Última Sesión de Natxo Fuentes é uma curta-metragem espanhola de ficção onde o cinema e a sua importância para uma comunidade são destacados de uma forma que evidencia a humanidade do espaço como daqueles que nele tiveram especial influência.
Uma noite determina o fim de um cinema mítico de uma cidade. Enquanto os silêncios se mesclam com a melancolia, quatro pessoas encontram aquele que pode ser o novo rumo para a sua história e para o seu futuro.
O realizador e também argumentista de Última Sesión cria aquela que pretende ser em primeiro lugar uma história de homenagem à magia do cinema. Mas não um cinema qualquer... Uma homenagem ao cinema enquanto arte e por sua vez, àquelas características salas de cinema de bairro onde tantos dos seus habitantes viram e fizeram a história da própria arte como de tantos filmes com os quais cresceram e viajaram por lugares mais ou menos imaginários e imaginados.
No entanto, Última Sesión transporta-nos ao interior daquela sala - agora relativamente vazia - que anuncia o seu próprio fim. O fim de tantos sonhos e de vidas inteiras que ali se formaram enquanto espectadores, enquanto críticos e enquanto seres que naquelas salas e entre aquelas paredes viram os anos - os seus - passarem com inúmeras histórias e experiências passadas. É aqui que os quatro intervenientes desta história se (re)encontram questionando o que foram as suas vidas - as do projeccionista e a de Enriqueta - e aquilo que poderá ser a benção última de um cinema para o futuro - de Iván e de Nuria - que se espera dê uma continuidade à magia mas agora real. Se por um lado o jovem casal encontra agora um potencial futuro e uma empatia que os faça encontrar a sua própria história, o casal mais velho que dedicara toda a sua vida àquelas paredes e a tantas histórias cinematográficas, encontra agora o motivo para, também eles, poder encontrar o seu caminho junto que fora durante tantos anos ora silenciado ora vivido numa cumplicidade não confirmada mas que agora necessita de ser "aceso".
De tantas histórias de amor viveu aquele espaço que, de certa forma, nunca confirmou aquela do par romântico que agora se vê "obrigado" a confirmar os seus sentimentos numa altura em que tudo parece condenado a um triste e mais ou menos esperado final. Se as histórias de amor foram, até então, no ecrã, é agora altura de as poder viver ao vivo, em carne e osso, com toque, sentimento, desejo, paixão e o dito amor até então não vivido.
O cinema como arte, como espaço físico e como local de experiências e vivências comuns entre aqueles que o amam, o sentem e o respiram é a quinta personagem - silenciosa - desta curta-metragem que vive e respira um património comum entre todos aqueles que fizeram História num espaço pelo qual navegaram e se sentaram na primeira fila e que nele encontram a possibilidade de dar continuidade a um rumo comum construindo, uma vez mais, as suas próprias histórias e aventuras.
O realizador e também argumentista de Última Sesión cria aquela que pretende ser em primeiro lugar uma história de homenagem à magia do cinema. Mas não um cinema qualquer... Uma homenagem ao cinema enquanto arte e por sua vez, àquelas características salas de cinema de bairro onde tantos dos seus habitantes viram e fizeram a história da própria arte como de tantos filmes com os quais cresceram e viajaram por lugares mais ou menos imaginários e imaginados.
No entanto, Última Sesión transporta-nos ao interior daquela sala - agora relativamente vazia - que anuncia o seu próprio fim. O fim de tantos sonhos e de vidas inteiras que ali se formaram enquanto espectadores, enquanto críticos e enquanto seres que naquelas salas e entre aquelas paredes viram os anos - os seus - passarem com inúmeras histórias e experiências passadas. É aqui que os quatro intervenientes desta história se (re)encontram questionando o que foram as suas vidas - as do projeccionista e a de Enriqueta - e aquilo que poderá ser a benção última de um cinema para o futuro - de Iván e de Nuria - que se espera dê uma continuidade à magia mas agora real. Se por um lado o jovem casal encontra agora um potencial futuro e uma empatia que os faça encontrar a sua própria história, o casal mais velho que dedicara toda a sua vida àquelas paredes e a tantas histórias cinematográficas, encontra agora o motivo para, também eles, poder encontrar o seu caminho junto que fora durante tantos anos ora silenciado ora vivido numa cumplicidade não confirmada mas que agora necessita de ser "aceso".
De tantas histórias de amor viveu aquele espaço que, de certa forma, nunca confirmou aquela do par romântico que agora se vê "obrigado" a confirmar os seus sentimentos numa altura em que tudo parece condenado a um triste e mais ou menos esperado final. Se as histórias de amor foram, até então, no ecrã, é agora altura de as poder viver ao vivo, em carne e osso, com toque, sentimento, desejo, paixão e o dito amor até então não vivido.
O cinema como arte, como espaço físico e como local de experiências e vivências comuns entre aqueles que o amam, o sentem e o respiram é a quinta personagem - silenciosa - desta curta-metragem que vive e respira um património comum entre todos aqueles que fizeram História num espaço pelo qual navegaram e se sentaram na primeira fila e que nele encontram a possibilidade de dar continuidade a um rumo comum construindo, uma vez mais, as suas próprias histórias e aventuras.
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