(Pause pour Respirer) de Jeffrey Frígula - também o argumentista - é uma curta-metragem canadiana de ficção que se centra num único momento num único local.
Ele sai de cada e prepara o carro. Limpa o gelo à sua volta e tira o que tem dentro da bagageira. Aos poucos começa a ocupá-la com alguns cadáveres...
A curta-metragem de Frígula distancia-se do cinema de terror ou suspense pois apesar de nos apresentar um enredo onde se pressupõe o crime macabro através do assassinato de uma família - a do assassino? - não consegue inserir o espectador dentro da casa onde supostamente ocorreram. Num momento em que não se sabe o que aconteceu e o que lhe deu origem, ou tão pouco a ligação entre vítima e homicida, o espectador perde-se num breve instante em que apenas assiste ao transporte de cadáveres como se fosse uma banal mudança de casa em cujo processo se transportam os bens pessoais.
Sem qualquer desenvolvimento narrativo ou um contexto de passado e presente, (Pause pour Respirer), para além de banal transforma-se num pequeno e desinteressante ensaio experimental como se de um pequeno segmento de um filme maior se tratasse, terminando com um momento tão ou mais bizarro do que toda a "acção" anteriormente observada.
Numa pequena definição... perfeitamente dispensável.
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