Tu de Hugo Pinto é uma curta-metragem portuguesa de ficção com argumento do realizador e de Patrícia Torres que, sob a narração de Afonso Pimentel, nos revela a existência dos mundo... o d'Ele (Gonçalo Cabral) que vive numa constante noite tentando desesperadamente passar para o outro lado onde Ela (Catarina Lima) o espera.
"Ele" apresenta-se como alguém abandonado pela mãe e que nunca conheceu um amor verdadeiro - a noite -, por sua vez, "Ela" é a luz que chega e que o seduz, que lhe confere o tal calor e a proximidade para com outro alguém que lhe falta e que assume como o primeiro e talvez único contacto afectivo estabelecido até então. Ao conseguirem encontrar-se pertencendo a dois mundos tão distintos, ambos embarcam numa viagem performativa que celebra a vida, a entrega, a cumplicidade e até o amor que confessam ser mútuo estando ele, no entanto, sempre receoso de uma partilha de sentimentos que possa, em última instância, fazê-lo sentir-se perdido e, em última instância, novamente abandonado fazendo-o não só viver mas também temer este amor recentemente encontrado.
Sob uma coreografia de Cifrão, Gonçalo Cabral e Catarina Lima fazem cumprir uma óbvia cumplicidade que se torna no tema e no assunto principal desta curta-metragem. Por entre a intensidade dos seus olhares, o argumento de Hugo Pinto e Patrícia Torres ganha uma complexidade ilusória deixando claro que o único sentimento pelo qual vale a pena lutar e quebrar barreiras é o amor... Independentemente das potencialmente futuras desilusões ou da falta de concretização de um sentimento - O sentimento -, nada seria pior do que não vivê-lo... não sequer saber reconhecê-lo. Assim, e deixando claro que o próprio amor pode quebrar não só todas as barreiras como principalmente fazer sentir, viver e experimentar a tal luz que também é possível para lá de qualquer "portão", Tu - do título da curta-metragem à personificação dessa dita luz - cativa pela dança das palavras e por fazer crer que tudo é, realmente, possível.
.Sob uma coreografia de Cifrão, Gonçalo Cabral e Catarina Lima fazem cumprir uma óbvia cumplicidade que se torna no tema e no assunto principal desta curta-metragem. Por entre a intensidade dos seus olhares, o argumento de Hugo Pinto e Patrícia Torres ganha uma complexidade ilusória deixando claro que o único sentimento pelo qual vale a pena lutar e quebrar barreiras é o amor... Independentemente das potencialmente futuras desilusões ou da falta de concretização de um sentimento - O sentimento -, nada seria pior do que não vivê-lo... não sequer saber reconhecê-lo. Assim, e deixando claro que o próprio amor pode quebrar não só todas as barreiras como principalmente fazer sentir, viver e experimentar a tal luz que também é possível para lá de qualquer "portão", Tu - do título da curta-metragem à personificação dessa dita luz - cativa pela dança das palavras e por fazer crer que tudo é, realmente, possível.
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