Não Te Metas com o Zohan de Dennis Dugan é mais uma das muitas comédias feitas por Adam Sandler onde desta vez interpreta a personagem de um agente da Mossad que quer experimentar outro estilo de vida.
O filme em si tem um ou dois momentos de comédia bem conseguida mas Sandler não tem aqui daquelas interpretações a que já nos habituou. Não que o filme seja mau mas as graçolas tentadas são demasiado previsiveis e básicas. Agravando isto está o facto de ter os clichés que se esperam de um filme destes... Israelitas vs. Palestinianos... Paz vs. Guerra... Terrorismo sempre presente... Xenofobia... Etc e tal!
O trailer até promete e leva-nos a crer que será mais um filme engraçado onde se podem dar algumas quantas gargalhadas, mas na realidade passamos a maior parte do tempo não a bocejar... mas quase!!!
Os desempenhos dos actores, mesmo considerando que é um filme banal de comédia, estão muito forçados o que não lhes dá grande crédito, o que me leva a crer que o grande sucesso (?) que este filme fez apenas se deve à reputação que os actores em si já têm (Adam Sandler, Rob Schneider, John Turturro), do que propriamente a esta história em concreto e às piadas (poucas) que apresenta.
Se outros filmes de Sandler conseguiram ser de uma forma ou de outra marcantes como O Wedding Singer ou o Water Boy este passa completamente ao lado... Se nos recordarmos dele acaba quase por ser pelo extenso título que tem e pouco mais do que isso. Começo a pensar que seria uma francamente boa altura para o Adam Sandler começar a pensar em fazer outro registo de filmes e virar-se um pouco mais ao drama senão é dar-lhe mais uns cinco anitos e acaba por desaparecer do mapa o que a meu ver... não seria muito agradável! Como se constata por este meu breve comentário em que mais falo de outras coisas do que do filme propriamente dito, não é um que aconselhe ou ache de grande urgência que se veja... Passa ao lado e há bem melhor em que investir o tempo.
O Ataque das Formigas de Peter Manus é mais um belo exemplo de uma tragédia cinematográfica ou televisiva se considerarmos que isto foi produzido para televisão.
A história insere-se em toda aquela linhagem extensa de filmes sobre aranhas/ratos/cobras/mosquitos/abelhas que ou são geneticamente alteradas ou que foram expostas a radiação ou qualquer outra desgraça, mas aqui em vez dos atrás referidos temos... formigas!
Do argumento é escusado falar pois as três linhas anteriores que escrevi resumem este filme. Este e qualquer outro do género bastando para o completar referir que durante o filme morrem "todas e mais alguma" pessoas devorado pela respectiva colónia de formigas e depois temos um grupo de exterminadores/cientistas a tentar durante os intermináveis 90 minutos do filme encontrar a explicação para o sucedido e a solução para que a carnificina termine. C'est tout!
Das interpretações... Sejamos honestos... Será que os próprios actores se querem lembrar de que alguma vez participaram neste tipo de filme? Só se servir um dia mais tarde para contar aos netos que fizeram uma coisa ranhosa porque de resto é um "marco" a esquecer.
Finalmente aquilo de que por vezes se orgulham nestes filmes que é o conjunto dos efeitos especiais... Aqui nem isso... Além de tudo previsível é completamente básico e sem qualquer sentido ou nexo. Não existe novidade e notamos claramente que são efeitos em cima do joelho... Laser que fazem com que os elaborados na altura da Guerra das Estrelas já lá vão mais de trinta anos pareçam a vanguarda da tecnologia.
Pobre... Tudo MUITO pobre... O perfeito filme de fim-de-semana para quem não tem planos para sair de casa e se distrair um pouco com alguns risos enquanto olha para o caos e para a destruição... No entanto, tem a seu favor o facto de ser daqueles filmes absolutamente ranhosos que todos nós gostamos de ver, não por serem bons, mas por serem uma distracção a 100% onde em vez de nos chocarmos pelas desgraças e pelas mortes ainda nos rimos devido a elas.
