sábado, 28 de julho de 2018

European Film Awards - Lifetime Achievement Award 2018

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A Academia Europeia de Cinema anunciou há dois dias o nome da premiada com o seu Lifetime Achievement Award que celebra o percurso cinematográfico de uma proeminente figura europeia no cinema.
Carmen Maura, a actriz espanhola vencedora de dois EFA de Melhor Actriz - por Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios em 1988 e ¡Ay, Carmela! em 1990 - será assim a homenageada deste ano na cerimónia que se irá realizar em Sevilha.
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Maura, que havia iniciado o seu percurso artístico nos cabarets madrilenos, teve a sua primeira participação cinematográfica na curta-metragem El Espíritu (1969), de Juan Tamariz seguindo-se-lhe um ano depois uma participação não creditada na longa-metragem Las Gatas Tienen Frío, de Carlos Serrano. Foi, no entanto, em El Hombre Oculto (1971), de Alfonso Ungría que teve o seu primeiro crédito em cinema e, no mesmo ano, a curta-metragem Mantis, de Luis Mamerto López-Tapia.
Seria em 1973 depois da sua participação em séries televisivas, que Carmen Maura voltaria ao cinema pela mão de Jaime de Armiñán em Un Casto Varón Español à qual se seguiria a curta-metragem Don Juan (1974), de Antonio Mercero, Tanata (1974), de Luis Mamerto López-Tapia, La Encadenada (1975), de Manuel Mur Oti, El Love Feroz o Cuando los Hijos Juegan al Amor (1975), de José Luis García Sánchez, Leonor (1975), de Juan Luis Buñuel, Vida Íntima de un Seductor Cínico (1975), de Javier Aguirre, La Mujer es Cosa de Hombres (1976), de Jesús Yagüe, El Libro de Buen Amor II (1976), de Jaime Bayarri, El Asesino Está Entre los Trece (1976), novamente com Javier Aguirre, La Petición (1976), de Pilar Miró e nas curtas-metragens Una Pareja como las Demás (1976) e Ir por Lana (1976), de Miguel Ángel Díez e ainda Pomporrutas Imperiales (1976), de Fernando Colomo.
Tigres de Papel (1977), de Fernando Colomo, De Fresa, Limón y Menta (1978), de Miguel Ángel Díez, Los Ojos Vendados (1978), de Carlos Saura, Folle... Folle...Fólleme Tim! (1978), de Pedro Almodóvar- primeira colaboração com o realizador - e ¿Qué Hace una Chica como Tú en un Sitio como Éste? (1979), de Fernando Colomo bem como as curtas-metragens Mi Blanca Varsovia (1978), de Javier Quintana, Menos Mi Madre y Mi Hermana (1978), de Jaime Villate, Tal Vez Mañana... (1979), de Antonio del Real e Café, Amor y Estereofonía (1979), de Miguel Ángel Polo viriam encerrar a década de '70.
La Mano Negra (1980), de Fernando Colomo marcaria o início do percurso cinematográfico de Carmen Maura na década de '80 à qual se seguiriam Aquella Casa en las Afueras (1980), de Eugenio Martín, Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Montón (1980), de Pedro Almodóvar, El Hombre de Moda (1980), de Fernando Méndez-Leite, Gary Cooper, que Estás en los Cielos (1980), de Pilar Miró, Femenino Singular (1982), de Juanjo López, Entre Tinieblas (1983), de Pedro Almodóvar, El Cid Cabreador (1983), de Angelino Fons, Sal Gorda (1984), de Fernando Trueba, ¿Qué he Hecho Yo para Merecer Esto? (1984), de Pedro Almodóvar, Extramuros (1985), de Miguel Picazo, Sé Infiel y No Mires con Quién (1985), de Fernando Trueba, Matador (1986), novamente com Pedro Almodóvar, Delírios de Amor (1986), de Cristina Andreu, Luis Eduardo Aute, Antonio González-Vigil e Félix Rotaeta, Tata Mía (1986), de José Luis Borau, La Ley del Deseo (1987), de Pedro Almodóvar ao qual se seguiu Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios (1988) também de Almodóvar com o qual Maura recebeu o seu primeiro Goya da Academia Espanhola de Cinema, seguido de Baton Rouge (1988), de Rafael Moleón e a curta-metragem 2.30 A.M. (1988), de Alejandro Toledo que seria a sua última participação cinematográfica da década.
