domingo, 30 de junho de 2019

FEST - New Directors New Films Festival 2019: os vencedores

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Terminou a mais recente edição do FEST - New Directors New Films Festival que decorreu em Espinho nas últimas duas semanas, tendo anunciado System Crasher, de Nora Fingscheidt como o grande vencedor deste ano.
Foram os vencedores:
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Lince de Ouro - Competição Internacional de Longas-Metragens
Ficção: System Crasher, de Nora Fingscheidt
Documentário: Gods of Molenbeek, de Reetta Huhtanen
Menção Honrosa:
Born in Evin, de Maryam Zaree
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Prémio do Público
Prémio do Público Cineuropa - Longa-Metragem: Born in Evin, de Maryam Zaree
Prémio do Público Cineuropa - Curta-Metragem: Daughter, de Mara Tamkovich
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Lince de Prata - Competição Internacional de Curtas-Metragens
Ficção: Mistérios da Carne, de Rafaela Camelo
Menção Honrosa: 023_Greta_s, de Annika Birgel e The Handover, de Leonhard Hofmann
Documentário:
Liminaali & Communitas, de Laura Rantanen
Menção Honrosa:
The Dam, de Natalia Koniarz
Animação: You Are Overreacting, de Karina Paciorkowska
Menção Honrosa: Applesauce, de Alexander Gratzer
Experimental:
Bloom, de Emmanuel Fraisse
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Grande Prémio Nacional - Curta-Metragem:
No Limiar do Pensamento, de António Sequeira
Menção Honrosa:
Teus Braços, Minhas Ondas, de Débora Gonçalves
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Prémio NEXXT - Filme Académico:
Elephantfish, de Meltse Van Coillie
Menção Honrosa: Adjournment, de Nina Marissiaux e
Sister, de Siqi Song
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Prémio FESTinha
Prémio do Público sub 10:
The Ape Man, de Pieter Vandenabeele
Prémio do Público sub 14: Birthplace, de Sil van der Woerd e Jorik Dozy
Prémio do Público sub 18:
Like, de Scilla Andreen
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San Andreas Mega Quake (2019)

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San Andreas Mega Quake de H. M. Coakley (EUA) relata a história ficcionada de um conjunto de cientistas que descobrem estar prestes a ocorrer na California o tal "Big One", um terremoto de grandes dimensões que irá lançar parte do território para o fundo do mar transformando o restante numa ilha separada do continente. No entanto, os seus estudos revelam que "despertando" um vulcão adormecido poderá ser a solução para desviar a energia provocada pelo terremoto evitando as suas devastadoras consequências.
Desengane-se o espectador que julga assistir a uma qualquer produção mais ou menos equilibrada dos tradicionais filmes-catástrofe que tão oportunamente povoam os nossos ecrãs revelando uma corrida sem fim à mais espectacular destruição do espaço, das infraestruturas e, claro, da própria vida humana. San Andreas Mega Quake é, para além de um filme que pretende ser do género, uma verdadeira ode ao desastre sim... mas àquele provocado com toda a amadora e mal executada produção desta longa-metragem que para lá dos lugares comuns que este tipo de cinema normalmente tende a criar é de verdade... uma catástrofe de proporções bíblicas ao mau gosto.
A longa-metragem de Coakley - claro fã do estilo que se propõe a filmar e do qual conhece todos os pequenos e habituais lugares comuns - e com argumento de Ryan Ebert e Geoff Meed (também eles conhecedores do género), é uma cópia fiel, barata e sem grande paixão de obras semelhantes que bateram records de bilheteira... aqui lançado (muito provavelmente) directamente para televisão e com um apurado gosto para tornar reais todos os momentos do mau gosto. Começamos pelo tradicional dilema da família destruída pelas agruras de uma vida profissional mal resolvida em que o casal - apaixonado mas impossibilitado de manter uma vida em comum porque um deles traiu o espírito do casal com a profissão - se mantém em lados opostos do que é "correcto" mas que o temido evento natural irá agora forçosamente aproximar não sem antes arruinar um novo potencial romance amoroso de um dos seus que... mais não é do que um flirt sexual ocasional e sem qualquer consequência real... Daqui passamos pelo afastamento da prole do casal - filha quase da mesma idade da mãe num igualmente pobre casting de actores que escolheu aqueles com melhor "aspecto" que fizesse o espectador esquecer que os textos não devem muito à inteligência -, que se debate com a sua potencial morte numa cidade arrasada não só pelos abalos sísmicos como também pelo drama de salvar alguém que "curiosamente" se encontrava num prédio em ruínas numa cidade agora deserta e claro... passando pelos (não tão) elaborados efeitos especiais que colocam o espectador a observar um helicóptero telecomando a passar por um real e militar com a credibilidade zero que qualquer um de nós confere aos modelos de aeromodelismo que encontramos num qualquer jardim das nossas cidades, aqui filmados como um elaborado efeito visual que esta pobre "obra" ousou criar. Daqui a um canhão capaz de provocar ondas de energia capazes de eliminar a dita gerada pelo sismo... é um pequeno passo que apenas uma mente fértil mas pouco inspirada conseguiria dar vida.
Os diálogos que oscilam entre a redenção familiar, as frases debitadas ao vento sem qualquer credibilidade sentimental que os laços familiares poderiam fazer adivinhar ou mesmo o desinteresse com que se atribui a (falta de...) alma às personagens, fazem de todo este filme uma experiência bizarra que lança o espectador num misto de incerteza sobre o facto de estar (ou não) apreensivo com as verdadeiras intensas dos criadores desta obra. Por momentos, e ainda que pareça trágica, o espectador dá por si a esperar que o "Big One" realmente ocorra e que todo aquele desastre acabe... de vez! Os dramas parecem não acabar e as ocorrências e eventualidades surgem literalmente ao virar da esquina onde, quando tudo parece estar prestes a terminar e, de repente, surge um último e elaborado salvamento que afinal resgata os protagonistas da sua iminente morte. Porquê ó Deus... porquê?!!!
San Andreas Mega Quake não falha na sua pretensão de criar um filme-catástrofe mas sim na capacidade de transformar o filme, e não o evento, na verdadeira tragédia. Não consegue o empenho de The Day After Tomorrow (2004), de 2012 (2009) ou tão pouco do recente How It Ends (2018), de David M. Rosenthal que mesmo sem muito revelar ao longo de toda a obra consegue, no entanto, expôr toda uma atmosfera de tensão que faz o espectador adivinhar que "do outro lado" pouco ou nada daquilo que conhecera ainda existe. Aqui, e correndo o risco de permanecer apenas mórbido, o espectador ri-se sim da desgraça... mas daquela provocada por todos os absurdos pouco comuns de alguém que atravessa uma tragédia... aquela em que este filme coloca não as suas personagens mas sim todo e qualquer um de nós que arrisca ver... "isto".
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sábado, 29 de junho de 2019

