Skyline - Os Alvos Somos Nós de Colin Strause e Greg Strause com Eric Balfour e Donald Faison é um filme, mais um, sobre uma invasão alienígena que, para variar, corre mal. Uma vez mais os respectivos extra-terrestres mostram que não vêm cá para brincadeiras nem tão pouco pelos nossos lindos olhos.
O filme começa com um casal que vai visitar um amigo a Los Angeles (novamente a cidade do cinema), pelo seu aniversário. Aquilo que resulta numa festa com epquenos conflitos "domésticos", acaba como sendo uma noite onde, aparentemente, todo o planeta é invadido por uma estranha luz que "rapta" (literalmente) os corpos dos humanos que para ela olham.
Este pequeno grupo de amigos consegue resistir a esta primeira investida e vai, claro está, lutar pela sua sobrevivência que poderá não ter muito mais tempo reservado.
É quase escusado dizer que o único, e aqui sim... único, ponto positivo deste filme são os seus efeitos especiais. Não temos muito de caracterização dos extra-terrestes que invadem o planeta mas, em todo o caso, temos umas naves interessantes e umas batalhas, não muito longas, que valem por este aspecto no filme.
Tudo o mais, começando no argumento já mais que batido e nas interpretações muito fracas e desinteressantes, está francamente fraco. Os actores são servidos por um argumento com pouco conteúdo e que se formos a pensar bem no assunto não é mais do que um conjunto de enredo e tramas retirados a outros tantos filmes do género e que tiveram a sorte de ser mais bem conseguidos. Aqui, tudo, literalmente tudo desde a zanga entre amigos, a zanga entre o casal, a invasão, a festa louca onde todas as verdades se descobrem, o empregado latino que parece o herói lá do bairro... tudo, sem excepção, mais não é do esse aglomeração de vários outros enredos.
Este filme não tráz nada de novo. Bom, nada se não considerarmos o seu final... esse parece-me novo mas, de tão previsível e feito à pressa estar que não nos deixa grande animação para a continuidade que se avizinha. E sim, no próximo ano aí estará a continuação desta pérola para um possível mal dos nossos pecados.
Este filme vê-se... pouco distrai, mas vê-se. E numa apreciação global que se consegue resumir a uma única e simples palavra... dispensável.
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3 / 10
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