Auyantepui de Jorge Sousa é uma curta-metragem documental de co-produção venezuelana e espanhola que relata a experiência de Álvaro Bultó, Santi Corella e Tóni López, um grupo de pára-quedistas do "Proyecto Alas" que tentam efectuar um salto junto à catarata mais alta do mundo em Auyantepui - a montanha do diabo - na selva da Venezuela.
O espectador acompanha assim a preparação para a sua viagem e os avisos para os perigos que por aí vêm, a entrada numa selva onde se atravessa o campo, o rio e toda uma densa vegetação onde as próprias variações de temperatura complicam todo um percurso e o ânimo inicial para a execução da missão a que se propuseram sabendo - equipa e espectador - que esta pode ser uma etapa falhada da qual terão dificuldades em regressar pela escassez de alimentação.
Sempre com o pensamento em mente de que este salto é ilegal perante a lei e que os riscos que têm de atravessar para que este seja uma eventualidade - desde início as certezas são e estão ausentes - são grandes demais, esta equipa de amigos aventura-se num espaço inóspito e agreste que luta serena e silenciosamente contra as suas próprias defesas entregando ao espectador um espectáculo quase vivido na primeira pessoa sabendo que, no final, poderão não sair ilesos ou até mesmo detidos pelas autoridades que os aguardam.
Interessante do ponto de vista de uma aventura pela natureza agreste, Auyantepui é, de facto, uma montanha do diabo que lentamente consome as energias daqueles que se aventuram a viver uma experiência que rapidamente assume contornos limites e desafiantes.
.O espectador acompanha assim a preparação para a sua viagem e os avisos para os perigos que por aí vêm, a entrada numa selva onde se atravessa o campo, o rio e toda uma densa vegetação onde as próprias variações de temperatura complicam todo um percurso e o ânimo inicial para a execução da missão a que se propuseram sabendo - equipa e espectador - que esta pode ser uma etapa falhada da qual terão dificuldades em regressar pela escassez de alimentação.
Sempre com o pensamento em mente de que este salto é ilegal perante a lei e que os riscos que têm de atravessar para que este seja uma eventualidade - desde início as certezas são e estão ausentes - são grandes demais, esta equipa de amigos aventura-se num espaço inóspito e agreste que luta serena e silenciosamente contra as suas próprias defesas entregando ao espectador um espectáculo quase vivido na primeira pessoa sabendo que, no final, poderão não sair ilesos ou até mesmo detidos pelas autoridades que os aguardam.
Interessante do ponto de vista de uma aventura pela natureza agreste, Auyantepui é, de facto, uma montanha do diabo que lentamente consome as energias daqueles que se aventuram a viver uma experiência que rapidamente assume contornos limites e desafiantes.
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