1941 - 2024
sexta-feira, 28 de junho de 2024
terça-feira, 25 de junho de 2024
domingo, 23 de junho de 2024
quinta-feira, 20 de junho de 2024
terça-feira, 18 de junho de 2024
Premios Fugaz 2024: os vencedores
Decorreu hoje no Kinépolis de Madrid a sétima cerimónia dos Premios Fugaz entregues anualmente às melhores obras espanholas em formato de curta-metragem. La Gran Obra, de Àlex Lora foi considerada a melhor Curta-Metragem do ano mas, no entanto, foram El Trono, de Lucía Jiménez e Madreselva, de Nata Moreno as obras mais premiadas ao recolherem três troféus cada.
São os vencedores:
Curta-Metragem: La Gran Obra, de Àlex LoraSão os vencedores:
Curta-Metragem de Documentário: El Kala, de Diego Pérez
Curta-Metragem de Animação: To Bird or Not to Bird, de Martin Romero
Curtíssima: Alicia, de Tony Morales
Longa-Metragem: 20.000 Especies de Abejas, de Estibaliz Urresola Solaguren
Direcção de Produção: Pilar Sancho, Anticlímax
Realização: Raúl Monge, La Ley del Más Fuerte
Realização Revelação: Lucía Jiménez, El Trono
Interpretação Masculina: Manu Baqueiro, El Trono
Interpretação Feminina: Paula Usero, Mi Zona
Argumento: Inés González e Martí Juan Batet, Artesanía
Montagem: Sergio Rozas, La Ley del Más Fuerte
Fotografia: Alana Mejía González, Aunque es de Noche
Música Original: Niamh Ní Mheara, Blava Terra
Som: Antonio Mejías, José Luís Alcaine Bartolomé e Álvaro de Iscar, El Trono
Direcção Artística: Victoria Paz Álvarez, Madreselva
Guarda-Roupa: Montse Sancho, Madreselva
Maquilhagem e Cabelo: Celia Bañares, Madreselva
Efeitos Visuais: Javi Verdugo Jaime, Marco Rossi Heras, Edu Oliden, Kiko Navarro, Taio Prince Rossi, Albert García Gil Tomas Muñoz Vernet, Pesudo
Fugaz de Honor: Eduard Fernández
segunda-feira, 17 de junho de 2024
quinta-feira, 13 de junho de 2024
terça-feira, 11 de junho de 2024
domingo, 2 de junho de 2024
sábado, 1 de junho de 2024
Pedágio (2023)
Pedágio de Carolina Markowicz (Brasil/Portugal) presente na nova secção Rezoma do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente que agora chega ao fim - e um dos candidatos que o Brasil apresentou enquanto potencial nomeado ao Oscar de Filme Internacional nesta última edição - relata a história de Suellen (Maeve Jinkings), uma mulher que trabalha numa portagem e é mãe solteira de Tiquinho (Kauan Alvarenga). Quando as dúvidas sobre a sexualidade do filho surgem, Suellen recorre ao apoio de Telma (Aline Marta Maia), uma amiga que lhe indica o caminho da religião para a ajudar com a doença do filho e às artimanhas de Arauto (Thomas Aquino), o namorado que a leva para o mundo do crime.
Markowicz, também autora do argumento, lança uma história ao espectador que abre diversas vertentes a explorar. A primeira, e eventualmente aquela que é mais explícita para o espectador desde os primeiros instantes, foca-se no meio visivelmente precário em que esta família vive. Com a ausência de uma figura paternal apenas substituído e de forma desinteressada pela figura de "Arauto", esta casa (que de lar tem pouco), apresenta uma mãe que se desdobra em múltiplas funções tentando, de forma quase inglória, manter a subsistência da família e uma qualquer ideia de "tecto sobre a cabeça" que, de outra forma, seria impossível. É nesta dinâmica que assistimos a uma ideia de família que se compreende ter poucas bases para se manter "à tona" e, na qual, a permeabilidade a influências externas se torna mais evidente. E essas influências, quase sempre pouco positivas, revelam-se sob diversas formas.
