios Larraín e Pablo Larraín (prods.)
Museum Hours, Jem Cohen (real. e arg.) e Paolo Calamita e Gabriele Kranzelbinder (prods.)
Pit Stop, Yen Tan (real. e arg.), David Lowery (arg.) e Jonathan Duffy, James M. Johnston, Eric Steele e Kelly Williams (prods.)
This is Martin Bonner, Chad Hartigan (real. e arg.) e Cherie Saulter (prod.)
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Melhor Actor
Bruce Dern, Nebraska
Chiwetel Ejiofor, 12 Years a Slave
Oscar Isaac, Inside Llewyn Davis
Michael B. Jordan, Fruitvale Station
Matthew McConaughey, Dallas Buyers Club
Robert Redford, All Is Lost
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Melhor Actriz
Cate Blanchett, Blue Jasmine
Julie Delpy, Before Midnight
Gaby Hoffmann, Crystal Fairy
Brie Larson, Short Term 12
Shailene Woodley, The Spectacular Now
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Melhor Actor Secundário
Michael Fassbender, 12 Years a Slave
Will Forte, Nebraska
James Gandolfini, Enough Said
Jared Leto, Dallas Buyers Club
Keith Stanfield, Short Term 12
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Melhor Actriz Secundária
Melonie Diaz, Fruitvale Station
Sally Hawkins, Blue Jasmine
Lupita Nyong'o, 12 Years a Slave
Yolonda Ross, Go For Sisters
June Squibb, Nebraska
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Melhor Fotografia
Sean Bobbitt, 12 Years a Slave
Benoit Debie, Spring Breakers
Bruno Delbonnel, Inside Llewyn Davis
Frank G. DeMarco, All Is Lost
Matthias Grunsky, Computer Chess
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Melhor Montagem
Shane Carruth & David Lowery, Upstream Color
Jem Cohen & Marc Vives, Museum Hours
Jennifer Lame, Frances Ha
Cindy Lee, Una Noche
Nat Sanders, Short Term 12
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Melhor Documentário
20 Feet From Stardom, Morgan Neville (real. e prod.) e Gil Friesen e Caitrin Rogers (prods.)
After Tiller, Martha Shane e Lana Wilson (reals. e prods.)
Gideon's Army, Dawn Porter (real. e prod.) e Julie Goldman (prod.)
The Act of Killing, Joshua Oppenheimer (real. e prod.) e Joram Ten Brink, Christine Cynn, Anne Köhncke, Signe Byrge Sørensen e Michael Uwemedimo (prods.)
The Square, Jehane Noujaim (real.) e Karim Amer (prod.)
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Melhor Filme Internacional
A Touch of Sin, de Jia Zhang-Ke (China)
La Vie d'Adèle, de Abdellatif Kechiche (França)
Gloria, de Sebastián Lelia (Chile)
La Grande Bellezza, de Paolo Sorrentino (Itália)
Jagten, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
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Prémio Robert Altman
Mud
Realizador: Jeff Nichols
Realizador de Casting: Francine Maisler
Elenco: Joe Don Baker, Jacob Lofland, Matthew McConaughey, Ray McKinnon, Sarah Paulson, Michael Shannon, Sam Shepard, Tye Sheridan, Paul Sparks, Bonnie Sturdivant, Reese Witherspoon
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Prémio Piaget Produtores
Toby Halbrooks & James M. Johnston
Jacob Jaffke
Andrea Roa
Frederick Thornton
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Prémio Someone to Watch
My Sister's Quinceañera, de Aaron Douglas Johnston
Newlyweeds, de Shaka King
The Foxy Merkins, de Madeline Olnek
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Prémio Stella Artois Truer than Fiction
Kalyanee Mam, A River Changes Course
Jason Osder, Let the Fire Burn
Stephanie Spray e Pacho Velez, Manakamana
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Paris International Fantastic Film Festival 2013: os vencedores

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Golden Eye - Filme: Cheap Thrills, de E.L. Katz
Golden Eye - Curta-Metragem Internacional: The Man Who Could Not Dream, de Kasimir Burgess e James Armstrong
Golden Eye - Curta-Metragem Francesa: Jiminy, de Arthur Môlard
Prémio o Júri Curta-Metragem Francesa: Jiminy, de Arthur Môlard
Prémio Ciné+ Frisson - Filme: The Strange Colour of Your Body's Tears, de Helene Cattet e Bruno Forzani
Prémio Ciné+ Frisson - Curta-Metragem Francesa: Jiminy, de Arthur Môlard
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domingo, 24 de novembro de 2013

Las Brujas de Zugarramurdi (2013)

