domingo, 31 de janeiro de 2016

Premis Gaudí - Academia Catalã de Cinema 2016: os vencedores

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Filme: El Camí més Llarg per Tornar a Casa, de Sergi Pérez
Filme em Língua Não-Catalã: Truman, de Cesc Gay
Documentário: Game Over, de Alba Sotorra
Telefilme: 13 Dies d'Octubre, de Carlos Marques-Marcet
Filme de Animação: Atrapa la Bandera, de Enrique Gato
Curta-Metragem: El Adiós, de Clara Roquet
Filme Europeu: Mandariinid, de Zaza Urushadze (Estónia/Geórgia)
Direcção de Produção: Josep Amorós, Anacleto: Agente Secreto
Realizador: Cesc Gay, Truman
Actor Protagonista: Ricardo Darín, Truman
Actriz Protagonista: Laia Costa, Victoria
Actor Secundário: Javier Cámara, Truman
Actriz Secundária: Dolores Fonzi, Truman
Argumento: Cesc Gay e Tomàs Aragay, Truman
Montagem: Raúl Román, El Rey de La Habana
Fotografia: Josep Maria Civit, El Rey de La Habana
Música Original: Joan Valent, El Rey de La Habana
Direcção Artística: Balter Gallart, Anacleto: Agente Secreto
Guarda-Roupa: María Gil e Sonia Segura, El Rey de La Habana
Caracterização: Pablo Perona, Sylvie Imbert e Paco Rodríguez, Nobody Wants the Night (Nadie Quiere la Noche)
Som: Oriol Tarragó, Sergio Bürmann e Marc Orts, Anacleto: Agente Secreto
Efeitos Visuais: Lluís Castells e Lluís Rivera, Anacleto: Agente Secreto
Premi Gaudí d'Honor - Miquel Porter: Rosa Maria Sardà
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Tomgirl (2015)

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Tomgirl de Jeremy Asher Lynch é um documentário em formato de curta-metragem norte-americano sobre Jake, um menino de sete anos com o seu próprio sentido de vida, de moda e sobre não o que o deixa conformado com um suposto papel que a sociedade lhe impõe mas sim sobre o seu próprio percurso e vontades.
Se inicialmente o espectador conhece uma jovem criança que aparenta ser um pouco diferente das demais ao apresentar-se ao mundo de forma diferente daquilo que socialmente se espera de um jovem rapaz, é também uma verdade que à medida que ele fala sobre os seus sonhos em tornar-se um "mágico de poções", um veterinário ou um polícia se percebe que ele mais não é do uma criança como tantas e tantas outras que simplesmente ousou ser e estar no mundo tal e qual como ele é... com uma personalidade e individualidade que o destacam sim mas que, ao mesmo tempo, o revelam como alguém que pensa por si, que se afirma e sobretudo que detém o apoio daqueles que o rodeiam... a família e os amigos.
Assim, e longe de tecer qualquer tipo de julgamento sobre Jake, esta curta-metragem tece sim uma vincada opinião sobre aqueles que o ousam julgar, sobre aqueles que determinam o que é "correcto" em sociedade e como esta - e a comunidade - estabelece um conjunto de padrões socialmente aceites onde predominam lugares comuns como o "azul ser a cor dos meninos" e a "o rosa a das meninas".
Interessante ainda é a reflexão da mãe de Jake que a certa altura questiona o que é "certo" no saudável desenvolvimento de uma criança, ou seja, será mais correcto deixá-lo ser como é e expressar-se da forma como se sente para consigo e no mundo ou por sua vez ceder aos tais parâmetros impostos pela sociedade - família, amigos e comunicação social - que vende um ideal de perfeição e cria uma noção de aceitação distante daquela com que todos nós nascemos inicialmente. Neste momento - neste breve momento - todos nascemos apenas e só com uma clara noção de felicidade e admiração por aquele/a que nos faz chegar ao mundo não tendo qualquer noção sobre "certo" ou "errado" até nos serem colocados na cabeça por aqueles que nos rodeiam desencadeando, ao mesmo tempo, todo um conjunto de preconceitos e pré-noções que, bem analisados, não o são.
Com um apurado sentido de lealdade para consigo e para com o espectador, Jake e a sua família e amigos mais próximos desvendam um pouco sobre a sua vivência, sobre os seus desejos para um futuro - no fundo iguais aos de tantos outros - e esperam (ou esperamos nós) que o mundo conseguisse ser um pouco mais "limpo" de noções e conceitos que em vez de celebrar o indivíduo, o isolam e o tornam solitário e, em boa medida, um retrato não tão feliz de todos os demais.
Numa simples e porventura eloquente expressão... Tomgirl é brilhante e audaz. Um documentário que deveria ser visto, digerido e também ele celebrado.
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9 / 10
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The Present (2015)

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The Present de Jacob Frey é uma curta-metragem de animação alemã que apresenta ao espectador a vida de um jovem que prefere passar todo o seu dia nos videojogos em vez de pensar naquilo que o dia escondem para lá das portas da sua casa.
No entanto, um dia iria mudar para sempre a sua vida quando a mãe decide oferecer-lhe um presente que lhe irá revelar muito mais sobre si próprio.
Jacob Frey entrega aquele que é - literalmente - um presente ao espectador pois é através do poder da (sua) animação que chega uma poderosa mensagem sobre o poder de uma amizade incondicional, sem contrapartidas e que pouco, ou nada, pede para se sentir cimentada.
Numa inicial - pensamos - crítica à juventude dos dias presentes que pouco conhecem de um mundo "lá fora", concentrando toda a sua atenção naquele divertimento momentâneo e instantâneo que o poder dos videojogos lhe conferem, The Present revela-se muito para lá desta breve noção. Por vezes torna-se claro que a mecanização dos divertimentos ou até mesmo a forma electrónica que nos aproxima dos outros em detrimento de um contacto frente a frente, esta curta-metragem alemã começa sim por questionar o quão aptos estamos nos nossos dias para interagir com outro ser vivo. Mas, no entanto, o que acontece quando esse ser vivo não é uma pessoa mas sim um animal... um cão; o melhor amigo do Homem e que lhe presta toda uma incondicional amizade que está livre de perguntas mas sim de um amor extremo e inabalável?
Se o espectador pensa que as questões terminam por aqui, é o rápido (des)interesse que o jovem mostra pelo cão - que inicialmente é uma surpresa mas repentinamente se torna num estorvo pela presença de apenas três patas - que motiva a antipatia por este jovem "animado" e que em doses iguais faz criar uma empatia imediata com o pequeno animal (também ele animado: figurativa e literalmente falando) que desconhece a rejeição e tudo faz por ser o novo membro da "matilha".
Mas - uma vez mais - nem tudo é simples ou tão fácil de julgar quando o espectador percebe que tanto cão como o seu jovem dono sofrem, afinal, da mesma condição física de forma diferente. Se um é soturno e descontente com a sua infeliz realidade, o outro vive pelo prazer de uma diversão de momento que lhe garanta a sensação de satisfação imediata que uma simples bola lhe pode provocar. Por sua vez, incapaz de encarar o mundo por aquilo de bom que ele apresenta, o jovem que inicialmente nega o simpático animal que dele se aproxima por ser um "espelho" da sua própria condição, rapidamente encontra nele um motivo para sorrir e o poder que o mesmo tem sobre a sua vida.
Para lá de uma simpática e quente animação com uma perfeita execução, The Present revela-se pela sua intensa mensagem social e por breves minutos que não esquecemos facilmente. Jacob Frey consegue sim criar a sensação correcta para o espectador ao retratar aquilo que se sente quando cada um de nós recebe... um presente.
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9 / 10
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Xico + Xana (2013)

