quarta-feira, 31 de julho de 2019

Harold Prince

.
1928 - 2019
.

domingo, 28 de julho de 2019

George Hilton

.
1934 - 2019
.

Shortcutz Viseu - Sessão #127

.
A Sessão #127 do Shortcutz Viseu que se irá realizar no próximo dia 3 de Agosto faz chegar à cidade mais uma noite de cinema competitivo em formato curto. No tradicional segmento de Curtas em Competição serão exibidos os filmes John, de Rita Ornelas, Terra Amarela, de Dinis M. Costa e finalmente Razão Entre Dois Volumes, de Catarina Sobral estando todos os realizadores presentes para a habitual apresentação dos seus filmes e conversa com o público.
Ainda durante a sessão será exibido no segmento Curta Convidada o filme curto Trust Exercise, de Vilma Kartalska (Bulgária).
A Incubadora do Centro Histórico recebe assim mais uma sessão a partir das 22 horas com entrada gratuita pelo que se espera que todos os interessados em mais uma noite de bom cinema em formato curto estejam presentes.
.
.

Ruth de Souza

.
1921 - 2019
.

sábado, 27 de julho de 2019

Carlos Melo Ferreira

.
- 2019
.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Russi Taylor

.
1944 - 2019
.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Globos de Ouro SIC/Caras 2019: os nomeados

.
Foram esta noite revelados os nomeados nas mais diversas categorias aos Globos de Ouro entregues anualmente pela SIC/Caras aos profissionais que mais se destacaram no último ano - neste caso... ano e meio - em Portugal.
São os nomeados:
.
Melhor Filme
Cabaret Maxime, de Bruno de Almeida
Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt
Parque Mayer, de António-Pedro Vasconcelos
Raiva, de Sérgio Tréfaut
Ramiro, de Manuel Mozos
.
Melhor Actor
Hugo Bentes, Raiva
Carloto Cotta, Diamantino
Francisco Froes, Parque Mayer
António Mortágua, Ramiro
Igor Regalla, Gabriel
.
Melhor Actriz
Beatriz Batarda, Colo
Inês Castel-Branco, Snu
Victória Guerra, Aparição
Ana Padrão, Cabaret Maxime
Isabel Ruth, Raiva
.
Os vencedores desta e das demais categorias serão conhecidos numa cerimónia a realizar no Coliseu dos Recreios, em Lisboa no próximo dia 29 de Setembro.
.
.

Gabe Khouth

.
1972 - 2019
.

domingo, 21 de julho de 2019

Isabel Wolmar

.
1933 - 2019
.

Éric Névé

.
1961 - 2019
.

Festival Ibérico de Cine 2019: os vencedores

.
Terminou ontem a vigésima-quinta edição do Festival Ibérico de Cine que decorreu em Badajoz, Olivença e San Vicente de Alcántara, na Extremadura espanhola desde o passado dia 15 de Julho anunciando Sleepwalk, de Filipe Melo como a grande vencedora do ano ao arrecadar o Prémio Onofre de Melhor Curta-Metragem.
São os vencedores:
.
Curta-Metragem: Sleepwalk, de Filipe Melo
Prémio Reyes Abades - Curta-Metragem Extremeña: La Higuera, de Mikel Mas
Prémio do Público de Badajoz: Réquiem, de Juanma Juárez
Prémio do Público de Olivenza: Miedos, de Germán Sancho
Prémio do Público de San Vicente de Alcántara: La Octava Dimensión, de Kike Maíllo
Prémio Luis Alcoriza - Jurado Jovem: Limbo, de Daniel Viqueira
Prémio Júri Infantil: Nueve Pasos, de Marisa Crespo e Moisés Romera
Realização: Eva Saiz, Mujer sin Hijo
Interpretação Masculina: Fernando Rodrigues, Por Tua Testemunha
Interpretação Feminina: Susana Alcántara, Mujer sin Hijo
Argumento: Jordi Capdevilla, Hawaii
Fotografia: João Ribeiro, Equinócio
Música Original: Johan Söderqvist, La Noria
.
.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Rutger Hauer

.
1944 - 2019
.

