sábado, 25 de junho de 2011

Rock Monster (2008)

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Monstro de Pedra de Declan O'Brien é mais um daqueles brilhantes e manhosos filmes que a TVI se lembra de passar todas as sextas-feiras à noite que conta com igualmente brilhantes actores como Chad Michael Collins, Alicia Lagano, Jon Polito, Natalie Denise Sperl e Niki Iliev.
Passando ao que "interessa"... Jason (Collins) visita uma aldeia remota na Europa de Leste, terra dos seus antepassados, onde ao remover uma espada de uma pedra liberta um monstro de pedra que irá provocar o caos pelas redondezas.
E o filme é interessante? Sem qualquer pudor dou um redondo NÃO! Isto é, literalmente, do mais trágico que nos pode passar pelos olhos.
Começamos por ter um conjunto de actores (?) que dão o pior de si. Sim, é verdade... o pior. Porquê? Bom... por muito respeito que eu tenha pelos diversos actores que já vi actuar em centenas ou milhares de filmes, é-me impossível simpatizar ou ter palavras de bravura por pessoas que se limitam a revirar os olhos como se fossem lunáticos e, com isso, demonstrar que são os maus da fita. Sim sim... David Figlioli, esta é para ti.
Depois, é impressionante como no meio de tanta má representação e clichés atrás de clichés sobre a possibilidade de poderem ou não fazer frente a um monstro de pedra, o qual aproveito para dizer estar mais mal feito do que os meus desenhos da pré-primária, lá vem Alicia Lagano, uma das principais actrizes desta "festa", armar-se em mais durona e militarista do que qualquer general que por aí ande, verbalizando todo o tipo de parvoeiras sobre "gostar de armas grandes" (nem quero imaginar onde é que ela quer chegar com esta conversa), e depois chorar muito porque "ups... matou o amigo".
Outra coisa que me perturba profundamente é a capacidade que têm nestes filmes de colocar todos os figurantes, sempre Europeus de Leste, como se fossem pessoas imberbes e apenas capazes de reagir a um conjunto de grunhidos dados pelos "civilizadíssimos" norte-americanos que tentam comunicar com os ditos apenas por gestos e linguagem gestual. E no final, para piorar o que já é mau, acaba tudo divertido a dançar numa qualquer cave que serve de bar local ao som de ritmos que resultam de uma qualquer mescla celta e turca.
No final, mesmo já quando está tudo a dar o último sopro e pensamos que vai tudo morrer, o que dada a qualidade do filme não seria mau de todo, lá o herói da fita consegue através de um flashback manhoso, perceber como se mata o mostro e pronto... lá acabam todos eles novamente em festa. Isto tudo claro, não sem antes percebermos que haverá espaço para mais uma sequela a surgir nos ecrãs da TVI um destes dias.
O único aspecto positivo disto, se é que se pode considerar como tal, é a possibilidade que o filme nos dá de falar mal sem qualquer tipo de reservas e claro, ter dado possibilidade de um serão bem passado pois, apesar de tudo, estes filmes de tão maus serem... acabam por ser divertidos. Fora isto, todo o filme é uma nulidade pegada que nem deveria NUNCA ter visto a luz do dia.
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1 / 10
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