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Xico+Xana de Francisco Falcão (aka Fakano) - também autor do argumento - é uma curta-metragem portuguesa que nos leva aos finais da já ida década de 80 do século passado nos quais o jovem Xico (João Sá Nogueira) se perde de amores por Xana (Bárbara Lourenço), uma rapariga mais velha.
No entanto, o que acontece quando todo o encanto desaparece e se percebe que o mundo não é tão romântico quanto inicialmente se previa?
Num sempre bem ritmado clima muito típico dos anos 80 que o comprovam os pequenos detalhes que povoam aquele pequeno apartamento onde boa parte da acção decorre, nomeadamente os cartazes de ídolos de então como Freddie Mercury ou de sucessos de bilheteira como o foram Cocktail, de Roger Donaldson mas também alguns sucessos musicais lusitanos como o foram "Só Gosto de Ti" e "Paixão" dos Heróis do Mar, Xico+Xana revela-se uma curta-metragem que tem como principal fundamento um forte sentido de mudança pessoal e social.
Os relatos iniciais dados a conhecer ao espectador sobre o Muro de Berlim e os nefastos efeitos que o mesmo provocou separando populações e famílias marca o clima de uma mudança social que ninguém esperava mas que todos recordam estabelecendo o tal paralelismo de "novos tempos" que seriam sentidos a nível pessoal pelo jovem "Xico", pela sua "Mãe" e por "Xana" por quem tinha uma paixoneta juvenil. O jovem "Xico" tem aqui o seu primeiro despertar sentimental ao sentir por "Xana" uma intensa - e pueril - paixão que irá, de certa forma, estabelecer o mote para a adolescência que se aproxima. "Como será um beijo?" ou "como será que devo tratar a outra menina?" são questões que silenciosamente assolam a mente desta criança que descobre que existe mais para além de um amor parental que - por razões que se vão tornando óbvias - ele não sente.
As transformações pessoais chegam para "Xana" sob outra perspectiva, ou seja, se para o jovem "Xico" elas são de descoberta, para ela estas revelações chegam através de uma inicial sedução que, tal como a aranha que tem uma presença marcante nesta curta-metragem, tece uma teia à sua volta caçando a presa mais inofensiva e desatenta mas que aos poucos se vê desprotegida, desamparada e susceptível às ameaças externas de que é alvo, perdendo-se pelo caminho sem nenhum porto de abrigo. É também este sentimento de desencanto que se sente na "Mãe" (Ana Padrão), agora perdida por já não ter o seu marido - a sua paixão - recentemente falecido e cuja ausência é ainda motivo de uma adaptação algo descontrolada que dá origem ao afastamento do seu próprio filho.
Mas este desencanto não chega só e acaba por se tornar no principal motivo da inevitável revolta de "Xico" ao perceber que a tal "idade adulta" tão desejada por alguns - talvez ele próprio - mais não é do que receptáculo de desencantos, desilusões e perdas... Perda aliás que se torna o "sentimento" presente a todos eles; de uma paixão, de um encanto ou de uma vida em comum... No fundo, a perda daquilo que conheceram como sendo amor.
Xico+Xana é então uma curta-metragem que reflecte sobre o fim... de ídolos... da infância... da adolescência... e de paixões... Um fim que anuncia a chegada da desilusão da idade adulta... excepto para aqueles que se revoltam contra esse mesmo fim e que esperam mais... muito mais.
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8 / 10
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Screen Actors Guild Awards 2016: os vencedores

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Cinema
Elenco: Spotlight, Billy Crudup, Brian D’Arcy James, Michael Keaton, Rachel McAdams, Mark Ruffalo, Liev Schreiber, John Slattery e Stanley Tucci
Actor: Leonardo DiCaprio, The Revenant
Actriz: Brie Larson, Room
Actor Secundário: Idris Elba, Beasts of No Nation
Actriz Secundária: Alicia Vikander, The Danish Girl
Elenco de Duplos: Mad Max: Fury Road (Warner Bros. Pictures)
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Televisão
Elenco Drama: Downton Abbey (Masterpiece/PBS)
Elenco Comédia: Orange is the New Black (Netflix)
Actor Drama: Kevin Spacey, House of Cards
Actor Comédia: Jeffrey Tambor, Transparent
Actor Telefilme/Mini-Série: Idris Elba, Luther
Actriz Drama: Viola Davis, How to get Away with Murder
Actriz Comédia: Uzo Aduba, Orange is the New Black
Actriz Telefilme/Mini-Série: Queen Latifah, Bessie
Elenco Duplos em Série Comédia ou Drama: Game of Thrones (HBO)
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sábado, 30 de janeiro de 2016

Frank Finlay

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1926 - 2016
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Dirty Grandpa (2016)

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Um Avô Muito à Frente de Dan Mazer é uma longa-metragem norte-americana e o mais recente filme de uma lenda do cinema como o é Robert De Niro enquanto protagonista.
Dias antes do casamento de Jason (Zac Efron), a sua avó morre depois de uma batalha contra o cancro que durou dez anos. Depois de um longo afastamento do seu avô Dick (Robert De Niro), Jason leva o avô até à Florida onde deverá encontrar-se com um antigo companheiro do exército. No entanto, e sem que Jason desconfie, Dick tem os seus próprios planos para reatar uma distante relação com o seu neto e mostrar-lhe quais os verdadeiros prazeres de uma vida ainda jovem.
De Niro está de regresso às comédias - depois da trilogia de Meet the Parents, Meet Fockers e Little Fockers que se iniciou em 2004 e do mais recente The Intern (2015) - aqui com uma interpretação que está longe do registo mais sério dentro da mesma que tão habitualmente o caracteriza. Se pensarmos em todos os desempenhos de comédia no qual temos visto este actor fetiche de Scorsese, recordamos de imediato a sua carismática presença enquanto aquele elemento mais terra a terra dentro do estilo. Aqui, ao contrário desse registo, De Niro é assumidamente o elemento mais descontraído e vulgar (pelo seu registo dito... "brejeiro") que não só surpreende como o revitaliza dentro do mesmo entregando uma interpretação que nos cativa por, de certa forma, este ser o avô que todos acabamos por querer ter sem, no entanto, ter de testemunhar alguns dos seus hábitos como aquele em que o "Jason" de Zac Efron o encontra da primeira vez em sua casa.
Num estilo muito próprio de road trip que o cinema norte-americano tão bem sabe entregar, Dirty Grandpa é desde o primeiro instante um daqueles filmes que o espectador percebe tratar-se de um reencontro entre duas pessoas - avô e neto - que desde há muito se separaram pelas incontornáveis reviravoltas que a vida dá. Casamentos e funerais são, de certa forma, os pontos de encontro para todos aqueles que se distanciaram. Os momentos mais ou menos ideias que reaproximam as pessoas e as revelam como perfeitos desconhecidos mesmo partilhando todo um conjunto de memórias e elos que, na prática, os deveriam unir. É com a morte e toda uma promessa de um novo começo que estes dois homens representantes de duas gerações iniciam a sua (nova) vida em comum, recordando aquilo que anos antes os havia unido e que agora parece tão distante. Dirty Grandpa é assim uma história de reencontros. Uma história em que avô sente a necessidade de reencontrar o neto que já não conhece e que não sabe quem é enquanto homem, esperando poder recuperá-lo de uma existência que entende não ser aquela que o próprio sonhou.
Como todos os filmes do género e muito em particular um em que o espectador tem todo o carisma de um sempre inspirado Robert De Niro, aquilo que temos para lá de toda uma mensagem desse tal reencontro é um conjunto de segmentos mais ou menos felizes - aqui todos bem conseguidos - em que estes dois homens se reencontram, e onde no seio de todos os distanciamentos e redescobertas sobre si mesmos e sobre o "outro", encontram a relação que em tempos tiveram e que era, até agora, perdida e o mote para toda uma nova vivência.
Se De Niro é sem margem para qualquer dúvida a alma de todo este filme tendo o espectador acesso para um conjunto de momentos divertidos e que - tivesse o filme estreado numa época mais promissora - lhe poderia conferir uma nomeação ao Globo de Ouro da HFPA na respectiva categoria, é também justo dizer que apesar do seu co-protagonista Zac Efron não ter ainda conseguido distanciar-se da imagem de actor de comédias ligeiras ou de filmes para adolescentes, consegue aqui estabelecer-se como uma simpática aposta numa comédia disponível e aberta para um público mais abrangente e não ficar "perdido" na mesma equilibrando(-se) numa longa-metragem que tem tudo para fazer brilhar o veterano actor eclipsando os demais. E se Efron se desembaraça bem criando o seu próprio espaço nesta comédia - e em especial na spring break a que tão bem se agarra - é também justo dizer que existem ainda dos actores que sendo secundários conseguem retirar alguns dos momentos mais hilariantes de Dirty Grandpa. Por um lado temos a não tão ingénua e inocente Audrey Plaza que cria com a sua "Lenore" a jovem pervertida caça homens para os seus mais intensos devaneios sexuais numa dupla praticamente perfeita com De Niro. Os seus desinibidos e hilariantes diálogos lançam uma estranha, perversa e intensa relação ao longo do filme que apenas termina... no próprio final... ou talvez não. Por outro lado existe ainda o "Tan Pam" de Jason Mantzoukas que consegue recriar alguns momentos praticamente alucinantes pela invulgaridade - e improbabilidade - da sua personagem num mundo tão controlado... Ainda assim, e sem par para estabelecer uma dinâmica, Mantzoukas consegue fazer vibrar em vários momentos de Dirty Grandpa fazendo-nos crer que existem sempre dois lados para cada (pessoa) personagem... mesmo que estas sejam agentes da autoridade ou até mesmo eventuais traficantes...
Ainda que uma comédia ligeira, Dirty Grandpa tende a querer transmitir a tal mensagem de reencontro familiar - afinal, o único verdadeiro elo de ligação que existe entre as pessoas... ou pelo menos assim deveria ser - Uma mensagem de aceitação e compreensão dos que de nós mais próximos estão e que esperam - e por vezes desesperam - pelo nosso bem estar e completa realização pessoal e sentimental livrando-nos dos eventuais erros de coração que são feitos pelo "caminho" e que a dupla De Niro e Efron bem representam apesar do espectador não estar necessariamente perante as duas personagens mais originais neste género cinematográfico criando - eventualmente - uma maior empatia com as mesmas graças ao notório carisma de um sempre disponível De Niro. No entanto, aquilo que acaba por desvalorizar um pouco o tom de comédia ligeira proposto em Dirty Grandpa acaba por ser o seu final pouco inspirado, diria até previsível e, de certa forma, o cliché em que toda a família acaba - depois de uma viagem atribulada e nem sempre esperada ou bem vista - por se aceitar incondicionalmente sem questionar ou expiar os anos de distância e afastamento mais ou menos voluntários. Termina bem... e acaba por ser só isso que é dado a conhecer ao espectador - mesmo que acabe por deixar no ar a eventualidade de uma sequela.
Não é nenhuma pérola... não é o melhor filme alguma vez visto... Nem tão pouco é aquele filme original - dentro do género - a que alguma vez assistimos e que sabemos que irá ficar para sempre guardado na nossa memória. É, no entanto, um filme alegre, bem disposto e capaz de fazer soltar uma ou outra gargalhada pelo absurdo, pelos eventuais segmentos mais grotescos e pela simpatia que reconhecemos a um actor que interpreta aqueles elementos saudavelmente mais "perversos" do avô de qualquer um de nós. Não sendo De Niro em estado de graça - este também não é o género em que o reconhecemos -, a realidade é que De Niro tem, de facto, muita graça.
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"Dick Kelly: Party 'till you're pregnant!"
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7 / 10
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Jacques Rivette