Alien Convergence (2017)

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Convergência Alien de Rob Pallatina (EUA) apresenta um conjunto de personagens com incapacidades físicas originadas pelos mais diversos motivos incluindo ferimentos em combate e que testam métodos revolucionários de controlar, através da mente, um avião para missões em cenários de guerra evitando, dessa forma, a perda de vidas humanas. No entanto, é durante estes ensaios que a Terra se vê na rota do que parece ser um cometa mas que, afinal, são meteoritos que transportam vida alienígena que poderá ameaçar a existência da Humanidade tal como a conhecemos.
Há qualquer coisa de mórbido em todos nós que nos leva a ter um interesse quase doentio em todas e quaisquer histórias que se assemelhem àquilo que poderá ser o fim do planeta ou da sua vida - humana e não só - e que, por mais ou menos intensas, mais ou menos bem construídas ou mais ou menos credíveis nos faz querer assistir a todos os instantes que estas histórias e obras cinematográficas - estou a ser simpático - nos proporcionam. Mas, fosse esse o mal maior desta longa-metragem ou do argumento de Marc Gottlieb...
Alien Convergence inicia com todas as pequenas arrogâncias de um conjunto de profissionais que julgam conseguir obter nomeações aos Oscars à custa de uma obra que nem perfil tem para se aproximar dos Razzies. Das incoerências de narrativa que se apresentam desde os primeiros instantes e que não conferem qualquer tipo de credibilidade a qualquer uma das personagens ou que, na pior e quase sempre comum das hipóteses as transformam em pequenas versões snobs centradas no seu pequeno grande ego passando pela óbvia vontade (ou necessidade?!) em contar uma história repleta de um pequeno - muito pequeno - conteúdo que não consegue dignificar qualquer um dos géneros em que se pretende inserir... nem terror... nem ficção científica... nem drama. Nem tão pouco comédia "corredor" onde, rapidamente, o espectador se observa a caminhar mas ao qual não consegue encontrar a mais ínfima referência apesar de compreender que algo deste género só mesmo... com muito humor e engenho (não no melhor dos sentidos).
Se desta constante apatia, à qual estas personagens conseguem com tanto empenho inserir o espectador pouco se retira, não será menos correcto afirmar que as potenciais boas intenções que residem nas fragilidades físicas das personagens incutidas pelo argumento, cedo se transformam em grandes elementos de distracção que colocam o espectador a pensar que afinal... isto parece um qualquer "vale dos desesperados" e não necessariamente pessoas que tentam encontrar a sua validade quando tudo no mundo poderia querer colocá-los naquelas temidas "margens" onde a sua importância passou à História. Mas, se os seus contributos para os aperfeiçoamentos militares são no mínimo dúbias pela sua falta de coerência, é quando essa presença extra-terrestre se aproxima que finalmente compreendemos que todos, na Terra, são de facto incapazes mentalmente... o tal elemento que tentavam trabalhar para salvar vidas humanas e que, na realidade... a todos parece faltar. Dito isto, se o planeta parece finalmente cair face à ameaça exterior... o espectador compreende que antes já caíra às mãos de tantas incoerência... ligares comuns e sobretudo uma enorme arrogância que apenas os menos inteligentes parecem ter, convencidos de que descobriram o último engenho tecnológico.
Sobre a invasão alienígena... que importa ela na realidade? Absolutamente nada. Temos meteoritos que afinal não o são... vida extra-terrestre sob a forma de insectos gigantescos com os seus próprios planos de "world domination" - e que, na realidade, revelam ter mais QI do que qualquer humano por ali "espalhado" - e um conjunto de humanos que sobrevivem graças ao acaso... apenas faltaram os lugares comuns das "condições climatéricas adversas" para justificar a salvação da espécie... e tudo isto sem nunca esquecer os tão elaborados efeitos especiais que em mais do que uma ocasião deixam escapar o helicóptero telecomandado como um real no qual os "nossos" sobreviventes voam pelas paisagens semi-destruídas de uns Estados Unidos ocupados. Resultado final... a desgraça absoluta em algo que se anunciava ruinoso desde o primeiro instante.
Pobre, absurdo e mal executado em todas as frentes, Alien Convergence pode ser o tal exemplar daquilo que "nunca se deve fazer" quando se tenta criar algo diferente... Menos pode ser mais... aqui, essa regra não se confirmou... tudo é menos, e realmente tudo esteve a mais.
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Paul Benjamin

