segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Jane Russell

.
1921 - 2011
-

Annie Girardot

.
1931- 2011
.

Oscars 2011: Filme

.
The King's Speech
.
Iain Canning
Emile Sherman
Gareth Unwin
.

Oscars 2011: Actor

.
Colin Firth
.
The King's Speech
.

Oscars 2011: Actriz

.
Natalie Portman
.
Black Swan
.

Oscars 2011: Realizador

.
The King's Speech
.
Tom Hooper
.

Oscars 2011: Canção

.
Toy Story 3
.
"We Belong Together"
.
Randy Newman
.
.

Oscars 2011: Montagem

.
The Social Network
.
Kirk Baxter
Angus Wall
.

Oscars 2011: Efeitos Especiais Visuais

.
Inception
.
Pete Bebb
Chris Corbould
Paul J. Franklin
Andrew Lockley
.

Oscars 2011: Documentário Longa-Metragem

.
Inside Job
.
Charles Ferguson
Audrey Marrs
.

Oscars 2011: Curta-Metragem Ficção

God of Love
.
Luke Matheny
.

Oscars 2011: Documentário Curta-Metragem

Strangers No More
.
Karen Goodman
Kirk Simon
.

Oscars 2011: Guarda-Roupa

.
Alice in Wonderland
.
Colleen Atwood
.

Oscars 2011: Caracterização

.
The Wolfman
.
Rick Baker
Dave Elsey
.

Oscars 2011: Efeitos Sonoros

.
Inception
.
Richard King
.

Oscars 2011: Som

.
Inception
.
Lora Hirschberg
Ed Novick
Gary Rizzo
.

Oscars 2011: Banda-Sonora

.
The Social Network
.
Trent Reznor
Atticus Ross
.

Oscars 2011: Actor Secundário

.
Christian Bale
.
The Fighter
.

Oscars 2011: Filme Estrangeiro

.
Haevnen
.
(Dinamarca)
.
Susanne Bier
.

Oscars 2011: Argumento Original

.
The King's Speech
.
David Seidler
.

Oscars 2011: Argumento Adaptado

.
The Social Network
.
Aaron Sorkin
.

Oscars 2011: Filme Animação

.
Toy Story 3
.
Lee Unkrich
.

Oscars 2011: Curta-Metragem Animação

The Lost Thing
.
Shaun Tan
Andrew Ruhemann
.

Oscars 2011: Actriz Secundária

.
Melissa Leo
.
The Fighter
.

Oscars 2011: Fotografia

.
Inception
.
Wally Pfister
.

Oscars 2011: Direcção Artística

.
Alice in Wonderland
.
Karen O'Hara
Robert Stromberg
.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Oscars 2011... e os nomeados são...

.

