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Percy Jackson e os Ladrões do Olimpo de Chris Columbus conseguiu convencer-me que ainda se faz um excelente cinema do fantástico sem que, para isso, se tenha sempre de recorrer a remakes de filmes do passado que acabam, quase sempre, por não ser tão bons como os originais. Este sim, ganha pela originalidade e pela piada que de facto tem.
Neste filme conhecemos Percy Jackson (Logan Lerman) um jovem estudante com disléxia (pensamos nós) que vive com a sua mãe e um padrasto bem labrego que os maltrata. Mas, com isto dito, ficamos também a saber que Percy tem algo mais escondido na sua história pessoal... Ele é, segundo percebemos, filho de Poseidon, Deus dos Mares.
Depois de terem roubado o trovão de Zeus, a arma mais poderosa do Mundo, e das suspeitas terem recaído sobre Percey, começa então uma entusiasmante história de aventuras e de acção que combina os tempos modernos à História da mitologia grega que persiste intocável desde à milhares de anos, criando assim um interessante e bem conseguido filme de entretenimento que não desilude ninguém.
As interpretações são igualmente delirantes e considerando o género de filme que é estão igualmente bem conseguidas e trabalhadas. Logan Lerman como Persey Jackson, Catherine Keener como a sua mãe, Uma Thurman, magnífica como sempre, como a mortal Medusa, Sean Bean como Zeus, Kevin McKidd como Poseidon e uma Rosario Dawson ao estilo de matadora como Persefone ou um Pierce Brosnan como um professor de História que é mais do que parece, completam um elenco extraordinário que faz deste filme um daqueles que primeiro desconfiamos e depois passamos a gostar.
Além destes aspectos, todos eles positivos na minha opinião, não se pode igualmente deixar de referir os excelentes efeitos especiais e que, muito possivelmente, poderão ter uma nomeação ao Oscar na sua respectiva categoria.
Puro entretenimento que deixa qualquer um bem disposto. E quem não acredita... que veja os segmentos com Uma Thurman, que é como quem diz... Medusa.
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7 / 10
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