Mattia Torre

.
1972 - 2019
.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Yasuhiro Takemoto

.
1972 - 2019
.

Futoshi Nishiya

.
1982 - 2019
.

Yoshiji Kigami

.
1958 - 2019
.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa 2019: curtas portuguesas seleccionadas

.
Mais um ano... mais uma edição do MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa e, como é habitual, mais um conjunto de curtas-metragens portuguesas de terror em competição das quais a vencedora irá suceder a A Estranha Casa na Bruma, de Guilherme Daniel. São elas:
  • Archosargus Probatocephalus, de David Vieira e Siavash Shahmoradi
  • Canção de Embalar, de João Pedro Frazão
  • Dig Another Grave, de Francisco Morais e Miguel Pinto
  • Do Outro Lado, de João Pereira
  • Don't Feed These Animals, de Guilherme Afonso e Miguel Madail de Freitas
  • Erva Daninha, de Guilherme Daniel
  • Exulansis, de Jorge Santos
  • Feliz Natal, Sr. Monstro, de João Pais da Silva e André Rodrigues
  • Häuschen - A Herança, de Paulo A. M. Oliveira e Pedro Martins
  • Reverso, de Víctor Santos
A décima-terceira edição do MOTELx irá decorrer entre os próximos dias 10 e 15 de Setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
.
.

Andrea Camilleri

.
1925 - 2018
.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Shortcutz Viseu - Sessão #126

.
Regressa o Shortcutz Viseu e agora com a sua Sessão #126 com uma noite dedicado ao cinema de formato curto em competição.
No Curtas em Competição desta Sessão serão apresentados os filmes Insanium, de Rui Pedro Sousa, Ruptura, de Gonçalo Santos e finalmente Ao Telefone com Deus, de Vera Casaca estando todos os realizadores presentes na sessão para a aparesentação dos seus filmes.
A Sessão #126 irá ocorrer na próxima sexta-feira, 19 de Julho a partir das 22 horas na Incubadora do Centro Histórico, em Viseu.
.
.

domingo, 14 de julho de 2019

Karl Shiels

.
1972 - 2019
.

Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Cinde 2019: os vencedores

.
Terminou hoje o Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde que decorria desde o passado dia 6 de Julho. Foram os vencedores:
.
Competição Internacional
Grande Prémio:
Los que Desean, de Elena López Riera (Espanha/Suíça)
Ficção: Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre, de Gabriel Abrantes (Portugal/França)
Documentário: Demonic, de Pia Borg (Austrália)
Animação: Purpleboy, de Alexandre Siqueira (Portugal/França/Bélgica)
Prémio do Público: Panique au Village - La Foire Agricole, de Stéphane Aubier e Vicent Patar (Bélgica/França)
.
Competição Nacional
Filme: Ave Rara, de Vasco Saltão
Prémio Kino Sound Studio: Ruby, de Mariana Gaivão
Prémio do Público: Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre, de Gabriel Abrantes
Prémio Movistar+: Purpleboy, de Alexandre Siqueira
Prémio European Film Awards: Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre, de Gabriel Abrantes
.
Competição TAKE ONE!
Filme: Em Caso de Fogo, de Tomás Paula Marques (Portugal)
Realização: Maria Teixeira, Inside Me (Alemanha)
.
Competição Vídeos Musicais
Prémio Fujifilm: Mesa para Dois no Carpa - David Bruno, de Francisco Lobo (Portugal)
.
Competição Experimental
Prémio Experimental: Suspended Island, de Jane Wilson e Louise Wilson (Reino Unido)
.
Competição Curtinhas
Prémio Mar Shopping: Bamboule, de Emilie Pigeard (Bélgica/França)
Menção Honrosa (M/3): Le Tigre sans Rayures, de Raul Robin Reyes (França/Suíça)
Menção Honrosa (M/10): Kids, de Michael Frei (Suíça)
.
Competição My Generation: Nefta Football Club, de Yves Piat (França)
.
.

sábado, 13 de julho de 2019

Richard Carter

.
1953 - 2019
.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Valentina Cortese

.
1923 - 2019
.