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1938 - 2019
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sexta-feira, 28 de junho de 2019

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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Shortcutz Viseu - Sessão #125

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A Sessão #125 do Shortcutz Viseu irá realizar-se no próximo dia 7 de Julho pelas 21 horas sen inteiramente dedicada a um conjunto de obras que regressam para mais uma exibição.
A Sessão Especial Reprise irá assim exibir os filmes curtos Um Dia Longo, de Sérgio Graciano, Os Meninos do Rio, de Javier Macipe e, finalmente, Macabre, de Jerónimo Ribeiro Rocha e João Miguel Real.
Assim, para mais uma excelente sessão de cinema em formato curto proporcionada pelo Shortcutz Viseu o local para se estar na noite do próximo dia 7 de Julho é a Plataforma Superior do Funicular, em Viseu.
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Pedro Fortes

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- 2019
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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Max Wright

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1943 - 2019
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Edith Scob

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1937 - 2019
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Ariel 2019: os vencedores

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Foram entregues na noite do passado dia 24 de Junho os prémios Ariel entregues anualmente pela AMACC - Academia Mexicana de Artes y Ciencias Cinematográficas numa cerimónia que se realizou na Cineteca Nacional na Cidade do México, e na qual Roma, de Alfonso Cuarón confirmou, uma vez mais ser o filme do ano ao arrecadar dez troféus incluindo os de Melhor Filme, Realização e Actriz Secundária.
São os vencedores:
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Filme: Roma, de Alfonso Cuarón
Primeira Obra: La Camarista, de Lila Avilés
Documentário: Hasta los Dientes, de Alberto Arnaut
Filme de Animação: Ana y Bruno, de Carlos Carrera
Filme Ibero-Americano: Pájaros de Verano, de Cristina Gallego e Ciro Guerra (Colômbia)
Curta-Metragem de Ficção: Arcángel, de Ángeles Cruz
Documentário Curta-Metragem: Sinfonía de un Mar Triste, de Carlos Morales
Curta-Metragem de Animação: Viva el Rey, de Luis Téllez
Realização: Alfonso Cuarón, Roma
Actor: Noé Hernández, Ocho de Cada Diez
Actriz: Ilse Salas, Las Niñas Bien
Actor Secundário: Leonardo Ortizgris, Museo
Actriz Secundária: Marina de Tavira, Roma
Intérprete Revelação: Benny Emmanuel, La Infancia
Argumento Original: Roma, Alfonso Cuarón
Argumento Adaptado: De la Infancia, Silvia Pasternac, Carlos Carrera e Fernando Javier León Rodríguez
Montagem: Roma, Alfonso Cuarón e Adam Gough
Fotografia: Roma, Alfonso Cuarón
Música Original: Las Niñas Bien, Tomás Barreiro
Som: Roma, José Antonio García, Sergio Díaz, Skip Lievsay e Craig Henigham
Direcção Artística: Roma, Eugenio Caballero, Bárbara Enríquez, Oscar Tello e Gabriel Córtes
Guarda-Roupa: Las Niñas Bien, María Annai Ramos Maza
Caracterização: Las Niñas Bien, Pedro Guijarro Hidalgo
Efeitos Especiais: Roma, Alejandro Vázquez
Efeitos Visuais: Roma, Sheldon Stopsack e David Griffiths
Ariel de Oro - Carreira: Nerio Barberis, Héctor Bonilla e Paz Alicia Garcíadiego
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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Billy Drago

