
Crash Site de Jason Sperling (EUA) é uma curta-metragem que levanta a eterna questão se existe vida para além daquilo que nós conhecemos. Max (Steven Yeun) e Ben (Sam Richardson) caminham por uma mata quando um estranho objecto colide com a Terra. Curiosos sobre o que ali poderão encontrar, dirigem-se àquele espaço onde encontram uma pequena caixa negra... Poderá ela responder a algumas das suas questões?
Miles Brandman escreve o argumento desta curta-metragem que, de certa forma, tenta recuperar o género de ficção científica e a já mencionada questão que tantas vezes assola filmes desta temática. Estaremos sós no universo? Existirá algo mais para lá daquilo que conhecemos? Ou mesmo se existirão provas de algo que ultrapasse o "universo" tal como o conhecemos. Neste sentido, Jason Sperling - que já havia colaborado na série The Walking Dead e, como tal, justificando a presença do protagonista - cria esta atmosfera de filme que mescla a ficção científica, o thriller político e em boa medida a exploração psicológica de uma personagem que inicialmente precisa de encontrar algo mais que justifique a sua existência e que finalmente se deixa levar na dinâmica das perguntas sem resposta que tanto o atomentam. Se a tudo isto juntarmos que existe também a intriga militar que procura esconder aquilo que todos pretendem saber limitando a própria existência a um espaço que afinal não é "único" no mundo, esta curta-metragem apresenta todos os elementos para se poder assumir como um filme interessante com a presença da esperada vedeta que o faz brilhar um pouco mais. No entanto, e se tudo aquilo que vemos poderia assumir-se como um prelúdio bem conseguido de uma história porvir, a inexistência de elementos que comprovem que a história não terminou por aqui mais a colocam como uma curta-metragem ensaio com um orçamento mais bem conseguido do que propriamente o filme final que qualquer espectador apreciador do género poderia esperar ver.
Yeun foi, para qualquer fã da mencionada série The Walking Dead, um dos elementos mais fortes da mesma assumindo-se como um dos actores então regulares que todos queriam ver. Nessa sombra, aquilo que aqui temos é um regresso apetecível do actor ao ecrã mas que, no entanto, permanece como um único elemento que não consegue ser suficiente para manter o interesse na história. É certo que o acompanhamos na dinâmica com o amigo - ainda que timidamente explorada - e mais tarde na curiosidade e obsessão que o levam a perder-se na descoberta de um objecto que tráz mais dúvidas do que questões mas, ainda assim, não consegue ser suficiente para que este filme curto seja essencial para o género. Intenso e assumidamente presente na sua escalada para um desespero anunciando, aquilo que aqui vemos do actor é pouco para aquilo que dele - e da história - seria de esperar. Se abre a curiosidade do espectador para saber o que por ali vem, não será menos verdade admitir que o que surge do resultado final não é suficiente para que o consideremos intenso ou uma das interpretações mais marcantes do mesmo ou do género em questão.
Assim Crash Site mais não é do que um filme ensaio. Algo que poderá, a seu tempo e com vontade da equipa que o produziu, ser o prelúdio de um filme maior ou de uma continuação mais cuidada onde se explorem os tais detalhes necessários para que um dia mais tarde olhemos para ele como um filme referência de ficção científica ou pelo menos um daqueles que o espectador pensa em ver e rever para consumir os pequenos detalhes ou referências que o tornam interessante. De filme ensaio com potencial para uma continuação mais profunda, esta curta-metragem tal como é, mais não se afirma do que uma história que (sobre)vive pelo carisma do seu actor protagonista que deixa o espectador com vontade de algo mais.
Miles Brandman escreve o argumento desta curta-metragem que, de certa forma, tenta recuperar o género de ficção científica e a já mencionada questão que tantas vezes assola filmes desta temática. Estaremos sós no universo? Existirá algo mais para lá daquilo que conhecemos? Ou mesmo se existirão provas de algo que ultrapasse o "universo" tal como o conhecemos. Neste sentido, Jason Sperling - que já havia colaborado na série The Walking Dead e, como tal, justificando a presença do protagonista - cria esta atmosfera de filme que mescla a ficção científica, o thriller político e em boa medida a exploração psicológica de uma personagem que inicialmente precisa de encontrar algo mais que justifique a sua existência e que finalmente se deixa levar na dinâmica das perguntas sem resposta que tanto o atomentam. Se a tudo isto juntarmos que existe também a intriga militar que procura esconder aquilo que todos pretendem saber limitando a própria existência a um espaço que afinal não é "único" no mundo, esta curta-metragem apresenta todos os elementos para se poder assumir como um filme interessante com a presença da esperada vedeta que o faz brilhar um pouco mais. No entanto, e se tudo aquilo que vemos poderia assumir-se como um prelúdio bem conseguido de uma história porvir, a inexistência de elementos que comprovem que a história não terminou por aqui mais a colocam como uma curta-metragem ensaio com um orçamento mais bem conseguido do que propriamente o filme final que qualquer espectador apreciador do género poderia esperar ver.
Yeun foi, para qualquer fã da mencionada série The Walking Dead, um dos elementos mais fortes da mesma assumindo-se como um dos actores então regulares que todos queriam ver. Nessa sombra, aquilo que aqui temos é um regresso apetecível do actor ao ecrã mas que, no entanto, permanece como um único elemento que não consegue ser suficiente para manter o interesse na história. É certo que o acompanhamos na dinâmica com o amigo - ainda que timidamente explorada - e mais tarde na curiosidade e obsessão que o levam a perder-se na descoberta de um objecto que tráz mais dúvidas do que questões mas, ainda assim, não consegue ser suficiente para que este filme curto seja essencial para o género. Intenso e assumidamente presente na sua escalada para um desespero anunciando, aquilo que aqui vemos do actor é pouco para aquilo que dele - e da história - seria de esperar. Se abre a curiosidade do espectador para saber o que por ali vem, não será menos verdade admitir que o que surge do resultado final não é suficiente para que o consideremos intenso ou uma das interpretações mais marcantes do mesmo ou do género em questão.
Assim Crash Site mais não é do que um filme ensaio. Algo que poderá, a seu tempo e com vontade da equipa que o produziu, ser o prelúdio de um filme maior ou de uma continuação mais cuidada onde se explorem os tais detalhes necessários para que um dia mais tarde olhemos para ele como um filme referência de ficção científica ou pelo menos um daqueles que o espectador pensa em ver e rever para consumir os pequenos detalhes ou referências que o tornam interessante. De filme ensaio com potencial para uma continuação mais profunda, esta curta-metragem tal como é, mais não se afirma do que uma história que (sobre)vive pelo carisma do seu actor protagonista que deixa o espectador com vontade de algo mais.
4 / 10

