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Bruxas e Outras Loucas de Álex de la Iglesia foi o filme de abertura desta nova edição do Cine Fiesta que decorre no Cinema São Jorge, em Lisboa e a mais recente obra do realizador de La Comunidad.
José (Hugo Silva) e Antonio (Mario Casas) assaltam uma loja de compra e venda de ouro em Madrid. Quando o assalto é dnunciado, fogem no táxi de Manuel (Jaime Ordóñez) rumo a França passando primeiro por terras de Zugarramurdi onde se deparam com Maritxu (Terele Pávez), Eva (Carolina Bang), Graciana (Carmen Maura) e um muito curioso conjunto de mulheres da região.
Jorge Guerricaechevarría e de la Iglesia assinam um argumento que desde o primeiro instante não é inocente. Não só com a primeira reunião de mulheres com que o filme se inicia como principalmente pelos créditos iniciais, o espectador assiste a um conjunto de influentes mulheres ao longo da História - ou pelo menos a sua representação enquanto tal - que nos fazem adivinhar que o sexo dito fraco afinal nunca o foi. Influentes, ainda que muitas delas na sombra do silêncio, estas mulheres ocuparam ao longo da História posições de destaque ainda que, muitas delas, o fizessem escondidas pelo preconceito que rodeava a presença de uma mulher no poder. Preconceito esse que faz de Zugarramurdi o expoente máximo da perseguição à mulher ou não fosse esta a terra onde no século XVII várias foram condenadas à fogueira por prática de bruxaria.
Mais recentemente, felizmente já longe desse preconceito, a mulher apresenta-se como um símbolo de força e poder nas suas mais diversas aparições. Temo-lo logo de início com a namorada de "Antonio" - uma poderosa e determinada advogada - com "Silvia" (Macarena Gómez) - ex-mulher de "Jose" e determinada (talvez não competente) enfermeira - ou já em Zugarramurdi com as três bruxas protagonistas e todas as suas demais companheiras de "guerra". Temos essa posição de força e determinação inclusive nas personagens interpretadas por Santiago Segura e Carlos Areces - "Miren" e "Conchi" - que, sem serem mulheres na prática, são duas curiosas bruxas que encontraram no dito "sexo fraco" o símbolo do seu próprio poder (e quem nunca ouviu falar em bruxas transformistas, tem em Las Brujas de Zugarramurdi o seu expoente máximo).
Se os dois argumentistas nos fazem então pensar sobre o poder e o seu exercício - bom e mau - isto é, será ele melhor exercido nas mãos de um homem ou de uma mulher, não é menos verdade que com os créditos iniciais em que vislumbramos as imagens de Merkel e Thatcher, cedo percebemos que "as bruxas" - ditas entidades do mal - que se assumem como as únicas capazes de comandar todos a bom porto mais não são do que, também elas, veículos potencialmente falíveis que, também elas, apenas irão olhar para o próprio umbigo e, como tal, igualmente corrompíveis... Afinal, todos nós percebemos as condições físicas e psicológicas a que relegam todos os homens com quem "convivem", nomeadamente o "Inadaptado Social" (Enrique Villén) e "Luismi" (Javier Botet).
No entanto não é só de poder mas também da sociedade que trata Las Brujas de Zugarramurdi, ou seja, toda a acção começa numa Madrid abafada pela sua própria velocidade com uma acentuada crise de valores - e/ou moral - que se esquece de uma população mais desprotegida. Quem se lembra de todos aqueles animadores de rua que lutam por (sobre)viver? Quem sequer dá pela presença deles até que alguém tome a sua "identidade"? Mas, mais importante ainda, quem presta realmente atenção aos mais variados estabelecimentos que existem em todas as ruas das nossas cidades e que representam, muitos deles, os símbolos de uma decadência moderna e que, no caso das lojas de compra e venda de ouro, são disso o símbolo mais actual? É nestas pequenas lojas que nas mais variadas cidades um conjunto de cidadãos se desfaz dos seus últimos e preciosos bens a um ritmo diário. Desfazem-se dos mesmos como forma de poderem sobreviver e resistir pelo menos mais um dia, ou até mesmo pagar uma última conta que apareceu e que precisa ser saldada.
O mesmo ouro que podendo significar tanto para alguém - pelo seu valor afectivo enquanto bem que passa de geração em geração - representa apenas e só um número ou um valor para aqueles que o compram e retêm - despojando os primeiros -, ao qual é aqui dada a conotação de elo de ligação para a chegada de um mal anunciado. Como "Graciana" diz algures no tempo "o ouro representa a dor de uma sociedade" ou como refere "Maritxu" já bem perto do final que "vivem felizes com a casa, o carro, o jardim, o cão e os filhos mas quando acordarem voltam a nós" ( sendo "nós" a velha ordem) e, como tal, é o ouro o veículo para que esta mude e dê origem a uma nova ordem.
À semelhança do que já sucedera com El Día de la Bestia (1995), La Comunidad (2000), Balada Triste de Trompeta (2010) ou La Chispa de la Vida (2011), Las Brujas de Zugarramurdi não é apenas mais uma excêntrica longa-metragem de comédia à qual Álex de la Iglesia decidiu dar vida mas sim mais uma que retrata de forma crua - mas risível - a essência de cada um de nós... o desdém, a ignorância, os preconceitos, as crises (sociais, económicas e culturais), os medos primitivos e as noções básicas que temos e fazemos sobre os outros e principalmente sobre nós próprios.
Com um conjunto de actores - e técnicos - já nossos conhecidos onde se destacam actrizes e actores de estimação de Iglesia - Pávez, Maura, Bang, Villén e Segura - o realizador rodeou-se ainda de um conjunto de mediáticos actores como a brilhante Macarena Goméz como uma mulher e mãe à beira do abismo, Javier Botet aqui num registo um pouco mais simpático do que a "Niña de Medeiros" de [REC] ou Hugo Silva e Mario Casas a quem atribuiu os desempenhos protagonistas de Las Brujas de Zugarramurdi e que funcionam como os redutos máximos da comédia numa história que é bem mais séria do que aparenta. Excêntricas como já é de seu hábito, Iglesia cria um conjunto de personagens maiores do que a própria vida que denotam uma clara existência paralela com sonhos e desejos maiores do que aqueles possíveis de concretizar "nesta vida" e, pelo menos, pelos próprios, e independentemente de alguns serem o rosto mais ou menos óbvio do "mal", o espectador é incapaz de não nutris uma clara empatia pelas mesmas porque, no fundo, todos sabemos que a razão está dividida entre todas elas e existe um pouco de nós naquilo que pretendem retratar. No fundo, ter medo de quem? De uma figura mitológica - a bruxa - que existirá ou não... ou naqueles que nos rodeiam e como diz "Maritxu" devem sim ser aqueles de quem temos medo real?
Com uma música original de Joan Valent típica e à medida da excêntricidade da história - e suas personagens - e uma direcção de fotografia de Kiko de la Rica capaz de transformar este filme negro num ambiente ora gótico ora moderno, não ficaria espantado se Las Brujas de Zugarramurdi não alcançasse algumas nomeações aos Goya - prémios da Academia Espanhola de Cinema - e finalmente uma justa vitória de Terele Pávez que ainda não detém nenhum dos referidos troféus.
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"Maritxu: A mi las brujas no me dan miedo... Los que me dan miedo son los hijos de puta."
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9 / 10
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Rencontres Internationales du Documentaire de Montréal 2013: os vencedores