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1928 - 2016
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Marisol é Medalha de Ouro CEC 2016

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O Círculo de Escritores Cinematográficos anunciou os galardoados com os seus prémios honorários e entre eles encontra-se a actriz e cantora Pepa Flores - mais conhecida do grande público como Marisol, personagem que a eternizou e a qual interpretou em nove longas-metragens ao longo de toda a década de 60 do século XX - que irá receber a Medalha de Ouro da organização pelo conjunto da sua carreira.
A cantora espanhola que se retirou da vida pública em meados da década de 80, destacou-se em títulos como Un Rayo de Luz (1960), Ha Llegado un Ángel (1961), Tómbola (1962), Las 4 Bodas de Marisol (1967) e Solos los Dos (1968) - todas de Luis Lucia -, Marisol Rumbo a Rio (1963), de Fernando Palacios, La Historia de Bienvenido (1964), de Augusto Fenollar, La Nueva Cenicienta (1964), de George Sherman e Búsqueme a Esa Chica (1964), de Fernando Palacios e George Sherman - todas elas enquanto Marisol, a personagem que a eternizou - tendo ainda dado vida a outras personagens em El Taxi de los Conflictos (1969), de Antonio Ozores e José Luis Saenz de Herédia, Carola de Día, Carola de Noche (1969), de Jaime de Armiñán, Urtaín, el Rey de la Selva... o Así (1969), de Manuel Summers, La Corrupción de Chris Miller (1973) e El Poder del Deseo (1975), de Juan Antonio Bardem, La Chica del Molino Rojo (1973), de Eugenio Martín, Los Días del Pasado (1978), de Mario Camus, Bodas de Sangre (1981) e Carmen (1983), de Carlos Saura e Caso Cerrado (1985), de Juan Caño Arecha, a sua última participação em cinema.
Os prémios do Círculo de Escritores Cinematográficos serão entregues numa cerimónia que será celebrada no próximo dia 1 de Fevereiro no Cinema Palafox, em Madrid onde serão ainda atribuídos galardoados os melhores trabalhos cinematográficos do último ano.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

