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A Melodia do Adeus de Julie Anne Robinson e interpretado pela estrela teen norte-americana Miley Cyrus é um filme adaptado do livro de Nicholas Sparks que também assina o argumento em colaboração com Jeff Van Wie.
Seguimos a chegada de Ronnie (Cyrus) e do seu irmão a casa de Steve (Greg Kinnear), o pai que não vêem há vários anos, naquilo que pensamos inicialmente ser o seu afastamento de uma vida algo sem regras em Chicago. A distância que existe entre pai e filha vem já de trás quando se deu o divórcio dos pais e aqui, aos poucos, temos a sua aproximação através de vários acontecimentos que tomam lugar inclusivé a música que sempre foi a paixão que ligou os dois.
A música que Steve agora compõe, e que dá título ao filme, mais não é do que a prova final de que pai e filha estarão para sempre ligados independentemente do que aconteça, nomeadamente a morte que é, neste momento, algo iminente.
Ao contrário de outras adaptações de Sparks ao cinema este A Melodia do Adeus não tem o mesmo impacto. Se pensarmos noutra obra que fora recentemente adaptada, Juntos ao Luar, temos uma distância abismal entre ambos começando não pelos argumentos que têm potencial como história dramática, mas sim pelas interpretações que deixam nesta "melodia" muito a desejar.
Miley Cyrus, que apesar de já conhecer bem pelo nome é o primeiro registo em que a vejo, é francamente pobre e pouco convincente. Cada linha que ela verbaliza mais parece que está a ler do cartão e como se isso não bastasse, parece que o faz ao mesmo tempo que sente sérias dores. Quanto aos restantes actores não se pode ter uma base fiel das suas interpretações pois a acção centra-se toda à volta de Miley, conseguindo ofuscá-los não pelos seus dotes mas pelo quão má consegue ser.
A banda-sonora, da autoria de Aaron Zigman, consegue ser ainda algo que safa e faz o filme fluir de uma forma mais natural, adaptando um registo moderno mas ao mesmo tempo sentimental conseguindo assim dar alguma vida às emoções que se esperam sentir (não sendo no entanto totalmente eficaz).
Esta história que tem algum potencial para fazer um filme credível, acaba por ser um pouco arruinada por um elenco que aparenta não ter grande química entre si, especialmente o par protagonista entre quem se passa a maior parte da acção. Quando temos o primeiro encontro entre ambos percebemos que é entre eles que se vai passar algo mas ao mesmo tempo vemos que não será nada de especial. Parece mais um daqueles encontros de ocasiao de "olá, como estás... ok...ciao"... Se entre o elenco em geral não se sente química... entre o par protagonista sente-se o frio do gelo e também, claro, os clichés e larachas pré-fabricadas que em nada nos fazem sorrir.
Ainda assim, e apenas como entretenimento para quem não tem muito mais para fazer, este filme consegue distrair e fazer passar o tempo. Apenas e só como isso vale a pena ver.
.Miley Cyrus, que apesar de já conhecer bem pelo nome é o primeiro registo em que a vejo, é francamente pobre e pouco convincente. Cada linha que ela verbaliza mais parece que está a ler do cartão e como se isso não bastasse, parece que o faz ao mesmo tempo que sente sérias dores. Quanto aos restantes actores não se pode ter uma base fiel das suas interpretações pois a acção centra-se toda à volta de Miley, conseguindo ofuscá-los não pelos seus dotes mas pelo quão má consegue ser.
A banda-sonora, da autoria de Aaron Zigman, consegue ser ainda algo que safa e faz o filme fluir de uma forma mais natural, adaptando um registo moderno mas ao mesmo tempo sentimental conseguindo assim dar alguma vida às emoções que se esperam sentir (não sendo no entanto totalmente eficaz).
Esta história que tem algum potencial para fazer um filme credível, acaba por ser um pouco arruinada por um elenco que aparenta não ter grande química entre si, especialmente o par protagonista entre quem se passa a maior parte da acção. Quando temos o primeiro encontro entre ambos percebemos que é entre eles que se vai passar algo mas ao mesmo tempo vemos que não será nada de especial. Parece mais um daqueles encontros de ocasiao de "olá, como estás... ok...ciao"... Se entre o elenco em geral não se sente química... entre o par protagonista sente-se o frio do gelo e também, claro, os clichés e larachas pré-fabricadas que em nada nos fazem sorrir.
Ainda assim, e apenas como entretenimento para quem não tem muito mais para fazer, este filme consegue distrair e fazer passar o tempo. Apenas e só como isso vale a pena ver.
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4 / 10
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