segunda-feira, 31 de julho de 2017

Jeanne Moreau

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1928 - 2017
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domingo, 30 de julho de 2017

Avanca Film Festival 2017: os vencedores

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Competição Oficial
Longa-Metragem: Kashtiban, deMajid Esmaeli-Parsa (Irão)
Menção Especial: Marisa en los Bosques, de Antonio Morales (Espanha) e Foro Íntimo, de Ricardo Mehedff (Brasil)
Curta-Metragem: Heyvan, de Barham Ark e Bahman Ark (Irão)
Animação: Scrambled, de Bastiaan Schravendeel (Holanda)
Menção Especial: And the Moon Stands Still, de Yulia Ruditskaya (Bielo-Rússia)
Prémio Estreia Mundial: Loop, de Manuel Caeiro e Valério Marques (Portugal)
Actor: Gustavo Werneck, Foro Íntimo (Brasil)
Fotografia: Mohammed Fakouri, Kashtiban (Irão)
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Competição Avanca
Longa-Metragem: Ad Ventum, de Barbara Mateos
Documentário: Canil, de Miguel Marques
Menção Especial: Sonho Longínquo no Equador, de Hamilton Trindade
Animação: Fim da Linha, de Paulo D'Alva e António Pinto
Menção Especial: Vicente um Corvo Diferente, de Colectivo de Alunos do AE Ovar do Sul
Prémio Estreia Mundial: Antes que a Noite Venha - Falas de Antígona, de Joaquim Pavão e Canil, de Miguel Marques
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Televisão: Flames, de Zefrey Throwell e Josephine Decker (EUA) e Pelerinaxes, de Simone Saibene (Espanha)
Menção Especial: Ba(p)tismo de Terra, de Vanessa Rodrigues (Portugal)
Prémio Estreia Mundial: Homestay, de Lolo Arziki (Cabo Verde)
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Video: Her, de Grace Guo (China)
Prémio Sénior: El Inconveniente, de Adriana Yurcovich (Argentina)
Prémio Estreia Mundial: O Maravilhoso Reino da Terra, de Carlos Silveira (Portugal)
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Competição Trailer in Motion
Trailer: Frames Roots, de André Spenser (Suécia)
Videoclip: Pena Verde, de Ana Filipa Flores (Portugal)
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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Sam Shepard

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1943 - 2017
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quarta-feira, 26 de julho de 2017

June Foray

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1917 - 2017
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Leonard 'Percy' Landy

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1933 - 2017
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segunda-feira, 24 de julho de 2017

First Response (2015)

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Resposta Rápida de Philippe Gagnon é um telefilme canadiano recentemente exibido num canal de televisão nacional que centra a sua acção nas horas em que Gerry (Kristopher Turner) e Camilla (Dania Ramirez), dois paramédicos, são detidos contra vontade por Austin (Joris Jarsky) e Dermot (Adam Butcher), dois vulgares criminosos depois de um último golpe que correu mal.
Contrariamente ao que normalmente acontece com este género de telefilme menos conhecidos do grande público, o argumento de Doug Barber a James Phillips para First Response consegue manter o espectador em suspenso (e suspense) sobre os destinos dos dois paramédicos que são apanhados numa situação fora do seu ambiente natural colocando-os naquele sempre eterno dilema do "lugar errado à hora errada".
Se os primeiros instantes desta história parecem levar o seu público para uma habitual história de algum tiroteio e discursos banalizados, rapidamente o espectador compreende que existe um pouco mais a revelar não só sobre esta história - ainda que com os seus lugares comuns - e principalmente sobre as suas personagens que nem sempre são aquilo que aparentam. Num mundo onde a inocência não abunda e onde todos têm um passado que pretendem ver esquecido, First Response acaba por desmistificar não a ideia de que ninguém é inocente mas sim um certo paradigma de que as escolhas individuais - em momentos de uma aparente crise - não só revelam o carácter de cada um como, muito particularmente, a noção de que por detrás de um rosto podem esconder-se muitas identidades.
Não sendo o tradicional road-movie pois, afinal não existe nenhuma viagem pelo interior profundo de um país que revela as personalidades daqueles que nela embarcam, First Response consegue manter alguma dessa verve na medida em que tudo se descobre sobre as vidas daquelas quatro personagens que partilham uma pequena viagem no interior de uma ambulância. Entre vítimas e agressores, salvadores de vidas e criminosos, todos encontram uma função específica dentro daquele espaço e, à medida que o tempo avança, sem perderem a sua característica individual todos, sem excepção, acabam por se modelar às circunstâncias e revelar um pouco mais ou dos seus demónios ou do próprio "demónio" que tão habilmente conseguiram - até então - esconder.
Diverso na construção das suas personagens, interessante pela abordagem e surpresa que confere ao seu argumento mas sobretudo dinâmico na junção destes elementos, First Response consegue fazer elevar as suas personagens graças a dinâmicas interpretações dos seus actores muito em particular de Joris Jarsky como "Austin Hayes", um criminoso vulgar que sobressai pelo seu aspecto rude e linguagem mais ameaçadora mas que aos poucos revela uma inesperada conduta moral não tão diferente da maioria de nós - excepção seja feita ao lado criminal claro está - que se rege por um conjunto de valores que poderia facilmente ser manifestado por qualquer pessoa que tende a proteger o seu círculo primário de influência e ter por perto aqueles com quem partilha laços afectivos mais distintos.
Sem grandes efeitos - e eventualmente também sem um orçamento muito elevado - First Response é o tal improvável telefilme que se distingue dos demais pela qualidade e simplicidade com que se deixa construir e não sendo um daqueles filmes que recordamos anos depois, consegue manter-se vivo e seguro no "seu" lugar por toda uma conjunção de elementos de produção que, sem expectativas, o tornaram num filme capaz de mostrar qualidade e, através dela, manter o seu público interessado do início ao final.
Agradável para um bom final de tarde, First Response não deixará indiferente o seu público. Pelo contrário, deixa ainda "no ar" a sugestão de que com um maior orçamento poderia ter sido aquele filme de construção de personagens para o qual estaríamos atentos.
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5 / 10
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Festival Ibérico de Cine de Badajoz 2017: os vencedores