César - Academia Francesa de Cinema 2016: os nomeados

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Melhor Filme
Dheepan, de Pascal Caucheteux e Grégoire Sorlat (prods.) e Jacques Audiard (real.)
Fatima, de Yasmina Nini-Faucon (prod.) e Philippe Faucon (real. e prod.)
La Loi du Marché, de Christophe Rossignon e Philip Boëffard (prods.) e Stéphane Brizé (real.)
Marguerite, de Olivier Delbosc e Marc Missonnier (prods.) e Xavier Giannoli (real.)
Mon Roi, de Alain Attal (prod.) e Maïwenn (real.)
Mustang, de Charles Gillibert (prod.) e Deniz Gamze Ergüven (real.)
La Tête Haute, de François Kraus e Denis Pineau-Valencienne (prod.) e Emmanuelle Bercot (real.)
Trois Souvenirs de Ma Jeunesse, de Pascal Caucheteux e Grégoire Sorlat (prods.) e Arnaud Desplechin (real.)
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Melhor Primeiro Filme
L’Affaire SK1, de Frédéric Tellier
Les Cowboys, de Thomas Bidegain
Mustang, de Deniz Gamze Ergüven
Ni le Ciel Ni la Terre, de Clément Cogitore
Nous Trois ou Rien, de Kheiron
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Melhor Documentário Longa-Metragem
Le Bouton de Nacre, de Patricio Guzmán
Jusqu’à l’Ultime Seconde, J’Écrirai, de Denis Robert e Nina Rrobert
Demain, de Cyril Dion e Mélanie Laurent
L’Image Manquante, de Rithy Panh
Une Jeunesse Allemande, de Jean-Gabriel Périot
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Melhor Longa-Metragem de Animação
Adama, de Simon Rouby
Avril et le Monde Truqué, de Christian Desmares e Franck Ekinci
Le Petit Prince, de Mark Osborne
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Melhor Curta-Metragem de Ficção
La Contre-Allée, de Cécile Ducrocq
Le Dernier des Céfrans, de Pierre-Emmanuel Urcun
Essaie de Mourir Jeune, de Morgan Simon
Guy Moquet, de Demis Herenger
Mon Héros, de Sylvain Desclous
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Melhor Curta-Metragem de Animação
La Nuit Américaine d’Angélique, de Pierre-Emmanuel Lyet e Joris Clerté
Le Repas Dominical, de Céline Devaux
Sous tes Doigts, de Marie-Christine Courtès
Tigres à la Queue Leu Leu, de Benoît Chieux
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Melhor Filme Estrangeiro
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance), de Alejandro González Iñárritu (EUA)
Je Suis Mort Mais J’ai des Amis, de Guillaume Malandrin e Stéphane Malandrin (Bélgica)
Mia Madre, de Nanni Moretti (Itália)
Saul Fia, de László Nemes (Hungria)
Taxi, de Jafar Panahi (Irão)
Le Tout Nouveau Testament, de Jaco van Dormael (Bélgica)
Youth, de Paolo Sorrentino (Itália)
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Melhor Realizador
Jacques Audiard, Dheepan
Stéphane Brizé, La Loi du Marché
Xavier Giannoli, Marguerite
Maïwenn, Mon Roi
Deniz Gamze Ergüven, Mustang
Emmanuelle Bercot, La Tête Haute
Arnaud Desplechin, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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Melhor Actor
Jean-Pierre Bacri, La Vie Très Privée de Monsieur Sim
Vincent Cassel, Mon Roi
François Damiens, Les Cowboys
Gérard Depardieu, Valley of Love
Antonythasan Jesuthasan, Dheepan
Vincent Lindon, La Loi du Marché
Fabrice Luchini, L’Hermibe
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Melhor Actriz
Loubna Abidar, Much Loved
Emmanuelle Bercot, Mon Roi
Cécile de France, La Belle Saison
Catherine Deneuve, La Tête Haute
Catherine Frot, Marguerite
Isabelle Huppert, Valley of Love
Soria Zeroual, Fatima
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Melhor Actor Secundário
Michel Fau, Marguerite
Louis Garrel, Mon Roi
Benoît Magimel, La Tête Haute
André Marcon, Marguerite
Vincent Rottiers, Dheepan
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Melhor Actriz Secundária
Sara Forestier, La Tête Haute
Agnès Jaoui, Comme un Avion
Sidse Babett Knudsen, L’Hermine
Noémie Lvovsky, La Belle Saison
Karin Viard, 21 Nuits avec Pattie
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Revelação Masculina
Swann Arlaud, Les Anarchistes
Quentin Dolmaire, Trois Souvenirs de ma Jeunesse
Félix Moati, À Trois on y Va
Finnegan Oldfield, Les Cowboys
Rod Paradot, La Tête Haute
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Revelação Feminina
Camille Cottin, Connasse, Princesse des Coeurs
Sara Giraudeau, Les Bêtises
Zita Hanrot, Fatima
Diane Rouxel, La Tête Haute
Lou Roy-LeCollinet, Trois Souvenirs de ma Jeunesse
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Melhor Argumento Original
Noé Debré, Thomas Bidegain e Jacques Audiard, Dheepan
Xavier Giannoli, Marguerite
Deniz Gamze Ergüven e Alice Winocour, Mustang
Emmanuelle Bercot e Marcia Romano, La Tête Haute
Arnaud Desplechin e Julie Peyr, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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Melhor Argumento Adaptado
David Oelhoffen e Frédéric Tellier, L’Affaire SK1
Samuel Benchetrit, Asphalte
Vincent Garenq e Stéphane Cabel, L’Enquête
Philippe Faucon, Fatima
Hélène Zimmer e Benoit Jacquot, Journal d’Une Femme de Chambre
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Melhor Montagem
Juliette Welfling, Dheepan
Cyril Nakache, Marguerite
Simon Jacquet, Mon Roi
Mathilde van de Moortel, Mustang
Laurence Briaud, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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Melhor Fotografia
Eponine Momenceau, Dheepan
Glynn Speeckaert, Marguerite
David Chizallet, Mustang
Irina Lubtchansky, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
Christophe Offenstein, Valley of Love
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Melhor Música Original
Raphaël, Les Cowboys
Ennio Morricone, En Mai, Fais ce qu’il te Plaît
Stephen Warbeck, Mon Roi
Warren Ellis, Mustang
Grégoire Hetzel, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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Melhor Direcção Artística
Michel Barthélémy, Dheepan
Katia Wyszkop, Journal d’Une Femme de Chambre
Martin Kurel, Marguerite
Jean Rabasse, L’Odeur de la Mandarine
Toma Baqueni, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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Melhor Guarda-Roupa
Anaïs Romand, Journal d’Une Femme de Chambre
Pierre-Jean Larroque, Marguerite
Selin Sözen, Mustang
Catherine Leterrier, L’Odeur de la Mandarine
Nathalie Raoul, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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Melhor Som
Daniel Sobrino, Valérie Deloof e Cyril Holtz, Dheepan
François Musy e Gabriel Hafner, Marguerite
Nicolas Provost, Agnès Ravez e Emmanuel Croset, Mon Roi
Ibrahim Gök, Damien Guillaume e Olivier Goinard, Mustang
Nicolas Cantin, Sylvain Malbrant e Stéphane Thiébaut, Trois Souvenirs de Ma Jeunesse
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Abe Vigoda

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1921 - 2016
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Shortcutz Amsterdam Mr. Zee Awards 2016: os vencedores

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Filme: Balls, de Janne Schmidt
Prémio do Público: Expose, de Moniek van der Kallen
Documentário: My Father's Secret, de Marlies Bosma
Filme Experimental: Expose, de Moniek van der Kallen
Filme de Animação: Portrait of a Wind-Up Maker, de Dario Perez
Mr. Zee Melhor Pós-Produção: Rotor, de Maarten Groen
Realizador: Ena Fernweh, Fernweh
Actor: Bram Suijker, Balls
Actriz: Saadet Yuce, Before We Lose
Argumento: Paul Bontenbal, Balls
Fotografia: Casper Brink, Fast Nacht
Carreira: Rutger Hauer
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José Boavida

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1964 - 2016
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Les Magritte du Cinéma 2016: os nomeados

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Melhor Filme
Je Suis Mort Mais J'ai des Amis, de Guillaume Malandrin e Stéphane Malandrin
Melody, de Bernard Bellefroid
Préjudice, de Antoine Cuypers
Tous les Chats sont Gris, de Savina Dellicour
Le Tout Nouveau Testament, de Jaco Van Dormael
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Melhor Filme Flamengo
D'Ardennen, de Robin Pront
Brabançonne, de Vincent Bal
Cafard, de Jan Bultheel
Waste Land, de Pieter Van Hees
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Melhor Primeiro Filme
L'Année Prochaine, de Vania Leturcq
Préjudice, de Antoine Cuypers
Tous les Chats sont Gris, de Savina Dellicour
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Melhor Filme Estrangeiro em Co-Produção
La Famille Bélier, de Eric Lartigau
Marguerite, de Xavier Giannoli
Ni le Ciel Ni la Terre, de Clément Cogitore
Song of the Sea, de Tomm Moore
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Melhor Documentário
Bureau de Chômage, de Anne Schiltz e Charlotte Grégoire
I Don’t Belong Anywhere - Le Cinéma de Chantal Akerman, de Marianne Lambert
L'Homme qui Répare les Femmes, de Thierry Michel
La Nef des Fous, de Patrick Lemy e Eric D’Agostino
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Melhor Curta-Metragem de Ficção
Jay Parmi les Hommes, de Zeno Graton
L'Ours Noir, de Méryl Fortunat-Rossi e Xavier Seron
Tout va Bien, de Laurent Scheid
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Melhor Curta-Metragem de Animação
Dernière Porte au Sud, de Sacha Feiner
Le Parfum de la Carotte, de Rémi Durin e Arnaud Demuynck
Tranche de Campagne, de Hannah Letaïf
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Melhor Realizador
Fabrice Du Welz, Alleluia
Bernard Bellefroid, Melody
Savina Dellicour, Tous les Chats sont Gris
Jaco Van Dormael, Le Tout Nouveau Testament
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Melhor Actor
François Damiens, La Famille Bélier
Bouli Lanners, Tous les Chats sont Gris
Jérémie Renier, Ni le Ciel Ni la Terre
Wim Willaert, Je Suis Mort Mais J'ai des Amis
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Melhor Actriz
Veerle Baetens, Un Début Prometteur
Annie Cordy, Les Souvenirs
Christelle Cornil, Jacques a Vu
Yolande Moreau, Voyage en Chine
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Melhor Actor Secundário
Laurent Capelluto, L'Enquête
Arno Hintjens, Préjudice
David Murgia, Le Tout Nouveau Testament
Marc Zinga, Dheepan
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Melhor Actriz Secundária
Anne Coesens, Tous les Chats sont Gris
Yoland Moreau, Le Tout Nouveau Testament
Helena Noguerra, Alleluia
Babetida Sadjo, Waste Land
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Revelação Masculina
Arthur Bols, Préjudice
Romain Gelin, Le Tout Nouveau Testament
Benjamin Ramon, Être
David Thielemans, Bouboule
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Revelação Feminina
Manon Capelle, Tous les Chats sont Gris
Lucie Debay, Melody
Pili Groyne, Le Tout Nouveau Testament
Stéphanie Van Vyve, Être
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Melhor Argumento Original ou Adaptado
Alleluia, Fabrice Du Welz e Vincent Tavier
Je Suis Mort Mais J'ai des Amis, Guillaume Malandrin e Stéphane Malandrin
Préjudice, Antoine Cuypers e Antoine Wauters
Le Tout Nouveau Testament, Thomas Gunzig e Jaco Van Dormael
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Melhor Montagem
Alleluia, Anne-Laure Guégan
Je Suis Mort Mais J'ai des Amis, Yannick Leroy
Tous les Chats sont Gris, Ewin Ryckaert
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Melhor Fotografia
Alleluia, Manu Dacosse
Préjudice, Frédéric Noirhomme
Le Tout Nouveau Testament, Christophe Beaucarne
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Melhor Música Original
Alleluia, Vincent Cahay
Melody, Frédéric Vercheval
Le Tout Nouveau Testament, An Pierlé
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Melhor Som
Alleluia, Emmanuel de Boissieu, Frédéric Meert e Ludovic Van Pachterbeke
Je Suis Mort Mais J'ai des Amis, Marc Bastien, Marc Engels e Franco Piscopo
Le Tout Nouveau Testament, François Dumont, Michel Schillings e Dominique Warnier
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Melhor Direcção Artística
Alleluia, Emmanuel de Meulemeester
Je Suis Mort Mais J'ai des Amis, Eve Martin
Tous les Chats sont Gris, Paul Rouschop
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Melhor Guarda-Roupa
La Dame dans l'Auto avec des Lunettes et un Fusil, Pascaline Chavanne
Je Suis Mort Mais J'ai des Amis, Elise Ancion
Tous les Chats sont Gris, Sabine Zappitelli
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domingo, 24 de janeiro de 2016