Para "Suellen" o problema maior com que se depara é a vox populi da comunidade que a rodeia falar dos comportamentos e das "insinuações" sexuais do seu filho que fogem à dita "norma" que a mesma considera como aceitáveis. O jovem "Tiquinho" centrado na ideia de que aquele ambiente que o rodeia não é o seu - ou pelo menos não aquele que idealmente desejaria - expõe-se online com um conjunto de vídeos onde interpreta pela mímica êxitos musicais que incomodam quem o conhece. Imediatamente esses mesmos vídeos alvo de falatório, causam um distúrbio emocional em "Suellen" que pretende "corrigir" os comportamentos do filho e torná-lo "normal" e seguindo os conselhos da única amiga que aparentemente tem, é "Telma" quem a indica o caminho da religião como salvação para o jovem "Tiquinho". Começando pelo princípio, temos uma "Telma" - brilhantemente interpretada por Aline Marta Maia - que apregoa um bom casamento, uma vida dedicada à religião e bons costumes para a salvação eterna mas que, por outro lado, tem várias escapadas extra-matrimoniais durante o horário de trabalho que lançam o espectador para a contemplação da hipocrisia máxima sobre a moral que "eu" não tenho espalhada para os "outros" a quem a apregoo. Mais, é eta dinâmica religiosa que lança para a salvação do jovem que, ao ser inserido nos perigosos meandros de uma religião que mais apregoa do que aquilo que faz, que o espectador se vê frente a um conjunto de princípios que são não só vagos como sobretudo exemplos práticos da hipocrisia religiosa que precisa ser validada (ou validar-se) face a algo tão incontrolável como os sentimentos humanos e a sexualidade. Mais hipócrita ainda se começarmos a questionar as viagens "ocultas" do "Pastor Isac" (Isac Graça) que se assume como um "recuperado" para a obra de "Deus" mas que, ao mesmo tempo, é deixado em aberto as relações que mantém nomeadamente na sua última viagem...
Finalmente, uma das últimas abordagens a esta história prende-se com o trágico desfecho que a maioria destas personagens acabam por ter. Do medo do falatório à incapacidade de providenciar uma vida "feliz" - segundo os seus próprios parâmetros - ao filho faz com que "Suellen" equacione que é preciso algo mais para se poder manter à tona. O crime que o seu namorado lhe propõe, ainda que lhe pareça inocente e praticado por amor ao filho e desespero à sua "condição", acaba por lançar na tragédia todo um conjunto de vidas que são, em última análise, da sua própria responsabilidade. Nada estava errado com o seu filho que, para lá de alguma exposição típica da descoberta e fruto da sua jovem idade, apenas se limitou a tentar uma expressão do seu ser que não incomodava ou prejudicava ninguém. "Tiquinho" limitava-se a existir na prática (e descoberta) dos seus desejos e sentimentos, no exibir dos seus gostos e paixões face a uma comunidade que o via como um erro e a sua presença como algo indesejado e impróprio. O crime inicialmente surge, aliás, pela tentativa de eliminar - pela ridicularização do seu ser - a juventude e a descoberta de alguém que na realidade tentava e se limitava a existir tal como é... algo perigoso nos dias que correm! Esse mesmo crime que depois passa a assumir-se como algo que se pratica pela violência para com o outro - infelizmente algo que acabamos por receber sob diversas formas como a realidade de um país que tem tanto mais para oferecer - ao registar-se através de assaltos, da perseguição e da própria morte apenas e só com o intuito do enriquecimento ilícito (por um lado) e também para pagar uma dízima por um serviço que não só é absurdo como é, principalmente, ofensivo para um jovem a quem todos apontam um erro mas que, na realidade, apenas é... o que é.
Finalmente, um dos elementos mais irónicos desta história, e que acaba por provocar um certo sorriso ao espectador, é o facto do jovem "Tiquinho" encontrar nestas perigosas reuniões de "igreja" (ou talvez culto?!) aquele que se viria a constituir (compreendemos mais tarde) como o seu eventual amor. Esta relação, ainda que não tenha recebido um destaque por maior nesta história - talvez propositadamente -, assume-se de forma espontânea e natural primeiro através dos pequenos e inadvertidos olhares, depois por uma certa "procura" e finalmente por uma partilha de vida que ambos assumem transformando, pela primeira vez, a casa do jovem interpretado por Kauan Alvarenga, naquilo que ela sempre deveria ter sido... um lar onde vive uma família. Ou, pelo menos, o seu projecto inicial.