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Foram revelados ontem os vencedores dos Prémios Onofre da vigésima-terceira edição do Festival Ibérico de Cine de Badajoz que decorreu no Teatro Lopez de Ayala desde o passado dia 19 de Julho.
São eles:
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Curta-Metragem: Las Vacas de Wisconsin, de Sara Traba
Prémio Filmoteca de Extremadura - Curta-Metragem Extremeña: Nerón, de Rubin Stein
Prémio do Público Badajoz: The App, de Julián Merino
Prémio do Público Olivenza: Ainhoa, de Iván Sáinz-Pardo
Prémio do Público San Vicente de Alcántara: 17 Años Juntos, de Javier Fesser
Prémio CEXECI do Jurado Jovem: Estilhaços, de José Miguel Ribeiro
Realizador: Sara Traba, Las Vacas de Wisconsin
Interpretação Masculina: Ferrán Villajosana, Australia
Interpretação Feminina: Irene Anula, Vampiro
Argumento: Lino Escalera e Pablo Remón, Australia
Fotografia: José Martín Rosete, Ainhoa
Música Original: Ricardo Boya, Zona-84
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domingo, 23 de julho de 2017

Hans Hurch

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1952 - 2017
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Blood Surf (2000)

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Surf Sangrento de James D. R. Hickox é uma longa-metragem norte-americana e, assumido desde já, um dos piores e mais divertidos filmes que vi nos últimos tempos.
Um grupo de amigos tem um único objectivo... atrair tubarões para o local onde vão fazer surf e serem filmados para um documentário que, esperam, seja a fonte dos seus rendimentos futuros.
Mas, quando os seus planos de fortuna são interrompidos por um crocodilo gigante que os irá perseguir de forma a transformá-los no seu último petisco, as suas hipóteses de sobrevivência transformam-se radicalmente. Conseguirá algum deles sobreviver a tão grande ameaça?
Sejam tubarões, piranhas, crocodilos, abelhas, anacondas ou aranhas... há algo de atractivo num filme deste género que faz com que o mais reticente dos espectadores se transforme num imediato destemido. Quem de entre nós consegue com franca justiça dizer que este tipo de filmes não se transforma num imediato "guilty pleasure" que... dê por onde der... tem de ser visto?!
Blood Surf ou Krocodylus - é tão bom que o nomearam duas vezes -, é o mais flagrante exemplo daquilo que não se deve fazer... por onde começar com o tão grande número de pobres exemplos do que "não fazer" quando se faz um filme - quase dava um título por si só! - ou, pelo menos, como não ridicularizá-lo. Blood Surf começa com a evidente apresentação das suas personagens, assumindo o par protagonista como aquele conjunto de surfistas que... por muito bons que sejam no mar, assumem-se de imediato como dois tipos que pelo processo de surfar devem ter perdido o cérebro numa qualquer onda mais arriscada. Se é um facto que um deles consegue ainda puxar pela pouca massa cinzenta que assume ter, o outro é um tipo pelo qual qualquer um de nós dá pouco e, a partir de um determinado momento, até se espera que ele seja eliminado pelo predador de serviço de forma a acabar com a penitência pela qual se passa. Não é que seja mau ou um qualquer vilão... mas a sua presença de "grunho" consegue ser poluição visual difícil de esquecer.
Se as interpretações protagonistas são más o suficiente, o que dizer quando começam a transformar-se em lugares comuns onde a verbalização de alarvidades ganha a forma humana, e o seu destino apenas aparenta ser a morte certa que, por esta altura, não só é desejada como recomendada? De intragáveis broncos a interessantes petiscos para os tubarões que pretendem enganar ou para o crocodilo que os tem na mira - e com ele seguem as nossas preces -, Blood Surf ridiculariza-se sem fim quando as referidas personagens começam a ser cada vez mais tipificadas pelos actores que lhes dão corpo - porque alma... honestamente não existe! -, transformando-se no típico grupo de Americanos que vai "à terrinha" para enganar os que julga serem parolos, quando o antigo mestre do mar agora alcoólatra de serviço se assume como o salvador da pátria que afinal... não é, ou mesmo quando o risco de vida aparente - e certo - parece nem sequer importar a alguém que sabe que vai morrer... mas ainda assim pensa que vai com dinheiro atrás! E tudo isto que tenta impedir que o espectador reconheça que os nativos são transformados em parolos que vêem na presença norte-americana o último e mais recente aparelho reprodutor da espécie humana.
Depois de toda uma devastação intelectual - que no fundo... não é muita -, o espectador acaba não só por desejar que esta "gente" toda desapareça do mapa e junta-se ao lado predador na esperança de que este dê cabo de todos os humanos que povoam o espaço. Em nome da justiça... nenhum deles merece realmente sobreviver. E isto tudo torna-se pior, quando o crocodilo se torna uma "realidade"... Não só os efeitos especiais são péssimos como facilmente se percebe que estamos perante um aparelho mecanizado de fraca qualidade - não percebo sequer como é que alguém gastou um dólar a produzir isto -, como os actores tentam dar um ar profissional à coisa assumindo que o que estão a ver é, de facto, assustador.
Blood Surf é risível no mínimo... trágico na pior das hipóteses se começarmos a pensar na quantidade de dinheiro que foi utilizado para fazer "isto", e o espectador acaba por assistir a um filme que não o é... Para lá de previsível em todas as suas possíveis e eventuais dimensões, esta longa-metragem que não é digna de ser apelidada de tal consegue que o espectador abra a boca pasmado pela falta de noção com que tudo foi feito ou, talvez, fazer rir (como referi mais cedo) pela improbabilidade de que isto tenha sido tentado como de facto acabou por ser feito. É certo que existem muitos maus filmes mas, na realidade, nestes escassos noventa minutos parece que todas os piores defeitos de um pretenso filme foram reunidas e elevadas à sua máxima potência resultando... nisto.
De péssimo a trágico, de ofensivo a vulgar... existe toda uma quantidade de adjectivos que podem ser utilizados para caracterizar Blood Surf... nenhum deles será assumidamente positivo e todos, sem excepção, são redutores para algo que não tem qualquer salvação possível deixando apenas uma questão no ar... existiu mesmo quem tenha contribuído financeiramente para que "isto" visse a luz do dia?!
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1 / 10
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sábado, 22 de julho de 2017

Horácio Manuel

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- 2017
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Premios Platino del Cine Iberoamericano 2017: os vencedores

