Luís de João Lopes é uma curta-metragem portuguesa de ficção e a última a ser apresentada no terceiro dia da competição no âmbito da quinta edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa a decorrer no Cinema São Jorge, em Lisboa.
Esta curta-metragen produzida no âmbito do Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura consiste na premissa de na Sociedade Martins Sarmento, na referida cidade, existir um exemplar da primeira
edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões da qual todos desconhecem a sua proveniência mas que é, ao mesmo tempo, um dos mais importantes exemplares da tão emblemática obra da língua e história portuguesa.
É então que uma mulher, interpretada pela actriz Carla Maciel, encarna não só a pessoa que vai tentar investigar as origens deste precioso documento como também o próprio Luís Vaz de Camões numa viagem pelos seus escritos e por uma nobre intenção de homenagear a História de Portugal.
No entanto, a nível argumentativo e interpretativo esta curta-metragem permanece por aqui não explorando nada sobre as reais origens do curioso livro bem como também absolutamente nada sobre a investigadora e o investigado que pudesse fornecer pistas sobre o trajecto que a obra levara até ali chegar, assim como a interpretação de Carla Maciel se limita a uma leitura de frases feitas sem conexão entre si.
Com uma duração excessiva e sem uma linha condutora credível e interessante, Luís é apenas um deambular por um espaço arquitectonicamente sedutor pela sua história e relevância cultural mas nunca se torna num documentário relevante como também não chega a uma ficção com nexo revelando-se como um dos trabalhos mais fracos em competição.
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