Com um conjunto tão diversificado de caminhos que esta história aqui exibe e que poderiam ter recebido uma devida exploração por parte da realizadora e argumentista, não sendo nenhum deles frágil no seu potencial (o crime, a exposição da vida privada, a sexualidade, a descoberta, o amor, a hipocrisia da comunidade ou até mesmo a questão religiosa), Pedágio "treme" por instantes porque deixa a breve sensação ao espectador de que poderia ter sido muito mais em qualquer uma destas dinâmicas explorando-as e expondo-as como eventualmente poderíamos desejar mas que aqui apenas circulam como referencial para todo este conjunto de personagens revelando instantes breves da sua posição na sociedade e na comunidade que todos eles constroem. Não debilitando de forma alguma a narrativa de uma forma geral permanece apenas para o espectador que... poderia ter sido mais... ou ido mais longe.
Jinkings e Alvarenga são dois portentos neste filme e agarram todas as dinâmicas construindo tudo o que existe à sua volta como sendo seu e ambos têm desempenhos que estão irrepreensíveis. Mas, no entanto, são três das personagens ditas secundárias que acabam por se destacar. Caio Macedo como o jovem namorado de "Tiquinho", como aquele jovem que acaba por transformar o destino do protagonista e finalmente Aline Marta Maia e Isac Graça como os expoentes máximos de uma sociedade hipócrita que mede a mesma através de parâmetros morais elevados mas... para os outros. Ambos referenciais de uma religião moralista e de bons costumes mas que secretamente escondem a prática de tudo aquilo que condenam.. pelo prazer ou pelo dinheiro a sua moral é corrompida com a mesma facilidade - senão mais - com que abrem a boca para apregoar aquilo que não praticam.
Com uma brilhante direcção de fotografia de Luís Armando Arteaga que transforma o calor climatérico num ambiente que oscila entre o frio e o desolado onde não habita a esperança e uma direcção de arte exímia que dá corpo a um espaço desprovido desse calor (mas humano), Pedágio é uma obra consistente e competente na exploração de diversas dinâmicas sociais, comunitárias, religiosas e sobretudo familiares (ou no potencial de criação de "novas" formas de família) mas que, ao mesmo tempo, por se centrar num diverso conjunto de vertentes para as quais o "tempo" não é suficiente, se perde um pouco ao não potencializar uma maior e mais profunda exploração de todas as personagens que, na realidade, mereciam ainda mais destaque para se compreender até quão fundo estão ou são capazes de ir... mas que, ainda assim, consegue retirar do espectador alguns sorrisos aquando da breve exploração das teorias de "conversão" fazendo deste assunto tão mórbido e pesado algo que, não deixando de ser levado a sério, se transforma no elemento absurdo de toda esta história que, não sendo real, também não deixa de o ser.
Markowicz, também autora do argumento, lança uma história ao espectador que abre diversas vertentes a explorar. A primeira, e eventualmente aquela que é mais explícita para o espectador desde os primeiros instantes, foca-se no meio visivelmente precário em que esta família vive. Com a ausência de uma figura paternal apenas substituído e de forma desinteressada pela figura de "Arauto", esta casa (que de lar tem pouco), apresenta uma mãe que se desdobra em múltiplas funções tentando, de forma quase inglória, manter a subsistência da família e uma qualquer ideia de "tecto sobre a cabeça" que, de outra forma, seria impossível. É nesta dinâmica que assistimos a uma ideia de família que se compreende ter poucas bases para se manter "à tona" e, na qual, a permeabilidade a influências externas se torna mais evidente. E essas influências, quase sempre pouco positivas, revelam-se sob diversas formas.