Denise Nickerson

.
1957 - 2019
.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Rip Torn

.
1931 - 2019
.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Academia Portuguesa de Cinema entrega Prémios Nico 2019

.
A Academia Portuguesa de Cinema premiou, pelo terceiro ano consecutivo, três nomes emergentes do cinema nacional com o Prémio Nico, numa cerimónia informal que se realizou pela ocasião do oitavo aniversário da mesma. Depois de, no último ano, terem sido premiados Pedro Pinho (realizador), Oksana Tkach (actriz) e José Pimentão (actor), os homenageados deste ano foram:
.
.
A actriz Alba Baptista (Lisboa, 1997) que com um percurso profissional iniciado com a curta-metragem Amanhã é um Novo Dia (2012), de Raquel Pinheiro viria a protagonizar Miami (2014), de Simão Cayatte, a longa-metragem Leviano (2017), de Justin Amorim e ainda as curtas-metragens Flutuar (2018), de Artur Serra Araújo, Equinócio (2018), de Ivo M. Ferreira, nas longas-metragens Linhas de Sangue (2018), de Sérgio Graciano e Manuel Pureza e Caminhos Magnétykos (2018), de Edgar Pêra e na curta-metragem Nero (2018), de Pedro Afonso Gomes tendo ainda por estrear as longas-metragens Fatima (2019), de Marco Pontecorvo e Patrick (2019), de Gonçalo Waddington.
.
.
Francisco Froes (Lisboa, 1987) nomeado este ano para o Sophia de Melhor Actor pela sua interpretação no filme Parque Mayer (2018), de António-Pedro Vasconcelos, é o segundo galardoado com o Prémio Nico 2019.
Com um percurso profissional iniciado com o telefilme Soluna (1993), de Fernando Midões foi em Deste Lado da Ressurreição (2011), de Joaquim Sapinho que Froes deu os primeiros passos no grande ecrã. Protagonizou ainda a curta-metragem Notes (2010), de Raquel Fausto seguindo-se-lhe Machine (2012), de Jack M. Carter, a longa-metragem Apocalypse L.A. (2014), de Turner Clay e as curtas-metragens Coma (2014), de Nare Mkrtchyan, Adam Goes Outside (2015), de Brandon Gregory Zinn e Charming (2016), de Tom Albanese. Já este ano Francisco Froes participou na longa-metragem Solum, de Diogo Morgado.
.
.
Com um percurso profissional que se estende do argumento à direcção de fotografia, da produção à edição, o realizador António Pinhão Botelho (Lisboa, 1986) é o terceiro premiado desta edição do Prémio Nico.
Realizador de diversas curtas-metragens como Madeleine (2009), A Carteira Roubada (2009), Minutes: To Spare (2010), E Assim... (2011), Vil (2012), O Rio (2014), foi a sua primeira longa-metragem Ruth (2018) que conseguiu várias nomeações aos Sophia da Academia Portuguesa de Cinema e o troféu para a Melhor Actriz Secundária.
.
Os Prémios Nico entregues pela Academia Portuguesa de Cinema foram baptizados como uma homenagem ao actor e realizador Nicolau Breyner impulsionador de diversas carreiras de jovens talentos.
.
.

domingo, 7 de julho de 2019

Duda Molinos

.
1964 - 2019
.

sábado, 6 de julho de 2019

Cameron Boyce

.
1999 - 2019
.

João Gilberto

.
1931 - 2019
.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Arturo Fernández

.
1930 - 2019
.