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Competição Internacional
Grande Prémio: E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto
Melhor Média-Metragem: The Art of Disappearing, de Bartek Konopka e Piotr Rosolowski
Melhor Curta-Metragem: Da Vinci, de Yuri Ancarani
Menção Especial: A Story for the Modlins, de Sergio Oksman
Prémio de Imagem: Adam Nilsson, Tzvetanaka
Prémio de Montagem: Nels Bangerter, Let the Fire Burn
Prémio do Público: The Square, de Jehane Noujaim
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Competição Nacional
Grande Prémio: Hoax Canular, de Dominic Gagnon
Menção Especial: Night Labor, de David Redmon e Ashley Sabin
Melhor Estreia Quebec/Canadá: Bà Nôi, de Khoa Lê
Prémio Magnus-Isacsson: Québékoisie, de Mélanie Carrier e Olivier Higgins
Menção Especial: À Jamais, Pour Toujours, de Alexandra Sicotte-Lévesque
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Cinedays Awards 2013: os vencedores

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Selecção Oficial
Golden Star - Filme: Grzeli Nateli Dgeebi, de Nana Ekvtimishvili e Simon Groß
Menção Especial: My Dog Killer, de Mira Fornay
Silver Star - Realizador: Ektoras Lygizos, To Agori Troei Fagito tou Pouliou
Blue Star - Argumento: Scott Graham, Shell
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Secção CineBalkan
Golden Sun - Filme: Dual, de Nejc Gazvoda
Menção Especial: A Stranger, de Bobo Jelcic
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Prémio da Crítica - Melhor Filme: Zlatko Geleski, por Hungry Man e Naum Trajanovksi, por Vir
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Mostra de Cinema Português em Budapeste 2013