Durante o ano de 2008 e início de 2009, a TVI resolveu criar um segmento chamado Casos da Vida que consistia num conjunto de telefilmes sobre temas ditos mais ou menos polémicos.
À Procura de um Final Feliz, realizado por Jorge Humberto é um desses telefilmes e que teve como principais actores Paulo Matos e Julie Sergeant.
Na tentativa de retratar a sociedade actual através dos assuntos polémicos ou mediáticos que enchem as manchetes de qualquer jornal ou noticiário, este conjunto de telefilmes produzidos pela TVI foi de uma forma geral francamente pobre. Poucos, muito poucos, foram aqueles que conseguiram chegar a um patamar digno de interesse sendo que a maioria deles nem esse mesmo interesse teve.
O telefilme de Jorge Humberto foi um destes exemplos. A vida de um casal onde o marido começa a espancar a mulher. Muita gritaria, muito pseudo-drama repleto de interpretações pobres e com pouca entrega por parte dos actores venceram (talvez) nas audiências mas no que diz respeito a terem enriquecido o panorama audiovisual... nem de perto!
O argumento é fraco... os diálogos fracos são... uma fotografia pobre... excesso interpretativo e com pouca qualidade não convencem ninguém, e por poucos momentos conseguidos sentir algum tipo de interesse por este tipo de filme.
As temáticas foram interessantes e poderiam ter sido muito melhor exploradas se em vez de se fazerem telefilmes só por fazer onde tudo é contado à pressa, tivesse havido a preocupação de se dirigirem histórias bem contadas e com os quais as pessoas realmente se pudessem identificar. E aqui ficam algumas imagens do mesmo.
... Julianne Moore. Ao que consta o seu papel no filme A Single Man de Tom Ford é de tal forma bom (é de espantar?) que agora que irá começar a época de entrega de prémios de cinema o seu nome será lançado em campanha para o Oscar de Melhor Actriz Secundária. Pois que seja... e que ganhe!!! .
Mal Nascida é um título português que me despertou logo à partida interesse por ser um filme realizado por João Canijo realizador cuja obra me tem deixado sempre francamente bem impressionado.
Ao começar assim a visionar o filme deparamos com um cenário sombrio e carregado. O Portugal interior. As histórias de família mal resolvidas. Os maus tratos. As traições. Temos aparentemente tudo aquilo que nos pode despertar interesse, e dito isto àcerca de um filme português é, na minha opinião, já um marco digno de registo.
À medida que a acção decorre este Mal Nascida (mal amada tal como nos dizem algumas passagens do trailer) vieram-me à memória velhas imagens do Feios, Porcos e Maus de Ettore Scola, especialmente ao ver as cenas das refeições e os comportamentos entre personagens. Para quem já viu o filme de Scola acho que perceberá a comparação.
Resumindo MUITO o filme para que não estrague o efeito surpresa de quem ainda não o viu, a acção gira em torno de Lúcia, personagem brilhantemente interpretada pela actriz Anabela Moreira que foi nomeada ao Globo de Ouro por este filme, uma jovem mulher mal amada pela mãe (interpretada pela magnífica Márcia Breia) e mal tratada pelo padrasto (um excelente Fernando Luís). Dito só isto pode parecer que o filme é apenas "mais um", mas o certo é que ele tem muito mais e é uma pena se não fôr devidamente apreciado pelo nosso público só porque é um filme português (infelizmente isto ainda nos afasta muito das salas de cinema).
Temos de tudo... a decadência das personagens... a violência não só física mas também, e especialmente, a psicológica. E apesar de não nos conseguirmos interligar com nenhuma das personagens pois todas são à partida o oposto da sanidade de qualquer um, o que é certo é que em momentos conseguimos ser condescendentes com algumas delas.
A solidão, o medo, o incesto, a vingança, a violência. Todos estão presentes nesta obra de Canijo tal como já haviamos visto há alguns anos com o seu Sapatos Pretos, mas aqui a um nível bem mais drástico e ao mesmo tempo cativante.
