Não Brinques com Estranhos 2 de Louis Morneau dá vida a Rusty Nail, um dos vilões das estradas norte-americanas naquela que é uma muito fraca sequela do filme original.
Depois do seu carro avariar e levarem um de uma propriedade perdida no meio de nenhures, um grupo de jovens depara-se perseguido pelo temível Rusty Nail que encontra aqui as vítimas perfeitas para continuar a sua longa e turtuosa série de assassinatos e humilhações.
Nada de novo com este argumento até aqui. Bom, até aqui e também no restante filme que em nada inova face ao filme original. Nem espaço há para as excepções pois elas de facto não existem. Temos as perseguições, as vítimas mais ou menos inocentes, as humilhações a que o vilão de serviço as sujeita e claro... muitos e muitos parolos lá do sítio como se ninguém civilizado ou minimamente inteligente existisse no mundo.
De novo, se é que se pode achar isso como sendo algo de novo, é o facto de assistirmos a alguns momentos mais bizarros e mais sangrentos, não que o faça aproximar-se de um filme gore (nem pouco mais ou menos), apesar das intenções estarem lá explícitas, mas o que é certo é que a bizarria impera.
Bizarras também são também as interpretações destes actores que parecem, aliás...são mesmo, fracas. Muito fracas ao ponto de muitos só existirem para serem mutiladas e eliminadas por tão temido assassino. Não há nenhuma que seja suficientemente marcante, ou relevante sequer, para além de serem (e aqui sim uso o cliché) "carne para canhão".
Fora isto pouco mais adianta como filme ou pelo conjunto das suas personagens. É um filme que se vê mas do qual não se deve esperar absolutamente nada. Nem sequer na personagem, que acaba por ser a principal, de Rusty Nail podemos esperar nada de inovador. Limita-se a ser mau... limita-se a querer a matar e a gostar do que faz. E com isto, está tudo dito.
Vê-se... distrai e acabamos por passar um tempinho com algum suspense mas... da mesma forma esquece-se.
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3 / 10
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