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O Centro de Língua Portuguesa (CLP) do Instituto Camões organiza em parceria com a Associação Cultural ‘Zero em Comportamento’, a distribuidora húngara ‘Cirko Film’ e o Cinema Művész, a Mostra de Cinema Português em Budapeste, na Hungria.
Entre os dias 10 e 14 de Dezembro, serão exibidos os cinco filmes escolhidos para a Mostra, todos eles representativos da cinematografia portuguesa moderna bem como detentores de uma significativa carreira nacional e internacional na qual foram galardoados com diversos prémios.
A sessão de abertura será feita a 10 de Dezembro com o filme Florbela, de Vicente Alves do Ó que estará presente na sessão, livremente inspirado na vida da poetisa portuguesa Florbela Espanca e vencedor de seis prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema.
Neste evento que celebra o cinema português e que reflete um esforço conjunto entre Portugal e a Hungria, no sentido de fortalecer não só os laços como também a cooperação entre os dois países e numa tentativa de sedimentar na capital húngara a presença da cultura lusófona serão igualmente exibidos os filmes América, de João Nuno Pinto (11 de Dezembro), Morrer Como Um Homem, de João Pedro Rodrigues (12 de Dezembro), Filme do Desassossego, de João Botelho (13 de Dezembro) e Tabu, de Miguel Gomes (14 de Dezembro).
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Festival Internacional de Cine de Mar del Plata 2013: os vencedores

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PRÉMIOS OFICIAIS
Astor de Oro - Filme: La Jaula de Oro, de Diego Quemada-Diez
Astor de Plata - Realizador: Mariana Rondón, Pelo Malo
Astor de Plata - Argumento: Mariana Rondón, Pelo Malo
Astor de Plata - Actor: Vincent Macaigne, La Bataille de Solférino
Astor de Plata - Actriz: Marian Álvarez, La Herida
Astor de Plata - Prémio Especial do Júri: Little Feet, de Alexandre Rockwell
Menção Especial: The Bright Day, de Hossein Shahabi
Prémio Cinecolor Voto do Público: La Jaula de Oro, de Diego Quemada-Diez
Melhor Filme Latino-Americano: Los Insólitos Peces Gato, de Claudia Sainte­Luce
Menção Especial: Las Niñas Quispe, de Sebatián Sepúlveda
Melhor Curta-Metragem Latino-Americano: Nadie Especial, de Juan Alejandro Ramírez
Melhor Filme Argentino: La Utilidad de un Revistero, de Adriano Salgado
Melhor Realizador de Filme Argentino: Ada Frontini, Escuela de Sordos
Melhor Curta-Metragem Argentino: Espacio Personal, de Natural Arpajou
Melhor Realizador de Curta-Metragem Argentina: Mariano Luque, Sociales
Prémio Work in Progress - Melhor Projecto: El Patrón, de Sebastián Schindel
Prémios Extras: Miramar, de Fernando Sarquís e Necrofobia, de Daniel de La Vega
Menções Honrosas: Yo Sé lo que Envenena, de Federico Sosa e Cancha 3, de Jorge Leandro Colás
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PRÉMIOS PARALELOS
Prémio MOVIECITY - Melhor Filme Argentino em Competição: Choele, de Juan Sasiaín
PRÉMIO DAC - Melhor Realizador Argentino em Competição: Adriano Salgado, La Utilidad de un Revistero
Prémio FIPRESCI - Melhor Filme da Competição Latino-Americana: Penumbra, de Eduardo Villanueva
Prémio Melhor Filme Argentino da Secção Panorama: El Crítico, de Hernán Guerschuny
Prémio Asociación de Cronistas Cinematográficos de la Argentina - Melhor Filme da Competição Internacional: La Jaula de Oro, de Diego Quemada-­Diez e Fantasmas de la Ruta, de José Campusano
Prémio ADF de Melhor Fotografía Competição Internacional: La Jaula de Oro, de Diego Quemada­-Diez
Prémio ARGENTORES - Melhor Argumento Argentino: José Campusano, por Fantasmas de la Ruta
Prémio Ventana Sur - Melhor Filme da Secção Venas Abiertas: Videoclub, de Pablo Illanes
Prémio SADAIC - Melhor Música de Filme Argentino em Competição: Choele, de Juan Sasiaín
Prémio do Sindicato de la Industria Cinematográfica - Premio “Tato Miller”: El Vals de los Inútiles, de Edison Cájas
Prémio PATACON de SAGAI Actor e Actriz Revelação em Filme Argentino: Manuela Piqué, Liberen a García e José Manuel Espeche, Polvareda
Prémio Melhor Montagem de Filme Argentino pela Sociedad Argentina de Editores: Maravilla, Un Luchador Adentro y Afuera del Cuadrilátero, de Juan Pablo Cadaveira
Prémio de Melhor Filme da Secção Banda Sonora Original: El Blues de los Plomos, de Gabriel Patrono e Paulo Soria
Prémio MAR DE CHICOS  do Júri Infantil à Melhor Curta-Metragem: Juegos de Guerra, de Bruno Scopazzo
Menções Especiais: El Gatito, de Pablo Sicialiano e Modesta Historia de un Suntuoso Derrochón, de Gonzalo Rimoldi
PRÉMIO FEISAL - Melhor Filme em Competição de um Realizador Latino-Americano até 35 anos: Las Analfabetas, de Moisés Sepúlveda
PRÉMIO SIGNIS: La Jaula de Oro, de Diego Quemada-­Diez
Menção Especial: Fantasmas de la Ruta, de José Campusano
Melhor Trailer: Emiliano Serra, por La multitud, de Martín Oesterheld
Melhor Cartaz: Martin Lehmann por Mika, Mi Guerra de España, de Fito Pochat e Javier Olivera
Melhor Ensaio Cinematográfico: Alejandro Kelly, por “Aprendiendo a vivir. Familia y sociedad en el cine de ingenuas”
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sábado, 23 de novembro de 2013