Oscars 2011: previsões para a cerimónia desta noite

.
Como já vem sendo habitual em todas as cerimónias de prémios, não poderia deixar passar aquele que é por todos considerado o mais importante sem fazer aqui umas observações sobre a cerimónia desta noite... É verdade... chegou a noite dos Oscars.
.
FILME: The King's Speech vs. The Social Network ---> THE KING'S SPEECH
.
ACTOR: Colin Firth vs. Jesse Eisenberg ---> COLIN FIRTH (mas deveria ganhar o Javier Bardem)
.
ACTRIZ: Natalie Portman vs. Annette Bening ---> NATALIE PORTMAN (ou será que a Jennifer Lawrence vai surpreender?)
.
ACTOR SECUNDÁRIO: Christian Bale vs. Geoffrey Rush ---> CHRISTIAN BALE
.
ACTRIZ SECUNDÁRIA: Helena Bonham Carter vs. Jacki Weaver ---> JACKI WEAVER (mas a Melissa Leo tem andado a rondar a área)
.
REALIZADOR: David Fincher vs. Darren Aronofsky ---> DAVID FINCHER
.
ARGUMENTO ORIGINAL: Inception vs. The Kids Are All Right ---> INCEPTION (se bem que se a Bening não ganhar o de Actriz o filme sairá vencedor nesta categoria)
.
ARGUMENTO ADAPTADO: The Social Network vs. Toy Story 3 ---> THE SOCIAL NETWORK
.
FILME ANIMAÇÃO: TOY STORY 3 (sem concorrência apesar dos brilhantes filmes que tem a seu lado)
.
FILME ESTRANGEIRO: Biutiful vs. Kynodontas ---> BIUTIFUL (TODOS sabemos que está mais do que na hora de Iñárritu)
.
FOTOGRAFIA: Black Swan vs. The King's Speech ---> TRUE GRIT (todos sabemos que está na hora de Deakins)
.
MONTAGEM: Black Swan vs. The King's Speech ---> THE KING'S SPEECH
.
DIRECÇÃO ARTÍSTICA: Alice in Wonderland vs. The King's Speech ---> THE KING'S SPEECH
.
GUARDA-ROUPA: Alice in Wonderland vs. The King's Speech ---> THE KING'S SPEECH
.
CARACTERIZAÇÃO: THE WOLFMAN
.
BANDA-SONORA: The King's Speech vs. The Social Network ---> THE KING'S SPEECH (apesar de todas as anteriores vitórias da dupla de The Social Network)
.
CANÇÃO: Country Strong vs. Toy Story 3 ---> COUNTRY STRONG (é um puro prazer ouvir a Gwyneth)
.
SOM: Inception vs. The Social Network ---> INCEPTION
.
EFEITOS SONOROS: INCEPTION
.
EFEITOS VISUAIS: Alice in Wonderland vs. Inception ---> INCEPTION
.
DOCUMENTÁRIO LM: Inside Job vs. Exit Through the Gift Shop ---> EXIT THROUGH THE GIFT SHOP (todos querem ver se Bansky aparece na cerimónia)
.
DOCUMENTÁRIO CM: THE WARRIORS OF QIUGANG
.
CURTA ANIMAÇÃO: THE GRUFFALO
.
CURTA FICÇÃO: NA WEWE
.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cesar 2011: Filme

.
Des Hommes et des Dieux
.
Etienne Comar
Grégoire Sorlat
Pascal Caucheteux
.
(prod.)
.
Xavier Beauvois
.
(real.)
.

Cesar 2011: Filme Estrangeiro

.
The Social Network
.
David Fincher
.
(real.)
.

Cesar 2011: Actriz

.
Sara Forestier
.
Le Nom des Gens
.

Cesar 2011: Actor

.
Eric Elmosnino
.
Gainsbourg (Vie Héroïque)
.

Cesar 2011: Actriz Secundária

.
Anne Alvaro
.
Le Bruit des Glaçons
.

Cesar 2011: Actor Secundário

.
Michael Lonsdale
.
Des Hommes et des Dieux
.

Cesar 2011: Actriz Revelação

.
Leïla Bekhti
.
Tout ce qui Brille
.

Cesar 2011: Actor Revelação

.
Edgar Ramirez
.
Carlos
.

Cesar 2011: Realizador

.
The Ghost Writer
.
Roman Polanski
.

Cesar 2011: Argumento Original

.
Le Nom des Gens
.
Baya Kasmi
Michel Leclerc
.

Cesar 2011: Argumento Adaptado

.
The Ghost Writer
.
Robert Harris
Roman Polanski
.

Cesar 2011: Banda-Sonora

.
The Ghost Writer
.
Alexandre Desplat
.

Cesar 2011: Som

.
Gainsbourg (Vie Héroïque)
.
Cyril Holtz
Daniel Sobrino
Jean Goudier
.

Cesar 2011: Fotografia

.
Des Hommes et des Dieux
.
Caroline Champetier
.

Cesar 2011: Montagem

.
The Ghost Writer
.
Hervé de Luze
.

Cesar 2011: Primeiro Filme

.
Gainsbourg (Vie Héroïque)
.
Joann Sfar
.
(real.)
.
Didier Lupfer
Marc du Pontavice
.
(prod.)
.

Cesar 2011: Documentário

.
Óceans
.
Jacques Perrin
Jacques Cluzaud
.
(real.)
.
Jacques Perrin
Nicolas Mauvernay
.
(prod.)
.