¡Ay, Carmela! (1990), de Carlos Saura marcaria o início da década de '90 e outro Goya de Melhor Actriz, Cómo ser Mujer y No Morir en el Intento (1991), de Ana Belén, Chatarra (1991), de Félix Rotaeta, Sur la Terre comme au Ciel (1992), de Marion Hänsel, La Reina Anónima (1992), de Gonzalo Suárez, Louis, Enfant Roi (1993), de Roger Planchon, Sombras en una Batalla (1993), de Mario Camus, Cómo ser Infeliz y Disfrutarlo (1994), de Enrique Urbizu, El Rey del Río (1995), de Manuel Gutiérrez Aragón, Parella de Tres (1995), de Antoni Verdaguer, El Palomo Cojo (1995), de Jaime de Armiñán, Le Bonheur est dans le Pré (1995), de Étienne Chatiliez, Amores que Matan (1996), de Juan Manuel Chumilla, Tortilla y Cinema (1997), de Martin Provost, Alliance Cherche Doigt (1997), de Jean-Pierre Mocky, na longa-metragem portuguesa Elles (1997), de Luís Galvão Telles, Vivir Después (1997), de Carlos Galettini, Alice et Martin (1998), de André Téchiné, El Entusiasmo (1998), de Ricardo Larraín, El Cometa (1999), de José Buil e Marisa Sistach, Lisboa (1999), de Antonio Hernández terminando a década com Superlove (1999), de Jean-Claude Janer.
O novo século chegava com Carretera y Manta (2000), de Alfonso Arandia, Le Harem de Mme Osmane (2000), de Nadir Moknèche, La Comunidad (2000), de Álex de la Iglesia pelo qual venceu o seu terceiro Goya como Melhor Actriz, El Palo (2001), de Eva Lesmes, Arregui, la Noticia del Día (2001), de Maria Victoria Menis, Clara y Elena (2001), de Manuel Iborra, a curta-metragem El Apagón (2001), de José María Caro, Assassini dei Giorni di Festa (2002), de Damiano Damiani, Valentín (2002), de Alejandro Agresti, 800 Balas (2002), de Álex de la Iglesia, Le Ventre de Juliette (2003), de Martin Provost, Le Pacte du Silence (2003), de Graham Guit, 25 Degrés en Hiver (2004), de Stéphane Vuillet, La Promesa (2004), de Héctor Carré, Al Otro Lado (2004), de Gustavo Loza, Entre Vivir y Soñar (2004), de Alfonso Albacete e David Menkes, Reinas (2005), de Manuel Gómez Pereira, Free Zone (2005), de Amos Gitai, Volver (2006), novamente com Pedro Almodóvar numa obra que lhe conferiu o Prémio de Interpretação Feminina de Cannes e o quarto Goya agora como Melhor Actriz Secundária do ano, El Menor de los Males (2007), de Antonio Hernãndez, La Virgen Negra (2008), deIgnacio Castillo Cottin, The Garden of Eden (2008), de John Irvin, Que Parezca un Accidente (2008), de Gerardo Herrero e Tetro (2009), de Francis Ford Coppola viria a encerrar a década.
Já nestes anos '10 Carmen Maura viria a participar em Le Mac (2010), de Pascal Bordiaux, Chicas (2010), de Yasmina Reza, Les Femmes du 6ème Étage (2010), de Philippe Le Guay pelo qual viria a vencer o César de Melhor Actriz Secundária entregue pela Academia Francesa de Cinema, Escalade (2011), de Charlotte Silvera, Let My People Go! (2011), de Mikael Buch, na curta-metragem 5ºB Escalera dcha. (2011), de María Adánez, Sofía y el Terco (2012), de Andrés Burgos, Paulette (2012), de Jérôme Enrico, Las Brujas de Zugarramurdi (2013), novamente a colaborar com Álex de la Iglesia, La Madre (2013), de Angelo Maresca, Un Village Presque Parfait (2014), de Stéphane Meunier, La Vanité (2015), de Lionel Baier, Les Chaises Musicales (2015), de Marie Belhomme, na curta-metragem Vaca Paloma (2015), de Paco León, El Futuro ya no es lo que Era (2016), de Pedro L. Barbero, People You May Know (2016), de J. C. Falcón, tendo o último ano sido marcado pela curta-metragem La Peur du Vide, de Thomas Soulignac, Sales Gosses, de Frédéric Quiring, Cuando los Hijos Regresan, de Hugo Lara Chavez, Cuernavaca, de Alejandro Andrade e pela curta-metragem Amodio, de Isabel Coixet.
Já em 2018 Carmen Maura viu estrear duas longas-metragens sendo elas La Fête des Mères, de Marie-Castille Mention-Schaar e Oh! Mammy Blue, de Antonio Hens tendo ainda por estrear Chasing Satellites com argumento de Judy Morris e My Family and the Wolf, de Adrian Garcia, Gente que Viene y Bah, de Patricia Font, La Noche Después de que Mi Novia me Dejara, de Fernando Ronchese e Veneza, de Miguel Falabella e Hsu Chien Hsin.
Para além dos quatro Goya, do César, do Prémio de Interpretação em Cannes e dos dois European Film Awards, Carmen Maura foi ainda vencedora de inúmeros troféus em Espanha como do Círculos de Críticos Cinematográficos, Fotogramas de Plata, do Festival de Cinema Espanhol de Málaga, Prémio Ondas, do Sindicato de Actores Espanhóis, do Festival de Cinema de San Sebastian e ainda nomeada ao Prémios Mestre Mateo da Academia Galega do Audiovisual.
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Carmen Maura estará presente na trigésima-primeira edição dos European Film Awards que se irá realizar em Sevilha no dia 15 de Dezembro.
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