Harry Potter e a Pedra Filosofal de Chris Columbus foi a saga revelação do início do milénio que deu a conhecer jovens estrelas como Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint juntando-os a grandes vultos do cinema britânico como Richard Harris, Maggie Smith, Alan Rickman, Fiona Shaw, Julie Walters, John Hurt e Robbie Coltrane.
Com um passado desconhecido e numa casa onde a sua família o obriga a todo o tipo de trabalhos domésticos, Harry Potter (Radcliffe) descobre através de Hagrid (Coltrane) que fora convidado por Dumbledore (Harris), para frequentar Hogwarts, um colégio de magia que o ensinará a desenvolver os seus dotes mágicos onde outrora haviam estado os seus pais.
Toda a sua existência modificar-se-à a partir deste momento onde não só conhecerá professores especialistas nas mais diferentes artes mágicas como também um conjunto de fiéis amigos que o irão acompanhar daí em diante.
No entanto não deixa de haver o lado mais negro da história no qual Harry fica a conhecer o verdadeiro e trágico passado dos seus pais e daquele que não pronunciando o seu nome (Voldemort... pronto... não resisti) e que mesmo não o conhecendo sabe que é o seu maior inimigo.
A minha apreciação global do filme não poderia ser melhor. É certo que não pertence ao meu género preferido de filmes mas, verdade seja dita, não deixa de ser também impossível não devorar estes filmes do princípio ao fim. Tem de tudo... De tudo mesmo... Interpretações de qualidade por um conjunto de actores que faria inveja a qualquer filme e realizador. Tem uma história coerente e repleta de mistério, acção e aventura que não deixa ninguém indiferente e, em termos técnicos é simplesmente brilhante.
John Williams, que aqui foi novamente nomeado para o Oscar de Banda-Sonora, compõe uma música digna sucessora de todos os seus anteriores registos. Todos os sons musicais que temos neste filme são excelentes retratos sonoros das imagens que nos são entregues.
As outras duas nomeações para Oscar que o filme teve foram igualmente merecidas. Uma para o set do filme que é simplesmente riquíssimo em todos os decors que compõe os cenários do colégio. Genial e visualmente rico também é o guarda-roupa de Judianna Makovsky que alia o imaginário do mundo mágico com alguns elementos de medieval e de uma Inglaterra vitoriana que se fundem harmoniosamente criando um vestuário não rico em cor mas em "presença".
As interpretações, principalmente as do trio de jovens mágicos, são francamente positivas. Qualquer um de nós, identifique-se ou não com o género, acaba por não conseguir resistir a todas estas aventuras pelas quais eles passam. De certa forma este filme acaba por ter o mesmo efeito que teve na passada década de 80 a trilogia do Indiana Jones onde todos sem excepção, de miúdos a graúdos, faziam filas intermináveis nas bilheteiras dos cinemas para assistir às intensas aventuras do célebre Indy. Aqui, a única diferença é que o "Indy" é um pré-adolescente que pratica magias mas toda a intensidade das suas aventuras mantém-se bem viva. Damos por nós literalmente a esperar que a continuação desta história esteja ao alcance de mudar o dvd para lhe podermos dar continuidade.
É inevitável destacar a presença de um lote de veteranos tão extenso como aquele que este filme, e os seus seguintes dos quais falarei a seu tempo, conseguiram reunir. Este bem como o seu sucessor, foram as únicas duas obras onde Richard Harris participou e nas quais deu vida, se bem que muito secundária, ao professor Dumbledore. Maggie Smith, a professor McGonagall, que estavamos habituados a vê-la em lides de convento, aqui dar o ar de sua graça como uma professora rígida mas com coração. Posso (e devo) ainda destacar o sempre intenso Alan Rickman (professor Snape), que para variar tem mais uma prestação onde é o mau da fita... mas passando o cliché... "ele é bom quando faz de bom e é óptimo quando faz de mau", e de outra forma não o iria querer num filme.
