A Academia Portuguesa de Cinema divulgou hoje o nome da galardoada com o Troféu Bárbara Virgínia entregue anualmente desde 2015 a uma personalidade feminina de relevante importância no cinema português. A técnica e colorista Teresa Ferreira sucede assim às actrizes Leonor Silveira e Laura Soveral vencedoras em 2015 e 2016 respectivamente.
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O júri constituído pelo realizador Jorge Pelicano, pela actriz Teresa Madruga, pela directora de produção Cândida Vieira, pelo argumentista Tiago R. Santos e pela caracterizadora Helena Batista, distinguiu, por unanimidade, Teresa Ferreira destacando a sua "importância e mérito da carreira da galardoado e o reconhecimento por uma vida dedicada ao cinema português".
O colectivo do júri afirmou ainda que "se o cinema é um trabalho de equipa, um grupo de pessoas que se juntam para roubar eperpetuar pedaços de vida ou narrativas que procuram encontrar lógica no comportamento humano, então Teresa Ferreira é a cúmplice perfeita e a representação ideal de todos aqueles que, sem a visibilidade de outros, trabalham para eternizar essas imagens no ecrã, garantindo que a luz mágica do cinema nunca se apague".
O percurso de Teresa Ferreira levou-a a passar pela Tóbis Portuguesa e pela Ulisseia Filmes e por longas-metragens como Filha da Mãe (1990), de João Canijo, A Caixa (1994), de Manoel de Oliveira, Sostiene Pereira (1995), de Roberto Faenza, O Pesadelo Cor-de Rosa (1998), de Fernando Fragata ou Call Girl (2007), de António-Pedro Vasconcelos, destacando-se como "étalonadora" e colorista recebendo assim o Troféu Bárbara Virgínia numa cerimónia a realizar na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema no próximo dia 12 de Janeiro de 2018.
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