Festival de Cine Iberoamericano de Huelva 2013: os vencedores

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LONGAS-METRAGENS
Colón de Oro: Workers, de José Luís Valle
Prémio Especial do Júri: Vino para Robar, de Ariel Winograd
Colón de Plata - Realizador: Alicia Scherson, Il Futuro
Colón de Plata - Actor: Marlon Moreno, Cazando Luciérnagas
Colón de Plata - Actriz: Manuela Martelli, Il Futuro
Colón de Plata - Argumento: José Luís Valle, Workers
Colón de Plata - Fotografia: Eduardo Ramírez, Cazando Luciérnagas
Carabela de Plata - Realizador Revelação: Moisés Sepúlveda, Las Analfabetas
Prémio do Público: La Distancia Más Larga, de Claudia Pinto
Prémio Ciudad de Huelva: Antonio de la Torre
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CURTAS-METRAGENS
Melhor Curta-Metragem: No Tiene Gracia, de Carlos Violadé
Menção Especial: El Otro, de Jorge Dorado e Ojos, de Pablo González
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PRÉMIOS PARALELOS
Prémio Radio Exterior de España: Workers, de José Luís Valle
Prémio Manuel Barba - Argumento: Fernando Butazzoni, Esclavo de Dios
Prémio Llave de la Libertad: Esclavo de Dios, de Joel Novoa
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Prémio Instituto Pablo Neruda
Melhor Filme: La Distancia Más Larga, de Claudia Pinto
Melhor Curta-Metragem: No Tiene Gracia, de Carlos Violadé
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Prémio Huelva Información: Cazando Luciérnagas, de Roberto Flores
Prémio Centro de Transfusión Sanguinea: Las Analfabetas, de Moisés Sepúlveda
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Prémio Instituto Andaluz de la Juventud
1º Prémio: Huir, de Silvestre García
Melhor Realizador: Carlos Pérez Santamaria, Huir
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Prémio Argumento SGAE Julio Alejandro: Pablo Remón e Daniel Remón, Mala Cosecha
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Festival Internacional de Cine de Gijón 2013: os vencedores

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LONGAS-METRAGENS
Prémio Principado de Asturias - Melhor Filme: Ida, de Pawel Pawlikowski
Melhor Realizador: Jeremy Saulnier, Blue Ruin
Melhor Actor: Alexandre Landry, Gabrielle
Melhor Actriz: Agata Kulesza, Ida
Melhor Argumento: Pawel Pawlikowski e Rebecca Lenkiewicz, Ida
Prémio Gil Parrondo - Melhor Direcção Artística: Katarzyna Sobanska e Marcel Slanwinski, Ida
Prémio Especial do Júri: Los Insólitos Peces Gato, de Caludia Sainte-Luce
Prémio do Público - Melhor Filme da Fundación Foro Jovellanos del Principado de Asturias: Little One, de Darrell James Roodt
Prémio FIPRESCI: Henri, de Yolande Moreau
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CURTAS-METRAGENS
Prémio Principado das Asturias - Melhor Curta-Metragem: Parvaneh, de Talkhon Hamzavi e Cargo Cult, de Bastien Dubois
Melhor Realizador: Kira Richards Hansen, Fucking Tos
Melhor Actor: Cosimo Cinieri, La Prima Legge di Newton
Melhor Actriz: Paola Pattus, Asunción
Melhor Argumento: André Marques, Luminita
Prémio Gil Parrondo - Melhor Direcção Artística: Laura Boni, La Prima Legge di Newton
Prémio Especial do Júri: Luminita, de André Marques
Prémio Melhor Curta-Metragem das Astúrias: Fracciones y Proporcionalidad, de Tito Montero
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Prémio ANIMAFicx
Melhor Curta-Metragem: The Fake, d Yeon Sangho e Cheatin', de Bill Plympton
Menção Especial: Patema Inverted, de Yasuhiro Yoshiura
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Prémio Cajastur Júri Jovem
Melhor Filme: Ida, de Pawel Pawlikowski
Melhor Curta-Metragem: La Prima Legge di Newton, de Piero Messina
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Secção ValetudoDVD
Prémio ValetudoDVD: Estocolmo, de Álvaro Martín
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Prémio IMPACTA: Madres, de Kilo e Javi Prada
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Prémios do Público - Secção "Enfants Terribles"
Melhor Filme (menores 12 anos): The Little Ghost, de Alain Gsponer
Melhor Filme (maiores 12 anos): La Cité Rose, de Julien Abraham
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Prémios do Público - Secção "Rellumes"
Melhor Filme: En Solitaire, de Christophe Offenstein
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Prémio Coca Cola - Melhor Filme Asturiano da Secção "Gran Angular": Frankenstein, de Anto Rodríguez
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Clarisse Belo