Resumindo e concluindo, temos aqui o primeiro de uma intensa saga cinematográfica que a todos agradou e que consegue ser, ao contrário do que muitos pensam, um filme que tanto agrada aos mais novos como aos mais velhos, e que tal como era previsto no início deste novo milénio, iria ser uma das que mais iria facturar.
Muito bom, e mesmo eu que não sou o fã número um confesso que quando os começo a ver dificilmente os largo a não ser no exacto último momento.
.Toda a sua existência modificar-se-à a partir deste momento onde não só conhecerá professores especialistas nas mais diferentes artes mágicas como também um conjunto de fiéis amigos que o irão acompanhar daí em diante.
No entanto não deixa de haver o lado mais negro da história no qual Harry fica a conhecer o verdadeiro e trágico passado dos seus pais e daquele que não pronunciando o seu nome (Voldemort... pronto... não resisti) e que mesmo não o conhecendo sabe que é o seu maior inimigo.
A minha apreciação global do filme não poderia ser melhor. É certo que não pertence ao meu género preferido de filmes mas, verdade seja dita, não deixa de ser também impossível não devorar estes filmes do princípio ao fim. Tem de tudo... De tudo mesmo... Interpretações de qualidade por um conjunto de actores que faria inveja a qualquer filme e realizador. Tem uma história coerente e repleta de mistério, acção e aventura que não deixa ninguém indiferente e, em termos técnicos é simplesmente brilhante.
John Williams, que aqui foi novamente nomeado para o Oscar de Banda-Sonora, compõe uma música digna sucessora de todos os seus anteriores registos. Todos os sons musicais que temos neste filme são excelentes retratos sonoros das imagens que nos são entregues.
As outras duas nomeações para Oscar que o filme teve foram igualmente merecidas. Uma para o set do filme que é simplesmente riquíssimo em todos os decors que compõe os cenários do colégio. Genial e visualmente rico também é o guarda-roupa de Judianna Makovsky que alia o imaginário do mundo mágico com alguns elementos de medieval e de uma Inglaterra vitoriana que se fundem harmoniosamente criando um vestuário não rico em cor mas em "presença".
As interpretações, principalmente as do trio de jovens mágicos, são francamente positivas. Qualquer um de nós, identifique-se ou não com o género, acaba por não conseguir resistir a todas estas aventuras pelas quais eles passam. De certa forma este filme acaba por ter o mesmo efeito que teve na passada década de 80 a trilogia do Indiana Jones onde todos sem excepção, de miúdos a graúdos, faziam filas intermináveis nas bilheteiras dos cinemas para assistir às intensas aventuras do célebre Indy. Aqui, a única diferença é que o "Indy" é um pré-adolescente que pratica magias mas toda a intensidade das suas aventuras mantém-se bem viva. Damos por nós literalmente a esperar que a continuação desta história esteja ao alcance de mudar o dvd para lhe podermos dar continuidade.
É inevitável destacar a presença de um lote de veteranos tão extenso como aquele que este filme, e os seus seguintes dos quais falarei a seu tempo, conseguiram reunir. Este bem como o seu sucessor, foram as únicas duas obras onde Richard Harris participou e nas quais deu vida, se bem que muito secundária, ao professor Dumbledore. Maggie Smith, a professor McGonagall, que estavamos habituados a vê-la em lides de convento, aqui dar o ar de sua graça como uma professora rígida mas com coração. Posso (e devo) ainda destacar o sempre intenso Alan Rickman (professor Snape), que para variar tem mais uma prestação onde é o mau da fita... mas passando o cliché... "ele é bom quando faz de bom e é óptimo quando faz de mau", e de outra forma não o iria querer num filme.
Resumindo e concluindo, temos aqui o primeiro de uma intensa saga cinematográfica que a todos agradou e que consegue ser, ao contrário do que muitos pensam, um filme que tanto agrada aos mais novos como aos mais velhos, e que tal como era previsto no início deste novo milénio, iria ser uma das que mais iria facturar.
Muito bom, e mesmo eu que não sou o fã número um confesso que quando os começo a ver dificilmente os largo a não ser no exacto último momento.
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7 / 10
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