Producers Guild of America 2016: os vencedores

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Foram entregues os prémios da Producers Guild of America que indicam aqueles que se destacam na corrida aos Oscars a decorrer a 28 de Fevereiro próximo.
Foram vencedores:
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Prémio Darryl F. Zanuck de Longa-Metragem: The Big Short, Brad Pitt, Dede Gardner e Jeremy Kleiner (prods.)
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Prémio de Documentário Longa-Metragem: Amy, James Gay-Rees (prod.)
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Prémio de Longa-Metragem de Animação: Inside Out, Jonas Rivera (prod.)
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sábado, 23 de janeiro de 2016

ASECAN - Asociación de Escritoras y Escritores Cinematográficos de Andalucía 2016: os vencedores

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Filme: A Cambio de Nada, de Daniel Guzmán para La Mirada Oblicua, Ulula Films, La Competencia, El Niño Producciones, A Cambio de Nada A.I.E., Telefónica Studios y Zircozine
Filme sem Podução Andaluza: Techo y Comida, de Juan Miguel del Castillo para Diversa Audiovisual
Documentário: Boliviana, de Mariano Agudo para Intermedia Producciones
Curta-Metragem de Ficção: Victor XX, de Ian Garrido para ESCAC Films
Curta-Metragem Documentário: Garbanzos con Azúcar, de Antonio Aguilar para Avenate Producciones y Greyman Studios
Filme Estrangeiro: Inside Out, de Pete Docter e Ronnie del Carmen (EUA)
Realizador: Mercedes Moncada, Mi Querida España
Realizador Revelação: Juan Miguel del Castillo, Techo y Comida
Actor: Pedro Casablanc e Manolo Solo, B, La Película
Actriz Natalia de Molina, Techo y Comida
Argumento: Juan Miguel del Castillo, Techo y Comida
Montagem: Mercedes Cantero, Mi Querida España
Fotografia: Álvaro Gutiérrez, Asesinos Inocentes
Música Original: Pablo Cervantes, Asesinos Inocentes
Canção Original: “Techo y Comida” de Daniel Quiñones e Miguel Carabante, Techo y Comida
Som: Jorge Marín, La Vida en Llamas
Direcção Artística: Vanesa de la Haza, Asesinos Inocentes
Guarda-Roupa: Esther Vaquero, La Luz con el Tiempo Dentro
Caracterização: Lola Gómez Castro e Paco Rodríguez Frías, Mi Gran Noche
Direcção de Produção: Marta Velasco e Sandra Rodríguez, Asesinos Inocentes
Livro de Cinema: El cine olvidado de la Transición Española. Historia y memoria del audiovisual independiente en Andalucía, de María Jesús Ruiz Muñoz, Editorial Universidad de Sevilla e Generación CinExin. El cine sevillano contado por sus realizadores, de Mario de la Torre, Diputación de Sevilla y Fundación Audiovisual de Andalucía
Prémio Difusão: AulaDCine e Encuentros con Directores de Cine Español en Almería de la Fundación UNICAJA
Prémio Informação: Una de cine, programa de Manuel Bellido en Andalucía TV .
Produção para Televisão: Las Sinsombrero, documental de Tania Balló, Manuel Jiménez y Serrana Torres, Yolaperdono e Intropía Media para RTVE
Produção Audiovisual para Internet: Números, serie de cortometrajes, un proyecto de Fátima de los Santos y Jesús Perujo
Prémio ASECAN Carreira: Josefina Molina
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Sicko (2007)

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Sicko de Michael Moore é um documentário norte-americano onde a assustadora realidade dificilmente se poderia confundir com a ficção.
Depois de Bowling for Columbine (2002) e Farenheit 9/11 (2004) que lhe valeram o Oscar e a Palma de Ouro de Cannes respectivamente, o realizador Michael Moore entrega esta obra sobre o sistema de saúde norte-americano directamente dirigido por organizações e seguradoras cujo fim primeiro é a obtenção de lucro contrastando, dessa forma, com países como o Canadá, Reino Unido, França e até mesmo Cuba para os quais se dirigiu comparando-os com o seu país natal.
Num país como os Estados Unidos onde tudo se paga - saúde incluída - a preços astronómicos distanciando aqueles em maiores dificuldades económicas de cuidados médicos de qualidade, Moore avança em primeiro lugar para a sua fronteira a norte onde os mesmos são garantidos a toda a população sem distinção. Enquanto se encontra no país, o realizador entrevista diversas pessoas de familiares a estranhos onde evidencia que alguns dos seus compatriotas recorrem aos serviços de saúde no país de forma a poderem responder às suas necessidades médicas impossíveis de satisfazer nos Estados Unidos.
Da América do Norte à Europa, Michael Moore viaja para Londres onde entrevista médicos e pacientes sobre os serviços hospitalares prestados, seus custos, qualidade e salários dos profissionais, confirmando a distância abismal entre o país e os Estados Unidos bem como na forma de estar e viver a saúde e os objectivos traçados por médicos num lado e noutro do Atlântico. Finalmente em França, Moore encontra-se primeiro com médicos que prestam serviços domiciliários vinte e quatro horas sem custos adicionais para os pacientes bem como alguns habitantes naturais dos Estados Unidos que reflectem e comentam as diferenças sentidas entre as vidas nos dois países e aquilo que ali têm disponível e que não tinham antes no seu próprio país.
A última viagem de Moore é rumo a Cuba para onde se desloca com alguns funcionários de limpeza dos destroços do World Trade Center em 2001 então com graves problemas respiratórios confirmando que mesmo no país com um embargo imposto pelos Estados Unidos os seus cidadãos recebem cuidados médicos mais humanos do que na sua terra onde os mesmos estão direccionados para o lucro fácil e preferencialmente imediato.
Entre todas estas viagens e relatos sobre os factos por detrás daquilo que é uma indústria da saúde, Michael Moore consegue com o seu Sicko apresentar uma história que é quase um conto de horror no qual as vítimas não são meras personagens mas sim peões de um sistema feito para esquecer aqueles que se encontram mais fragilizados no sistema. Por outras palavras, imaginemos alguém com menos recursos e que se encontra impossibilitado de pagar um seguro de saúde... alguém que perdeu o trabalho e que se encontra portanto numa situação económica mais precária ou até mesmo alguém que após toda uma vida de trabalho não tem então o rendimento suficiente para cuidar da sua saúde... Sem seguro ou uma chamada "almofada" de segurança... limita-se a um estatuto de alguém que, em caso de necessidade, não pode recorrer ao devido tratamento do seu problema. Vários são os relatos de cidadãos em situações económicas precárias que não têm direito a cuidados médicos em condições limitando-se a ter de viver com problemas de saúde que não podem ser tratados definhando, muito lentamente, ao ponto de sucumbirem dos males que os atormentam. Tudo isto... no país que os viu nascer podendo, alguns, recorrer por entre esquemas mais ou menos legais, ao estrangeiro onde os mesmos são tratados por poucas dezenas de dólares.
Longe de uma realidade Europeia - e até mesmo Cubana -, os Estados Unidos vivem portanto um sistema onde o dinheiro compra realmente tudo... inclusive a saúde, onde o lucro de empresas reina sobre as necessidades e tratamentos médicos dos seus utentes desprezando e ignorando aqueles que nada têm. Numa espiral decadente de perda e necessidade, Sicko revela então que quando pouco tens e mais necessitas... menos acesso consegues garantir. Em Sicko o espectador sente-se não desamparado mas sim desarmado quando percebe que apenas e só o dinheiro pode comprar e garantir que os cuidados médicos existem. Quão longe estará portanto de um verdadeiro filme de terror ou até mesmo de um universo paralelo difícil de compreender?!
Diz-se vulgarmente que antes de mudar o mundo temos de conseguir mudar o nosso próprio quintal. Tendo isto em mente, Michael Moore cria mais um interessante e pertinente documentário sobre as falhas - defeitos - do seu próprio país questionando como poderão os Estados Unidos resolver tantos e tantos conflitos por esse mundo fora quando dentro das suas próprias fronteiras se pode conscientemente deixar tantos morrer por falta de cuidados médicos?! Mordaz como sempre... Michael Moore deixa-nos com esta grande e importante questão em mente.
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7 / 10
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Rikar Gil

