Fim (2013)

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Fim de Eduardo Rodrigues é uma curta-metragem de ficção portuguesa do género fantástico que se desenrola naquilo que se assemelha a uma pequena sala onde encontramos dois jovens presos.

De repente uma voz distorcida diz que têm um veneno a correr nas suas veias e um curto espaço de tempo até se desamarrarem e conseguirem alcançar o antídoto que salvará a vida a um deles, não sem antes revelar que a liberdade de um poderá imediatamente provocar a morte ao outro.

Esta curta-metragem, ainda que relativamente bem executada para o género tendo no entanto de ser feitos alguns apontamentos quanto à quase imperceptível fotografia, também ela da autoria de Eduardo Rodrigues, não tem outro fim que não seja adaptar à nossa realidade linguística uma saga de Hollywood como aquela que Saw representa.

Tudo, desde o início ao final, é uma reprodução daquilo que já vimos nos inúmeros filmes desta saga, por vezes até ao mais pequeno detalhe e assim o verificamos na voz distorcida e desconhecida daquele que os mantém em cativeiro, o facto da liberdade para um ser a morte imediata do outro, o tempo que não pára e obriga ao encontro de uma rápida solução, passando pelo antídoto que salva um deles do veneno que está injectado no seu corpo, sendo que a originalidade desta história é quase nula denotando a clara inspiração que a saga Saw teve neste realizador que, ainda assim, conseguiu para o tempo disponível e género em questão, executar um trabalho interessante.

Curioso, e algo cómico, é a primeira fala desta curta quando o raptor se apresenta às vítimas com um alegre "olá aos dois" que, acima de qualquer suspense, consegue ser um momento relativamente hilariante. Não ficará na história e acaba por funcionar quase como uma experiência para o realizador que não preza pela originalidade mas é competente na generalidade da execução.

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3 / 10

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