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Foram hoje anunciados os vencedores dos Premios Platino del Cine Iberoamericano numa gala que se realizou em Madrid. Os Platino que se destinam a premiar o último ano cinematográfico da América Latina e Península Ibérica destacou A Monster Calls, de Juan Antonio Bayona com quatro troféus declarando, no entanto El Ciudadano Ilustre, de Mariano Cohn e Gastón Duprat como o Melhor Filme do Ano arrecadando ainda os troféus de Actor e Argumento.
São os vencedores:
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Filme: El Ciudadano Ilustre, de Mariano Cohn e Gastón Duprat
Primeira Obra: Desde Allá, de Lorenzo Vigas
Documentário: 2016. Nacido en Síria, de Hernán Zin
Filme de Animação: Psiconautas, los Niños Olvidados, de Pedro Rivero e Alberto Vázquez
Premio al Cine y Educación en Valores: Esteban, de Jonal Cosculluela
Mini-Série ou Tele-Série Cinematográfica: Cuatro Estaciones en La Habana (Cuba/Espanha)
Realizador: Pedro Almodóvar, Julieta
Interpretação Masculina: Óscar Martínez, El Ciudadano Ilustre
Interpretação Feminina: Sónia Braga, Aquarius
Argumento: El Ciudadano Ilustre, Andrés Duprat
Montagem: A Monster Calls, Bernat Vilaplana e Jaume Martí
Fotografia: A Monster Calls, Óscar Faura
Música Original: Julieta, Alberto Iglésias
Som: A Monster Calls, Peter Glossop, Oriol Tarragó e Marc Orts
Direcção Artística: A Monster Calls, Eugenio Caballero
Platino de Honor: Edward J. Olmos
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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Deborah Watling

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1948 - 2017
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John Heard

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1945 - 2017
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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Claude Rich

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1929 - 2017
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Chester Bennington

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1976 - 2017
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terça-feira, 18 de julho de 2017

MOTELx 2017: seleccionadas para Melhor Curta-Metragem Portuguesa de Terror

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O MOTELx - Festival Internacional de Terror de Lisboa que irá decorrer no Cinema São Jorge, Cinemateca Júnior e Teatro Tivoli - BBVA no próximo mês de Setembro divulgou esta noite as curtas-metragens de terror portuguesa seleccionadas para competição no festival.
São elas:
  • #blessed, de Diogo Lopes
  • O Candeeiro - Um Filme à Luz de Lisboa, de Henrique Costa e Hugo Passarinho
  • Carga, de Luís Campos
  • Depois do Silêncio, de Guilherme Daniel
  • Entelekheia, de Hugo Malainho
  • A Instalação do Medo, de Ricardo Leite
  • Mãe Querida, de João Silva Santos
  • Revenge Porn, de Guilherme Trindade
  • Thursday Night, de Gonçalo Almeida
Entre os anteriores vencedores deste prémio encontram-se, por exemplo, O Coveiro, de André Gil Mata ou Pela Boca Morre o Peixe, de João P. Nunes.
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Como la Espuma (2017)

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Como la Espuma de Roberto Pérez Toledo é uma longa-metragem espanhola e a mais recente obra do realizador e argumentista de Seis Puntos Sobre Emma (2011), Al Final Todos Mueren (2013) e Los Amigos Raros (2014).
Milo (Carlo D'Ursi) vive com o trauma do acidente que o deixou paraplégico. Gus (Nacho San José), o seu namorado e melhor amigo resolve convidar Camila (Javier Ballesteros) para lhe organizar uma festa de aniversário. Aquilo que era suposto ser uma simples festa cedo se transforma numa orgia onde várias histórias pessoas se irão cruzar... incluindo a de Milo.
Não é segredo que por estas bandas se aprecia a obra de Roberto Pérez Toledo. A forma como cruza intensas histórias dramáticas com pequenas doses de humor reflectindo assim não só um passado vivido como uma esperança de um dia onde o mesmo não seja mais do que uma parte de um crescimento pessoal alcançado, transforma todas as suas curtas ou longas-metragens em pequenas doses de uma experiência que faz o próprio espectador pensar nas suas vivências e na forma como estas - como seria de esperar - também o transformarem na pessoa que hoje é. Desta forma, e à semelhança do que sucedera nas já referidas obras ou em tantas outras que o seu extenso curriculum detém, Como la Espuma reúne por detrás do humor e da comédia que pretende criar, sentidas reflexões sobre a vida, o amor, a perda, o abandono, a dor e a alegria que podem ser comuns a tantos de nós.
Como la Espuma é, portanto, a história de "Milo" (D'Ursi), um homem amargurado pela sua vida. Não tanto pelo acidente que o condenou à vida numa cadeira-de-rodas, mas sim pela memória de um amor vivido em plena confiança com "Mario" (Daniel Muriel), o homem que o abandonou mas que lhe deixou a marca de um amor sentido. É durante esta festa que tem a sua casa como pano de fundo que não só irá reencontrar esse seu grande amor como também é dada a conhecer ao espectador a história de "Elisa" (Sara Sálamo), uma jovem romântica que conhece "Jorge" (Diego Martínez) que poderá ser mais do que o tipo experimentado que aparenta ser. Conhecemos ainda "Marta" (María Cotiello) e "Jesús" (Pepe Ocio) para quem a relação parece estar adormecida e que se vêem envolvidos... ela com "Rodri" (Sergio Torrico) e "Álvaro" (Álex Villazán) e ele com "Isma" (Jonás Berami), e finalmente "Susana" (Elisa Matilla), uma mulher mais velha que procura alguém especial acabando por encontrar "Pato" (Adrián Exposito), não esquecendo "Rúben" (Miguel Diosdado) que irá desenvolver uma imediata atracção por "Camila".
Comum a todas estas personagens, o espectador encontra apenas - mas não só - um grande e decisivo elemento que é, aliás, até comentado por uma delas... a solidão. Todos buscam incansavelmente por aquele alguém em quem possam encaixar (uma piada fácil visto que estamos perante a concretização selvagem de uma orgia em plena luz do dia), e com quem possam partilhar aqueles momentos especiais que esperam da vida, mas ali, naquele exacto momento, perpetuam essa solidão com uma onda de calor, de folia e de sexo anónimo que os preenche durante alguns instantes de prazer que, quando terminados, dão lugar a uma nostalgia e tristeza que apenas eles podem reconhecer. Bom, pelo menos aqueles que estão ali na tentativa de "algo mais" do que umas horas de sexo.
Dos dramas pessoais ao humor, da construção de personagem ao conteúdo de uma boa história, Pérez Toledo consegue, uma vez mais, criar um conjunto de memoráveis personagens que podem, na realidade, ser iguais a tantos de nós nos seus pensamentos e objectivos, nas suas frustrações e tristezas diferenciando-se apenas pela sua idade que, à semelhança das suas demais obras, se mantêm nos seus "vintes". O espectador através do humor ou mesmo de uma qualquer expectativa que lhes reconhece, percebe de onde eles vêm, o que desejam e, no fundo, os porquês de se encontrarem numa festa/orgia com tantos desconhecidos que lhes podem - ou não - proporcionar o tal "bom momento" pelo qual anseiam. Desaparece a timidez, permanece o desejo, criam-se empatias e vontades de vidas em comum, esperam-se experiências e momentos bem passados que se possam voltar a suceder. Normalmente permanece a certeza de que tudo ficou por ali e o que por lá se passou... de lá não sai... ou sairá?!
Relações que são desfeitas e outras que podem ter dado o seu primeiro passo. Amores que terminam e outros que parecem condenados a nunca suceder dando lugar a uma redenção, a uma vingança pouco saboreada e finalmente a um novo começo. Aquilo que começou por tentar ser uma normal festa de aniversário acabou por se transformar numa orgia onde suor, desejo e muito voyeurismo - também do espectador -, termina com uma nova oportunidade para o anónimo (para os festivos) anfitrião e para aquele que poderá ter sido o amor da sua vida... então não compreendido. Mas Como la Espuma também fala dos novos amores... daqueles que parecem impossíveis mas que se confirmam como detentores de grande potencial e que acabam por fazer o espectador sorrir - brilhantes interpretações de Miguel Diosdado e de Javier Ballesteros - primeiro com a sua necessidade de afirmação e finalmente com a compreensão de que o amor não escolhe rostos, sexos ou idade... quanto se sente... simplesmente... sente-se.
Descomplexado, atrevido, humorístico, divertido, sensível, dramático e por vezes até sensual, Como la Espuma é uma obra ligeira, bem construída com uma irrepreensível direcção de actores e um argumento que fala de amor, de sexo e da vida sem os teorizar intelectualmente conferindo-lhes sim uma descontraída formalidade que a afirma como uma das longas-metragens deste Verão.
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7 / 10
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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde 2017: os vencedores