Pierre Lhomme

.
1930 - 2019
.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

2 Lava 2 Lantula! (2016)

.
Lavalantula 2 de Nick Simon (EUA) é a sequela de Lavalantula (2015), de Mike Mendez e onde o actor Seteve Guttenberg recupera, pela terceira vez, o seu infame Colton West depois de também ter participado na saga Sharknado (o quarto), na perpetuação de uma personagem que apenas se pode inserir na galeria daquelas... "a não fazer".
Depois de Lavalantula, Colton West (Guttenberg) é um actor com um ego grande demais para assumir uma carreira que bateu no fundo. Em gravações na soalheira Florida, o seu passado volta a encontrá-lo e um conjunto de tremores de terra fazem ressurgir as temidas lavalantulas ressugir e dizimar uma população desatenta. Numa esperança de salvar a enteada e toda a população da Florida e dos Estados Unidos, Colton prepara-se para uma viagem pelas agora inóspitas terras do Estado e conseguir assim eliminar os temidos predadores que espreitam em todas as esquinas... Até que encontra a fonte de todos os problemas.
O que dizer desta sequela para lá daquilo que se torna óbvio quando se lê a sinopse da mesma?! Neil Elman e Ashley O'Neil escrevem este argumento que não só se assume um disparate destes os instantes iniciais como é, sobretudo, uma paródia a todo um conjunto de actores que o espectador compreende ter estado - está! - adormecido no temo e no espaço há algumas décadas. Aqui os cameos são assustadoramente presentes na medida em que se recuperam todo um conjunto de actores outrora conhecidos e que na já ida década de '80 fizeram parte de alguns dos maiores sucessos cinematográficos junto do público... do já referido protagonista Guttenberg a Michael Winslow e Marion Ramsey eternos rostos da saga Police Academy (1984), de Hugh Wilson passando por Martin Kove, de Karate Kid (1984) ou Tahnee Welch e Tyrone Power Jr., de Cocoon (1985), factor que podia aliciar um público dessas mesmas obras a lembrar esses momentos mágicos e aproximar-se desta obra televisiva mas que, por sua vez, se distancia da mesma por um conjunto de momentos que se tentam cómicos mas que ao repudiar essa essência em nome de algo em que tradicionalmente "cai" a comédia em questão... a vergonha alheia... se caracteriza não pelo humor mas sim por um completo desastre do qual ninguém se quer recordar.
2 Lava 2 Lantula! é assim um daqueles filmes que o espectador ama odiar. Esqueçamos o argumento. É absurdo pensar que iremos retirar daqui qualquer tipo de realidade que nos faça sentir bem connosco próprios ou mesmo ter a noção de que acabámos de ver uma obra à qual queiramos regressar num futuro... nem próximo nem distante. Não... Aquilo que esta longa-metragem consegue fazer chegar ao espectador - e isso sim poderá conseguir ser positivo - é uma paixão sentida por uma equipa de produção que quis deixar um qualquer legado do seu trabalho. Esqueçamos se isso será, no final, positivo ou negativo mas sim que a vontade e o trabalho os levou a criar "isto"... Talvez com muito ou poucos fundos... talvez com muito ou pouco tempo... ou quem sabe com mais ou menos empenho mas este foi o resultado de alguém que quis fazer um filme (não necessariamente uma obra cinematográfica) e, nessa perspectiva, talvez seja esse o legado (na falta de melhor palavra) que aqui é deixado.
Na prática, e já no final onde se pode fazer uma avaliação com conhecimento de causa, que o espectador pensa e compreende que aqui ninguém se levou realmente a sério... nem a equipa de produção, nem actores... nem tão pouco os vários convidados especiais que desfilam por esta obra com uma qualquer pretensão de voltar a aparecer no grande (ou pequeno) ecrã com algo que contar. Aqui todos estão com uma real e vincada compreensão de que estão "por estar". Ninguém será recordado pelo seu trabalho (qual empenho!!!) nesta obra, pelos seus dotes artísticos - nem mesmo a equipa de efeitos especiais que não se esmerou na criação das referidas "lavalantulas" - e eventualmente terá existido alguém que não quis o seu nome associado aos créditos finais da mesma... No fundo, 2 Lava 2 Lantula! fez-me recordar Bowfinger (1999), de Frank Oz onde um produtor desesperado, interpretado por Steve Martin, acompanhado de uma equipa de rodagem (também ela no seu limite), tentava criar todo um conjunto de situações impensáveis filmando assim o seu actor de eleição que, apanhado de surpresa julgava estar a ser atacado por seres do espaço. É esta despreocupação que se sente em 2 Lava 2 Lantula!... mas com muito menos elaboração ou cuidado para com os resultados finais, dando a toda esta sequela - esperada mas completamente desnecessária - a dimensão que ela realmente tem... nenhuma!!!
2 Lava 2 Lantula! ficará eternamente - se conseguir resistir todo o tempo que esta palavra comporta -, naquela galeria de filmes que estão para lá da série Z... tão distantes, mal elaborados e desprovidos de um qualquer conteúdo que apenas os fãs de um actor... de um realizador que possa vir alcançar o seu estatuto de culto - dificilmente - ou de uma história de apocalipse em potência irão recordar.
No reino do absurdo tudo impera e triunfa... e quando a este se unem todo um conjunto de actores e profissionais que esperam ver o seu rosto uma vez mais no grande ecrã tentando, dessa forma, recuperar alguma da graça e do esplendor que alcançaram noutros tempos... existe sempre uma "lavalantula" que renasce do chão (ou das cinzas) pronta a consumir aqueles que de nós resistem até ao final de uma "obra" como esta sequela de algo que inicialmente nunca deveria ter visto a luz do dia. Diz o ditado popular que "entre mortos e feridos... alguém há-de escapar"... aqui... nem os vivos conseguem ter um final feliz... pelo menos não um que seja digno de tal caracterização.
.