Cesar 2011: Filme Animação

.
L'Illusioniste
.
Sylvain Chomet
.
(real.)
.
Marc Lacan
.
(prod.)
.

Cesar 2011: Curta-Metragem

Logorama
.
François Alaux
Hervé de Crécy
Ludovic Houplain
.
(real.)
.
Nicolas Schmerkin
.
(prod.)
.

Cesar 2011: Direcção Artística

.
Les Aventures Extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec
.
Hugues Tissandier
.

Cesar 2011: Guarda-Roupa

.
La Princesse de Montpensier
.
Caroline de Vivaise
.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

The King's Speech (2010)

.
O Discurso do Rei de Tom Hooper tem sido o filme sensação desta temporada de prémios que está agora quase a terminar. Desde vencedor da grande maioria dos prémios da crítica nos Estados Unidos, passando pelos BAFTA, Globos de Ouro, SAG, Goya de Filme Europeu e claro, culminando com as doze nomeações aos Oscars com que o filme foi granjeado e que serão entregues no próximo domingo. Este filme tem literalmente levado quase tudo.
A história centra-se no período que precedeu à ascenção de Jorge VI (Colin Firth) ao trono do Império Britânico e aquele que era o seu grande problema... a gaguez. Seguimos o período da morte do seu pai e da subida e abdicação do seu irmão ao trono para poder viver com Wallis Simpson o que originou obviamente a subida do Jorge VI ao trono.
Com a sua coroação como Rei teve então a sua primeira provação com o eclodir da Segunda Guerra Mundial e com a obrigatória realização de discursos de unidade à Nação.
É durante a sua luta contra a gaguez que conhece, através da sua mulher e futura raínha (Helena Bonham Carter), Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala que parece ser a sua última oportunidade para ultrapassar o seu problema. É com ele que irá desenvolver uma amizade que até então parecia ser proibida com um simples civil e que se revelará a única sincera que alguma vez teria.
Este filme considerado o grande favorita aos Oscars deste ano em diversas categorias, principalmente na de Actor e Filme, consegue quase ser o filme bonitinho e perfeito do ano. Sem falhas a nível de representação, realização, argumento ou até mesmo de cenário, O Discurso do Rei é o filme que todos esperam ver vencer este ano nos prémios maiores da indústria cinematográfico.
Que o filme está impecável em todos os aspectos técnicos, disso não discordo. É visualmente apelativo e em todos os aspectos aparenta uma mácula invejável a muitos. Aquilo que acho deste filme é que apesar de toda esta perfeição falta-lhe algo que o torne num filme realmente grandioso. Se pensarmos em filmes como Braveheart, Momentos de Glória, O Paciente Inglês ou A Lista de Schindler (entre outros), temos ali filmes grandiosos que marcaram e marcam uma época (ou épocas) e que serão recordados para toda a eternidade como "aquele filme que ganhou o Oscar". Este O Discurso do Rei, é de facto um filme interessante e que com os seus inúmeros momentos de comédia e uma banda-sonora exímia, ou não fosse ela da autoria de Alexandre Desplat consegue conquistar o público a gostar dele. No entanto falta-lhe algo que o torna aquele grande filme do ano que agradou a todos e que daqui a cinco anos ainda será lembrado como O vencedor de Oscar.
As interpretações são de facto magníficas, impecáveis e sem nada de defeito que lhes possamos apontar. Os três actores principais foram nomeados para o Oscar em categorias diferentes, Firth (Actor), Rush (Actor Secundário) e Bonham Carter (Actriz Secundária) mas de todos apenas penso que Rush seria um justo vencedor. O seu humor sarcástico e postura irrepreensível tornam-se um factor atractivo e convincente para dar ao actor a segunda estatueta dourada, e considerando o filme, uma das que poucos (se é que algum) podem apontar o dedo como não tendo sido merecedora.
Já no que diz respeito a Bonham Carter, por muito que goste da actriz, e confesso que gosto desde que a vi no já longínquo Raínha por Nove Dias em que interpretava o papel da Raínha Jane, acho que este seu papel, apesar de interessante e relevante, não é suficientemente bom para lhe granjear a sua primeira estatueta.
Quanto a Colin Firth, que parece imbatível nesta temporada de prémios, e apesar do seu desempenho ser também irrepreensível, fica a sensação de que a ganhar será apenas por ter perdido no ano passado (Um Homem Singular), naquela que seria aí sim uma justíssima vitória.
Em termos técnicos propriamente ditos, aí sim este filme pode sair um justíssimo vencedor. A banda-sonora de Alexandre Desplat (que anda a bater à porta do Oscar com as suas fenomenais composições já há alguns anos), a excelente direcção artística e a fotografia de Danny Cohen, e o brilhante guarda-roupa da já premiada Jenny Beavan são aquelas categorias que considero que se saírem premiadas são justas vencedoras e às quais ninguém pode comentar haver sido excessivas. Quanto às demais deixo as minhas sérias reservas...
O filme é agradável sim e quase é um erro se alguém achar que é mais um "filme chato sobre a monarquia britânica". Não o é. É uma excelente história sobre a ascenção ao poder de um homem que parecia dele afastado bem como uma bonita e simpática história sobre a amizade entre dois homens distintos. Sem o ser tem inúmeros aspectos de "feel good movie" que agradam a todo o tipo de audiências sem ser, no entanto, o grandioso filme do ano digno vencedor de todas as honrarias.
No entanto, como todos nós sabemos, estas temporadas de prémios valem pela simpatia que um dado actor/filme tem numa determinada época e esta está absolutamente a favor deste filme que sendo agradável, giro e simpático não consegue ser grandioso por isso na madrugada da próxima segunda-feira não me espantará em nada se conseguir uns sete a oito Oscars dos doze para que está nomeado.
Para que não restem quaisquer dúvidas sobre a minha opinião sobre este filme vou de facto ser bem claro e directo... VÃO VER. Vale a pena ver este filme e duvido que alguém saia de lá insatisfeito. Só não esperem é ver o melhor filme das vossas vidas. De resto vale a pena e é uma boa aposta.
.

