Mortadela e Salamão - A Grande Aventura de Javier Fesser foi, desde que tive conhecimento da sua produção, um filme que quis ver. Não me saía da memória a banda-desenhada que durante os anos 80 e 90 me tinham chegado à mão e até mesmo o jogo do tão saudoso Spectrum que me fizeram tanto rir e divertir nessas maravilhosas tardes.
O ditador de Tirania, de seu nome Calimero (Paco Sagarzazu) roubou a nova arma DDT e o Súper (Mariano Venancio) quer que os seus dois melhores agentes Mortadelo (Benito Pocino) e Filemón (Pepe Viyuela) a recuperam custe o que custar.
Conhecendo a banda-desenhada aquilo que podemos esperar desta história é não só um conjunto de aventuras perfeitamente alucinantes como diversão e comédia a todo o gás. No entanto nem sempre tudo é como deveria ser.
É certo que o filme tem em termos de comédia momentos engraçados que quer pelo ridículo quer pelo absurdo nos conseguem arrancar alguns sorrisos mas, no entanto, não são aquilo que esta história poderia inicialmente permitir. Rimos exactamente por ser absurdo... não porque os momentos consigam ter realmente graça.
A magia que rodeava este conjunto de histórias era muita. Todos aqueles que como eu liam a banda-desenhada há largos anos atrás sabem que não estou simplesmente a exagerar. As histórias eram deliciosas e faziam-nos sempre esperar com ansiedade pelo próximo volume. Com este filme passamos boa parte do tempo a pensar quando é que o filme terminará pois chega o momento em que já é demais aquilo a que assistimos. Satura... não alegra.
Este exagero e absurdo também tem, no entanto, alguns factores positivos nomeadamente se pensarmos no que diz respeito aos efeitos especiais e à caracterização. Aqui o filme está, não direi imbatível, francamente bom. Que o comprovem os merecidos Goya que premiaram respectivamente José Antonio Sánchez e Paquita Núñez na caracterização e Raúl Romanillos, Pau Costa, Julio Navarro e Félix Bergés nos efeitos especiais.
Vale a pena ver este Mortadela e Salamão - A Grande Aventura, no entanto para aqueles que como eu já conheciam a banda-desenhada o filme acaba por ser uma grande desilusão por não conter a mesma magia e sentido de humor que a palavra escrita nos conseguiam transmitir. Ainda assim, e apenas pela curiosidade, vale sempre a pena ver. Talvez aqueles que não tenham qualquer tipo de contacto com a banda-desenhada o filme constitua uma agradável surpresa... mas só para esses.
.O ditador de Tirania, de seu nome Calimero (Paco Sagarzazu) roubou a nova arma DDT e o Súper (Mariano Venancio) quer que os seus dois melhores agentes Mortadelo (Benito Pocino) e Filemón (Pepe Viyuela) a recuperam custe o que custar.
Conhecendo a banda-desenhada aquilo que podemos esperar desta história é não só um conjunto de aventuras perfeitamente alucinantes como diversão e comédia a todo o gás. No entanto nem sempre tudo é como deveria ser.
É certo que o filme tem em termos de comédia momentos engraçados que quer pelo ridículo quer pelo absurdo nos conseguem arrancar alguns sorrisos mas, no entanto, não são aquilo que esta história poderia inicialmente permitir. Rimos exactamente por ser absurdo... não porque os momentos consigam ter realmente graça.
A magia que rodeava este conjunto de histórias era muita. Todos aqueles que como eu liam a banda-desenhada há largos anos atrás sabem que não estou simplesmente a exagerar. As histórias eram deliciosas e faziam-nos sempre esperar com ansiedade pelo próximo volume. Com este filme passamos boa parte do tempo a pensar quando é que o filme terminará pois chega o momento em que já é demais aquilo a que assistimos. Satura... não alegra.
Este exagero e absurdo também tem, no entanto, alguns factores positivos nomeadamente se pensarmos no que diz respeito aos efeitos especiais e à caracterização. Aqui o filme está, não direi imbatível, francamente bom. Que o comprovem os merecidos Goya que premiaram respectivamente José Antonio Sánchez e Paquita Núñez na caracterização e Raúl Romanillos, Pau Costa, Julio Navarro e Félix Bergés nos efeitos especiais.
Vale a pena ver este Mortadela e Salamão - A Grande Aventura, no entanto para aqueles que como eu já conheciam a banda-desenhada o filme acaba por ser uma grande desilusão por não conter a mesma magia e sentido de humor que a palavra escrita nos conseguiam transmitir. Ainda assim, e apenas pela curiosidade, vale sempre a pena ver. Talvez aqueles que não tenham qualquer tipo de contacto com a banda-desenhada o filme constitua uma agradável surpresa... mas só para esses.
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