.
1 / 10
.

Arte Johnson

.
1929 - 2019
.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Ice Sharks (2016)

.
Tubarões do Gelo de Emile Edwin Smith (EUA) recupera - não necessariamente da melhor forma - o já tão visto cinema (ou filme feito para televisão) onde um predador natural na mais improvável das localizações elimina um por um todos aqueles que lhe fazem frente.
Um grupo de cientistas encontra-se na Antártida para pesquisas sobre a preservação do espaço quando, inadvertidamente, um cardume de tubarões com objectivos bem delineados e um voraz apetite por todo o sangue quente que percorre as inóspitas paragens. Conseguirá este grupo de pouco preparados humanos sobreviver a uma inesperada ameaça?
O realizador, e também argumentista, Emile Edwin Smith tenta dar uma nova cor ao género onde os humanos são perseguidos por um suposto predador pouco preparado para encontrar inteligência superior à sua... no entanto, é quando todo o ambiente natural parece jogar a favor do "bicho" Homem separando-o por elementos naturais desse dito predador que, afinal, os mesmos facilitam o encontro forçado entre ambos dando primazia àquele que "navega" com mais facilidade pelas águas que são disponibilizadas. Por outras palavras, quando tudo parece estar a jogar a favor do Homem... eis que o Animal ganha o seu próprio - e natural - espaço...
A recuperação desta obra, ou deste género de cinema, não é novidade alguma. Já todo o espectador mais desatento viu pelo menos uma das obras do género em questão e, quer sejam transportados por tornados, por tempestades de areia ou até mesmo por transportes públicos (!!!), a realidade é que nenhuma destas auto-denominadas obras cinematográficas conseguiu alguma vez conter o mesmo suspense ou ímpeto dramático consegui por Spielberg já na ida década de '70 com o seu clássico Jaws. Aqui não... nada do que vemos nos prepara para o pasmo que nos espera quando observamos aquilo que se tenta criar com esta "peça".
Se o cenário poderia por si só constituir-se como um interessante veículo para uma obra de terror moderno onde a Natureza joga, de facto, contra o Homem enquanto tal, deixando-o nos limites da sua consciência e de frente para com os seus medos avivados pelo perigo, pela solidão e pela ideia da sua existência (ou falta dela), Ice Sharks parece - e consegue - levar o espectador a um (in)esperado limite da sua paciência presenteando-o com todo um conjunto de momentos sem sentido (o tal nonsense...), que rapidamente o levam a simpatizar com a equipa adversária e desejar que todos aqueles humanos pouco preparados... se deixe levar pela sua ignorância e caia nas garras dos mais antigos e preparados predadores naturais... sim... equipa tubarão terá de vencer.