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1945 - 2019
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domingo, 23 de junho de 2019

Stephanie Niznik

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1967 - 2019
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quinta-feira, 20 de junho de 2019

Festival Ibérico de Cine 2019: selecção oficial

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Foi divulgada a programação oficial da vigésima-quinta edição do Festival Ibérico de Cine a decorrer na Extremadura espanhola durante o próximo mês de Julho, composta por curtas-metragens Ibéricas que se dividem entre a programação oficial, extremenha e juvenil. São elas:
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Secção Oficial
Antxoni, de Rubén Sáinz (Eespanha)
Benidorm 2017, de Claudia Costafreda (Espanha)
Best Seller, de Max Lemcke (Espanha)
Cerraduras, de Pedro del Río (Espanha)
Equinócio, de Ivo M. Ferreira (Portugal)
Escalada, de Nacho Solana (Espanha)
Flotando, de Frankie De Leonardis (Espanha)
Hawaii, de Jordi Capdevila (Espanha)
Hopes, de Raúl Monge (Espanha)
Khuruf, de Kepa Sojo (Espanha)
Limbo, de Daniel Viqueira (Espanha)
Maras, de Salvador Calvo (Espanha)
Miedos, de Germán Sancho (Espanha)
Moros en la Costa, de Damià Serra Cauchetiez (Espanha)
Moscas, de David Moreno Pérez (Espanha)
Mujer sin Hijo, de Eva Saiz López (Espanha)
Nevoeiro, de Daniel Veloso (Portugal)
No Me Despertéis, de Sara Fantova (Espanha)
La Noria, de Carlos Baena (Espanha)
La Octava Dimensión, de Kike Maíllo (Espanha)
Por Tua Testemunha, de João Pupo (Portugal)
Réquiem, de Juanma Juárez (Espanha)
Rio Entre as Montanhas, de José Magro (Portugal)
Sleepwalk, de Filipe Melo (Portugal)
Vaca, de Marta Bayarri (Espanha)
White, de David Moya (Espanha)
Xiao Xian, de Jiajie Yu Yan (Espanha)
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Curtas-Metragens Extremenhas
Despachado, de Elena Marcelo
El Invitado, de Pedro Díaz
La Higuera, de Mikel Mas
Un Buen Hombre, de Matías Valenzuela
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Festival dos Miúdos
9 Pasos, de Moisés Romera Pérez e Marisa Crespo Abril (Espanha)
Dry Fly, de Rut Juan Mompó (Espanha)
Lifetime, de Ramón Mascarós e Carlos Escutia (Espanha)
Noel, de Kike Arroyo (Espanha)
La Noria, de Carlos Baena (Espanha)
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O FIC - Festival Ibérico de Cine é um festival que reúne o que de mais representativo se fez no último ano em cinema curto da Península Ibérica e realizar-se-à entre os próximos dias 15 e 20 de Julho en Badajoz, Olivença e San Vicente de Alcántara.
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terça-feira, 18 de junho de 2019

Milton Quon

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1913 - 2019
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Academia Brasileira de Cinema 2019: os nomeados