Além dos três actores já referenciados, dou graças por finalmente começarem a lembrar-se do Gonçalo Waddington para grandes papéis no cinema (também ele nomeado ao Globo de Ouro por este filme). E que venham mais papéis destes que são um prazer de se ver!
Ao argumento não há nada a apontar. Ao décor idem aspas, pois cria o ambiente perfeito para assistirmos a uma história de decadência, dor e sem qualquer tipo de redenção no interior rural do país.
Isto sim é, para aqueles que quiserem apreciar, o verdadeiro cinema português! João Canijo... venha o próximo.
Em 1948 e vindo do filme Song of the South sai vencedora do Oscar de Melhor Canção Original este "Zip-A-Dee-Doo-Dah" com letra de Ray Gilbert e música de Allie Wrubel.
Passa hoje o 50º aniversário destas duas delirantes e deliciosas personagens da banda desenhada que já fizeram igualmente história no cinema tanto de animação como de ficção.
Para s fãs da banda desenhada aconselho vivamente as últimas aventuras com que nos brindaram no cinema, ou seja, Asterix e Obelix Contra César, Asterix e Obelix: Missão Cleopatra ou o mais recente Asterix e Obelix nos Jogos Olímpicos.
BlackOut - Reféns do Medo de Rigoberto Castañeda tem uma premissa interessante, apesar de já algo esbatida... Três tipos com um passado diferente ficam encurralados no elevador de um prédio em obras. Sózinhos... os três... num prédio totalmente vazio. Até aqui poderia ser interessante pois pensamos que se o prédio está vazio, até onde poderá então chegar o desespero por que estas pessoas vão passar, algo que é também auxiliado pelos iniciais flashbacks que vamos tendo sobre o que se passou antes para que naquele exacto momento estejam todos ali. No entanto são estes mesmos flashbacks que das três histórias só fazem render uma visto que é essa que se torna mais interessante e apelativa (o mal tenta-nos sempre).
Os clichés habituais estão todos lá... o mau que não o é.... o bom que afinal esconde um verdadeiro mal... a virginal rapariga que lá se vai escapando... a descoberta da mentira... o prédio que afinal não estava amaldiçoado... Enfim... promete mas acaba por não cumprir muito. Distrai durante pouco mais de setenta minutos e além disso não conseguimos retirar nada de extraordinário dele.
Teria sido bom, ou potencialmente bom, caso um dospersonagens (sabemos qual se virmos o filme) tivesse conseguido sair do elevador e chegado ao seu apartamento para eliminar os seus vestígios. Aí sim, conseguia tornar-se não num filme de terror mas num thriller interessante e tenso.
Quanto às interpretações acabam por deixar muito a desejar... Muito mesmo... Não são consistentes e os diálogos percebemos que já os vimos várias vezes em filmes do género o que em nada nos adianta paa se criar algum tipo de empatia para com o filme.
Após o visionarmos rapidamente nos damos conta que foi um filme perfeitamente monótono e como tal totalmente dispensável.
Adam Renascido de Paul Schrader não é um filme de guerra. É sim um filme sobre aqueles que dela saíram sobreviventes. Mas sobreviventes até que ponto? Este filme centra-se principalmente nos traumas que ficaram na mente daqueles que sobreviveram aos campos de concentração à época da Segunda Guerra Mundial.
Temos como actor principal Jeff Goldblum naquele que é, afirmo-o, o seu melhor papel de cinema até à data. Depois de o vermos em filmes de acção, terror, suspense e afins, aqui ele entrega-nos um brilhante papel dramático de fazer render qualquer espectador que arrisque ver este filme que é, inicialmente, dficil de digerir.
Depois de nos depararmos com muitos dos traumas que permanecerem na mente daqueles que sobreviveram e após alguns flashbacks que nos levam à vida da personagem de Goldblum no período anterior à guerra uma nova personagem entra no filme. Mais um habitante do hospício onde grande parte da acção decorre. É graças a esta mesma personagem que o grande trauma de Goldblum se revela e como apesar de se julgar afastado ele estava bem presente ainda na sua memória. É aqui que começamos a tomar conhecimento com o que de facto se passou com ele durante os anos da guerra. É aqui que conhecemos que a sua passagem pelo campo de concentração não foi tão simples quanto aquilo que à partida ele nos quer fazer ver e mostrar.
