sábado, 24 de dezembro de 2011

Tadpole (2000)

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Precocemente Apaixonado de Gary Winick é uma simpática comédia que conta com uma das grandes actrizes de Hollywood numa das principais interpretações... Sigourney Weaver.
Este filme conta-nos a história de Oscar (Aaron Stanford) um adolescente que se apaixona por Eve (Weaver), a mulher do seu pai. Enquanto não declara o seu amor a Eve, Oscar vai entretendo Diane (Bebe Neuwirth) uma das suas amigas e refletindo sobre como Eve estaria muito melhor com ele do que com o seu pai.
Será que ele terá finalmente a coragem de se declarar ou irá passar o resto do seu tempo apenas a imaginar como seria se...?
Este filme, pequeno em duração mas com alguns momentos bem hilariantes graças à genial interpretação de Bebe Neuwirth que uma vez mais através da sua ironia e sarcasmo consegue convencer e conquistar qualquer um.
Ainda assim confesso que tive de o ver duas vezes antes de me decidir finalmente sobre aquilo que achava dele. Da primeira vez não fiquei convencido pois achei que tinha potencial para ter chegado um pouco mais longe. Os momentos dramáticos essenciais para qualquer comédia deste tipo não me pareciam ter sido os suficientes para o afirmar como uma verdadeira comédia dramática. No entanto, foi durante a segunda vez que o vi que percebi que para além de uma comédia ou mais ainda de um drama, está um filme sobre o despertar de um adolescente para a sua prórpia sexualidade, através da paixoneta que desenvolve pela sua madrasta (a propósito Sigourney Weaver grande e brilhante como sempre e menos não se poderia esperar), e principalmente, talvez o mais importante de tudo... é um filme sobre o despertar dos desejos e dos sonhos que muitos de nós a uma dada altura da nossa vida percebemos ter deixado esquecidos num qualquer passado distante.
Foi durante esta segunda visualização que percebi que afinal este filme, por muito pequeno e esquecido que também ele esteja da maioria dos espectadores, consegue ter uma simples mas muito poderosa mensagem que felizmente não passou totalmente despercebida.
No final este filme assume-se como uma comédia agradável que nos deixa com uma simpática sensação de ter valido a pena "passar" por este filme e de termos também, de uma ou outra forma, simpatizado com este grupo de actores que interpretam personagens que poderiam ser pessoas que qualquer um de nós conhece, e é sempre uma simpática forma de revermos o saudoso John Ritter num dos seus últimos trabalhos cinematográficos e claro, para apreciarmos essa grande senhora Sigourney Weaver que aos poucos assume cada vez mais interpretações secundárias nos filmes em que participa.
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7 / 10
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