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Benzinho, de Gustavo Pizzi, Chacrinha - O Velho Guerreiro, de Andrucha Waddington, O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues, O Paciente - O Caso Tancredo Neves, de Sérgio Rezende e A Voz do Silêncio, de André Ristum são os candidatos ao troféu de Melhor Filme da Academia Brasileira de Cinema que divulgou ontem os seus nomeados.
São os nomeados:
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Melhor Longa-Metragem de Ficção
Benzinho, de Gustavo Pizzi
Chacrinha - O Velho Guerreiro, de Andrucha Waddington
O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues
O Paciente - O Caso Tancredo Neves, de Sérgio Rezende
A Voz do Silêncio, de André Ristum
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Melhor Longa-Metragem de Comédia
Os Farofeiros, de Roberto Santucci
Minha Vida em Marte, de Susana Garcia
Mulheres Alteradas, de Luis Pinheiro
Não se Aceitam Devoluções, de André Moraes Torres
Todas as Razões para Esquecer, de Pedro Coutinho
Uma Quase Dupla, de Marcus Baldini
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Melhor Documentário
Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi
A Luta do Século, de Sérgio Machado
My Name Is Now, Elza Soares, de Elizabete Martins Campos
O Processo, de Maria Augusta Ramos
Todos os Paulos do Mundo, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira
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Melhor Longa-Metragem Infantil
O Colar de Coralina, de Reginaldo Gontijo
Detetives do Prédio Azul 2 - O Mistério Italiano, de Viviane Jundi
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Melhor Filme de Animação - Menção Honrosa
Peixonauta - O Filme, de Celia Catunda, Kiko Mistrorigo e Ricardo Rozzino
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Melhor Filme Ibero-Americano
Alguém como Eu, de Leonel Vieira (Portugal)
Las Herederas, de Marcelo Martinessi (Paraguai)
La Noche de 12 Años, de Álvaro Brechner (Uruguai)
La Novia del Desierto, de Cecilia Atán e Valeria Pivato (Argentina)
Los Perros, de Marcela Said (Chile)
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Melhor Filme Estrangeiro
BlacKkKlansman, de Spike Lee (EUA)
Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (EUA/Reino Unido)
Call Me by Your Name, de Luca Guadadnino (Itália/EUA)
I, Tonya, de Craig Gillespie (EUA)
The Shape of Water, de Guillermo del Toro (EUA)
The Square, de Ruben Östlund (Suécia)
A Star Is Born, de Bradley Cooper (EUA)
Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, de Martin McDonagh (EUA)
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Melhor Curta-Metragem de Ficção
Adeus à Carne, de Julia Anquier
Menino Pássaro, de Diogo Leite
Nova Iorque, de Leo Tabosa
O Órfão, de Carolina Markowicz
Peripatético, de Jessica Queiroz
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Melhor Documentário Curta-Metragem
Azul Vazante, de Júlia Alquéres
Copacabana - Auschwitz, de Jaiê Saavedra
Cor de Pele, de Lívia Perini
Maré, de Amaranta Cesar
Um Corpo Feminino, de Thais Fernandes
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Melhor Curtas-Metragem de Animação
Aquário, de Alice Andreoli Hirata
Guaxuma, de Nara Normande
Lé com Cré, de Cassandra Reis
O Malabarista, de Iuri Moreno
Sobre a Gente, de Alunos do Projeto Animação
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Melhor Série de Ficção
Escola de Gênios - 1ª Temporada (Mixer)
A Lei do Riso - Crimes Bizarros (Movioca)
Mostra Tua Cara! (Aldeia Produções)
Natália - 2ª Temporada (Academia de Filmes)
Z4 (Formata Produções)
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Melhor Documentário Série
Aeroporto - Área Restrita - 2ª Temporada (Moonshot)
Arquitetos (Grifa Filmes)
De Carona com os Óvnis (Clip Produtora)
Inhotim - Arte Presente (Camisa Listrada e Quarteto Filmes)
Mil Dias - A Saga da Construção de Brasília (Cinegroup)
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Melhor Série de Animação
Boris e Rufus (Belli Studio)
Cupcake e Dino: Serviços Gerais (Birbo)
Irmão do Jorel (Copa Studio)
O Show da Luna! - 4ª Temporada (PinGuim Content)
Vivi Viravento (Mixer)
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Melhor Realização
Gabriela Amaral Almeida, O Animal Cordial
Carolina Jabor, Aos Teus Olhos
Gustavo Pizzi, Benzinho
Andrucha Waddington, Chacrinha - O Velho Guerreiro
Aly Muritiba, Ferrugem
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Melhor Actor
Othon Bastos, O Paciente - O Caso Tancredo Neves
Murilo Benício, O Animal Cordial
Otávio Müller, Benzinho
Stepan Nercessian, Cacrinha - O Velho Guerreiro
Daniel de Oliveira, 10 Segundos para Vencer
Lázaro Ramos, O Beijo no Asfalto
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Melhor Actriz
Adriana Esteves, Canastra Suja
Marjorie Estiano, As Boas Maneiras
Débora Falabella, O Beijo no Asfalto
Grace Passô, Praça Paris
Karine Teles, Benzinho
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Melhor Actor Secundário
Milhem Cortaz, Canastra Suja