Jeff Goldblum tem não só a sua interpretação de carreira mas também das melhores que o ano cinematográfico nos presenteou. Contido e despreocupado inicialmente para de uma dor e solidão imensa à medida que o filme nos revela os seus mais cruéis acontecimentos.
O leque de secundários é convincente e coordenados dentro da sua loucura, mas a destacar sempre o papel de Willem Dafoe como o oficial nazi que dominou e torturou psicologicamente Goldblum durante os seus anos de permanência no campo. É apropriado dizer que ele é bom quando faz de bom... Mas EXCELENTE quando faz de mau. Tanto Goldblum como Dafoe têm magníficas interpretações neste filme. Seriam dignas de Oscar caso o filme tivesse tido a devida projecção e propaganda.
Algo que funciona também muito bem no filme é a sua fotografia. A ausência de grandes cores para a presença apenas de uma clara oposição entre o claro e o escuro, o branco e o preto, o cinza como variação. São estas pequenas (grandes) técnicas que nos auxiliam a não perdermos atenção da história do filme que nos vai conquistando aos poucos. E o mesmo se passa com os cenários que são de certa forma minimalistas. Sabemos que estamos no deserto mas pouco dele vemos. Sabemos nos flashbacks que estamos num campo de concentração mas... dele pouco vemos. A presença do que existe simplesmente para nos mostrar em que ponto ou área estamos resulta para que nos cocnentremos apenas na acção e no que nos é revelado tornam o argumento do filme francamente consistente e de não desviar a atenção.
Para tornar alguns momentos mais tensos e dramáticos temos também uma banda-sonora muito bem elaborada por Gabriel Yared que já nos habituou a excelentes partituras.
Adam Renascido é assim um excelente filme que inicialmente se torna algo dificil de digerir mas que à medida que a acção decorre e alguns mistérios são assim desvendados se torna mais um grande filme repleto de grandes emoções e que nos mostra um lado diferente à vida de campo de concentração, mas sim a existência (ou sobrevivência) daqueles que deles saíram com vida.
Salazar, A Vida Privada de Jorge Queiroga é a adaptação ao cinema da mini-série de dois episódios que a SIC transmitiu em Fevereiro de 2009 com uma pequena variação no nome tendo sido o de televisão A Vida Privada de Salazar.
Dito isto há que falar do filme em si... Tendo visto a mini-série que passou na televisão e depois o filme, concluo que o filme ficou a perder algo. A diferença de duração dos mesmos também existe e ultrapassa os vários minutos que faz com que algumas situações do filme tão depressa chegam como... já passaram.
A história em si está interessante pois é curioso ver uma nova abordagem à vida do ditador português, sendo que no entanto o mostra como um homem carinhoso e afectivo, o que por si só também é algo "perigosa". Aqui a interpretação de Diogo Morgado está relativamente boa, bem como a sua caracterização para os anos em que representa a idade mais avançada do ditador.
Das restantes interprtações há apenas a realçar a de Soraia Chaves que dentro de todo o leque consegue ser agradável e a quase afirmção de Filipe Vargas no papel do Cardeal Cerejeira sedo que esta em última análise ficou muito por desenvolver. As demais interpretações quase que acabam por ser meramente decorativas e sem luz própria limitando-se apenas a "estar lá".
Ainda no que diz respeito às interpretações arrisco-me a dizer que de cinema pouco têm... Em muitos momentos parece que estamos a assistir a uma peça de tele-teatro pois as falas são ritmadas ao passo de ora falas tu ora falo eu.
Aqui nas interpretações, bem como no ritmo da história, o filme perdeu um pouco na transposição de televisão para o cinema. Temos interpretações quase "telenoveleiras" e não de uma produção cinematográfica. Não é necessariamente mau pois a mini-série esteve bem conseguida mas, para cinema, o filme perde algum do seu impacto.