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Competição Internacional
Grande Prémio de Melhor Filme: Farpões Baldios, de Marta Mateus
Ficção: Les Îles, de Yann Gonzalez
Documentário: O Peixe, de Jonathas de Andrade
Animação: My Burden, de Niki Lindroth Von Bahr
Curta-Metragem Europeia - Nomeação EFA: Los Desheredados, de Laura Ferrés
Prémio do Público: Retouch, de Kaveh Mazaheri
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Competição Nacional
Filme: Où en Êtes-Vous, de João Pedro Rodrigues
Realizador: Gabriel Abrantes, Os Humores Artificiais
Prémio do Público: Surpresa, de Paulo Patrício
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Competição Experimental
Filme: From Source to Poem, de Rosa Barba
Menção Honrosa: Fajr, de Lois Patiño
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Competição Curtinhas
Prémio Mar Shopping - Filme: Revolting Rhymes, Part One, de Jakob Schuh e Jan Lachauer
Menção Honrosa (maiores de 3 anos): Jubilee, de Coralie Soudet, Charlotte Piogé, Marion Duvert, Marion El Kadiri e Agathe Marmion
Menção Honrosa (maiores de 6 anos): Lost in Spring, de Fred Leao Prado Wall
Menção Honrosa (maiores de 9 anos): Mindenki, de Kristof Deak
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Competição Videos Musicais
Video Musical: Old Habits - Minta & the Brook Trout, de João Nicolau
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Competição Take One!
Prémio IPDJ - Smiling - Agência da Curta-Metragem - RESTART: De Gente se Fez História, de Inês Pinto Vila Cova
Prémio Kino Sound Studio - Realizador: Ricardo Pinto de Magalhães, Delphine Aprisionada
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domingo, 16 de julho de 2017

Martin Landau

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1928 - 2017
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George Romero

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1940 - 2017
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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Academia Brasileira de Cinema 2017: os nomeados

