Escolta de Risco de Gerry Lively conta com a interpretação de Til Schweiger, Chazz Palminteri e Lluís Homar nesta que é uma co-produção entre vários países e que se desenrola na sua maioria em Barcelona.
John Ridley (Schweiger) é um guarda-costas profissional que cai em desgraça quando a sua última missão fracassa e ele perde não só colegas como as pessoas que havia jurada defender, note-se a "curiosidade" de ser uma candidata à Presidência dos Estados Unidos que mais parece uma pessoa bastante tempestiva e com sérias desordens psicológicas.
Tempos depois Ridley, já afastado do seu próprio meio, é contratado para voltar ao activo e defender um informador que detém importante informação. Aquilo que Ridley não sabia é que este homem é Lee Maxwell (Palminteri), aquele que lhe havia destruído a vida e que ele deixou escapar.
O dilema entre defendê-lo ou deixá-lo sucumbir às mãos daqueles que agora o procuram atinge Ridley desde o primeiro instante. Será quando ambos se vêem perseguidos pelos mesmos homens que irão finalmente trabalhar em conjunto e defender as suas próprias vidas?
Todos nós já sabemos que um filme com o Til Schweiger corre sérios riscos de resvalar numa qualquer amálgama desinteressante onde as frases feitas, os lugares comuns, os clichés e muita pancadaria e tiros à mistura serão os elementos fundamentais e que dão alguma coerência (dão?) ao mesmo. No entanto, aquilo que ao mesmo tempo todos nós acabamos por esperar é que um destes filmes consiga ser interessante o suficiente num desses aspectos. Como os clichés e frases feitas não trazem nada de novo, acabamos por esperar que seja no lado da acção e da pancadaria que se consigam encontrar alguns momentos que nos façam passar o tempo com alguma "adrenalina".
Tudo isto é muito bonito de se dizer mas, na prática (que é como quem diz no nosso subconsciente), sabemos perfeitamente que nada disto vai acontecer e que nos espera mais uma hora e meia de mau cinema. O pior é que se por um lado o esperamos por outro desesperamos por ver alguns actores, nomeadamente Palminteri e Lluís Homar a participarem tão activamente neste conjunto de minutos sem qualquer nexo possível.
A história resume-se (muito resumidamente) a um conjunto de tiros, perseguições e fugas mais ou menos absurdas que todos nós acabamos por desejar nunca ver num filme (mas que acabamos infelizmente por ver), e de resto esperamos que nenhum dos actores caia demasiadamente no ridículo (o que por vezes acontece). De resto não temos absolutamente nada de novo, nem sequer as típicas graçolas que dão alguma luz a este género... aqui, nem isso. À excepção de um ou outro momento, que graças ao absurdo nos animam, este filme consegue ser mau o suficiente para o considerar tóxico, corrosivo e capaz de provocar sérios danos à saúde de qualquer um de nós que seja apanhado desprevenido.
Para que é que serve (na prática)? Para absolutamente nada além de nos ocupar algum tempinho das nossas vidas.
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2 / 10
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