terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Sophia 2018 - Sophia Carreira

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Em dia de anúncio dos nomeados aos Sophia, prémios da Academia Portuguesa de Cinema, foram igualmente revelados os premiados com os troféus Carreira em 2018.
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Realizador, produtor, montador, divulgador e ocasional actor, Lauro António (Lisboa, 1942) é um dos mais respeitados rostos do cinema português com um percurso cinematográfico que se divide entre as curtas e longas-metragens de ficção e documentário.
Manhã Submersa (1980) é o seu título maior e uma das longa-metragens símbolo do cinema nacional - interpretada por Eunice Muñoz, Virgílio Ferreira, Canto e Castro, Jacinto Ramos, Carlos Wallenstein, Adelaide João, Maria Olguim, Manuel Cavaco, Camacho Costa e Joaquim Rosa - tendo com ele vencido uma Menção Honorsa no Festival Internacional de Cinema de Moscovo.
A sua segunda longa-metragem chegaria com Mãe Genoveva (1983) onde voltaria a dirigir Adelaide João regressando no ano seguinte com Paisagem Sem Barcos com Isabel Ruth, Carlos César, Lídia Franco, Rui Mendes, Raquel Maria e Rosa Lobato de Faria seguindo-se-lhe O Vestido Cor de Fogo (1985), com Guida Maria, Mariana Rey Monteiro, Luísa Barbosa, Carlos Wallentein, Margarida Carpinteiro, Manuela Carlos, Adelaide João, Alexandre de Sousa e Rosa Lobato de Faria.
À ficção junta-se-lhe a realização dos documentários curtos Prefácio a Virgílio Ferreira (1975), O Zé Povinho na Revolução (1978), Bonecos de Estremoz (1978) e as longas-metragens José Viana, 50 Anos de Carreira (1998) e Obviamente Demito-o! (2009).
Em 2007, Lauro António foi ainda receptor do Prémio Ardenter Imagine no Caminhos do Cinema Português, em Coimbra juntando-se-lhe agora o merecido Sophia Carreira.
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Ao realizador Artur Correia (Lisboa, 1932) - destacado no cinema de animação - que se destacou com as curtas-metragens Eu Quero a Lua (1971), O Caldo de Pedra (1976), O Grão de Milho (1979), Poupe Combustível (1980), Peão Verde ou Vermelho (1980), O Tapete Vivo (1980), Cantiga do Passeio (1980), Cantiga da Lagarta (1980), As Aventuras do Rabanete Saltitão (1980), A Mecânica (1980), A Condução (1980), O Mistério da Serpente no Jardim (1982), É Natal! É Natal! (1989) e A Nau Catrineta (2012) em colaboração com Manuel Matos Barbosa tendo a sua obra recebido várias nomeações em festivais com o Fantasporto, Festival Internacional de Cinema de Zlin, Arouca Film Festival ou FIKE.
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Ana Lorena, maquilhadora e actriz, conta com nomeações aos Goya da Academia Espanhola de Cinema pelo seu trabalho na longa-metragem Belle Époque (1992), de Fernando Trueba e aos Sophia pela sua colaboração em Real Playing Game (2014) e em Axilas (2017) e uma percurso cinematográfico que se estende já por três décadas.
Ana Lorena inicia o seu percurso cinematográfico enquanto maquilhadora com a longa-metragem Vidas (1984), de António da Cunha Telles, seguindo-se-lhe O Lugar do Morto (1984), de António-Pedro Vasconcelos, O Barão de Altamira (1986), de Artur Semedo, À Flor do Mar (1986), de João César Monteiro, Contrainte par Corps (1988), de Serge Leroy, A Mulher do Próximo (1988), de José Fonseca e Costa, Comédie d'Amour (1989), de Jean-Pierre Rawson iniciando a década seguinte com 1871 (1990), de Ken McMullen.
A década de '90 iria prosseguir com as colaborações em Ao Fim da Noite (1991), de Joaquim Leitão, La Gamine (1992), de Hervé Palud, Adeus Princesa (1992), de Jorge Paixão da Costa, o já referido Belle Époque (1992), de Fernando Trueba um dos maiores sucessos do cinema espanhol da década e o vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por Espanha numa co-produção com Portugal e França e filmado parcialmente em Arruda dos Vinhos, seguindo-se-lhe S.O.S. Stress (1992), de Sérgio Godinho, Requiem para um Narciso (1992), de João Pedro Ruivo, Ladrão que Rouba a Anão tem Cem Anos de Prisão (1992), de Jorge Paixão da Costa, Entre Mortos e Vivos (1992), de Sérgio Godinho, A Reconstrução (1992), de Sérgio Godinho, Shuttlecock (1993), de Andrew Piddington, Encontros Imperfeitos (1993), de Jorge Marecos Duarte, O Fio do Horizonte (1993), de Fernando Lopes, Uma Vida Normal (1994), de Joaquim Leitão, Fiesta (1995), de Pierre Boutron, Cinco Dias, Cinco Noites (1996), de José Fonseca e Costa, Un Asunto Privado (1996), de Imanol Arias, O Testamento do Senhor Napumoceno (1997), de Francisco Manso, A Sombra dos Abutres (1998), de Leonel Vieira e Mal (1999), de Alberto Seixas Santos.
O novo século chegaria com Camarate (2001), de Luís Filipe Rocha seguido por Sex Is Comedy (2002), de Catherine Breillat, Sem Ela (2003), de Anna de Palma, El Coche de Pedales (2004), de Ramón Barea, Anatomie de l'Enfer (2004), de Catherine Breillat, Fin de Curso (2005), de Miguel Martí, Animal (2005), de Rose Bosch, Viúva Rica, Solteira Não Fica (2006), de José Fonseca e Costa, O Mistério da Estrada de Sintra (2007), de Jorge Paixão da Costa, Aljubarrota (2008), de Margarida Cardoso, Dans tes Bras (2009), de Hubert Gillet e Como Desenhar um Círculo Perfeito (2009), de Marco Martins.
A década seguinte iniciar-se-ia com América (2010), de João Nuno Pinto, Je M'Appelle Bernardette (2011), de Jean Sagols, Noites de Reis (2012), de Vinícius Reis, La Cage Dorée (2013), de Ruben Alves, o já mencionado Real Playing Game (2013), de Tino Navarro e David Rebordão, As Variações Casanova (2014), de Michael Sturminger, John From (2015), de João Nicolau e Axilas (2016), de José Fonseca e Costa num percurso cinematográfico que se estende ainda a diversas produções televisivas.
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Estes e todos os demais vencedores serão agraciados com o Sophia na cerimónia a realizar no próximo dia 25 de Março no Casino Estoril.
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