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- 2013
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César 2014: Pré-seleccionados para Actor Revelação

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Foram igualmente revelados os nomes dos actores pré-seleccionados ao César de Melhor Actor Revelação da Academia Francesa de Cinema.
Dos actores referidos serão nomeados cinco para o César a atribuir na cerimónia a relizar no Théâtre du Châtelet, em Paris em Fevereiro de 2014.
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Swann Arlaud, em Crawl
Paul Bartel, em Les Petits Princes
M'Barek Belkouk, em La Marche
Zinedine Benchenine, em Vandal
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Pierre Deladonchamps, em L'Inconnu du Lac
Alain-Fabien Delon, em Les Rencontres d'Après Minuit
Idrissa Diabate, em La Cité Rose
Youssef Hajdi, em Mohamed Dubois
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Paul Hamy, em Suzanne
Tewfik Jallab, em La Marche
Ibrahim Koma, em La Cité Rose
Vincent Macaigne, em La Fille du 14 Juillet
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Hamza Meziani, em Les Apaches
Driss Ramdi, em Je ne Suis pas Mort
Jules Sagot, em Tu Seras un Homme
Nemo Schiffman, em Elle s'en Va
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César 2014: Pré-seleccionadas para Actriz Revelação

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Foram revelados os nomes das actrizes pré-seleccionadas ao César de Melhor Actriz Revelação da Academia Francesa de Cinema.
Das actrizes referidas serão nomeadas cinco para o César a atribuir na cerimónia a relizar no Théâtre du Châtelet, em Paris em Fevereiro de 2014.
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Margot Bancilhon, em Les Petits Princes
Flore Bonaventura, em Casse-Tête Chinois
Pauline Burlet, em Le Passé
Lou de Laâge, em Jappeloup
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Laetitia Dosch, em La Bataille de Solférino
Pauline Etienne, em La Religieuse
Adèle Exarchopoulos, em La Vie d'Adèle
Golshifteh Farahani, em Syngué Sabour - Pierre de Patience
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Esther Garrel, em Jeunesse
Ariane Labed, em Une Place sur la Terre
Charlotte Le Bon, em La Marche
Chloé Lecerf, em Vandal
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Anamaria Marinca, em Un Nuage dans un Verre d'Eau
Pauline Perigot, em Les Lendemains
Vimala Pons, em La Fille du 14 Juillet
Marine Vacht, em Jeune & Jolie
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Oscars 2014: pré-seleccionadas para Curta-Metragem de Ficção

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A Academy of Motion Picture Arts and Sciences anunciou hoje quais as dez curtas-metragens de ficção que se qualificaram enquanto finalistas para os prémios da academia a atribuir no próximo ano, de uma lista que tinha originalmente cento e vinte candidatos.
São elas:
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Aquel No Era Yo, de Esteban Crespo
Avant Que De Tout Perdre, de Xavier Legrand
Dva, de Mickey Nedimovic
Helium, de Anders Walter
Kush, de Shubhashish Bhutiani
Pitääkö Mun Kaikki Hoitaa?, de Selma Vilhunen
Record/Play, de Jesse Atlas
Throat Song, de Miranda de Pencier
Tiger Boy, de Gabriele Mainetti
The Voorman Problem, de Mark Gill
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Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira 2013: selecção oficial

