sábado, 18 de agosto de 2012

Pandemic (2010)

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Pandemia de Stirling Rank é uma curta-metragem australiana que dá continuidade ao já longo universo de virus assassino que dizima uma boa parte da população, aqui não sabendo se apenas australiana se do mundo.
Acompanhamos dois amigos que são dos poucos sobreviventes ainda não infectados e a sua demanda pelas ruas desertas em busca de alguém que, como eles, continue a resistir. Após estabelecerem contacto com outros sobreviventes via rádio, os dois separam-se violentamente. Resistirá algum deles a este virus mortal?
Se a originalidade de argumento já falha nestes filmes que tendem a repetir sistematicamente este universo, e onde os aspectos inovadores que destaquem o género já vão faltando, é igualmente justo dizer que aqui não só falta esta mesma originalidade como também o pouco que é feito deixa algo a desejar.
Vamos esquecer por momentos os aspectos técnicos que falham, nomeadamente o som que se torna em diversos momentos quase imperceptível e até mesmo os efeitos especiais utilizados que mostram os poucos cadáveres que se vêem como evidentes sobreposições de emagem computorizadas, e passemos sim aos aspectos básicos com os quais se deve ter bastante cuidado, nomeadamente o facto de um dos sobreviventes estar a registar tudo por onde passa com uma câmara num mundo onde a energia já se foi há muito... Ora... gostava de perceber onde é que ele consegue pôr a bateria a carregar... E finalmente, um dos mais flagrantes, quando os dois sobreviventes se sentam a contemplar a cidade e ao fundo vemos diversos carros a passear pela avenida principal da cidade. Pequenos detalhes que trabalhados podem dar alguma credibilidade a um trabalho mais amador mas que assim ainda o tornar mais falível.
Finalmente, sejamos honestos... ambos não ultrapassam os quinze anos de idade... e já falam como se percebessem de virus e de biologia e contra-procedimentos como se de dois médicos reputados se tratassem. Percebo que o trabalho seja amador e que se queira dar alguma credibilidade ao mesmo, mas não será através destes argumentos copiados de grandes produções do género que se chega lá... a simplicidade e a credibilidade dos momentos conseguem-se por vezes a partir de pequenos detalhes que são quase inerentes a qualquer um de nós. Aqui... até estes falham.
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