Para "Suellen" o problema maior com que se depara é a vox populi da comunidade que a rodeia falar dos comportamentos e das "insinuações" sexuais do seu filho que fogem à dita "norma" que a mesma considera como aceitáveis. O jovem "Tiquinho" centrado na ideia de que aquele ambiente que o rodeia não é o seu - ou pelo menos não aquele que idealmente desejaria - expõe-se online com um conjunto de vídeos onde interpreta pela mímica êxitos musicais que incomodam quem o conhece. Imediatamente esses mesmos vídeos alvo de falatório, causam um distúrbio emocional em "Suellen" que pretende "corrigir" os comportamentos do filho e torná-lo "normal" e seguindo os conselhos da única amiga que aparentemente tem, é "Telma" quem a indica o caminho da religião como salvação para o jovem "Tiquinho". Começando pelo princípio, temos uma "Telma" - brilhantemente interpretada por Aline Marta Maia - que apregoa um bom casamento, uma vida dedicada à religião e bons costumes para a salvação eterna mas que, por outro lado, tem várias escapadas extra-matrimoniais durante o horário de trabalho que lançam o espectador para a contemplação da hipocrisia máxima sobre a moral que "eu" não tenho espalhada para os "outros" a quem a apregoo. Mais, é eta dinâmica religiosa que lança para a salvação do jovem que, ao ser inserido nos perigosos meandros de uma religião que mais apregoa do que aquilo que faz, que o espectador se vê frente a um conjunto de princípios que são não só vagos como sobretudo exemplos práticos da hipocrisia religiosa que precisa ser validada (ou validar-se) face a algo tão incontrolável como os sentimentos humanos e a sexualidade. Mais hipócrita ainda se começarmos a questionar as viagens "ocultas" do "Pastor Isac" (Isac Graça) que se assume como um "recuperado" para a obra de "Deus" mas que, ao mesmo tempo, é deixado em aberto as relações que mantém nomeadamente na sua última viagem...
Finalmente, uma das últimas abordagens a esta história prende-se com o trágico desfecho que a maioria destas personagens acabam por ter. Do medo do falatório à incapacidade de providenciar uma vida "feliz" - segundo os seus próprios parâmetros - ao filho faz com que "Suellen" equacione que é preciso algo mais para se poder manter à tona. O crime que o seu namorado lhe propõe, ainda que lhe pareça inocente e praticado por amor ao filho e desespero à sua "condição", acaba por lançar na tragédia todo um conjunto de vidas que são, em última análise, da sua própria responsabilidade. Nada estava errado com o seu filho que, para lá de alguma exposição típica da descoberta e fruto da sua jovem idade, apenas se limitou a tentar uma expressão do seu ser que não incomodava ou prejudicava ninguém. "Tiquinho" limitava-se a existir na prática (e descoberta) dos seus desejos e sentimentos, no exibir dos seus gostos e paixões face a uma comunidade que o via como um erro e a sua presença como algo indesejado e impróprio. O crime inicialmente surge, aliás, pela tentativa de eliminar - pela ridicularização do seu ser - a juventude e a descoberta de alguém que na realidade tentava e se limitava a existir tal como é... algo perigoso nos dias que correm! Esse mesmo crime que depois passa a assumir-se como algo que se pratica pela violência para com o outro - infelizmente algo que acabamos por receber sob diversas formas como a realidade de um país que tem tanto mais para oferecer - ao registar-se através de assaltos, da perseguição e da própria morte apenas e só com o intuito do enriquecimento ilícito (por um lado) e também para pagar uma dízima por um serviço que não só é absurdo como é, principalmente, ofensivo para um jovem a quem todos apontam um erro mas que, na realidade, apenas é... o que é.
Finalmente, um dos elementos mais irónicos desta história, e que acaba por provocar um certo sorriso ao espectador, é o facto do jovem "Tiquinho" encontrar nestas perigosas reuniões de "igreja" (ou talvez culto?!) aquele que se viria a constituir (compreendemos mais tarde) como o seu eventual amor. Esta relação, ainda que não tenha recebido um destaque por maior nesta história - talvez propositadamente -, assume-se de forma espontânea e natural primeiro através dos pequenos e inadvertidos olhares, depois por uma certa "procura" e finalmente por uma partilha de vida que ambos assumem transformando, pela primeira vez, a casa do jovem interpretado por Kauan Alvarenga, naquilo que ela sempre deveria ter sido... um lar onde vive uma família. Ou, pelo menos, o seu projecto inicial.
