Dare de Adam Salky é uma curta-metragem norte-americana de ficção que nos conta a história de Ben (Adam Fleming), um pacato e introvertido estudante que sente uma paixão por Johnny (Michael Cassidy), o atleta e mais famoso estudante do liceu que frequenta.
Depois de um ensaio para a peça de teatro em que ambos participam Ben oferece-se para dar uma boleia a Johnny e ensaiarem os dois o texto. Depois de alguma champagne e flirt à mistura, a proximidade entre ambos é notória até que os amigos de Johnny chegam para celebrar com ele.
Sob uma argumento de David Brind, Dare acaba por se tornar mais uma história sobre as barreiras impostas ao amor - ou à atracção - que são derrubadas em nome do sentimento que se esconde por detrás das máscaras que cada um encontra ou que constrói. Quando o tabu, o receio ou até mesmo uma certa imposição sobre os(im)possíveis de uma relação são equacionados em primeiro lugar, o que resta para lá da hipótese do falhanço quando o risco, a imagem ou os comentários dos demais são um problema maior?
Simpática na sua concretização e com uma química natural entre Fleming e Cassidy, Dare apenas "falha" pela não evolução da história individual e comum destas suas duas personagens que demonstram ter muito mais para poder contar sobre os seus desejos e demónios mas, ao mesmo tempo, compreensível por se tratar de uma curta-metragem que apenas seria "revista" com a longa-metragem homónima de 2009.
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