.
"King George VI: Because I have a right to be heard. I have a voice!"
.
8 / 10
.

Amália distinguido nos Estados Unidos

.
Nuno Maló, foi distinguido com o Prémio Compositor Revelação pela Associação Internacional de Críticos de Música para Cinema, nos Estados Unidos pela banda sonora do filme Amália de Carlos Coelho da Silva.

Tendo sido distinguido na categoria de Compositor Revelação, Nuno Maló estava ainda nomeado para o prémio de Melhor Banda Sonora para um Drama, onde concorria com Clint Mansell pelo filme Black Swan, James Horner por Karate Kid, Carter Burwell por True Grit, e Alexandre Desplat por The King's Speech, que foi o vencedor.
.

Quinze Pontos na Alma, finalmente estreia


.
07.Abril.2011
.

Fantasporto 2011

.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Though None Go with Me (2006)

.
Embora Ninguém me Acompanhe de Armand Mastroianni é um pequeno telefilme dramático com a participação de Cheryl Ladd.
A história deste filme decorre em tons de retrospectiva na qual Elizabeth (Ladd) uma avó preocupada com a sua neta lhe conta o seu passado e a sua história de vida e de devoção na qual julgou perdeu o homem que amava na guerra, perdeu o pai e a forma como sentiu ser uma provação de Deus que a levou a dedicar a sua obra de vida para com o trabalho àqueles que necessitavam de ajuda bem como, mais tarde, a doença do seu marido e a sua perda.
Assim o que temos? Bom... temos um drama fraquito quase de querer levar a chorar baba e ranho, sem o conseguir de facto mas que, para sua sorte, tem ali uma história de fundo que até consegue ter o seu "quê" de interesse e cativar-nos para perdermos ali uma hora e meia a vê-lo.
O ponto mais fraco do filme, e aquele que é repetido até à exaustão e claro acaba por cansar qualquer pessoa mais paciente... a constante necessidade de estar sempre a referir ao longo da história que "se dedicou a vida a Deus e que tudo o que Ele decida está bem decidido". É mais do que óbvio que este filme é feito com um determinado público alvo nos Estados Unidos e que, fora deles, se pegarmos neste aspecto para caracterizar o filme então está tudo, literalmente, estragado.
Se o telefilme tem algum potencial para conseguir ser engraçado e com uma história por vários momentos comovente, acaba com este pequeno GRANDE aspecto por se perder e tornar não só aborrecido como quase ridículo e absurdo.
Serve de facto para um público alvo específico se considerarmos a população mais rural dos Estados Unidos, altamente religiosa e para quem estes conceitos funcionam na perfeição, independentemente se tudo o resto da história e do argumento estejam ou não bem dirigidos.
Globalmente é um filme fraco que não consegue entregar grande conteúdo ao espectador mas que, ainda assim, vale sempre a pena ver por algumas tópicos referidos como por exemplo os traumas de guerra e de como o Alzheimer é uma doença que pode não só destruir uma indivíduo como o bem-estar de uma família. Distrai... mas não consegue mais além disso.
.
4 / 10
.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

