quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Though None Go with Me (2006)

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Embora Ninguém me Acompanhe de Armand Mastroianni é um pequeno telefilme dramático com a participação de Cheryl Ladd.
A história deste filme decorre em tons de retrospectiva na qual Elizabeth (Ladd) uma avó preocupada com a sua neta lhe conta o seu passado e a sua história de vida e de devoção na qual julgou perdeu o homem que amava na guerra, perdeu o pai e a forma como sentiu ser uma provação de Deus que a levou a dedicar a sua obra de vida para com o trabalho àqueles que necessitavam de ajuda bem como, mais tarde, a doença do seu marido e a sua perda.
Assim o que temos? Bom... temos um drama fraquito quase de querer levar a chorar baba e ranho, sem o conseguir de facto mas que, para sua sorte, tem ali uma história de fundo que até consegue ter o seu "quê" de interesse e cativar-nos para perdermos ali uma hora e meia a vê-lo.
O ponto mais fraco do filme, e aquele que é repetido até à exaustão e claro acaba por cansar qualquer pessoa mais paciente... a constante necessidade de estar sempre a referir ao longo da história que "se dedicou a vida a Deus e que tudo o que Ele decida está bem decidido". É mais do que óbvio que este filme é feito com um determinado público alvo nos Estados Unidos e que, fora deles, se pegarmos neste aspecto para caracterizar o filme então está tudo, literalmente, estragado.
Se o telefilme tem algum potencial para conseguir ser engraçado e com uma história por vários momentos comovente, acaba com este pequeno GRANDE aspecto por se perder e tornar não só aborrecido como quase ridículo e absurdo.
Serve de facto para um público alvo específico se considerarmos a população mais rural dos Estados Unidos, altamente religiosa e para quem estes conceitos funcionam na perfeição, independentemente se tudo o resto da história e do argumento estejam ou não bem dirigidos.
Globalmente é um filme fraco que não consegue entregar grande conteúdo ao espectador mas que, ainda assim, vale sempre a pena ver por algumas tópicos referidos como por exemplo os traumas de guerra e de como o Alzheimer é uma doença que pode não só destruir uma indivíduo como o bem-estar de uma família. Distrai... mas não consegue mais além disso.
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4 / 10
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