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A Academia Brasileira de Cinema divulgou ontem os nomeados aos seus prémios anuais. Elis, de Hugo Prata destaca-se com o mais nomeado de 2017 (12 nomeações), seguido de perto por Aquarius, de Kleber Mendonça Filho (11) e Boi Neon, de Gabriel Mascaro (10), partilhando os três a nomeação a Melhor Filme Brasileiro do Ano. A disputar o troféu máximo do cinema brasileiro juntam-se ainda Mãe só há Uma, de Anna Muylaert com três nomeações e Nise - O Coração da Loucura, de Roberto Berliner com sete nomeações.
São os nomeados:
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Melhor Longa-Metragem de Ficção
Aquarius, de Kleber Mendonça Filho (real) e Emilie Lesclaux (prod.) por Cinemascópio
Boi Neon, de Gabriel Mascaro (real.) e Rachel Ellis (prod.) por Desvia Produções
Elis, de Hugo Prata (real.) e Fabio Zavala e Hugo Prata (prods.) por Bravura Cinematográfica Ltda
Mãe só há Uma, de Anna Muylaert (real.) e Sara Silveira e Maria Ionescu (prods.) por Dezenove Som e Imagens e Anna Muylaert (prod.) por África Filmes
Nise - O Coração da Loucura, de Roberto Berliner (real.) e Rodrigo Letier (prod.) por TV Zero Cinema
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Melhor Longa-Metragem de Comédia
BR716, de Domingos Oliveira (real.) e Domingos Oliveira (prod.) por Teatro llustre e Renata Paschoal (prod.) por Forte Filmes
É Fada!, de Cris D’Amato (real.) e Daniel Filho (prod.) por Lereby Produções
Minha Mãe é uma Peça 2, de César Rodrigues (real.) e Iafa Britz (prod.) por Migdal Filmes
O Roubo da Taça, de Caito Ortiz (real.) e Francesco Civita e Beto Gauss (prod.) por Prodigo Films
O Shaolin do Sertão, de Halder Gomes (real.) e Halder Gomes e Márcia Delgado (prod.) por ATC Entretenimentos
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Melhor Documentário Longa-Metragem
Cícero Dias, O Compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho (real. e prod.) por Com Domínio Filmes
Cinema Novo, de Eryk Rocha (real.) e Diogo Dahl (prod.) por Coqueirão Pictures (Kino TV) e Eryk Rocha (prod.) por Aruac Filmes
Curumim, de Marcos Prado (real.) e Marcos Prado e José Padilha (prods.) por Zazen Produções
Eu sou Carlos Imperial, de Renato Terra e Ricardo Calil (reals.) e Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi (prods.) por Afinal Filmes
Marias, de Joana Mariani (real.) e Matias Mariani (prod.) por Primo Filmes e Joana Mariani (prod.) por Mar Filmes
Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca (real.) e Maria Carneiro da Cunha (prod.) por Giros
Quanto Tempo o Tempo Tem, de Adriana L. Dutra (real.) e Claudia Dutra e Viviane Spinelli (prods.) por Inffinitto
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Melhor Longa-Metragem Estrangeira
Arrival, de Denis Villeneuve (EUA)
The Danish Girl, de Tom Hooper (Reino Unido)
Nocturnal Animals, de Tom Ford (EUA)
Elle, de Paul Verhoeven (França)
Saul Fia, de László Nemes (Hungria)
Spotlight, de Tom McCarthy (EUA)
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Melhor Curta-Metragem de Ficção
A Moça que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda Maria
Constelações, de Maurílio Martins
E o Galo Cantou, de Daniel Calil
Não me Prometa Nada, de Eva Randpolph
O Melhor Som do Mundo, de Pedro Paulo de Andrade
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Melhor Documentário Curta-Metragem
A Morte do Cinema, de Evandro de Freitas
Abissal, de Arthur Leite
Aqueles Anos de Dezembro, de Felipe Arrojo Poroger
Buscando Helena, de Ana Amélia Macedo e Roberto Berliner
Índios no Poder, de Rodrigo Arajeju
Orquestra Invisível Let’s Dance, de Alice Riff
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Melhor Curta-Metragem de Animação
Cartas, de David Mussel
O Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo
O Projeto do Meu Pai, de Rosaria Maria
Quando os Dias Eram Eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos
Tango, de Francisco Gusso e Pedro Giongo
Vento, de Betânia Furtado
Vida de Boneco, de Flávio Gomes
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Melhor Realizador
Afonso Poyart, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo
Anna Muylaert, Mãe só há Uma
David Schurmann, Pequeno Segredo
Gabriel Mascaro, Boi Neon
Kleber Mendonça Filho, Aquarius
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Melhor Actor
Caio Blat, BR716
Cauã Reymond, Reza a Lenda
Chico Diaz, Em Nome da Lei
Domingos Montagner, Um Namorado para Minha Mulher
Juliano Cazarré, Boi Neon
Lázaro Ramos, Mundo Cão
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Melhor Actriz
Adriana Esteves, Mundo Cão
Andréia Horta, Elis
Glória Pires, Nise - O Coração da Loucura
Julia Lemmertz, Pequeno Segredo
Sonia Braga, Aquarius
Sophie Charlotte, Reza a Lenda
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Melhor Actor Secundário
Caco Ciocler, Elis
Dan Stulbach, Meu Amigo Hindu
Flavio Bauraqui, Nise - O Coração da Loucura
Gustavo Machado, Elis
Irandhir Santos, Aquarius
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Melhor Actriz Secundária
Alice Braga, Entre Idas e Vindas
Andréa Beltrão, Sob Pressão
Laura Cardoso, De Onde Eu Te Vejo
Maeve Jinkings, Aquarius
Maeve Jinkings, Boi Neon
Sophie Charlotte, BR716
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Melhor Argumento Original
Afonso Poyart e Marcelo Rubens Paiva, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo
Anna Muylaert, Mãe só há Uma
Domingos Oliveira, BR716
Gabriel Mascaro, Boi Neon
Kleber Mendonça Filho, Aquarius
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Melhor Argumento Adaptado
Fil Braz e Paulo Gustavo, adaptação de "A minha Mãe é uma Peça”, de Paulo Gustavo, Minha Mãe é uma Peça 2
Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, adaptação da obra “Big Jato”, de Xico Sá, Big Jato
Lusa Silvestre e Julia Rezende, adaptação da longa-metragem argentina “Un Novio para mi Mujer”, Um Namorado para Minha Mulher
Neville D’Almeida e Michel Melamed, adaptação do texto “A frente fria que a chuva traz”, de Mario Bortolotto, A Frente Fria que a Chuva Traz
Walter Lima Jr., adaptação da obra “A volta do parafuso”, de Henry James, Através da Sombra
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Melhor Montagem - Ficção
Eduardo Serrano, Aquarius
Fernando Epstein e Eduardo Serrano, Boi Neon
Gustavo Giani, Meu Amigo Hindu
Karen Harley, Big Jato
Tiago Feliciano, Elis
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Melhor Montagem - Documentário
Alexandre Lima, Curumim
Gabriel Medeiros, Geraldinos
Jordana Berg, Eu sou Carlos Imperial
Renato Vallone, Cinema Novo
Yan Motta, Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil
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Melhor Fotografia
Adrian Teijido, Elis
André Horta, Nise - O Coração da Loucura
Diego Garcia, Boi Neon
Marcelo Corpanni, Reza a Lenda
Mauro Pinheiro Junior, Meu Amigo Hindu
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Melhor Música Original
Alceu Valença, A Luneta do Tempo
Antonio Pinto, Pequeno Segredo
DJ Dolores, Big Jato
Jaques Morelenbaum, Nise - O Coração da Loucura
Otavio de Moraes, Elis
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Melhor Banda-Sonora
Alexandre Guerra, O Vendedor de Sonhos
Bernardo Uzeda, Mate-me Por Favor
Domingos Oliveira, BR716
Mateus Alves, Aquarius
Mauricio Tagliari, Mundo Cão
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Melhor Som
Alfredo Guerra e Érico Paiva, O Shaolin do Sertão
Fabian Oliver, Mauricio D’Orey e Vicent Sinceretti, Boi Neon
Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna e Paulo Gama, Sinfonia da Necrópole
Jorge Rezende, Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond Lima, Elis
Nicolas Hallet e Ricardo Cutz, Aquarius
Paulo Ricardo Nunes, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Gama, Reza a Lenda
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Melhor Direcção Artística
Clovis Bueno, Isabel Xavier e Caroline Schamall, Meu Amigo Hindu
Daniel Flaksman, Nise - O Coração da Loucura
Frederico Pinto, Elis
Juliana Ribeiro, O Shaolin do Sertão
Juliano Dornelles e Thales Junqueira, Aquarius
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Melhor Guarda-Roupa
Cássio Brasil, Reza a Lenda
Cristina Kangussu, Nise - O Coração da Loucura
Cristina Camargo, Elis
Flora Rebollo, Boi Neon
Luciana Buarque, O Shaolin do Sertão
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Melhor Caracterização
Alex de Farias, Boi Neon
Anna van Steen, Elis
Bruna Nogueira, Meu Amigo Hindu
Cristiano Pires, O Shaolin do Sertão
Tayce Vale, Reza a Lenda
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Melhores Efeitos Visuais
Binho Carvalho e José Francisco, Reza a Lenda
Eduardo Amodio, Aquarius
Guilherme Ramalho, Elis
Marcelo Siqueira, Pequeno Segredo
Rodrigo Elias e Mari Figueiredo, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo
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A décima-sexta edição dos prémios da Academia Brasileira de Cinema irá decorrer no próximo dia 5 de Setembro no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro.
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quinta-feira, 13 de julho de 2017