The Condemned (2007)

.
Os Condenados de Scott Wiper foi um surpreendente filme de acção feito com Vinnie Jones, de quem é impossível não gostar independentemente do quão má é a personagem que interprete (aliás, quanto pior fôr mais se acaba por gostar pois fá-lo mesmo muito bem). A partilhar o protagonismo temos Steve Austin numa das suas raríssimas interpretações em cinema que se podem aproveitar.
A ideia deste filme é simples... Temos um grupo de criminosos que são "recrutados" para irem para uma ilha deserta e deixarem filmar, a transmissão directa e online num vídeo snuff, a sua luta pela sobrevivência que lhes dará a liberdade.
No grupo encontramos todo o tipo de criminosos (e de crimes que cometeram) que acedem à ideia apenas com o intuito de conseguirem escapar e assim conseguirem voltar às suas "vidas". O senão de toda esta situação é que terão uma bomba presa à perna e apenas um deles pode sair vencedor o que significa obviamente que não só irão lidar com as adversidades do espaço em que se vão encontrar como também estarão uns contra os outros.
É mais que certo e sabido que vamos ter um filme de acção, carregada de muita acção e boas doses de violência que a muitos não irá agradar. No entanto, este é daqueles filmes de acção ao qual eu até dou uma certa credibilidade na medida em que temos umas quantas noções na sua base que até são de tomar em consideração.
A primeira delas é o facto da sua enorme dose de violência não ser totalmente gratuita. Ela tem um intuito. A realização de vídeos snuff para serem colocados online e estarem ao dispôr de todos aqueles que queiram pagar e ver. Este aspecto está, obviamente, ligado ao facto de poder estar em todo e qualquer um de nós indícios de voyeurismo. Gostar de ver e saber o que se passa com os outros desde o mais trivial a aspectos, como é aqui o caso, de pura e extrema violência.
Em segundo lugar há que pensar sim no facto de não só estar o voyeurismo aqui inerente como também o factor económico. Ganhar dividendos tendo como base o sofrimento alheio como forma de desporto. Fazer ou provocar o mal para à sua custa retirar dividendos.
Como diz e bem a actriz que efectua a "entrevista" deste mal-fadado desporto... estará o problema naqueles que o praticam ou em "nós" que pagamos e gostamos de ver outros em condições de pura degradação e extrema violência? Tal como outro grande filme sobre esta temática, A Tese de Alejandro Amenábar, damos por nós a querer ver mais e mais ao ponto de perdermos a noção daquilo que é real... a violência extrema a que assistimos.
Se esquecermos tudo isto (lá está), o filme vence como puro entretenimento e ser bem estruturado na sua narrativa e claro, também importante, o puro espectáculo que é assistir a um Vinnie Jones mau como as cobras com o qual é impossível não simpatizar.
Este é um daqueles filmes de acção que, longe de ser apenas murro e pontapé, vale mesmo a pena ver e como referi anteriormente, pensar em uma ou duas situações que estão por detrás da sua história.
.

.
7 / 10
.