Enrique Diaz, Ferrugem
Ailton Graça, Mare Nostrum
Otávio Müller, O Beijo no Asfalto
Otávio Müller, O Paciente - O Caso Tancredo Neves
Matheus Nachtergaele, O Nome da Morte
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Melhor Actriz Secundária
Laura Cardoso, Encantados
Sandra Corveloni, 10 Segundos para Vencer
Adriana Esteves, Benzinho
Marjorie Estiano, Paraíso Perdido
Fernanda Montenegro, O Beijo no Asfalto
Gilda Nomacce, As Boas Maneiras
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Melhor Argumento Original
O Animal Cordial, Gabriela Amaral Almeida
Benzinho, Karine Teles e Gustavo Pizzi
As Boas Maneiras, Juliana Rojas e Marco Dutra
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Claudio Paiva, Julia Spadaccini e Claudia Faour
Ferrugem, Aly Muritiba e Jéssica Candal
A Voz do Silêncio, André Ristum
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Melhor Argumento Adaptado
O Beijo no Asfalto, Murilo Benício
O Grande Circo Místico, Carlos Diegues e George Moura
O Paciente - O Caso Tancredo Neves, Gustavo Lipsztein
Rasga Coração, Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno
Severina, Felipe Hirsch
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Melhor Montagem - Ficção
O Animal Cordial, Idê Lacreta
Benzinho, Livia Serpa
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Thiago Lima
O Grande Circo Místico, Mair Tavares e Daniel Garcia
Motorrad, Lucas Gonzaga
A Voz do Silêncio, Gustavo Giani
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Melhor Montagem - Documentário
Ex-Pajé, Ricardo Farias
Hilda Hilst Pede Contato, Karen Harley
My Name Is Now, Elza Soares, Lorena Ortiz e Pablo Paniagua
O Processo, Karen Akerman
Soldados do Araguaia, Yan Motta
Todos os Paulos do Mundo, Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira
A Última Abolição, Natara Ney
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Melhor Fotografia
10 Segundos para Vencer, Lula Carvalho
O Beijo no Asfalto, Walter Carvalho
Chacrinha - O Velho Geurreiro, Fernando Young
O Grande Circo Místico, Gustavo Hadba
Motorrad, Gustavo Hadba
Unicórnio, Mauro Pinheiro Jr.
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Melhor Música Original
10 Segundos para Vencer, Berna Ceppas
O Banquete, António Pinto
Chacrinha - O Velho Guerreiro, António Pinto
O Grande Circo Místico, Edu Lobo
My Name Is Now, Elza Soares, Elza Soares e Alexandre Martins
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Melhor Banda-Sonora
O Desmonte do Monte, Sinai Sganzerla
Detetives do Prédio Azul 2 - O Mistério Italiano, Fabio Goes
Intimidade Entre Estranhos, Frejat, Leoni e Vinicius Cantuária
Paraíso Perdido, Zeca Baleiro
Rasga Coração, Mauricio Nader
Soldados do Araguaia, Yan Motta
Todas as Canções de Amor, Maria Gadú
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Melhor Som
O Animal Cordial, Gabriela Cunha, Daniel Turini e Fernando Henna
As Boas Maneiras, Gabriela Cunha, Bernardo Uzeda e Christophe Vingtrinier
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Jorge Saldanha, Armando Torres Jr., Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato
O Doutrinador - O Filme, Jorge Rezende, Eduardo Hamerschlak, Alan Zilli e Armando Torres Jr.
O Grande Circo Místico, Christophe Penchenat, Simone Petrillo e Emmanuel Croset
Legalize Já - Amizade Nunca Morre, George Saldanha, Roberto Ferraz e André Tadeu
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Melhor Direcção Artística
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Rafael Targat
Benzinho, Dina Salem Levy
O Grande Circo Místico, Artur Pinheiro
O Paciente - O Caso Tancredo Neves, Marcos Flaksman
Unicórnio, André Weller
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Melhor Guarda-Roupa
10 Segundos para Vencer, Marcelo Pies
Benzinho, Diana Leste
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Marcelo Pies
O Doutrinador - O Filme, Flávia Lhacer
O Grande Circo Místico, Kika Lopes
O Paciente - O Caso Tancredo Neves, Kika Lopes
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Melhor Caracterização
10 Segundos para Vencer, Martín Macías Trujillo
O Animal Cordial, André Anastácio
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Marlene Moura
O Grande Circo Místico, Catherine Leblanc-Caraes e Emmanuelle Fèvre
O Paciente - O Caso Tancredo Neves, Adriano Manques
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Melhores Efeitos Especiais
As Boas Maneiras, Cyrille Bonjean, Guilherme Ramalho, Hugo Gurgel, Guillaume Castagné, Nicolas Herlin e Eduardo Schaal
Chacrinha - O Velho Guerreiro, Claudio Peralta
O Doutrinador - O Filme, Marco Prado
O Grande Circo Místico, Marcelo Siqueira e Thierry Delobel
Motorrad, Marcelo Siqueira
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A cerimónia da décima-oitava edição dos troféus da Academia Brasileira de Cinema será realizada no próximo dia 14 de Agosto no Rio de Janeiro.
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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Shortcutz Viseu - Sessão #124

