The Colony de Jack Larkin (EUA) é mais uma curta-metragem a recuperar o género "mundo invadido por zombies" mas concentrado numa vertente de comédia de absurdo que, afastado da inteligência e do bom gosto, cai no eterno erro de ser apenas mais um "filme de amigos".
Uma área residencial próxima de uma floresta... um grupo de jovens sobreviventes. A falta de atenção e de rigor numa época de crise podem lançar a comunidade numa rota de colisão com a sua própria sobrevivência.
Com argumento de Jacob Ayres, The Colony cedo se assume como um filme amador e de amigos com o único propósito de divertimento que se deixa levar pela mútua paixão do género de cinema de terror que este grupo tem não adiantando, no entanto, nada não só para o género como principalmente para a esperada dinâmica que o mesmo pressupõe. Sempre num registo de humor encoberto onde o acaso e a ironia premeditam todo um conjunto de situações anómalas típicas de uma sociedade desfeita e de uma comunidade que pretende sobreviver às adversidades de um tempo de "fim", The Colony não adianta nada para lá do objecto de estudo que realizador e demais técnicos tentam retirar desta história.
Enquanto objecto experimental pode o espectador encontrar em The Colony um elemento prático de conhecimentos teóricos pré-estabelecidos e expectáveis não só género como de uma obra de cinema em potência. No entanto, analisada enquanto obra cinematográfica, The Colony é uma curta-metragem banal, tendencialmente desinteressante e pouco inspirada não conseguindo em momento algum ser dinâmica ou causar o sobressalto esperado que o género pede.
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