Sonny de Nicolas Cage é um filme passado na New Orleans dos anos 80 que conta com um elenco de extraordinários actores onde se destacam James Franco, Brenda Blethyn, Mena Suvari, Harry Dean Stanton e Brenda Vaccaro.
Sonny (Franco) sai do exército em busca de uma vida melhor e de um emprego prometido por um seu companheiro de armas. No entanto, quando chega a casa e na falta desse trabalho é novamente induzido pela sua mãe (Blethyn) no negócio de família... a prostituíção.
Depois de uns ocasionais "trabalhos" com antigas clientes e de uma paixoneta por Carol (Suvari), Sonny sente que aquela não é de facto o seu estilo de vida. Irá ele mudar?
Este filme com argumento de John Carlen e que marca por ser a primeira obra realizada por Nicolas Cage é um filme que se podia ter centrado um pouco mais na vida entre mãe e filho e nos porquê de terem chegado a tão decadente estado.
Não o considerei um filme mau, simplesmente a dulpa Franco e Blethyn, a ser mais explorada, tenho forte convicção que dariam um filme bem mais forte e dramático do que aquele que temos na realidade. Franco, que desde há muito tem vindo a impressionar com as suas fortes interpretações de renegado e de jovem à margem da sociedade, o que aqui novamente confirma, juntamente com uma Blethyn que tanto tem de cómica com de forte cariz dramático, conseguiriam neste filme arrancar com toda a certeza as nossas seguranças e mais certo ainda seria que conseguiriam transformar este filme "morno", numa história quente e carregada de tensões entre mãe e filho.
A banda-sonora da autoria de Clint Mansell contribui de forma genial para o aumentar desde ambiente bastante "decadente" que é vivido por todas as personagens, sem excepção. A cada acorde com que nos presenteia sentimo-nos a ver, literalmente, estas personagens a caírem num abismo de decadência e imoralidade da qual parecem não conseguir sair.
Falta-lhe alguma dinâmica entre mãe e filho... Como disse, a ser mais explorada a relação entre ambos, acho que este filme só teria a ganhar e penso que, a conhecer o trabalho de ambos os actores, qualquer um de nós esperaria ver mais. Aliás, ver muito mais, deles os dois.
Assim, aquilo que aqui temos é no fundo um tipo que perdeu todos os seus sonhos até àquele instante final onde percebemos claramente que ainda tem desejos mas que, pelo caminho, os deixou cair em nome de uma vida mais fácil e de algum dinheiro pelo bolso.
Esperamos no entanto, que aquilo que vemos no final se concretize e que ele corra, mesmo sem mais nada, atrás daquilo que lhe deu, ainda que por breves momentos, o desejo, a força e a vontade de alcançar algo mais... por pouco que esse "algo mais" seja.
É um filme interessante e com interpretações algo sólidas na sua maioria, mas que não chega a atingir os níveis que poderia caso tivesse investido mais em algumas das personagens que nos apresenta. Bom filme para a primeira realização de um actor que já nos deu grandes e boas performances.
.Sonny (Franco) sai do exército em busca de uma vida melhor e de um emprego prometido por um seu companheiro de armas. No entanto, quando chega a casa e na falta desse trabalho é novamente induzido pela sua mãe (Blethyn) no negócio de família... a prostituíção.
Depois de uns ocasionais "trabalhos" com antigas clientes e de uma paixoneta por Carol (Suvari), Sonny sente que aquela não é de facto o seu estilo de vida. Irá ele mudar?
Este filme com argumento de John Carlen e que marca por ser a primeira obra realizada por Nicolas Cage é um filme que se podia ter centrado um pouco mais na vida entre mãe e filho e nos porquê de terem chegado a tão decadente estado.
Não o considerei um filme mau, simplesmente a dulpa Franco e Blethyn, a ser mais explorada, tenho forte convicção que dariam um filme bem mais forte e dramático do que aquele que temos na realidade. Franco, que desde há muito tem vindo a impressionar com as suas fortes interpretações de renegado e de jovem à margem da sociedade, o que aqui novamente confirma, juntamente com uma Blethyn que tanto tem de cómica com de forte cariz dramático, conseguiriam neste filme arrancar com toda a certeza as nossas seguranças e mais certo ainda seria que conseguiriam transformar este filme "morno", numa história quente e carregada de tensões entre mãe e filho.
A banda-sonora da autoria de Clint Mansell contribui de forma genial para o aumentar desde ambiente bastante "decadente" que é vivido por todas as personagens, sem excepção. A cada acorde com que nos presenteia sentimo-nos a ver, literalmente, estas personagens a caírem num abismo de decadência e imoralidade da qual parecem não conseguir sair.
Falta-lhe alguma dinâmica entre mãe e filho... Como disse, a ser mais explorada a relação entre ambos, acho que este filme só teria a ganhar e penso que, a conhecer o trabalho de ambos os actores, qualquer um de nós esperaria ver mais. Aliás, ver muito mais, deles os dois.
Assim, aquilo que aqui temos é no fundo um tipo que perdeu todos os seus sonhos até àquele instante final onde percebemos claramente que ainda tem desejos mas que, pelo caminho, os deixou cair em nome de uma vida mais fácil e de algum dinheiro pelo bolso.
Esperamos no entanto, que aquilo que vemos no final se concretize e que ele corra, mesmo sem mais nada, atrás daquilo que lhe deu, ainda que por breves momentos, o desejo, a força e a vontade de alcançar algo mais... por pouco que esse "algo mais" seja.
É um filme interessante e com interpretações algo sólidas na sua maioria, mas que não chega a atingir os níveis que poderia caso tivesse investido mais em algumas das personagens que nos apresenta. Bom filme para a primeira realização de um actor que já nos deu grandes e boas performances.
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6 / 10
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