24 Horas para Matar de Joe Charbanic é uma longa-metragem de suspense com um interessante trio de actores protagonistas... James Spader, Keanu Reeves e Marisa Tomei.
Campbell (Spader) é um ex-agente do FBI que vive na agonia e frustração de não ter conseguido capturar Griffin (Reeves), um perigoso assassino que escolhe e estuda durante semanas as suas vítimas femininas antes de avisar a polícia que tem vinte e quatro horas para as salvar.
Depois de se mudar para outra cidade Campbell começa a ter terapia com Polly (Tomei) a quem revela as suas frustrações e esta tornar-se-à assim o próximo alvo de Griffin. Conseguirá Campbell salvá-la ou transformar-se-à Polly na nova vítima mortal deste perigoso assassino?
O argumento com todas as suas nuances e enredos consegue ser interessante e dar a imagem de um thriller intenso e asfixiante devido à constante tentativa de salvamento da próxima vítima, e o mesmo se poderá dizer a respeito deste interessante elenco onde se destacam actores que mais ou menos regularmente se têm mantido presentes no "passeio das estrelas", e ser assim elementos catalizadores da atenção de qualquer cinéfilo.
Keanu Reeves consegue mesmo ser a grande surpresa nas interpretações deste filme pois é a primeira vez que assume um desempenho de vilão de serviço. Normalmente como o justiceiro ou em grandes produções dramática, Reeves é aqui sem qualquer margem para dúvida uma revelação neste domínio. Poderia ter ido mais longe e alcançar um sadismo que iria aguçar um pouco a sua personagem mas ainda assim consegue ser bem sucedido.
Já James Spader torna-se, em contrapartida, quase que uma desilusão. Depois de o ver num filme como Lobo, aquilo que espero das suas interpretações é algo para que ele tem, assumidamente, "queda"... o vilão. Aqui a sua pesonagem de agente amargurado e torturado com o seu passado pouco feliz não consegue ser convincente e é muito pouco realista.
Assim, com as personagens, e respectivos actores, naquilo que poderia à partida considerar como um erro de casting (Se bem que repito, Reeves nem está mal de todo), e outras tantas muito apagadas, sendo Marisa Tomei disso um claro exemplo, na globalidade este filme falha pelo caminho.
Não sendo um filme mau pois o seu argumento tem aspectos que consegue cativar, não deixa de estar sempre a meio gás nunca conseguindo criar momentos mais tensos ou de suspense como acontece por exemplo com O Coleccionador de Ossos que, dentro do género, consegue ser um dos melhores filmes dos últimos anos. Aqui estamos quase sempre perante um relato de boas intenções que, na prática, nunca chegam a ser executadas, não sendo assim um filme que nos fique na memória muito para além do tempo em que o estamos a ver e, mesmo assim, já é um grande facto se nos conseguirmos lembrar do que se passou minutos antes mesmo quando o estamos a visionar.
Resumidamente... passa muito tempo ao lume sem que na prática chegue alguma vez a aquecer.
.Campbell (Spader) é um ex-agente do FBI que vive na agonia e frustração de não ter conseguido capturar Griffin (Reeves), um perigoso assassino que escolhe e estuda durante semanas as suas vítimas femininas antes de avisar a polícia que tem vinte e quatro horas para as salvar.
Depois de se mudar para outra cidade Campbell começa a ter terapia com Polly (Tomei) a quem revela as suas frustrações e esta tornar-se-à assim o próximo alvo de Griffin. Conseguirá Campbell salvá-la ou transformar-se-à Polly na nova vítima mortal deste perigoso assassino?
O argumento com todas as suas nuances e enredos consegue ser interessante e dar a imagem de um thriller intenso e asfixiante devido à constante tentativa de salvamento da próxima vítima, e o mesmo se poderá dizer a respeito deste interessante elenco onde se destacam actores que mais ou menos regularmente se têm mantido presentes no "passeio das estrelas", e ser assim elementos catalizadores da atenção de qualquer cinéfilo.
Keanu Reeves consegue mesmo ser a grande surpresa nas interpretações deste filme pois é a primeira vez que assume um desempenho de vilão de serviço. Normalmente como o justiceiro ou em grandes produções dramática, Reeves é aqui sem qualquer margem para dúvida uma revelação neste domínio. Poderia ter ido mais longe e alcançar um sadismo que iria aguçar um pouco a sua personagem mas ainda assim consegue ser bem sucedido.
Já James Spader torna-se, em contrapartida, quase que uma desilusão. Depois de o ver num filme como Lobo, aquilo que espero das suas interpretações é algo para que ele tem, assumidamente, "queda"... o vilão. Aqui a sua pesonagem de agente amargurado e torturado com o seu passado pouco feliz não consegue ser convincente e é muito pouco realista.
Assim, com as personagens, e respectivos actores, naquilo que poderia à partida considerar como um erro de casting (Se bem que repito, Reeves nem está mal de todo), e outras tantas muito apagadas, sendo Marisa Tomei disso um claro exemplo, na globalidade este filme falha pelo caminho.
Não sendo um filme mau pois o seu argumento tem aspectos que consegue cativar, não deixa de estar sempre a meio gás nunca conseguindo criar momentos mais tensos ou de suspense como acontece por exemplo com O Coleccionador de Ossos que, dentro do género, consegue ser um dos melhores filmes dos últimos anos. Aqui estamos quase sempre perante um relato de boas intenções que, na prática, nunca chegam a ser executadas, não sendo assim um filme que nos fique na memória muito para além do tempo em que o estamos a ver e, mesmo assim, já é um grande facto se nos conseguirmos lembrar do que se passou minutos antes mesmo quando o estamos a visionar.
Resumidamente... passa muito tempo ao lume sem que na prática chegue alguma vez a aquecer.
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5 / 10
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