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LONGAS-METRAGENS
1960, de Rodrigo Areias
Cores, de Francisco Garcia
E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto
A Floresta de Jonathas, de Sérgio Andrade
Lura, de Luís Brás
Rio Ano Zero, de Aude Chevalier-Beaumel
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CURTAS-METRAGENS
Ao Lobo da Madragoa, de Pedro Bastos
Carosselo, de Jorge Quintela
De Onde os Pássaros Vêem a Cidade, de André Tentúgal
Em Cada Lar Perfeito Um Coração Desfeito, de Joana Linda
Escala, de Fábio Penela
Fragmentos de uma Observação Participativa, de Filipa Reis e João Miller Guerra
Gambozinos, de João Nicolau
Os Irmãos Mai, de Thais Fujinaga
Luminita, de André Marques
Luna e Cinara, de Clara Linhart
Malária, de Edson Oda
No Coração do Viajante, de Gustavo Jahn e Melissa Dullius
Ouça o Ciclone, de Lucas Camargo de Barros
Parque Soviético, de Karen Black
Plutão, de Jorge Jâcome
Quarto Vazio, de Filipe Matzembacher
Rei Inútil, de Telmo Churro
Rhoma Acans, de Leonor Teles
Sanã, de Marcos Pimentel
O Sol Pode Cegar, de Toti Loureiro
Tabatô, de João Viana
Terno, de Gabriela Amaral Almeida e Luana Demange
Tremor, de Ricardo Alves Jr.
A Última Fronteira, de Diogo Faggiano
Valsinha, de Miguel Carranca
Varadoura, de Paulo Abreu e João da Ponte
Versailles, de Carlos Conceição
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Bragacine - Festival Internacional de Cinema Independente de Braga 2013: os vencedores

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Grande Prémio Bragacine-Augusta - Melhor Filme
The Seasoning House, de Paul Hyett
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Prémio Augusta Instituto Português da Juventude - Melhor Filme Português
Lápis Azul, de Rafael Antunes
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Prémio Augusta Julian Richards - Melhor Realizador
Paul Hyett, The Seasoning House
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Prémio Augusta Joaquim de Almeida - Melhor Actor
António Capelo, A Parede
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Prémio Augusta Lúcia Moniz - Melhor Actriz
Rosie Day, The Seasoning House
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Prémio Augusta José Farinha - Melhor Curta-Metragem
Com o Andar de Robert Taylor, de Marco António Simas
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Prémio Augusta Manoel de Oliveira - Melhor Actor
Rogério Samora
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Prémio Augusta Manoel de Oliveira - Melhor Actriz
Dalila Carmo
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Festival Internacional de Cinema Documental de Amsterdão 2013: participação portuguesa

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Tem hoje início a 26ª edição do Festival Internacional de Cinema Documental de Amsterdão (IDFA), um dos mais representativos do género, com quase trezentas obras seleccionadas sendo que cem são estreias mundiais e que se prolongará até ao próximo dia 1 de Dezembro.
Não tendo nenhum filme em competição Portugal está, no entanto, representado pelo filme No Quarto da Vanda, de Pedro Costa datado do ano 2000 e vencedor de prémios no Festival Internacional de Cinema de Cannes e em Locarno.
No Quarto da Vanda tem exibições garantidas no dia 21 de Novembro e a 1 de Dezembro, último dia do IDFA.
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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Heshtje (2013)

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Heshtje de Bekim Guri é uma magnífica curta-metragem kosovar que felizmente não deixa cair no esquecimento um dos mais recentes e trágicos acontecimentos que assolaram o continente europeu, ou seja, o último conflito bélico que marcou o início do processo de independência do Kosovo no final do século XX.
Enquanto escutamos alguns ruídos de sofrimento, um homem (Bislim Muçaj) espreita pela madeira partida do vagão de um comboio em que se encontra. Abraça a sua filha enquanto dezenas de outras pessoas partilham com ele o mesmo espaço. Lá fora vemos soldados a brutalizar e assassinar um grupo de civis que se amontam ao lado de vários corpos já sem vida.
Quando o sofrimento e a humilhação parecem ser o único destino em vida, será a morte uma escolha para deles escapar?
É com esta premissa na sua base que entramos numa intensa curta-metragem que em apenas escassos seis minutos consegue transmitir ao espectador todo o horror de uma guerra. Os instantes em que nós próprios somos inseridos dentro daquela carruagem fazem-nos recordar muitos documentários ou histórias contados de tempos idos em que judeus, aqui os kosovares, sobreviventes destes mesmos conflitos eram transportados para os campos de extermínio apenas e só pela sua religião ou aqui, pela sua etnia ser "indesejada". O extermínio, a dor e o sofrimento da deslocação forçada e onde a vida é ameaçada a cada instante por todos e nenhuns motivos são aqui retratados com uma veracidade assustadora e que a mim, muito em concreto, me fazem recordar as histórias que largas dezenas de refugiados que passaram por Portugal contaram das suas traumáticas experiências aquando da sua fuga da sua terra.
Bekim Guri, que com Heshtje (silêncio) mostra que do mesmo tem muito pouco, consegue ser aliás bem ruidoso com o seu relato sobre a "(des)" humanidade do Homem e, como seu oposto, consegue igualmente retratar a maior prova de amor dada de um pai para uma filha como forma de a poupar a um trágico destino optando ficar ele próprio com as sequelas deste acontecimento, naquela que é uma exemplar interpretação de Bislim Muçaj e igualmente um intenso testemunho sobre uma Europa que por vezes mostra o seu pior.
Emocionante por nos conseguir entregar uma prova sobre o nosso passado colectivo recente mas ao mesmo tempo intensa e capaz de provocar calafrios por nos relatar o quão despertos estão velhos fantasmas sobre esse mesmo passado comum, espero que esta curta-metragem tenha ainda um longo futuro de divulgação pela frente e que o realizador Bekim Guri nos consiga maravilhar com histórias que, tal como esta, continuem a retratar os traumáticos acontecimentos que a nossa Europa tem vindo a testemunhar ao longo das décadas e que sejam assim capazes de preservar a memória tal como aqui fez com Heshtje... e sem silêncio.
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10 / 10
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Frames - Portuguese Film Festival: 1ª edição

