Bowfinger - O Sem Vergonha de Frank Oz é, ao pensarmos bem nele, um divertido filme sobre uma enorme paixão pela arte cinematográfica.
Bowfinger (Steve Martin) é um produtor de cinema que vê recusada a participação de Kit Ramsey (Eddie Murphy), um grande actor, no seu último filme.
A única solução que ele então vê para a conclusão do filme é mesmo fazê-lo mas sem que este actor saiba do seu envolvimento e que os demais técnicos pensem que esta estrela simplesmente não queira contacto com os demais profissionais.
É com base nesta premissa que Bowfinger vai realizar o filme da sua vida tudo tendo como base uma história onde alienigenas estão a controlar as mentes dos terráqueos e em que todos os sustos apanhados por Kit sejam ficcionados, tal não é o seu potencial artístico e interpretativo.
Além dos incontáveis momentos de comédia que apenas actores como Steve Martin e Eddie Murphy conseguem criar, aquilo que para mim é admirável neste filme é também o facto de no meio de tantas risadas e esquemas que se esperam resultar, estar uma enorme e verdadeira paixão por cinema que aquelas personagens irradiam.
Esta paixão está visível em inúmeros momentos e para isso basta pensarmos em tudo aquilo que aquele desesperado produtor faz e inventa em nome da concretização do seu filme. Bowfinger mente, adultera, inventa, improvisa tudo apenas para ver andar um filme que idealizou. O mais engraçado de tudo é que uma vez pronto quando assistimos ao resultado final percebemos que ali não está, nem de longe, o filme do ano com desempenhos inesquecíveis. Pelo menos não para "nós" pois para quem esteve envolvido na sua produção daquele "Chubby Rain", sabemos e vemos pelas suas expressões que aquele sim foi "o" filme.
E se isto não bastasse tinhamos ainda os segmentos finais em que assistimos ao projecto seguinte deste grupo de actores para podermos esperar o "pior" caso aquilo fosse uma equipa de produção verdadeira e não apenas um grupo de actores a representarem... actores.
Curioso é também ver como no seio de um filme de comédia se encontra a produção de um filme de terror. Ao contrário do habitual em que temos um filme de terror com momentos mais ligeiros de comédia para desanuviar o ambiente aqui é exactamente o oposto mostrando que ambos os géneros se encontram de mãos dadas por onde quer que passem (apenas a título de curiosidade...).
Martin e Murphy são as almas deste filme mas não seria justo esquecer todos os outros actores onde se destacam também Christine Baransky ou Heather Graham e Robert Downey Jr. e Terence Stamp em participações quase especiais mas que conseguem abrilhantar um pouco mais o ecrã para esta comédia que se quer ligeira mas que se nota ser feita com coração.
Apesar deste filme já ter uns quantos anos e de ser dificíl de o encontrar (por não ter sido um sucesso), por vezes damos com ele a passar num qualquer canal televisivo secundário. Para aqueles que tenham a sorte de o encontrar não deixam de aproveitar e ver os delírios megalómanos de uma equipa de profissionais de cinema com aspirações bem mais altas do que aquelas que lhes são permitidas. Afinal, não foi assim que nasceu a magia do cinema?
.Além dos incontáveis momentos de comédia que apenas actores como Steve Martin e Eddie Murphy conseguem criar, aquilo que para mim é admirável neste filme é também o facto de no meio de tantas risadas e esquemas que se esperam resultar, estar uma enorme e verdadeira paixão por cinema que aquelas personagens irradiam.
Esta paixão está visível em inúmeros momentos e para isso basta pensarmos em tudo aquilo que aquele desesperado produtor faz e inventa em nome da concretização do seu filme. Bowfinger mente, adultera, inventa, improvisa tudo apenas para ver andar um filme que idealizou. O mais engraçado de tudo é que uma vez pronto quando assistimos ao resultado final percebemos que ali não está, nem de longe, o filme do ano com desempenhos inesquecíveis. Pelo menos não para "nós" pois para quem esteve envolvido na sua produção daquele "Chubby Rain", sabemos e vemos pelas suas expressões que aquele sim foi "o" filme.
E se isto não bastasse tinhamos ainda os segmentos finais em que assistimos ao projecto seguinte deste grupo de actores para podermos esperar o "pior" caso aquilo fosse uma equipa de produção verdadeira e não apenas um grupo de actores a representarem... actores.
Curioso é também ver como no seio de um filme de comédia se encontra a produção de um filme de terror. Ao contrário do habitual em que temos um filme de terror com momentos mais ligeiros de comédia para desanuviar o ambiente aqui é exactamente o oposto mostrando que ambos os géneros se encontram de mãos dadas por onde quer que passem (apenas a título de curiosidade...).
Martin e Murphy são as almas deste filme mas não seria justo esquecer todos os outros actores onde se destacam também Christine Baransky ou Heather Graham e Robert Downey Jr. e Terence Stamp em participações quase especiais mas que conseguem abrilhantar um pouco mais o ecrã para esta comédia que se quer ligeira mas que se nota ser feita com coração.
Apesar deste filme já ter uns quantos anos e de ser dificíl de o encontrar (por não ter sido um sucesso), por vezes damos com ele a passar num qualquer canal televisivo secundário. Para aqueles que tenham a sorte de o encontrar não deixam de aproveitar e ver os delírios megalómanos de uma equipa de profissionais de cinema com aspirações bem mais altas do que aquelas que lhes são permitidas. Afinal, não foi assim que nasceu a magia do cinema?
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