John Bernecker

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1984 - 2017
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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Ariel - Academia Mexicana de Cinema 2017: os vencedores

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Foram anunciados na passada noite no Palacio de Bellas Artes, na Cidade do México, os vencedores dos Ariel, prémios atribuídos anualmente pela Academia Mexicana de Cinema. La 4ª Compañia, de Amir Galván e Mitzi Vanessa Arreola foi anunciado como o grande vencedor da noite arrecadando um total de nove troféus incluindo Melhor Filme e Melhor Actor.
São os vencedores:
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Filme: La 4ª Compañía, de Amir Galván e Mitzi Vanessa Arreola
Primeira Obra: El Sueño del Mara'Akame, de Federico Cecchetti
Documentário: Tempestad, de Tatiana Huezo
Filme Ibero-Americano: El Ciudadano Ilustre, de Mariano Cohn e Gastón Duprat (Argentina) e Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert (Brasil)
Curta-Metragem de Ficção: El Ocaso de Juan, de Omar Deneb Juárez
Documentário - Curta-Metragem: Aurelia y Pedro, de Omar Robles e José Permar
Curta-Metragem de Animação: Los Aeronautas, de León Rodrigo Fernández
Realizador: Tatiana Huezo, Tempestad
Actor: Adrián Ladrón, La 4ª Compañía e José Carlos Ruíz, Almacenados
Actriz: Verónica Langer, La Caridad
Actor do Elenco: Hernán Mendoza, La 4ª Compañía
Actriz do Elenco: Martha Claudia Moreno, Distancias Cortas
Actor Secundário: Hoze Alberto Meléndez, Almacenados
Actriz Secundária: Adriana Paz, La Caridad
Revelação Masculina: Paco de la Fuente, El Alien y Yo
Revelação Feminina: María Evoli, Tenemos la Carne
Argumento Original: Maquinaria Panamericana, Joaquín del Paso e Lucy Pawlak
Argumento Adaptado: Almacenados, David Desola
Montagem: La 4ª Compañía, Mitzi Vanessa Arreola, Francisco X. Rivera e Camilo Abadía
Fotografia: Tempestad, Ernesto Pardo
Música Original: El Sueño del Mara'Akame, Emiliano Motta
Som: La 4ª Compañía, Javier Umpierrez, Isabel Muñoz, Jaime Baksht e Michelle Couttolenc e Tempestad, Federico González Jordán, Lena Esquenazi e Carlos Cortés
Direcção Artística: La 4ª Compañía, Jay Aroesty e Carlos Cosío
Guarda-Roupa: La 4ª Compañía, Bertha Romero e José Guadalupe López
Caracterização: La 4ª Compañía, Carla Tinoco e Alfredo García
Efeitos Especiais: La 4ª Compañía, Luis Eduardo Ambriz
Efeitos Visuais: La 4ª Compañía, Ricardo Robles
Ariel de Oro - Carreira: Isla Vega e Lucero Isaac
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terça-feira, 11 de julho de 2017

Mommy's Little Murderer (2016)

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Mommy's Little Murderer de Curtis Crawford é um telefilme canadiano cujo argumento da autoria de  Mark Sanderson e Christine Conradt - baseado na obra homónima desta última - centra a sua dinâmica em torno de Sadie (Emma Hentschel), uma jovem menina que cresce afastada da sua mãe num lar onde é privada de amor e atenção sendo que, mais tarde, irá opôr-se a todos aqueles que julga tentarem prejudicar a sua relação com a nova família.
Os momentos iniciais desta história levam o espectador a criar uma breve empatia com esta jovem que, percebe, ser vítima de um conjunto de abusos físicos e sobretudo psicológicos por parte daqueles que estariam - em teoria - no seu círculo primário de desenvolvimento... a família. Afastada de uma mãe que tenta recuperar a sua vida após uma trágica perda e tendo como único modelo de desenvolvimento a tirania de família que vê nela um problema e um obstáculo, "Sadie" desenvolve competências de uma sociopatia violenta levando-a a pisar a fronteira que separa a lucidez de alguém em constante risco de abraçar uma loucura latente.
Se o argumento até este momento parece ser interessante ao explorar a dinâmica da doença mental infantil bem como os comportamentos atípicos de uma criança que se espera com um desenvolvimento social tradicional de interacção e cumplicidade com os seus pares, a realidade é que esta abordagem termina quando percebemos que a personagem interpretada pela jovem Emma Hentschel cedo se transforma numa assassina implacável de quem ninguém desconfia ou tão pouco teme. Sem questões aparentes por parte de quem a rodeia neste que é o seu (agora) lar tradicional e amistoso, a jovem entra numa espiral de livre violência difícil de ser travada. Mommy's Little Murderer dificulta ainda mais a sua credibilidade quando, sem aparente justificação, esta jovem parece conseguir fazer tudo quanto lhe apetece sem que levante o mínimo de suspeitas dos adultos - assumidamente muito menos inteligentes que a própria - que vêem nela uma singela e simpática criança que, apesar de não ter desenvolvidas as suas competências sociais, circula por todos os espaços como uma adulta bem formada e com recursos suficientes para ser independente. Assim, e ainda que consigamos acompanhar este filme de forma até relativamente ligeira, Mommy's Little Murderer deixa uma leve sensação de incredulidade quando paramos para pensar sobre até que ponto seria possível esta criança ter uma astúcia tão apurada como - dentro do género - o "Kevin" de Macaulay Culkin em Home Alone (1990), se bem que aqui para um lado perverso e macabro que dificilmente se explica... ou talvez não, pois é detrás do rosto mais angelical que (normalmente) se esconde o verdadeiro mal.
Entre incredulidade e repulsa que o espectador sente pelas acções da protagonista - ou talvez sentida para com as demais personagens que parecem centradas num mundo paradisíaco que não existe - Mommy's Little Murderer vagueia pelos meandros de um thriller moderno (pouco explorado) ao estilo de Orphan (2009) mas onde a protagonista é - ao contrário daquela desta última obra referenciada - literalmente uma criança. Existe o mal assim tão bem travestido?!
Capaz de agarrar o espectador ao longo dos seus extensos noventa minutos muito graças à dinâmica da protagonista, Mommy's Little Murderer fragiliza apenas na relação desta com as demais personagens e interpretações bem como na coerência entre acções e protagonista... nem sempre é fácil para o espectador acreditar que uma criança tivesse astúcia para os actos aqui por ela cometidos. E, não sendo um (tele)filme exemplar no género, Mommy's Little Murderer consegue cumprir a sua função de entretenimento.
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5 / 10
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segunda-feira, 10 de julho de 2017

