Manual de Amor de Giovanni Veronesi foi o maior sucesso de bilheteira do seu ano em Itália e filme que saiu vencedor dos Donatello para Actores Secundários, mais concrectamente para Carlo Verdone e Margherita Buy, do total de doze nomeações que alcançou.
Este filme cruza várias histórias. Todas elas relacionadas com o amor. Se calhar seria até melhor dizer que todas elas começam exactamente com a sua falta. A falta de amor e a vontade que cada um tem em o alcançar e perseguir.
Seguimos então a história de Tommaso (Silvio Muccino que também foi nomeado ao Donatello de Actor Secundário) que num dia azarado conhece Giulia (Jasmine Trinca) por quem desenvolve, de imediato, uma grande paixão. No entanto Giulia não está disposta a ceder...
Desta história passamos à de Marco (Sergio Rubini) e de Barbara (Margherita Buy) um casal quarentão em plena crise matrimonial que está à beira da ruptura. Esta história liga-nos ainda à de Ornella (Luciana Littizzetto), uma mulher polícia traído pelo seu marido e que desenvolve a partir daí uma cruzada contra todos os homens que considera traidores.
Um destes homens é Goffredo (Carlo Verdone), com quem um dia se envolve num pequeno problema ao passar-lhe uma multa e a dirigirem-se a uma sessão judicial. Aqui seguimos então a história deste homem abandonado pela sua mulher e que procura incansavelmente alguém que a substitua pois não consegue, e se calhar nem sabe, viver sózinho.
Este não será, nem de perto, o melhor filme filme da Península Transalpina, no entanto não deixa de ser um curioso olhar sobre as relações. Relações estas referidas no filme como sendo "tipicamente" italianas mas que muitos de nós conhecerão certamente exemplos semelhantes.
Típica "dramédia" em que tanto elementos de comédia como de drama se misturam e em que nos mostram um olhar por vezes recompensador e por outras solitário da condição humana. Um olhar sobre as pessoas que vivem por dar e receber afecto e como este pode ser tão enriquecedor como destrutivo.
Temos neste filme algumas interpretações muito bem conseguidas, e a de Carlo Verdone será sem dúvida a que reune mais elementos tanto de comédia como de drama. Drama por nos mostrar a real solidão de alguém que procura desesperadamente enquadrar-se numa relação, e de comédia por nos fazer ver que com tanta procura só acaba por se meter em situações desastrosas que mais depressa humilhariam do que necessariamente preencheriam o seu coração.
Este filme tem já duas sequelas. A primeira já estreada e a segunda por estrear agora em 2011. Ambas com alguns dos actores do primeiro capítulo, e com algumas presenças novas onde se destacam Monica Bellucci, Riccardo Scamarcio e Robert De Niro.
Ficamos então a aguardar por mais desenvolvimentos sobre as relações amorosas, sentimentais e sexuais deste conjunto de italianos que tanto nos consegue fazer rir com os cómicos de situação que criam, como emocionar com alguns relatos solitários que conseguem criar e mostrar que todos são, acima de tudo, muito humanos.
.Este filme cruza várias histórias. Todas elas relacionadas com o amor. Se calhar seria até melhor dizer que todas elas começam exactamente com a sua falta. A falta de amor e a vontade que cada um tem em o alcançar e perseguir.
Seguimos então a história de Tommaso (Silvio Muccino que também foi nomeado ao Donatello de Actor Secundário) que num dia azarado conhece Giulia (Jasmine Trinca) por quem desenvolve, de imediato, uma grande paixão. No entanto Giulia não está disposta a ceder...
Desta história passamos à de Marco (Sergio Rubini) e de Barbara (Margherita Buy) um casal quarentão em plena crise matrimonial que está à beira da ruptura. Esta história liga-nos ainda à de Ornella (Luciana Littizzetto), uma mulher polícia traído pelo seu marido e que desenvolve a partir daí uma cruzada contra todos os homens que considera traidores.
Um destes homens é Goffredo (Carlo Verdone), com quem um dia se envolve num pequeno problema ao passar-lhe uma multa e a dirigirem-se a uma sessão judicial. Aqui seguimos então a história deste homem abandonado pela sua mulher e que procura incansavelmente alguém que a substitua pois não consegue, e se calhar nem sabe, viver sózinho.
Este não será, nem de perto, o melhor filme filme da Península Transalpina, no entanto não deixa de ser um curioso olhar sobre as relações. Relações estas referidas no filme como sendo "tipicamente" italianas mas que muitos de nós conhecerão certamente exemplos semelhantes.
Típica "dramédia" em que tanto elementos de comédia como de drama se misturam e em que nos mostram um olhar por vezes recompensador e por outras solitário da condição humana. Um olhar sobre as pessoas que vivem por dar e receber afecto e como este pode ser tão enriquecedor como destrutivo.
Temos neste filme algumas interpretações muito bem conseguidas, e a de Carlo Verdone será sem dúvida a que reune mais elementos tanto de comédia como de drama. Drama por nos mostrar a real solidão de alguém que procura desesperadamente enquadrar-se numa relação, e de comédia por nos fazer ver que com tanta procura só acaba por se meter em situações desastrosas que mais depressa humilhariam do que necessariamente preencheriam o seu coração.
Este filme tem já duas sequelas. A primeira já estreada e a segunda por estrear agora em 2011. Ambas com alguns dos actores do primeiro capítulo, e com algumas presenças novas onde se destacam Monica Bellucci, Riccardo Scamarcio e Robert De Niro.
Ficamos então a aguardar por mais desenvolvimentos sobre as relações amorosas, sentimentais e sexuais deste conjunto de italianos que tanto nos consegue fazer rir com os cómicos de situação que criam, como emocionar com alguns relatos solitários que conseguem criar e mostrar que todos são, acima de tudo, muito humanos.
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