Amsterdam de Sam Langshaw (Austrália) revisita, em formato curto, uma tradicional história onde duas aparentes almas perdidas e rendidas à solidão encontram (finalmente) a sua "outra metade" num inesperada momento de despedida.
Matt (Luke Baweja) está solitário na festa de despedida de Jess (Claudia Coy). Mas, inesperadamente, ela resolve marcar um encontro entre ele e Joe (Thomas Crotty). Mas o que Matt não espera é que nesta festa de despedida poderá também ter de dizer adeus a alguém com quem se vê partilhar a vida.
A típica história pós-adolescente onde quando um dos intervenientes já não crê ser digno de receber amor de ninguém estando, ao mesmo tempo, numa encruzilhada de uma vida que pode transformar-se a qualquer instante. Esta curta-metragem de Langshaw que também assina o argumento, apenas revela ao espectador uma história que se assume como uma reflexão num momento de impasse... a despedida de uma amiga de toda uma vida (que o será ou não) enquanto se equaciona como preencher a lacuna que então se apresentar... O aceitar um novo desafio sem ter ao lado alguém com quem partilhar desabafos e pelo meio, conhecer alguém que poderá ser "o tal" sem, no entanto, ter energia para lutar por esse novo alguém com quem se desejar ter a oportunidade de construir algo mais. Aqui impõe-se ainda a reflexão sobre a hipótese de estar "o outro" disponível para as mesmas questões desafiantes que "Matt" se coloca sobre o amor... sobre a (in)capacidade de poder amar ou não e saber se há correspondência que possa valer o esforço de um sacrifício de descoberta que possibilite o acaso do "acontecer".
Num registo muito teen, Amsterdam tenta celebrar as hipóteses e as oportunidades. O amor e as suas consequências... a capacidade de estar disponível para o "acontecer" de algo que poderá ser positivo. As oportunidades de novos rumos originadas pelo acaso e pela sorte. Ainda a oportunidade de poder reconhecer o interesse do "outro" em "mim" e sobretudo a capacidade de não voltar a cara pensando que o que surge é bom demais para ser verdade.
No seio de todo um conjunto de lugares comuns que roçam a comédia, o romance e a história de amor por cumprir, esta Amsterdam não é uma história que o espectador possa considerar nova ou original... é apenas mais uma história que ousa a representatividade mas que, há semelhança de tantas outras, acaba por ter as mesmas linhas de condução que tantas e tantas outras histórias do género. Bem disposta e com um par protagonista convincente nas suas breves interacções, Amsterdam é apenas o celebrar da potencialidade de "mais uma" história de amor ou, pelo menos, da sua eventual possibilidade.
Matt (Luke Baweja) está solitário na festa de despedida de Jess (Claudia Coy). Mas, inesperadamente, ela resolve marcar um encontro entre ele e Joe (Thomas Crotty). Mas o que Matt não espera é que nesta festa de despedida poderá também ter de dizer adeus a alguém com quem se vê partilhar a vida.
A típica história pós-adolescente onde quando um dos intervenientes já não crê ser digno de receber amor de ninguém estando, ao mesmo tempo, numa encruzilhada de uma vida que pode transformar-se a qualquer instante. Esta curta-metragem de Langshaw que também assina o argumento, apenas revela ao espectador uma história que se assume como uma reflexão num momento de impasse... a despedida de uma amiga de toda uma vida (que o será ou não) enquanto se equaciona como preencher a lacuna que então se apresentar... O aceitar um novo desafio sem ter ao lado alguém com quem partilhar desabafos e pelo meio, conhecer alguém que poderá ser "o tal" sem, no entanto, ter energia para lutar por esse novo alguém com quem se desejar ter a oportunidade de construir algo mais. Aqui impõe-se ainda a reflexão sobre a hipótese de estar "o outro" disponível para as mesmas questões desafiantes que "Matt" se coloca sobre o amor... sobre a (in)capacidade de poder amar ou não e saber se há correspondência que possa valer o esforço de um sacrifício de descoberta que possibilite o acaso do "acontecer".
Num registo muito teen, Amsterdam tenta celebrar as hipóteses e as oportunidades. O amor e as suas consequências... a capacidade de estar disponível para o "acontecer" de algo que poderá ser positivo. As oportunidades de novos rumos originadas pelo acaso e pela sorte. Ainda a oportunidade de poder reconhecer o interesse do "outro" em "mim" e sobretudo a capacidade de não voltar a cara pensando que o que surge é bom demais para ser verdade.
No seio de todo um conjunto de lugares comuns que roçam a comédia, o romance e a história de amor por cumprir, esta Amsterdam não é uma história que o espectador possa considerar nova ou original... é apenas mais uma história que ousa a representatividade mas que, há semelhança de tantas outras, acaba por ter as mesmas linhas de condução que tantas e tantas outras histórias do género. Bem disposta e com um par protagonista convincente nas suas breves interacções, Amsterdam é apenas o celebrar da potencialidade de "mais uma" história de amor ou, pelo menos, da sua eventual possibilidade.
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