segunda-feira, 16 de junho de 2014

R.I.P (2013)

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R.I.P de Darren Council que assume também funções enquanto produtor, argumentista, actor e editor é uma curta-metragem de ficção norte-americana que se centra na viagem de cinco amigos a uma casa de campo onde estranhos acontecimentos se irão desenrolar.
Justin e a namorada Sam vão com o irmão dele Tim e os dois amigos Phil e Alex para um fim-de-semana numa casa de campo. É quando lá chegam que Justin vê um vulto numa das janelas minutos antes de estranhos acontecimentos começarem a suceder dentro daquelas quatro paredes.
Pelo meio de alguma tensão emocional que parece estar iminente entre vários dos amigos, perguntamo-nos se estarão eles sózinhos ou se mais alguém lhes faz companhia?
O argumento, que como referi é também da autoria de Darren Council, não é original. Não no sentido de ser plágio de outro mas por não conter nenhum elemento inovador para o género. Senão, pensemos... quantos filmes sobre um conjunto de amigos que viaja para um fim-de-semana de cumplicidade e onde todos acabam estranhamente mortos já nós vimos? Primeira resposta que nos vem à cabeça... dezenas...
Dezenas e uma boa parte deles melhor executados, contados e principalmente interpretados. R.I.P é uma curta-metragem que segue muitas das premissas de outros tantos filmes mas esse não é o seu principal erro. Os defeitos desta curta-metragem prendem-se no seu todo com a vontade de contar uma história que já se havia visto como se de uma cópia exacta se tratasse. Ou seja, o seu realizador e argumentista, que quis assumidamente ter o seu momento one man show, pegou nas fórmulas a que já havia assistido sem ter a pretensão de entregar uma obra diferente mesmo que para isso utilizasse todos aqueles registos que claramente já havia consumido.
Se a isto juntarmos um conjunto de interpretações mediocres que parecem estar a debitar o texto de um qualquer cartão que têm colocado à sua frente e uma direcção de câmara deficitária, então R.I.P mais não é do que um ensaio bastante amador que se mantém vivo apenas graças à boa vontade, e deduzo que alguma paixão, de todos os intervenientes que resolveram contar uma história com o intuito de se divertirem um bocado.
Amadora, no pior dos sentidos, esta curta-metragem não fascina nem tão pouco cativa e é daqueles filmes que demora um breve conjunto de segundos até ser totalmente esquecida. A certa altura, já nem dos lugares comuns e das banalidades nos recordaremos.
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