Enchufados de Sadie Duarte (Espanha) é uma curta-metragem que revela um pequeno momento na vida dos funcionários de uma empresa onde todos procuram um ambiente cordial... até surgir a próxima promoção.
Alfredo (Paco Arévalo) é o funcionário mais antigo da Blown Away. Como todos, procura o seu momento de glória e em que possa disfrutar de anos de dedicação. Mas, o que acontecerá se todos procurarem a mesma promoção que ele? Está Alfredo ainda "dentro do prazo" deste impiedoso mundo laboral?!
Com leves rasgos de humor, o argumento da autoria da realizadora tenta de forma agridoce, retratar um pouco da comunidade laboral tal como - de certa forma - todos a conhecemos; convenientemente simpática e agradável mas, a seu tempo implacável e traiçoeira à procura do próximo passo em falso. E é num passo em falso que esta curta-metragem realmente cai...
Enchufados poderia ser muito facilmente um daqueles episódios d'Os Malucos do Riso que todos nós vimos em criança. Mas, se nessa altura as piadas fáceis e de certa forma gratuitas que a trupe de Guilherme Leite fazia chegar ao espectador até conseguiam retirar alguns sorrisos, a realidade é que hoje, pensando um pouco melhor nas graçolas sem graça que nos eram apresentadas... o sentido de comédia fugiu repentinamente... E assim nos encontramos com a curta-metragem de Sadie Duarte capaz de fazer tremer o mais ingénuo mas incapaz de se afirmar com algum humor inteligente ou até mesmo sentido que se fizesse destacar por entre as inúmeras curtas-metragens que tentam o género... e quase sempre de forma precária.
Que o mundo laboral é mordaz e pronto para fazer cair o próprio sucesso... já todos nós o sabemos. Que os colegas que se fazem passar por (falsos) "amigos"... também já todos nós os conhecemos... Mas quando se tenta contar uma história destas caindo repetidas vezes na mesma fórmula gasta e sem graça, o erro não é do espectador incapaz de sorrir com esta gratuitidade de momentos mas sim de um contador de histórias nem sempre inspirado para retirar mais e melhor de um conto que já foi visto, filmado, retido e desgastado vezes sem conta. As piadas - sem graça - ditas como se fossem a última anedota do mundo e que todos iam apreciar consegue sim retirar um sorriso porque são - de facto - as últimas que o espectador espera escutar numa história assumidamente previsível e sem qualquer conteúdo que a faça destacar entre todas as demais.
Primária e até certa ponto a tocar no enfadonho, Enchufados prima por um humor carnavalesco que todos aprendemos desde muito cedo a ignorar e a desejar que passe rápido para que não tenhamos de forçar o rosto a reter uma expressão de contentamento que simplesmente não se encontra por lá.
.Enchufados poderia ser muito facilmente um daqueles episódios d'Os Malucos do Riso que todos nós vimos em criança. Mas, se nessa altura as piadas fáceis e de certa forma gratuitas que a trupe de Guilherme Leite fazia chegar ao espectador até conseguiam retirar alguns sorrisos, a realidade é que hoje, pensando um pouco melhor nas graçolas sem graça que nos eram apresentadas... o sentido de comédia fugiu repentinamente... E assim nos encontramos com a curta-metragem de Sadie Duarte capaz de fazer tremer o mais ingénuo mas incapaz de se afirmar com algum humor inteligente ou até mesmo sentido que se fizesse destacar por entre as inúmeras curtas-metragens que tentam o género... e quase sempre de forma precária.
Que o mundo laboral é mordaz e pronto para fazer cair o próprio sucesso... já todos nós o sabemos. Que os colegas que se fazem passar por (falsos) "amigos"... também já todos nós os conhecemos... Mas quando se tenta contar uma história destas caindo repetidas vezes na mesma fórmula gasta e sem graça, o erro não é do espectador incapaz de sorrir com esta gratuitidade de momentos mas sim de um contador de histórias nem sempre inspirado para retirar mais e melhor de um conto que já foi visto, filmado, retido e desgastado vezes sem conta. As piadas - sem graça - ditas como se fossem a última anedota do mundo e que todos iam apreciar consegue sim retirar um sorriso porque são - de facto - as últimas que o espectador espera escutar numa história assumidamente previsível e sem qualquer conteúdo que a faça destacar entre todas as demais.
Primária e até certa ponto a tocar no enfadonho, Enchufados prima por um humor carnavalesco que todos aprendemos desde muito cedo a ignorar e a desejar que passe rápido para que não tenhamos de forçar o rosto a reter uma expressão de contentamento que simplesmente não se encontra por lá.
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