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1983 - 2016
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Shortcutz Viseu - Sessão #67

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Regressa o Shortcutz Viseu com a Sessão #67 amanhã, sexta-feira dia 22 de Janeiro, com mais uma sessão de Curtas-Metragens em Competição onde serão exibidos os filmes curtos Xico + Xana, de Francisco Falcão aka Fakano e ainda Buón, de Miguel Munhá que estará presente para a apresentação do seu filme.
Nesta sessão será ainda apresentado no segmento DOC Xpress Viseu, o documentário Terras de Quem Sou, de Flávio Ferreira, também presente para falar sobre o seu filme.
A partir das 22 horas no local habitual, o Carmo'81.
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Córtex 2016 - Festival de Curtas-Metragens de Sintra

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O Córtex - Festival de Curtas-Metragens de Sintra está de volta para mais uma edição onde se destacam as suas Secções de Curtas Nacionais e Internacionais bem como a Secção Hemisfério e o Mini Córtex dedicada ao público mais jovem.
Para esta sexta edição o Córtex chega com uma temática "transversal a todo o cinema", ou seja, a infância. Mas "não uma infância de Victor Erice, François Truffaut ou Carlos Saura, mas sim aquela biográfica que afectasse todo o percurso da vida adulta até à morte.".
Para a Sessão de Abertura o Córtex continua a tradição inaugurando-a com as primeiras obras de um realizador que consideram ter atingido um percurso notável no formato de curta-metragem e este ano recai a honra a Terence Davies, realizador de Children (1976), Madonna and Child (1980) e Death and Transfiguration (1983).
Enquanto a Secção Hemisfério tráz ao Córtex uma mostra de curtas-metragens que fora programada por um festival de cinema internacional impondo-se como um cinema de realidade social, o Mini Córtex convida, pelo segundo ano consecutivo, a MONSTRA - Festival de Animação de Lisboa para em simultâneo programarem uma competição destinada à infância tendo os mais novos, pela primeira vez, a responsabilidade de deliberar o prémio de melhor curta-metragem de animação.
Este ano o júri é composto por Joana Ferreira (produtora), João Braz (editor), Joana Santos (actriz), Miguel Valverde (produtor e fundador do INDIELisboa) e Igor Mirković (director do Motovun Film Festival - Croácia).
Assim, de 18 a 21 de Fevereiro próximo, o Córtex - Festival de Curtas-Metragens de Sintra regressa ao Centro Cultural Olga de Cadaval, aquela que tem sido a sua casa nos últimos anos.
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Competição Nacional
Amélia & Duarte, de Alice Guimarães e Mónica Santos
Aula de Condução, de André Santos e Marco Leão
Fora da Vida, de Filipa Reis e João Miller Guerra
A Glória de Fazer Cinema em Portugal, de Manuel Mozos
I'm Sad, at Peace, and Proud, de Carlos Pereira
Maria do Mar, de João Rosas
Morrer, de Flávio Pires
Outubro Acabou, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Pronto Era Assim, de Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues
Provas, Exorcismos, de Susana Nobre
Raízes, de André Bem-Haja
Rampa, de Margarida Lucas
Swallows, de Sofia Bost
This Particular Nowhere Part I - Some of Wigner's Friends, de Rita Macedo
Viagem, de José Magro
Yulya, de André Marques
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Competição Internacional
Alles Wird Gut, de Patrick Vollrath (Áustria/Alemanha)
Am Strand, de Nele Mueller-Stofen (Alemanha)
Amdavad Ma Famous, de Hardik Mehta (Índia)
April's Fool, de Jonathan Dekel (Israel)
Gdzie Ja, de Arjun Talwar (Polónia/Índia)
Jay Parmi les Hommes, de Zéno Graton (Bélgica)
Matka Ziemia, de Piotr Zlotorowicz (Polónia)
Out for a Walk, de David Warwick (Reino Unido)
Papé, de Nicolas Polixene (França)
Picture Particles, de Thorsten Fleisch (Alemanha)
Stakleni Covjek, de Daniel Suljic (Croácia)
Svetlyachok, de Natalya Nazarova (Rússia)
They Call Us the Enemy, de Pim Zwier (Polónia)
Tuolla Puolen, de Iddo Soskolne e Janne Reinikainen (Finlândia)
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Hemisfério
Balavica, de Igor Mirkovic
Life with Herman H. Rott, de Chintis Lundgren
Mali Debeli Rakun, de Barbara Vekaric
Marko, de Igor Dropuljic
Piknik, de Jure Pavlovic
Terarij, de Hana Jušić
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Mini Córtex
Deixa-te Contagiar, de Teresa Cruz (Portugal)
Disco - Toccata, de Grégoire Pont (França)
Eu e o Meu Panda de Estimação, de Camille Billaud, Doriane Lopez e Domitille Mellac (França)
Galinha Patchwork, de Angela Steffen e Andrea Deppert (Alemanha)
The Gift, de Aaron Dunbar (EUA)
História de um Urso, de Gabriel Osorio Vargas (Chile)
Lua e o Lobo, de Patrick Delage (França)
Pik, Pik, Pik, de Dmitry Vysotskiy (Rússia)
O Presente, de Jacob Frey (Alemanha)
Rosso Papavero, de Martin Smatana (Eslováquia)
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Phil Mendrix (2015)