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É já na próxima sexta-feira dia 21 de Junho que o Shortcutz Viseu marca mais uma Sessão, a #124, desta vez com uma extensão do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente onde serão exibidos alguns dos filmes curtos premiados na última edição que decorreu no início do passado mês de Maio.
Nesta Sessão, que mais uma vez irá decorrer na Incubadora do Centro Histórico a partir das 22 horas, serão exibidas as curtas-metragens Guaxuma, de Nara Normande (França/Brasil) - vencedora dos Prémio do Público de Melhor Curta-Metragem e Melhor Curta-Metragem de Animação - The Girl with Two Heads, de Betzabé Garcia (Reino Unido) - Melhor Curta-Metragem de Ficção - e, finalmente, Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa (Brasil/Argentina) - Melhor Curta-Metragem da secção Silvestre e Prémio Amnistia Internacional.
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Gloria Vanderbilt

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1924 - 2019
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domingo, 16 de junho de 2019

Suzan Pitt

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1943 - 2019
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sábado, 15 de junho de 2019

Franco Zeffirelli

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1923 - 2019
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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Edith González

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1964 - 2019
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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Sylvia Miles

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1924 - 2019
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terça-feira, 11 de junho de 2019

Valeria Valeri

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1921 - 2019
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domingo, 9 de junho de 2019

Rafael Miguel

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1996 - 2019
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William D. Wittliff

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1940 - 2019
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Shortcutz Viseu - Sessões #122 e #123

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É já na próxima sexta-feira dia 14 de Junho que o Shortcutz Viseu apresenta um dia especial onde se realizam duas sessões de cinema em formato curto.
A primeira sessão - a #122 a ocorrer pelas 14:30 - será dedicada ao público mais jovem com a exibição de um conjunto de curtas-metragens de animação presentes em competição na última edição do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente que ocorreu no passado mês de Maio. As curtas-metragens a exibir no segmento Indie Júnior são Princípe Ki-Ki-Do: A Toupeira Mineira, de Grega Mastnak (Eslovénia), Billie, de Maki Yoshikura (Reino Unido), A Lupa, de Nazgol Emami (Alemanha), Ópera na Peixaria, de Antoine Marchand, Benoit de Geyer d’Orth, Fabien Meyran e Paul-Eugéne Dannaud (França), Um Dia na Feira Popular, de Barbara Brunner (Suíça), Alguma Coisa se Passou, de Anne Larricq (França), Pêra em Queda, de Leonid Shmelkov (Estónia), Amigo Imaginário, de Robin Barriere (França), A Lição de Natação, de Tatyana Okruzhnova (Rússia) e O Casamento dos Pássaros, de Jana Geisler (Alemanha).
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A Sessão #123, que terá também lugar na Incubadora do Centro Histórico a partir das 22 horas da próxima sexta-feira dia 14 de Junho, terá um único segmento, o das Curtas em Competição, onde serão exibidos os filmes curtos Epifânia, de Maria João Ferreira, Já Passou, de Sebastião Salgado e Pedro Patrocínio e Os Mortos, de Gonçalo Robalo estando, todos os realizadores, presentes na sessão para a apresentação das suas obras.
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sexta-feira, 7 de junho de 2019

Narciso Ibáñez Serrador

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1935 - 2019
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quinta-feira, 6 de junho de 2019

O American Film Institute homenageia...