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Criado em Estocolmo em 2013, o FRAMES é o primeiro festival de cinema português na Suécia. Na sua primeira sessão dedicada ao cinema português contemporâneo, o FRAMES tem como temática principal temática a radicalização das experiências humanas num variado conjunto de territórios que passam das cidades às pequenas aldeias, das ilhas até aos antigos territórios ultramarinos numa viagem de limites da resistência, da memória e da eterna procura.
Dito isto, o principal objectivo do FRAMES é contar através do documentário e da ficção pequenas grandes histórias de um país com o intuito de levantar velhas e novas questões sobre a identidade portuguesa revelando assim uma parte da nossa própria verdade fazendo-a atravessar fronteiras numa tentativa de encontrar o lugar de Portugal no mundo.
Estarão assim presentes em Estocolmo, de 25 a 30 de Novembro, um conjunto dos mais representativos filmes da recente cinematografia portuguesa entre os quais se destaca a presença de vários filmes premiados tanto em Portugal como no circuito internacional de festivais nomeadamente:
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Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes
Arena, de João Salaviza
Cerro Negro, de João Salaviza
É na Terra Não é na Lua, de Gonçalo Tocha
Gambozinos, de João Nicolau
História Trágica com Final Feliz, de Regina Pessoa
Liberdade, de Gabriel Abrantes
Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues
Na Escola, de Jorge Cramez
O Nosso Homem, de Pedro Costa 
Rafa, de João Salaviza
Rapace, de João Nicolau
Smolik, de Cristiano Mourato
Terra de Ninguém, de Salomé Lamas
Viagem a Cabo Verde, de José Miguel Ribeiro
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Cineuropa Compostela - 27ª edição: homenagem a Maria de Medeiros

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O Cineuropa é um festival internacional de cinema que nasceu en Santiago de Compostela no ano de 1986. Desde então, ano após ano, tem sido organizado pelo departamento de Cultura do município, e transforma a cidade na capital do cinema durante o mês de Novembro.
Nesta que é a sua 27ª edição, iniciada no passado dia 7 de Novembro e que terminará no próximo dia 29, foi entregue o Prémio Cineuropa à actriz Maria de Medeiros pelo conjunto da sua carreira e pelo destaque que tem dado ao cinema europeu desde o início dos anos 80 e pela sua constante presença do cinema português, francês e italiano.
A homenagem que lhe é prestada termina com a exibição do seu mais recente trabalho atrás das câmaras, o documentário Repare Bem sobre os anos da ditadura militar brasileira, e que foi recentemente galardoado no Festival Internacional de Cinema do Gramado, no Brasil.
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Lisbon & Estoril Film Festival 2013: os vencedores

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Prémio Melhor Filme: Mahi Va Gorbeh, de Shahram Mokri
Prémio Especial do Júri João Bénard da Costa: Uroki Garmonii, de Emir Baigazin e La Última Película, de Raya Martin e Mark Peranson
Prémio Cineuropa: Das Merkwürdige Kätzchen, de Ramon Zürcher
Prémio Melhor Curta-Metragem MEO: Primária, de Hugo Pedro (Escola Superior de Teatro e Cinema, Portugal)
Menções Honrosas do Prémio Curta-Metragem MEO
Melhor Comédia: Welkom, de Pablo Munoz Gomez (
Institut des Arts de Diffusion, Bélgica)
Melhor Drama: La Prima Legge di Newton, de Piero Messina (Centro Sperimentale di Cinematografia, Itália) 
Melhor Ensaio Cinematográfico: Untitled, de Jorge Romariz (
Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, Portugal)
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Peter Wintonick

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1953 - 2013
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