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Phil Mendrix de Paulo Abreu é um documentário em formato de longa-metragem presente em competição na última edição do DOCLisboa e que retrata em estilo homenagem a vida de Phil Mendrix - Filipe Mendes - o maior guitarrista português vulgarmente apelidado de "Jimi Hendrix português".
O documentário de Paulo Abreu - O Facínora (2012) -, um verdadeiro testemunho histórico sobre uma das mais significativas personalidades do panorama músico português que, tal como muitos dos entrevistados referem, é uma lenda viva apenas comparado ao já referido músico norte-americano a quem, aliás, "deve" o nome artístico com o qual foi "baptizado".
Num registo que recorre às já referidas entrevistas de pessoas que com ele se cruzaram nas mais diferentes etapas da sua vida profissional, bem como a alguns depoimentos pessoais de seus familiares, Phil Mendrix (o documentário) percorre o historial do músico desde os finais da década de 40 quando o músico foi para África com os seus pais e onde recorda ter tido a sua primeira experiência musical ao som dos tambores que escutava longe da sua casa e onde, aliás, escutava música clássica às escondidas dos pais que sentia com muita emoção.
De África à Paris dos anos 50 e daqui à Lisboa colhida pela ditadura onde tocava em diversas associações e colectividades, Filipe Mendes inicia durante os anos 60 o grupo Os Chinchilas com o qual participou no Concurso Ié-Ié no então Teatro Monumental, em Lisboa a concursos de música no estrangeiro, o guitarrista comenta ainda - no presente - diversas fotografias, imagens e vídeos de arquivo sobre todo o seu percurso. Das músicas às influências, dos penteados ao estilo que impressionava todos na altura, Mendes reflecte ainda sobre as inovações musicais de então, nem sempre aceites pelos poderes de então como, por exemplo, o Festival dos Salesianos onde iria participar que fora considerado o "Woodstock à portuguesa", e que fora cancelado antes de começar por ser considerado um antro de droga e promiscuidade, tendo de seguida sido alvo da intervenção da polícia de choque ficou apelidado como o Woodstick.
Da escola de música na Chicago de '69 às digressões de regresso a Àfrica, ao Brasil e de regresso a um Portugal onde usava as perucas da mãe para os espectáculos - por ter cumprido serviço militar onde fora obrigado a cortar o cabelo (uma imagem de marca do guitarrista) - num país que, no início da Democracia, tinha sérias reservas com tudo aquilo que tendo alguma projecção era facilmente considerado com o anterior regime.
Phil Mendrix reflecte ainda sobre as várias participações de Filipe Mendes em diversos grupos portugueses como os já referidos Os Chinchilas que terminaram na décade de 70, Psico, Roxigénio ou, mais tarde, os Ena Pá 2000 ou os Irmãos Catita, os anos 80 foram uma época de pausa - e eventual reflexão - onde a prosperidade da música nacional cantada em português - com as influências dos GNR, Street Kids, Taxi, Lena d'Água, CTT e Heróis do Mar - e a constituição de família por parte dos diversos elementos dos mesmos deu origem à dissolução dos grupos em que participava e a uma consequente emigração voluntária para o Brasil na década de '90, onde no interior profundo de um país acabado de sair da ditadura militar deixou positivas recordações pela improbabilidade de um génio musical estar naquele local do mundo, o espectador volta a encontrá-lo na década de '90 numa Lisboa já esquecida de algumas das suas lendas e onde faz colaborações amigáveis com os Ena Pá 2000 e Irmãos Catita onde Manuel João Vieira subtilmente refere que "como artista português", Mendes por vezes trabalhava apenas pelo prazer do trabalho e que o granjeou com este nome artística de Phil Mendrix.
Elaborado com o recurso não só às entrevistas das pessoas que colaboraram ou viveram de mais perto com Filipe Mendes e material filmado entre a década de '90 até ao presente - maioritariamente excertos de concertos - Phil Mendrix consegue ser uma experiência fílmica sobre diversas épocas pelas quais o país atravessou - ainda que de forma subtil que alicerça a ideia do país que está "lá fora" - e sob a forma como descobriu e explorou o rock nacional, as suas influências e aquele que é um dos seus principais rostos ao mesmo tempo que revela uma personalidade (a sua) que é próxima e carismática para aqueles que o rodeiam oscilando entre o registo de documento histórico e perspectiva pessoal sobre o mesmo.
Para o espectador assíduo fã ou conhecedor da obra de Filipe Mendes, Phil Mendrix constitui-se como um documentário importante e indispensável - o tal documento histórico - e para aqueles que como eu são uns leigos - mea culpa - assume-se como um documentário cativante, detalhado e cronologicamente cativante que os aproxima da obra de um mestre na área musical não esquecendo uma componente humana que, apesar de pouco explorada, revela toda uma dinâmica fora de palco idêntica a um "on stage".
Justo vencedor do Prémio do Público na última edição do DOCLisboa - é compreensível o porquê de ser tão cativante para o espectador - Phil Mendrix deixa-nos apenas a reflectir sobre os motivos pelos quais não chega a sala... Este é daqueles documentários que certamente conseguiria encher a sala e dinamizar toda uma geração de (e com) boas memórias.
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7 / 10
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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ettore Scola

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1931 - 2016
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Macbeth (2015)

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Macbeth de Justin Kurzel é uma longa-metragem britânica e a mais recente incursão da obra shakespeariana que conta com Michael Fassbender e Marion Cotillard nas interpretações principais.
Macbeth (Fassbender) recebe de três bruxas a profecia de que um dia será Rei da Escócia. Num misto de ambição pessoal e motivação por parte de Lady Macbeth (Cotillard), ele decide assassinar o seu Rei Duncan (David Thewlis) e tomar o trono como sua directa consequência.
Macbeth é a típica história de William Shakespeare onde a traição e a ambição desmedida pelo poder leva o homem - qualquer homem - a cometer actos não pensados, inconsequentes e onde a violência extrema levam à destruição do mesmo, da sua reputação intelectual e finalmente a um morte em campo de batalha.
Aquilo que começa como uma história heróica de conquistas e confirmações de Reis e de reinados de outras eras, cedo se assume como uma história onde se reflecte a capacidade do homem - aqui "Macbeth" - em ambicionar mais do que aquilo a que supostamente tem direito - que não é seu por linhagem - e todas as trapaças palacianas que é capaz de conjurar para tomar de assalto o que sente ser seu. Macbeth é uma reflexão sobre os costumes antigo (ou não), nos quais se pressente que à distância de um pequeno (grande) golpe bem sucedido, o Homem pode ter a seus pés todo o poder e controlo que alguma vez ambicionou. Então, levanta-se a grande questão, porque não tomá-lo e salvaguardá-lo dos demais?! No entanto, este poder (des)controlado chega com uma pesada herança... Está esse Homem disposto a pagar o preço pelo seu poder aniquilando indiscriminadamente todos aqueles que o rodeiam e que poder ser potenciais inimigos? Existirá um limite a este poder que cada vez mais se apresenta descontrolado?
Este exercício sobre o poder, sua obtenção e manutenção mais não é do que um sentido e provocador alerta sobre a origem e formação de regimes totalitários, despesistas e descontrolados cujos seus emissores são capazes de proteger e defender desprovidos de empatia pelos seus - aqui - súbditos que fornecem como máquinas para batalhas sanguinárias onde sabem, de antemão, que os irão perder. Um exercício sobre o totalitarismo e sobre os seus agentes. Sobre as intrigas palacianas e os atropelos ao "seu de direito". Sobre as alianças que se forjam para manter privilégios e aquelas que se eliminam com traições e por vontade de favores que não se querem pagar.
Esta recente incursão na obra de Shakespeare faz de Macbeth uma adaptação que, mantendo-se fiel ao imaginário e à época, se revela como uma obra de contornos modernos na sua estilização, ou seja, não retira credibilidade à recriação do momento em questão mas, ao mesmo tempo, concentra-se em pequenos apontamentos facultados e facilitados pela evolução cinematográfica conferindo ao espaço as reais dimensões de uma história que se quer de vingança, de traição, de usurpação, de inveja, de poder e sobretudo de ambição. Cada momento da obra de Justin Kurzel é brilhantemente enriquecida por uma exímia direcção de fotografia de Adam Arkapaw que retira da luz e dos espaços todos os pequenos grandes elementos que adensam a história e o momento conforme aquilo que dele - e nele - se pretende viver. De campos de batalha também eles estilizados e apenas compostos com corpos mutilados como que despojos de guerra e as almas dos mesmos que, de seguida, abandonam o espaço percorrendo-o rumo a um infinito desconhecido, a castelos frios e sombrios reflexo do despojamento de riquezas - provavelmente empenhadas e concentradas na última guerra - e onde apenas reina uma pequena elite fiel ao actual rei -, sem esquecer as punições pelo fogo a todos os potenciais e eventuais traidores, toda a atmosfera deste Macbeth é literalmente desenhada e modelada a um estado de espírito específico que se adensa - ou dilui - às conveniências do momento. De um negro quase breu ao vermelho sangue da batalha são, no final, as cores esbatidas de uma Escócia mergulhada na destruição que acabam por se destacar como as únicas realmente capazes de caracterizar o espaço no seu tempo.
Ainda que com o discurso adaptado ao seu tempo - não iremos aqui encontrar diálogos à la Hollywood capazes de "cativar" um público mais jovem - Macbeth prende o espectador pelo seu natural magnetismo inerente às suas personagens e a um casting perfeito que escolheu dois dos melhores e beneficamente mais mediáticos actores como o são Michael Fassbender e Marion Cotillard. Ambos destilam química para o bem... e sobretudo para o mal. Os seus olhares, gestos e movimentos são teatralizados na perfeição para que o espectador compreenda que aquele "baile" de mútua destruição caminha para um ponto crítica entre eles... e deles para com a história. Se Fassbender é brilhante como o homem que se deixa seduzir pelo poder do poder e que passa de um bravo e corajoso guerreiro a um homem definido e modelado pela ambição desmesurada que o consome lentamente graças a uma desconfiança latente, é Marion Cotillard que se destaca pela ambivalência da sua personagem que oscila entre uma mulher com desejos de poder palaciano a uma que compreende que os seus - de ambos - destinos foram ultrapassados por essa mesma ambição levando-os, a seu tempo, a uma auto-destruição psicológica e, finalmente, física.
Com uma igualmente intocável recriação de época no qual se destaca o guarda-roupa de Jacqueline Durran, bem como a caracterização e direcção artística, Macbeth é uma obra pausadamente intensa que faz o espectador vibrar primeiro pelas sequências de batalha engenhosamente recriadas enquanto momentos de puro deleite visual como se de um quadro em movimento se tratassem e, de seguida, pelos magníficos desempenhos de todo um conjunto de actores que se deixam levar pelo enredo de poder, ambição, traição e morte que está "previamente" anunciado nos pouco honrosos destinos das personagens que interpretam.
Uma obra inteligente mas que, infelizmente, não foi apreciada por muitos, Macbeth é longe de qualquer reserva uma obra intensa e uma das melhores deste último ano que espera - espero eu - pela devida exibição comercial em Portugal... mais não seja pelo puro prazer visual que é poder ver estes dois grandes actores a contracenar juntos.
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"Macbeth: O full of scorpions, is my mind."
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8 / 10
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Premios Feroz 2016: os vencedores

