Está de volta a Festa do Cinema Francês que este ano irá percorrer sete cidades portuguesas sendo elas Lisboa (10 a 20 de Outubro), Almada (16 a 20 de Outubro), Coimbra (22 a 26 de Outubro), Beja (29 de Outubro a 3 de Novembro), Faro (30 de Outubro a 2 de Novembro), Guimarães (31 de Outubro a 4 de Novembro) e finalmente Porto (de 4 a 10 de Novembro), que através de um variado conjunto de secções irá presentear os espectadores com alguns clássicos do cinema francês mas também com alguns dos títulos mais aguardados e aclamados do ano.
Assim em antestreia em Portugal poderemos assistir a Grand Central, de Rebecca Zlotowski, Le Dernier des Injustes, de Claude Lanzmann, Au Bout du Conte, de Agnès Jaoui, Camille Redouble, de Noémie Lvosvsky, Du Vent dans Mes Mollets, de Carine Tardieu, L'Écume des Jours, de Michel Gondry, Thérèse Desqueyroux, de Claude Miller, Jeune et Jolie, de François Ozon, Alceste à Bicyclette, de Philippe Le Guay, Berthe Morisot, de Caroline Champetier, 5 Cameras Brisées, de Emaud Burnat e Guy Davidi, 2 Automnes 3 Hivers, de Sebastien Betbeder, La Vierge, les Coptes et Moi, de Namir Adbel Meessah, Kinshasa Kids, de Marc-Henri Wajnberg, Queen of Montreuil, de Solveig Anspach, Cherchez Hortense, de Pascal Bonitzer, Aux Yeux de Tous, de Cédric Jimenez, Henri, de Yolande Moreau e Quelques Heures de Printemps, de Stéphane Brizé, e sessões estas que contarão com a presença de alguns convidados nomeadamente a madrinha da Festa Agnès Jaoui e outros como Noémie Lvosvsky, Claude Lanzamann, Pascal Bonitzer e Caroline Champetier.
Estará novamente presente a atribuição do Prémio do Público a um filme que já tem a estreia comercial confirmada para Portugal, e este ano os filmes em competição são os já referidos Grand Central, Camille Redouble, Du Vent dans mes Mollets, Jeune et Jolie, L'Écume des Jours, Thérèse Desqueyroux, Le Dernier des Injustes, Au Bout du Conte e Alceste à Bicyclette.
A secção Paris no Cinema apresenta títulos como Les 400 Coups, de François Truffaut, Paris vu par... de um colectivo de realizadores, Petit à Petit, de Jean Rouch, Rendez-Vous, de André Téchiné, Les Amants du Pont Neuf, de Leos Carax, Paris Je T'Aime, de um colectivo de realizadores e o já referido Au Bout du Conte, de Angès Jaoui, secção esta que constitui além de uma homenagem à cidade de Paris, uma mostra da riqueza cinematográfica de França e uma celebração da assinatura do pacto de amizade entre a capital francesa e Lisboa.
A retrospectiva deste ano dedica-se à obra de Claude Lanzmann onde serão exibidas muitas das obras do realizador entre as quais Pourquoi Israel? (1973), Shoah (1985), Tsahal (1994), Un Vivant qui Passe (1997), Sobibor, 14 Octobre 1943, 16 Heures (2001), Le Repport Karski (2010) e o já referido Le Dernier des Injustes (2013).
Porque a Festa do Cinema Francês é também um momento, e o local, para (re)descobrir os grandes clássicos do cinema e preservar a memória, este ano será exibida a cópia restaurada do mítico filme de Alain Resnais, Hiroshima Mon Amour, de 1959 escrito por Marguerite Duras, que foi apresentado na última edição do Festival Internacional de Cinema de Cannes, 54 anos depois da cópia original.
Existirá ainda um ciclo de Cinema e Literatura realizado em colaboração com a Universidade de Lisboa e as Câmaras Municipais de Setúbal e Seixal que apresentará as obras L'Année Dernière à Marienbad, de Alain Resnais, Peau d'Âne, de Jacques Demy, La Cérimonie, de Claude Chabrol, Beau Travail, de Claire Denis, La Belle Endormie, de Catherine Breillat e Nous, Princesses de Cleves, de Régis Sauder.
Finalmente há ainda a referir que o cinema de animação não é esquecido pela Festa do Cinema Francês, e como tal existirá uma mostra da obra do realizador Michel Ocelot, entre os quais se destacam Kirikou et la Sorcière (1998), Princes et Princesses (2000), Azur et Asmar (2006), Kirikou et les Hommes et les Femmes (2012), bem como a exibição de Le Jour des Corneilles, de Jean-Christophe Dessaint, Ernest et Celestine, de Benjamin Renner, Lambert Wilson e Pauline Brunner e também Aya de Yopougon, de Marguerite Abouet e Clément Oubrerie, além de um conjunto de actividades paralelas que passam pela música e por encontros com a cultura francesa e que marcarão presença por Lisboa.
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