Bem-vindos a Zombieland de Ruben Fleischer é no mínimo um dos melhores filmes de zombies de sempre. E quando digo de sempre... é MESMO verdade.
Num mundo infestado por zombies que são bem inteligentes e com inúmeros recursos para capturar os poucos humanos que restam, quatro resistentes sobreviventes que de início não suportam a companhia uns dos outros unem-se numa viagem sem destino como forma a escaparem às garras dos mortos-vivos.
São estes quatro sobreviventes Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Emma Stone e Abigail Breslin que através de um conjunto de regras específicas e bem rigidas conseguirão não só eliminar um sem fim de mortos-vivos como ainda perceber que a sua união é o elo fundamental para conseguirem sobreviver num mundo que está a morrer.
O quase filme-documentário onde não só passamos por bem elaboradas e explicativas cenas sobre as regras de como sobreviver a um zombie, ainda temos aquilo que é um filme muito bem estruturado e ritmado considerando esta temática que é sempre, ou quase, um risco de ser contada pois acaba sempre por cair nos habituais clichés.
Aqui, mesmo que eles estejam presentes, são contados de uma forma francamente cómica através destas quatro personagens que em circunstâncias normais não duravam num planeta agreste mais do que dez minutos.
Como se o filme em si não fosse já um conjunto de sinais positivos que o tornam por demais apelativo, ainda temos uma participação especial hilariante. Falo claro desse grande senhor Bill Murray que aqui aparece não como actor mas como o próprio Bill Murray.
Apesar de uma sequência que não excede os dez minutos de duração, Bil Murray tem um papel não só simpático e agradável como do mais hilariante possível conseguindo captar uma boa parte da atenção que se dá ao filme, mais ainda do que aquela que damos aos demais actores. Quando ele aparece, o filme é TODO dele.
Finalmente, deixo ainda um destaque pela positiva à sequência final do filme passada no parque de diversões. É sem dúvida de tirar o fôlego e sentimo-nos bem agarrados ao sofá enquanto aquilo tudo não termina.
Com acção quanto baste, interpretações bem acima da média para um filme de comédia/terror, química entre os vários actores e um ritmo e empatia fácil criada com o público, não tenho qualquer problema em dizer que é dos melhores filmes do género não só dos últimos anos como desde sempre.
E se de facto algum dia o planeta ficar infestado de zombies... que esteja por perto uma equipa destas!
7 / 10
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