A banda-sonora... Digamos que poderia ter sido logo à partida repensada. Pobre.. muito pobre... e é a sonoridade apropriada se estivessemos a ver um filme passado num cabaret. Não sobre o que é.
Temos uma boa fotografia. Temos um bom cenário e guarda-roupa de época. Temos uma razoável caracterização do actor Diogo Morgado, mas o filme em si está longe de ser aquilo que poderia ter sido feito, mesmo que apenas diga respeito à vida pessoal e sentimental do ditador português. Poderia ter ido mais longe e bem mais consistente.
Quanto ao Diogo Morgado e devido ao impacto que irá ter no próximo ano por participar num filme com o Al Pacino, Jessica Lange e Peter O'Toole está quase óbvio que será um dos nomeados aos Globos de Ouro, mais que não fosse também por este filme ser uma produção da SIC e os referidos prémios serem entregues pela... SIC (apesar do suposto voto popular... o mesmo que deu a vitória ao Aquele Querido Mês de Agosto em vez de ao Amália este ano).
Com Outubro chega mais uma estreia ao cinema português e considerando que é um filme que tem feito sucesso em festivais internacionais de cinema chega a altura de fazer nova avaliação para os próximos Globos de Ouro. Assim...
4 Copas
Arena
Contrato
A Corte do Norte
A Esperança Está Onde Menos se Espera
Morrer Como Um Homem
Nuit de Chien
Salazar, A Vida Privada
Second Life
Singularidades de Uma Rapariga Loura
Star Crossed
O Último Condenado à Morte
Um Amor de Perdição
Veneno Cura
A Zona
Ainda por estrear temos assim:
Águas Mil
América
Assalto ao Santa Maria
Até Onde?
A Bela e o Paparazzo
Cinerama
Duas Mulheres
How to Draw a Perfect Circle
Quero Ser uma Estrela
Os Sorrisos do Destino
Uma Aventura na Casa Assombrada
Como tal as previsões para a próxima cerimónia dos Globos de Ouro portugueses são assim as seguintes:
Melhor Filme A Corte do Norte Morrer Como Um Homem Salazar, A Vida Privada Um Amor de Perdição
Melhor Actor Diogo Morgado (Salazar, A Vida Privada) Fernando Santos (Morrer Como Um Homem) Tomás Alves (Um Amor de Perdição) Virgílio Castelo (A Esperança Está Onde Menos se Espera)
Melhor Actriz Ana Moreira (A Corte do Norte) Catarina Wallenstein (Singularidades de uma Rapariga Loura) Margarida Carvalho (Veneno Cura) Margarida Marinho (4 Copas)
Midsummer Madness um filme de Alexandre Hahn deu a Maria de Medeiros a nomeação ao prémio de Melhor Actriz Secundária nos prémios de cinema lituanos.
Tem graça como a actriz vai fazendo uma carreira internacional cada vez mais extensa, em papéis principais ou secundários, no entanto em Portugal o seu último registo é, tanto quanto me recordo o seu filme Capitães de Abril. Pergunto-me se não estaria já na altura de alguém convidar a actriz para voltar a filmar em Portugal?!
Enquanto isso não acontece cá fica o trailer do filme que lhe deu a sua mais recente nomeação a mais um prémio.
Em 1947 a canção original vencedora de Oscar seria a segunda interpretada por Judy Garland de seu nome "On the Atchinson, Topeka and Santa Fe" do filme The Harvey Girls com letra de Johnny Mercer e música de Harry Warren.
Second Life de Alexandre Cebrian Valente e Miguel Gaudêncio foi um dos primeiros filmes portugueses a estrear este ano. Muito falado e publicitado, imagino os rios de dinheiro que correram para um tão grande "estadão" que foi feito à volta do mesmo, e pergunto eu "para quê?!!!"
O filme é um desastre pegado do início até ao seu demorado final. Demorado considerando que pouco mais de 80 minutos tem é algo já por si notório do desastre que ele é.