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Filme Dramático: La Novia, de Paula Ortíz
Filme de Comédia: Negociador, de Borja Cobeaga
Realizadora: Paula Ortíz, La Novia
Actor Protagonista: Ricardo Darín, Truman
Actriz Protagonista: Inma Cuesta, La Novia
Actor Secundário: Mario Casas, Mi Gran Noche
Actriz Secundária: Luisa Gavasa, La Novia
Argumento: Cesc Gay e Tomás Aragay, Truman
Música Original: Shigeru Umebayashi, La Novia
Trailer: Roberto Bra, La Novia
Cartaz: Natalia Montes, Requisitos para ser una Persona Normal
Feroz de Honor: Rosa María Sardà
Feroz Especial: B, la Película, de David Ilundain
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Lynne Motta

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- 2016
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Michel Tournier

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1924 - 2016
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Glenn Frey

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1948 - 2016
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Guldbaggen 2016: os vencedores

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Filme: Efterskalv, de Madeleine Ekman (prod.)
Prémio do Público: En Man som Heter Ove, de Annica Bellander e Nicklas Wikström Nicastro (prods.)
Documentário: Förvaret, de Anna Persson e Shaon Chakraborty
Curta-Metragem: Kung Fury, de David Sandberg
Filme Estrangeiro: Leviafan, de Andrej Zvjagintsev (Rússia)
Realizador: Magnus von Horn, Efterskalv
Actor: Rolf Lassgård, En Man som Heter Ove
Actriz: Malin Levanon, Tjuvheder
Actor Secundário: Mats Blomgren, Efterskalv
Actriz Secundária: Eva Melander, Flocken
Argumento: Peter Grönlund, Tjuvheder
Montagem: Kristoffer Nordin, Tjuvheder
Fotografia: Gösta Reiland, Flocken
Música: Lisa Holmqvist, Flocken
Direcção Artística: Kajsa Severin, Tjuvheder
Guarda-Roupa: Mia Andersson, Tjuvheder
Som: Andreas Franck, Jönssonligan - Den Perfekta Stöten
Caracterização: Eva von Bahr e Love Larson, En Man som Heter Ove
Efeitos Visuais: Torbjörn Olsson, Fredrik Pihl, Robert Södergren e Joel Sundberg, LasseMajas Detektivbyrå - Stella Nostra
Guldbagge Honorário: Birgitta Andersson
Guldbagge Revelação: Bianca Kronlöf, Svenskjävel
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Sidney Poitier homenageado nos BAFTA

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A Academia Britânica de Cinema que celebrará a sua próxima cerimónia de entrega dos seus prémios anuais - os BAFTA - a 14 de Fevereiro, irá homenagear com o seu prémio Fellowship - o equivalente a um prémio carreira - o actor norte-americano Sidney Poitier.
Este prémio entregue anualmente destina-se a elevar e reconhecer os feitos cinematográficos de um indivíduo com uma carreira excepcional e já homenageou actores como Charlie Chaplin, Alfred Hitchcock, Steven Spielberg, Sean Connery, Elizabeth Taylor, Stanley Kubrick, Anthony Hopkins, Laurence Olivier, Judi Dench, Vanessa Redgrave, Christopher Lee, Martin Scorsese, Alan Parker, Helen Mirren e Mike Leigh, o vencedor da última edição.
Amanda Berry da Academia Britânica de Cinema destaca que "está absolutamente encantada pelo facto de Sidney Poitier ser o homenageado deste ano pois trata-se de uma das mais importantes figuras da sua geração à frente da câmara bem como por muito do seu trabalho em outras áreas. (...) A sua determinação em perseguir os seus sonhos é uma história inspiradora para os jovens que tentam iniciar carreira nos nossos dias. (...) Reconhecer Sidney Poitier com o Fellowship é homenagear um dos realmente grandes.".
Sidney Poitier que já fora nomeado seis vezes para os BAFTA tendo vencido pela sua interpretação em The Defiant Ones (1958), de Stanley Kramer - que constituiu também a sua primeira nomeação a Oscar de Melhor Actor - bem como é o primeiro actor afro-americano a vencer um Oscar por Lilies of the Field (1963) pelo qual ainda venceu o Globo de Ouro, começou a sua carreira na década de '40 na Broadway sendo a sua primeira participação cinematográfica creditada sido em No Way Out (1950), de Joseph L. Mankiewicz. Poitier participou ainda em alguns dos mais emblemáticos títulos dessa e das décadas seguintes como, por exemplo, Cry, the Beloved Country (1951), de Zoltan Korda, Blackbord Jungle (1955), de Richard Brooks, Edge of the City (1957), de Martin Ritt, Porgy and Bess (1959), de Otto Preminger, A Raisin in the Sun (1961), de Daniel Petrie, Lilies of the Field (1963), de Ralph Nelson - pelo qual se tornou parte da História do Cinema ao ser o primeiro afro-americano a vencer o Oscar -  A Patch of Blue (1965), de Guy Green, o mítico e de culto britânico To Sir with Love (1967), de James Clavell, In the Heat of the Night (1967), de Norman Jewison, Guess Who's Coming to Dinner (1967), de Stanley Kramer e They Call Me Mr. Tibbs (1970), de Gordon Douglas.
A carreira de Sidney Poitier estagnaria na década de '70 voltando em força já nos finais da década de '80 quando protagoniza títulos comerciais de acção como Shoot to Kill (1988), de Roger Spottiswoode, Little Nikita (1988), de Richard Benjamin, Sneakers (1992), de Phil Alden Robinson e The Jackal (1997), de Michael Caton-Jones.
Na sua carreira Poitier foi ainda galardoado com dois Ursos de Prata do Festival Internacional de Cinema de Berlim em 1958 e 1963 pelas suas interpretações em The Defiant Ones e Lilies of the Field respectivamente e em 2000 com o prémio carreira da Screen Actors Guild, reagiu à esta sua nova distinção com um comunicado com destaca a "honra extrema por ter sido escolhido para receber o Fellowship (...)" e agradece "(...) à Academia Britânica pelo reconhecimento.".
Poitier destacou-se ainda na televisão pelas suas interpretações em Separate but Equal (1991), Children of the Dust (1995) e Mandela and de Klerk (1997) bem como pela sequela do filme que deu vida a uma sua mítica personagem - "Mark Thackeray" - em To Sir, with Love II (1996) bem como por uma vida em defesa dos Direitos Civis nos Estados Unidos assim como serviu de Embaixador das Bahamas no Japão e na UNESCO de 1997 a 2007. Em 1974, a Raínha Elizabeth II conferiu-lhe o grau de "Sir" e em 2009 o Presidente Obama entregou-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos Estados Unidos.
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