A acção, ou aquilo que de mais perto se parece como tal, chega logo nos primeiros instantes onde todos ficamos a conhecer qual o perigo que espreita por debaixo dos "nossos" pés... é, no entanto,nesse mesmo momento que todos também compreendemos onde isto nos poderá levar... se é que a algum lado. Os banhos de sangue, ou aquilo que deles é filmado para esse tal dramatismo, são do mais elementar programa informático que pouco deixa à imaginação... todos nós percebemos como foi feito, não causando portanto qualquer tipo de efeito espectáculo mas sim um cada vez maior descrédito naquilo que nos foi oferecido enquanto filme levando a que tudo o que ocorra ao nosso redor se apresente como os já conhecidos lugares comuns que não dinamizar mas sim minam uma história que já de si se apresenta com todas as fragilidades que o mau cinema de género tem proporcionado ao longo dos últimos anos.
É quando convencidos que nada de novo poderá sair de Ice Sharks que, finalmente, damos conta das histórias pouco pessoais que as personagens desta fábula - de facto só falta alguém lembrar-se de colocar os animais a falar - defendem dando apenas espaço à tradicional história de amor rapidamente revelada pelas constantes insinuações entre duas personagens, o drama familiar que cedo termina pelo esquartejamento daqueles que possuem laços sanguíneos (bem ao gosto do tubarão) deixando o que de positivo esta obra pode trazer a cargo das interpretações... Não poderia isto ser mais errado. Não só não são credíveis - antes fossem dentro da sua desgraça - como cedo se parodiam não pela comédia mas sim pela qualidade do absurdo (sim... qualidade...) ao revelarem tão convictamente que os seus desempenhos são forçosamente maus mas que, no fundo... não é por opção mas sim por falta de capacidade da sua direcção... do argumento que lhes foi proporcionado e sobretudo pelas técnicas - se é que algumas - aplicadas para conferir veracidade a uma personagem sob ameaça e perdida no espaço em questão. Mas tudo piora... e rapidamente.
Os momentos e cenários "naturais" oscilam entre o possível e o absurdo (ganhando este último por larga distância) e a todos colocando - actores e espectadores - numa consciencialização colectiva de que aquilo que estamos a ver tem de acabar... e depressa. Primeiro porque poderá tornar-se ainda pior e depois porque, na realidade, num momento em que as espécies naturais desaparecem graças ao aquecimento global... porque não torcer por este predador que, na realidade, até "despacha" aqueles que violam o seu território colocando-os assim em perigo de extinção?! E se este extermínio - deste Homem - surgir rápido... tanto melhor!
Pouco há a retirar de Ice Sharks para lá do óbvio... O espectador ri um pouco pelo absurdo, esquece-se rapidamente daquilo que viu não danificando muita da sua massa cinzenta e, no final, se algum dia pensar que pode fazer uma obra cinematográfica... saberá perfeitamente onde não vir retirar inspiração sob o risco de trazer um qualquer tubarão à vida... da forma mais inesperada e absurda possível. Quanto ao final... se tudo o resto foi o que foi... imagine o espectador aquilo que poderá "reter" deste filme que parece querer suicidar-se sem grande esforço... tal como tudo aquilo que foi aqui apresentado...
.

.
1 / 10
.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Sid Ramin

.
1919 - 2019
.