Com um conjunto tão diversificado de caminhos que esta história aqui exibe e que poderiam ter recebido uma devida exploração por parte da realizadora e argumentista, não sendo nenhum deles frágil no seu potencial (o crime, a exposição da vida privada, a sexualidade, a descoberta, o amor, a hipocrisia da comunidade ou até mesmo a questão religiosa), Pedágio "treme" por instantes porque deixa a breve sensação ao espectador de que poderia ter sido muito mais em qualquer uma destas dinâmicas explorando-as e expondo-as como eventualmente poderíamos desejar mas que aqui apenas circulam como referencial para todo este conjunto de personagens revelando instantes breves da sua posição na sociedade e na comunidade que todos eles constroem. Não debilitando de forma alguma a narrativa de uma forma geral permanece apenas para o espectador que... poderia ter sido mais... ou ido mais longe.
Jinkings e Alvarenga são dois portentos neste filme e agarram todas as dinâmicas construindo tudo o que existe à sua volta como sendo seu e ambos têm desempenhos que estão irrepreensíveis. Mas, no entanto, são três das personagens ditas secundárias que acabam por se destacar. Caio Macedo como o jovem namorado de "Tiquinho", como aquele jovem que acaba por transformar o destino do protagonista e finalmente Aline Marta Maia e Isac Graça como os expoentes máximos de uma sociedade hipócrita que mede a mesma através de parâmetros morais elevados mas... para os outros. Ambos referenciais de uma religião moralista e de bons costumes mas que secretamente escondem a prática de tudo aquilo que condenam.. pelo prazer ou pelo dinheiro a sua moral é corrompida com a mesma facilidade - senão mais - com que abrem a boca para apregoar aquilo que não praticam.
Com uma brilhante direcção de fotografia de Luís Armando Arteaga que transforma o calor climatérico num ambiente que oscila entre o frio e o desolado onde não habita a esperança e uma direcção de arte exímia que dá corpo a um espaço desprovido desse calor (mas humano), Pedágio é uma obra consistente e competente na exploração de diversas dinâmicas sociais, comunitárias, religiosas e sobretudo familiares (ou no potencial de criação de "novas" formas de família) mas que, ao mesmo tempo, por se centrar num diverso conjunto de vertentes para as quais o "tempo" não é suficiente, se perde um pouco ao não potencializar uma maior e mais profunda exploração de todas as personagens que, na realidade, mereciam ainda mais destaque para se compreender até quão fundo estão ou são capazes de ir... mas que, ainda assim, consegue retirar do espectador alguns sorrisos aquando da breve exploração das teorias de "conversão" fazendo deste assunto tão mórbido e pesado algo que, não deixando de ser levado a sério, se transforma no elemento absurdo de toda esta história que, não sendo real, também não deixa de o ser.
7 / 10
IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente 2024: os vencedores
Termina hoje a 21ª edição do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente com a habitual cerimónia de premiação do mesmo a decorrer na Culturgest. Rising Up at Night, de Nelson Makengo foi a grande vencedora da edição ao recolher dois troféus incluindo o Grande Prémio Cidade de Lisboa e o Prémio Especial do Júri enquanto que na competição Nacional foi O Ouro e o Mundo, de Ico Costa o vencedor conseguindo ainda uma menção honrosa no Júri Universidades.