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O AFI - American Film Institute anunciou há algumas semanas que o homenageado da sua quadragésima-sétima edição seria o actor norte-americano vencedor de dois Oscars... Denzel Washington.
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Denzel Washington (Mount Vernon, NY, 1954) começou o seu percurso cinematográfico em Coriolanus (1979), de Wilford Leach que fora lançado directamente para vídeo e no qual contracenara com Morgan Freeman tendo sido Carbon Copy (1981), de Michael Schultz a sua primeira obra estreada directamente no grande ecrã. A Soldier's Story (1984), de Norman Jewsion foi a obra que se seguira e que daria início a um conjunto de colaborações cinematográficas com alguns dos mais representativos nomes da Sétima Arte como Sidney Lumet que o viria a dirigir em Power (1986).
Cry Freedom (1987), de Richard Attenborough granjear-lhe-ia a sua primeira nomeação a Oscar enquanto Actor Secundário ao qual se seguiriam For Queen & Country (1988), de Martin Stellman, The Mighty Queen (1989), de Carl Schenkel e finalmente Glory (1989), de Edward Zwick que lhe conferiria o seu primeiro Oscar na categoria de Melhor Actor Secundário do ano.
A década de '90 iniciava com Heart Condition (1990), de James D. Parriott no qual contracenara com Bob Hoskins, Mo' Better Blues (1990), de Spike Lee - o qual viria a marcar o seu percurso de forma determinante -, Mississippi Massala (1991), de Mira Nair, Ricochet (1991), de Russell Mulcahy, Malcolm X (1992), de Spike Lee para o qual recolheria a sua primeira nomeação enquanto Melhor Actor Protagonista nos Oscars, Much Ado About Nothing (1993), de Kenneth Branagh, Philadelphia (1993), de Jonathan Demme - no qual contracenaria com Tom Hanks -, The Pelican Brief (1993), de Alan J. Pakula - no qual tinha como co-protagonista a actriz Julia Roberts -, Crimson Tide (1995), de Tony Scott, Virtuosity (1995), de Brett Leonard, Devil in a Blue Dress (1995), de Carl Franklin, Courage Under Fire (1996), de Edward Zwick, The Preacher's Wife (1996), de Penny Marshall, Fallen (1998), de Gregory Hoblit, He Got Game (1998), novamente de Spike Lee, The Siege (1998), de Edward Zwick, The Bone Collector (1999), de Phillip Noyce, The Hurricane (1999), de Norman Jewison, que lhe proporcionaria a sua quarta nomeação ao Oscar e a segunda enquanto Melhor Actor.
Remember the Titans (2000), de Boaz Yakin iniciaria o novo milénio ao qual se seguiriam Training Day (2001), de Antoine Fuqua que lhe valeu o Oscar de Melhor Actor Protagonista convertendo-o no segundo actor afro-americano depois de Sidney Poitier a recebê-lo, John Q (2002), de Nick Cassavetes, Antwone Fisher (2002), realizado pelo próprio actor, Out of Time (2003), de Carl Franklin, Man on Fire (2004), de Tony Scott, The Manchurian Candidate (2004), de Jonathan Demme, Inside Man (2006), de Spike Lee, Deja Vu (2006), de Tony Scott, American Gangster (2007), de Ridley Scott, The Great Debaters (2007), do próprio Washington e The Taking of Pelham 123 (2009), de Tony Scott.
Já na década de '10 Denzel Washington viria a participar em The Book of Eli (2010), de Albert Hughes e Allen Hughes, Unstoppable (2010), de Tony Scott, Safe House (2012), de Daniel Espinosa, Flight (2012), de Robert Zemeckis - pelo qual viria a receber uma nova nomeação a Oscar de Melhor Actor -, 2 Guns (2013), de Baltasar Kormákur, The Equalizer (2014), de Antoine Fuqua, The Magnificent Seven (2016), de Antoine Fuqua, Fences (2016), também de Denzel Washington e que lhe valeria mais uma nomeação ao Oscar de Melhor Actor e uma de Melhor Filme, Roman J. Israel, Esq. (2017), de Dan Gilroy e com este mais uma nomeação a Melhor Actor e The Equalizer 2 (2018), de Antoine Fuqua tendo, neste momento, por estrear Macbeth, de Joel Coen.
Washington teve ainda nove nomeações aos Globos de Ouro da Hollywood Foreign Press Association tendo recebido dois por The Hurricane e Glory bem como o Cecil B. DeMille Award pelo conjunto da carreira, duas nomeações aos Emmy, dois Urso de Prata do Festival Internacional de Cinema de Berlim e um Screen Actors Guild Award pelo seu desempenho em Fences que o próprio dirigiu.
Denzel Washington irá receber o troféu entregue anualmente pelo American Film Institute numa cerimónia que se realiza hoje no Dolby Theatre em Los Angeles.
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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Sônia Guedes

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1932 - 2019
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Agustina Bessa-Luís

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1922 - 2019
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