A Casa das Coelhinhas de Fred Wolf é uma divertida e hilariante comédia com a raínha da mesma, Anna Faris, no seu papel principal.
Faris aqui interpreta o papel de Shelley Darlingson, uma coelhinha da Playboy que chegada à avançadíssima idade de 27 anos, recebe a notícia de que está velha e precisa de abandonar a mansão de Hugh Hefner (que também dá uma perninha como convidado no filme.
A solução que encontra, após muito tentar, é juntar-se a uma casa de estudantes que são nada mais nada menos que as inadaptadas e marronas de toda a Universidade. Dito isto, é certo e sabido que Shelley, que toda a vida foi uma coelhinha, as vai ajudar não só a tornarem-se atraentes como a poderem desenvolver o seu lado sentimental e amoroso que, até então, havia estado fechado para o mundo.
Ao mesmo tempo vemos o seu próprio lado. Nunca havia sido nada para ninguém além de uma foto numa revista, e aqui Shelley vai conseguir dar um significado e um rumo à sua própria vida e claro, também ao seu lado sentimental, visto que agora alguém vai olhar para ela como uma pessoa e não como um objecto.
Moral da história à parte, que apesar de ser comédia também o tem como é óbvio, e se pensarmos até bem "forte", este filme, que nunca havia visto até passar à dias na televisão, é sem dúvida uma excelente comédia.
Não só os desempenhos da generalidade dos actores são bons como, o clima "cool" que ele apresenta está no seu melhor. As actrizes que compõem o grupo de estudante estão no seu melhor, e sente-se na interacção que têm como Anna Faris uma química muito agradável que resulta na perfeição.
E Faris tem aqui, pelo menos até à data, o papel da sua vida. Muito ao estilo de Reese Whiterspoon no Legalmente Loura, em que a "parvinha" de serviço dá a volta ao caso mais complicado de toda a sua vida, Faris aqui consegue mostrar que mesmo as pessoas aparentemente com menos recursos mentais (há que ser simpático), conseguem dar modificar a vida daqueles com quem se relacionam e, para espanto, num sentido bem positivo.
Confesso que suspeito sempre destas comédias pois, regra geral, elas não conseguem ser lá grande coisa. Ou ficam pelas piadas grosseiras que não têm graça alguma, ou então pela ordineirice de onde pouco ou nada se retira. Acabam, são esquecidas e já está. Venha a próxima. Esta, apesar de não ser nenhuma obra-prima, é um filme bem disposto, com piadas das quais nos conseguimos rir, e ter "medo"... ou não fosse aquela uma voz parecida com a da Linda Blair n'O Exorcista, e tem também uma história. Uma história que nos fala sobre os pré-conceitos que fazemos a respeito dos outros e das suas formas de vida, aqueles que criamos sobre as pessoas e também sobre aqueles que criamos a nosso próprio respeito... sobre o conseguir ou não fazer algo... se seremos ou não "menos" que os outros.
Gostei. Gostei bastante. São estas comédia que, para mim, valem a pena ser vistas e que por muito longos que sejam os filmes sabem sempre a pouco. Queremos sempre mais e mais. Reina a boa disposição.
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Ao mesmo tempo vemos o seu próprio lado. Nunca havia sido nada para ninguém além de uma foto numa revista, e aqui Shelley vai conseguir dar um significado e um rumo à sua própria vida e claro, também ao seu lado sentimental, visto que agora alguém vai olhar para ela como uma pessoa e não como um objecto.
Moral da história à parte, que apesar de ser comédia também o tem como é óbvio, e se pensarmos até bem "forte", este filme, que nunca havia visto até passar à dias na televisão, é sem dúvida uma excelente comédia.
Não só os desempenhos da generalidade dos actores são bons como, o clima "cool" que ele apresenta está no seu melhor. As actrizes que compõem o grupo de estudante estão no seu melhor, e sente-se na interacção que têm como Anna Faris uma química muito agradável que resulta na perfeição.
E Faris tem aqui, pelo menos até à data, o papel da sua vida. Muito ao estilo de Reese Whiterspoon no Legalmente Loura, em que a "parvinha" de serviço dá a volta ao caso mais complicado de toda a sua vida, Faris aqui consegue mostrar que mesmo as pessoas aparentemente com menos recursos mentais (há que ser simpático), conseguem dar modificar a vida daqueles com quem se relacionam e, para espanto, num sentido bem positivo.
Confesso que suspeito sempre destas comédias pois, regra geral, elas não conseguem ser lá grande coisa. Ou ficam pelas piadas grosseiras que não têm graça alguma, ou então pela ordineirice de onde pouco ou nada se retira. Acabam, são esquecidas e já está. Venha a próxima. Esta, apesar de não ser nenhuma obra-prima, é um filme bem disposto, com piadas das quais nos conseguimos rir, e ter "medo"... ou não fosse aquela uma voz parecida com a da Linda Blair n'O Exorcista, e tem também uma história. Uma história que nos fala sobre os pré-conceitos que fazemos a respeito dos outros e das suas formas de vida, aqueles que criamos sobre as pessoas e também sobre aqueles que criamos a nosso próprio respeito... sobre o conseguir ou não fazer algo... se seremos ou não "menos" que os outros.
Gostei. Gostei bastante. São estas comédia que, para mim, valem a pena ser vistas e que por muito longos que sejam os filmes sabem sempre a pouco. Queremos sempre mais e mais. Reina a boa disposição.
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"Shelley: The eyes are the nipples of the face."
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7 / 10
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