Começando pelo início do filme onde estamos aproximadamente dez minutos... sim DEZ... a ver os actores aos pares e os créditos iniciais a relatarem os nomes dos mesmos... Chega o final desses dez minutos e nós não percebemos como é que já passou tanto tempo de filme e ainda estamos nos créditos... Uma idiotice no pior sentido.
A morte... Não direi de quem pois aos corajosos reservo o direito à surpresa (pobres de vocês), mas até esta é absurda. Bom, não tanto a morte mas sim o espectáculo que se lhe segue com TODOS os outros actores À volta da piscina durante os mesmos DEZ minutos a olharem para o corpo e a fazer pose (será que alguém lhes disse que era uma produção da CARAS e não um filme??!!).
A acção em si nada promete... Cenas de homossexualidade que nada mais não são do que um piscar de olho gratuito e mal feito para que o público vá ver duas tipas (que nem boas actrizes são) aos beijos e nuas. A presença de actores que não o são (sim por favor... Fátima Lopes, Luís Figo, Manuela de Sousa Rama e José Carlos Malato por favor NÃO REPITAM).
Uma Lúcia Moniz sub-aproveitada... Um Paulo Pires que já deveria era pensar em fazer filmecos de jeito e não "isto" e sim repito-me... o ar de tortura de dona-de-casa desesperada da Fátima Lopes conservadora e cheia de moral por favor.. não convence nem o meu cão (se o tivesse). Safa (ou talvez não pois o resto é mau demais) a banda-sonora que consegue ter alguns sons interessantes e uma fotografia que consegue também ser convincente.
Finalizando, ainda gostaria de perceber que raio de moda é esta agora de fazer cinema português falado em inglês?! E, se no meio de tudo ainda existisse uma razão, ela desapareceria por completo a partir do momento em que um actor fala em português e o outro responde-lhe em inglês! Totalmente alucinatório e demente! Um espectáculo de horrores aliado a actores que fazem poses! Deprimente!
Second Life é isto... e muito muito mais (de mau) que possa haver no cinema. Um conjunto de idiotices sem nexo, sem conteúdo e que não convence ninguém que tem como única tentativa a desculpa de dizer que se fez "cinema" (que não o é).
Esperemos que a imbecilidade esteja contida e ninguém se lembre no próximo ano de nomear isto a Globos de Ouro pois aí sim seria ainda mais deprimente (como se fosse possível).
Tortuoso... Imbecil... Desnecessário... Ridículo... Eis Second Life!
Hoje que chegam os 60 anos de idade (no seu melhor) espera-se também que chegue rapidamente o filme Avatar para nos deliciarmos uma vez mais com esta extraordinariamente brilhante actriz. .
O Mistério da Estrada de Sintra de Jorge Paixão da Costa foi o vencedor do Prémio de Melhor Filme, Melhor Agumento e Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema do Zimbabwe este ano.
É apenas preciso ouvi-la cantar... porque não são precisas muitas palavras para descrever Amália... A sua voz diz tudo. Aqui fica um momento retirado do filme Les Amants du Tage de Henri Verneuil... Imperdível!
Passam dez anos desde o desaparecimento do nome maior da voz que deu Portugal ao Mundo. Nome maior do Fado e que também teve várias incursões no cinema, Amália Rodrigues ficará para sempre imortalizada em filmes como Capas Negras ou Fado, História de Uma Cantadeira.
"It Might as well be Spring" do filme State Fair com música de Richard Rodgers e letra de Oscar Hammerstein II foi a vencedora do Oscar de Melhor Canção Original no ano de 1946.
Será que já não existem oportunidades ao nível de um Pulp Fiction... Um Kill Bill ou um Ligações Perigosas ? Ela espera mais UMA grande oportunidade... E eu também!
1945 foi o ano de toda a glória de Going My Way e como tal também a canção saiu vencedora do Oscar. Com música de Jimmy Van Heusen e letra de Johnny Burke eis "Swinging on a Star".