São os vencedores:
Competição Internacional
Grande Prémio Cidade de Lisboa: Rising Up at Night, de Nelson Makengo
Prémio Especial do Júri: Rising Up at Night, de Nelson Makengo
Menção Honrosa: El Auge del Humano 3, de Eduardo Williams
Curta-Metragem: The Oasis I Deserve, de Inès Sieulle
Prémio Especial do Júri: Matta and Matto, de Bianca Caderas e Kerstin Zemp e The House is on Fire, Might as Well Get Warm, de Mouloud Aït Liotna
Competição Nacional
Longa-Metragem Portuguesa: O Ouro e o Mundo, de Ico Costa
Realização: Margarida Gil, Mãos no Fogo e Leonardo Mourameteus, Greice
Curta-Metragem: Tão Pequeninas, Tinham o Ar de Serem Já Crescidas, de Tânia Dinis
Prémio Novo Talento: Nunca Mais é Demasiado Tempo, de Bruno Ferreira
Menção Honrosa: Kudibanguela, de Bernardo Magalhães
Competição IndieMusic
Prémio IndieMusic: Com Amor, Medo, de Telmo Soares
Competição Silvestre
Longa-Metragem: La Chimera, de Alice Rohrwacher
Curta-Metragem: Zima, de Kasumi Ozeki e Tomek Popakul
Menção Honrosa: Two Wars, de Jan Ijäs
Competição Novíssimos
Filme: Campos Belos, de David Ferreira
Menção Honrosa: Tanganhom, de Vítor Covelo
Prémio Amnistia Internacional: There is No Friend's House, de Abbas Taheri
Prémio Árvore da Vida: Banzo, de Margarida Cardoso
Menção Honrosa: Contos do Esquecimento, de Dulce Fernandes
Prémio Queer Art Lab: Cidade, Campo, de Juliana Rojas
Prémio MUTIM: Clotilde, de Maria João Lourenço
Menção Honrosa: Conseguimos Fazer um Filme, de Tota Alves
Júri Escolas
Curta-Metragem Portuguesa: Kudibanguela, de Bernardo Magalhães
Menção Honrosa: Nocturno para uma Floresta, de Catarina Vasconcelos
Júri Universidades
Longa-Metragem Portuguesa: Banzo, de Margarida Cardoso
Menção Honrosa: O Ouro e o Mundo, de Ico Costa
São os vencedores:
Competição Internacional
Grande Prémio Cidade de Lisboa: Rising Up at Night, de Nelson Makengo
Prémio Especial do Júri: Rising Up at Night, de Nelson Makengo
Menção Honrosa: El Auge del Humano 3, de Eduardo Williams
Curta-Metragem: The Oasis I Deserve, de Inès Sieulle
Prémio Especial do Júri: Matta and Matto, de Bianca Caderas e Kerstin Zemp e The House is on Fire, Might as Well Get Warm, de Mouloud Aït Liotna
Competição Nacional
Longa-Metragem Portuguesa: O Ouro e o Mundo, de Ico Costa
Realização: Margarida Gil, Mãos no Fogo e Leonardo Mourameteus, Greice
Curta-Metragem: Tão Pequeninas, Tinham o Ar de Serem Já Crescidas, de Tânia Dinis
Prémio Novo Talento: Nunca Mais é Demasiado Tempo, de Bruno Ferreira
Menção Honrosa: Kudibanguela, de Bernardo Magalhães
Competição IndieMusic
Prémio IndieMusic: Com Amor, Medo, de Telmo Soares
Competição Silvestre
Longa-Metragem: La Chimera, de Alice Rohrwacher
Curta-Metragem: Zima, de Kasumi Ozeki e Tomek Popakul
Menção Honrosa: Two Wars, de Jan Ijäs
Competição Novíssimos
Filme: Campos Belos, de David Ferreira
Menção Honrosa: Tanganhom, de Vítor Covelo
Prémio Amnistia Internacional: There is No Friend's House, de Abbas Taheri
Prémio Árvore da Vida: Banzo, de Margarida Cardoso
Menção Honrosa: Contos do Esquecimento, de Dulce Fernandes
Prémio Queer Art Lab: Cidade, Campo, de Juliana Rojas
Prémio MUTIM: Clotilde, de Maria João Lourenço
Menção Honrosa: Conseguimos Fazer um Filme, de Tota Alves
Júri Escolas
Curta-Metragem Portuguesa: Kudibanguela, de Bernardo Magalhães
Menção Honrosa: Nocturno para uma Floresta, de Catarina Vasconcelos
Júri Universidades
Longa-Metragem Portuguesa: Banzo, de Margarida Cardoso
Menção Honrosa: O Ouro e o Mundo, de Ico Costa
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