segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pas de Repos pour les Braves (2003)

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Os Bravos Não Têm Descanso de Alain Giraudie é um daqueles filmes que retirando o trabalho de fotografia de Antoine Héberlé que é bastante interessante... tudo o resto é perfeitamente assustador. E digo isto não por ser um filme que meta medo mas sim porque é um perfeito e completo disparate de uma ponta à outra.
A história resume-se a Basile (Thomas Suire), um rapaz que julga que se adormecer não volta a acordar. Como tal priva-se do sono e durante o restante filme temos aquilo a que podemos chamar de uma alucinação pegada resultante desse seu estado.
Desde a manter uma relação homossexual com um homem muito mais velho a pensar que assassinou toda a população de uma pequena aldeia, este filme mostra-nos um pouco de tudo naquilo que não convence sob qualquer que seja a perspectiva que se assista a este filme.
Não é preciso muito tempo de visualização deste filme para que comecemos a achar insuportável aquilo pelo qual estamos a passar. A pouco mais de vinte minutos de filme visto, damos por nós a desejar muito rapidamente o seu final e pensar porque motivo será que ainda o continuamos a ver.
Sim, o filme é assim tão mau. Esta tentativa de dar ao público um filme que se considere muito transcendente e dito "erudito", quando disso pouco ou nada tem, para convencer um público para o qual claramente não se está a fazer o filme normalmente resulta em duas coisas. A primeira que é conseguir fazer um filme realmente bom que acaba por conquistar multidões de fãs. A segunda, claramente o que aqui aconteceu, é exactamente o oposto quando se consegue conquistar o repúdio do público.
Ao fazer este comentário dou por mim a tentar dar e dizer algo de útil sobre este filme mas na prática não consigo encontrar nada que me tenha convencido minimamente quanto mais algo que considere francamente positivo.
Ao público, apenas e só pela curiosidade motivado por algum comentário que tenham lido, o filme ainda pode suscitar o interesse. Na prática este é um filme perfeitamente dispensável e sem qualquer tipo de contributo interessante para esta grande arte que é o cinema.
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2 / 10
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