A Casa (2017)

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A Casa de Rui Simões é um documentário português criado no âmbito do programa de apoio ao audiovisual da CPLP - Comunidade de Países de Língua Portuguesa que centra a sua temática em torno da criação da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, local de residência dos estudantes oriundos da África Colonial Portuguesa durante o regime do Estado Novo.
Tentada inicialmente como o ponto de encontro de todos os estudantes que chegavam à metrópole vindos da África Portuguesa, a Casa dos Estudantes do Império cedo se tornou como um local de fácil controlo - para e pela máquina do Estado Novo - das intenções e acções dos mesmos que eram assim investigados bem como as suas simpatias para com os movimentos independentistas em África e a sua posição anti-Guerra Colonial. De local de confraternização a ponto de encontro de diferentes ideologias, a Casa dos Estudantes do Império viu "nascer" muitos daqueles que seriam os futuros líderes dos novos países africanos de língua portuguesa como Agostinho Neto ou Amílcar Cabral.
Composto por duas vertentes muito específicas, A Casa versa, por um lado, sobre a busca de factos e documentos históricos de uma Lisboa controlada pela ditadura salazarista que é, através dos testemunhos de alguns dos antigos estudantes da CEI, ilustrada à luz daqueles que vinham das então colónias. Por outro, A Casa revela ainda através da sua vertente de ficção, momentos dessa vivência e confraternização estudantil, da vida de boémia àquela dos eventos culturais, dos seus estudantes e das conversas "à porta fechada" que anteviam os movimentos que viriam a desencadear as esperadas elites das colónias e futuros líderes de países (esperados) independentes.
Alternando entre os dois momentos - documentário e ficção - A Casa revela ainda a Lisboa de hoje e de então através dos testemunhos daqueles que por ali passaram. De intervenientes de Angola a Moçambique sem esquecer Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, este documentário é um importante e interessante documento sobre a História Portuguesa de então ainda tão pouco explorada e estudada pelo nosso cinema. Poucos são os documentos cinematográficos que exploram este período da nossa História possibilitando assim ao espectador conhecer um pouco mais dos idos anos da ditadura e da repressão e controlo que se faziam sentir. Aqui, e contrariamente ao que podemos encontrar noutros documentários do género que documentam a vida dos portugueses da metrópole, A Casa versa sobre aqueles que chegavam das colónias para a Lisboa capital do dito Império, sobre os seus ideais de vida nas suas regiões de origem em oposição àquela tida e sentida na sua nova casa - e vida - em Lisboa, e como também na metrópole a cor da sua pele obrigava a uma distinção em relação aos seus direitos, privilégios e, de certa forma, nacionalidade.
A Casa, a mais recente obra de um conjunto irrepreensível de documentários sobre a portugalidade já documentados por Rui Simões, é assim não só um documento sobre o Portugal ultramarino vivido na metrópole mas também um importante estudo sobre o Portugal colonialista pré-1974 do qual ainda tanto existe por dizer, conhecer e reflectir.
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7 / 10
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sábado, 8 de julho de 2017

Nelsan Ellis

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1978 - 2017
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Elsa Martinelli

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1935 - 2017
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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Pedro Aunión Monroy

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1975 - 2017
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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Prémio LUX - Parlamento Europeu 2017: selecção oficial

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Foram hoje divulgados pelo Parlamento Europeu as dez longas-metragens pré-seleccionadas ao Prémio Lux atribuído pela referida instituição. As obras, ilustrativas daquilo que de melhor se faz no cinema europeu, são as seguintes:
  • 120 Battements par Minute, de Robin Campillo (França)
  • A Ciambra, de Jonas Carpignano (Itália/Brasil/EUA/França/Alemanha/Suécia)
  • Estiu 1993, de Carla Simón (Espanha)
  • Hjartasteinn, de Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia/Dinamarca)
  • King of Belgians, de Peter Brosens e Jessica Woodworth (Bélgica/Holanda/Bulgária)
  • Ostatnia Rodzina, de Jan P. Matuszyński (Polónia)
  • Sameblod, de Amanda Kernell (Suécia/Dinamarca/Noruega)
  • Slava, de Kristina Grozeva e Petar Valchanov (Bulgária)
  • Toivon Tuolla Puolen, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha)
  • Western, de Valeska Grisebach (Alemanha/Bulgária/Áustria)
Do júri encarregue desta selecção fizeram parte Greta Akcijonaite (Distribuição Kino Pasaka - Lituânia), Peter Bognar (Programador de Festival - Hungria), Mihai Cristian Chirilov (Crítico e Director Artístico do Transilvania International Film Festival - Roménia), Jose Luis Cienfuegos (Director do Festival de Cinema Europeu de Sevilha - Espanha), Henk Cluytens (Distribuidor September Film - Bélgica), Marion Döring (Directora da Academia Europeia de Cinema - Alemanha), Jonas Dornbach (Produtor - Alemanha), Jakub Duszynski (Distribuidor GUTEK Film e Co-Presidente da Europa Distribution - Polónia),  Giorgio Gosetti (Director do Venice Days Film Festival - Itália), Mathilde Henrot (Fundadora do Festival Scope - França) Claus Hjorth (Danish Film Institute - Dinamarca), Ivana Ivisic (Especialista em Cinema e Audiovisual - Croácia), Vanja Kaludjercic (Programadora do Sarajevo Film Festival - Eslovénia), Yorgos Krassakopoulos (Programador do Thessaloniki Film Festival - Grécia), Christoph Leparc (Secretário Geral da Semana dos Realizadores de Cannes - França), Niombo Lomba (Comissão Europeia - Alemanha), Susan Newman-Baudais (Eurimages - Irlanda), Karel Och (Director Artístico do Karlovy Vary Film Festival - República Checa), Iris Praefke (Moviemento Kino Betriebs/Europa Cinemas - Alemanha), , Jonathan Romney (Crítico Film Comment, Sight & Sound, The Observer e Screen Daily - Reino Unido) e Mira Staleva (Sofia International Film Festival - Bulgária). Os três nomeados serão conhecidos no final do mês de Julho.
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terça-feira, 4 de julho de 2017

Festival Ibérico de Cine de Badajoz 2017: os seleccionados

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Foram divulgadas as curtas-metragens que estão presentes na selecção oficial da vigésima-terceira edição do Festival Ibérico de Cine de Badajoz que irá decorrer no Teatro Lopez de Ayala entre os próximos dias 19 e 23 de Julho.
São elas:
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Selecção Oficial
17 Años Juntos, de Javier Fesser (Espanha)
Ainhoa, de Iván Sáinz-Pardo (Espanha)
Amanecer, de Daniel León Lacave (Espanha)
The App, de Julián Merino (Espanha)
Australia, de Lino Escalera (Espanha)
Estilhaços, de José Miguel Ribeiro (Portugal)
Fim de Linha, de Paulo d'Alva e António Pinto (Portugal)
Hasta Luego, Cariño, de Antonello Novellino (Espanha)
El Hombre de Agua Dulce, de Álvaro Ron (Espanha)
Laborable, de Alejandro Marín (Espanha)
Lethe, de Eric Romero (Espanha)
Menina, de Simão Cayatte (Portugal)
Rawan 16/07, de Miguel Parra (Espanha)
Sé lo que Quieras, de Marisa Crespo e Moisés Romera (Espanha)
Ulises, de Aitor Gutiérrez (Espanha)
Última Chamada, de Sara Barbas (Portugal)
As Vacas de Wisconsin, de Sara Traba (Espanha)
Vampiro, de Álex Montoya (Espanha)
Zona-84, de Lonan García (Espanha)
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Certame Extremeño
Duelos, de Yolanda Román
El Escondite, de Ismael Chaka
Historia de una Fuga de Mauthausen, de Diego González Pérez
Nerón, de Rubi Stein
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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Paolo Villaggio

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1932 - 2017
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domingo, 2 de julho de 2017

Shortcutz Viseu - vencedor de Junho

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O Shortcutz Viseu anunciou há instantes o vencedor do mês de Junho que é, portanto, a mais recente e também a última das nomeadas ao troféu de Melhor Curta do Ano, sendo ela a curta-metragem Jigging, de Ramón de los Santos.
A curta-metragem junta-se assim a Post-Mortem, de Belmiro Ribeiro, A Rapariga de Berlim, de Bruno de Freitas Leal, Fosso, de Rui Costa, Paulo Varela, Ricardo Sousa, Bruno Lamelas e Vasco Simões, Marasmo, de Gonçalo Loureiro, A Instalação do Medo, de Ricardo Leite, A Terceira Metade, de Virgílio Pinto e Rodrigo Morais e Cavallo, de Joana Maria Sousa como as nomeadas já conhecidas para o prémio de Melhor Curta-Metragem do Ano cuja vencedora será revelada numa cerimónia a realizar em Setembro próximo no Carmo'81, em Viseu.
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Stroker Ace (1983)

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Prego a Fundo de Hal Needham é uma longa-metragem norte-americana e uma das várias obras que marca a colaboração do realizador com o seu actor protagonista Burt Reynolds.
Stroker Ace (Reynolds) é um piloto do circuito NASCAR habituado às vitórias. Quando Clyde Torkle (Ned Beatty), um magnata do frango frito o aborda para ser o seu novo patrocinador, Ace estava longe de imaginar que todo o seu percurso enquanto piloto iria estar às ordens de uma campanha publicitária que o ridicularizaria enquanto tal. Poderá Ace libertar-se deste estado refém em que se encontra?
Quando o espectador lê a sinopse desta longa-metragem e se depara com o trabalho conjunto de três argumentistas - o próprio Needham, Hugh Wilson e David E. Peckinpah - para adaptar a obra de William Neely e Robert K. Ottum, questiona-se sobre a potencialidade de uma obra que aparenta ter uma narrativa tão elaborada que toda a sua atenção será necessária. No entanto, e à medida que esta longa revela a sua linha condutora, aquilo que rapidamente compreende é que quão necessários terão sido todos estes argumentistas quando, no fundo, tudo aquilo que aqui vemos se resume a breves princípios; 1) temos uma personagem principal que vive centrada na sua imagem enquanto galã de serviço, 2) temos o "adjunto" que vive na sua sombra e que, com bom tom, é o "tolinho" lá do bairro, 3) temos a ingénua pseudo-boazona que irá ser o seu alvo de atracção e, finalmente, 4) o magnata capitalista que mais não é do que uma "saloio" com muito dinheiro.
Tendo estes quatro princípios - e já bem puxados para serem tantos - a única pergunta aqui possível é... para quê?! Nada neste filme, que não só não é original como se resume a um conjunto de banais graçolas de stand up, consegue ser minimamente interessante para que o espectador o veja como uma obra divertida. Desde os primeiros instantes que se percebem todas as personagens estereotipadas, desde a personagem ultra arrogante interpretada por Burt Reynolds - adulto com um claro síndrome de eterno adolescente - ao seu assistente e melhor amigo concentrado num universo muito próprio, sem esquecer a loira muito cristã e moralista de Anderson, o principal concorrente de "Ace" a cargo de Parker Stevenson e o magnata provinciano de Beatty. Se a simpatia pela história já era inexistente, então por estas personagens nunca chega, na realidade, a ser desenvolvida. Entre o vago e o vão, todos oscilam durante pouco mais de noventa minutos sem que, na realidade, exista qualquer profundidade dramática das mesmas. Imaginando isto de uma forma mais simplista... cada um deles teve o seu próprio guião sem grande interacção ou preparação do mesmo (será que ele existiu de facto?!) e, no final, reuniram-se para umas quantas graçolas minimamente exploradas. E para os resistentes, os momentos finais com os bloopers isso comprovam...
Como aspectos positivos... que são poucos... a capacidade de inserir alguns momentos de corridas NASCAR no enredo - ainda que se consiga perceber claramente que nada têm em relação a esta história em concreto - que revelam toda uma intensidade "de fundo" inicialmente pretendida mas que, na prática, nunca chega a ser sentida. A boa intenção está mas, tal como no Inferno... enche sem satisfazer. Finalmente, e apesar de todo um sub-aproveitamento, é a personagem de Bed Beatty enquanto o magnata com interesses financeiros muito "acentuados", que se destaca de todo o elenco. Provinciano e revelador do que de pior tem o dinheiro - e o poder que se incute -, Beatty oscila entre o maléfico, o oportunista e o parolo que, no final, acaba por ser derrotado da forma mais absurda. Ainda que o seu "vilão" de serviço seja um (frágil) ponto positivo desta longa-metragem, o mesmo não é suficiente para cativar de alguma forma o espectador mais exigente e capaz de esperar mais de alguns destes actores.
Incapaz de ser um imã de espectadores - pelo menos não nos dias que hoje correm - Stroker Ace é uma - mais uma - daquelas longas-metragens datadas e que foram facilmente esquecidas no tempo (compreensivelmente) não deixando grandes recordações para o futuro mais distante para lá de um potencial livro de memórias da relação como seria a de Reynolds com Anderson e, mesmo essa, tendo sido de curta duração.
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3 / 10
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