quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Abu Dhabi Film Festival 2013: os vencedores

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NARRATIVE FILM COMPETITION
Black Pearl Award: Tian Zhu Ding, de Jia Zhangke
Prémio Especial do Júri: My Sweet Pepper Land, de Hiner Saleem
Melhor Filme do Mundo Árabe: In the Sands of Babylon, de Mohamed Jabarah Al-Daradji
Melhor Realizador do Mundo Árabe: Merzak Allouache, em Es-Stouh
Melhor Actor: Diego Peretti, em La Reconstrucción
Melhor Actriz: Judi Dench, em Philomena
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DOCUMENTARY FILM COMPETITION
Black Pearl Award: These Birds Walk, de Omar Mullick & Bassam Tariq
Menção Especial: InRealLife, de Beeban Kidron
Prémio Especial do Júri: Who is Dayani Cristal?, de Marc Silver
Menção Especial: My Stolen Revolution, de Nahid Persson
Melhor Filme do Mundo Árabe: Cairo Drive, de Sherief Elkatsha
Melhor Realizador do Mundo Árabe: Hamza Ouni, de El Gort
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NEW HORIZONS
Black Pearl Award: Still Life, de Uberto Pasolini
Prémio Especial do Júri: Blind Dates, de Levon Koguashvili
Melhor Filme do Mundo Árabe: Before Snowfall, de Hisham Zaman
Prémio Especial do Júri para um filme do Mundo Árabe: Villa 69, de Ayten Amin
Melhor Actor: Jesse Eisenberg, em The Double
Melhor Actriz: Tillotama Shome, em Qissa e Julia Wildschutt, em Love Me
Menção Especial do Júri: Canopy, de Aaron Wilson
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CHILD PROTECTION AWARD

Child Protection Award - Melhor Filme: These Birds Walk, de Omar Mullick e Bassam Tariq
Child Protection Award - Melhor Argumento: Like Father, Like Son, de Hirokazu Kore-eda
Menção Especial: Short Term 12, de Destin Daniel Cretton e My name is Hmm..., de Agnes Trouble
Menção Especial - Curta-Metragem: Agri and the Mountain, de Hasan Serin e The Queen, de Manuel Abramovich
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FIPRESCI:
The Rooftops, de Merzal Allouache e El Gort, de Hamza Aouni
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NETPAC: H
armony Lessons, de Emir Baigazin
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OUR WORLD COMPETITION
: Fatal Assistance, de Raoul Peck
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Snack's Zombies (2010)

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Snack's Zombies de Patxi Mejias é uma curta-metragem espanhola que junta harmoniosamente dois géneros que estão invariavelmente unidos: o terror e a comédia.
Neste que é mais um filme curto sobre a temática que o seu título já deixa adivinhar, encontramo-nos numa qualquer povoação espanhola onde, numa manhã, os vivos mostram um apetite voraz por carne humana naquele que parece ser um apocalipse zombie e onde os sobreviventes aparentam ser já muito poucos.
Javi (Francisco del Moral), Román (Juanma Marfil) e Mart (Marta García) encontram-se fechados em casa com mantimentos, televisão que ainda emite e alguma segurança que aparentemente os protege de um mundo perigoso mas... de repente falta o guacamole e todo o universo de Javi parece desabar naquele instante.
Depois de perceberem que os filmes e os comics lhes deram conhecimentos suficientes sobre os mortos-vivos que invadem as ruas, decidem embarcar numa perigosa viagem até ao supermercado mais próximo e abastecerem-se da preciosa iguaria... o único elemento que poderá garantir a sua sobrevivência a tão perigosa ameaça.
Esta simpática curta-metragem onde o humor domina toda a acção sobrepondo-se mesmo ao próprio apocalipse zombie, consegue captar um bom nível de comédia e de agradável disposição que nos conquistam pela sua inocência e simplicidade. No entanto, não é menos verdade que o argumento que Patxi Mejias aqui escreve nos deixam com uma enorme vontade de conhecer mais não só desta história como principalmente do curioso trio que revela uma enorme dinâmica e química entre si e dos quais qualquer espectador fã do género quererá obviamente saber mais.
Com alguns efeitos bem colocados e uma caracterização quase sempre eficaz (quase... nem sempre), a boa disposição com que esta curta-metragem é entregue ao espectador faz-nos esquecer alguns aspectos não tão bem conseguidos e, principalmente, fá-lo criar empatias com as personagens que são apresentadas... até mesmo com alguns dos mortos-vivos que parecem pensar mais do que apenas deambular pelas ruas à procura da próxima vítima.
Snack's Zombies é não só uma história onde o sentimento de sobrevivência e perigo se misturam, independentemente de não ser necessariamente original, como também um filme no qual nos deixamos perder pela simpática comédia à qual o trio protagonista consegue dar vida.
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5 / 10
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Tesouras e Navalhas - trailer oficial

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Tesouras e Navalhas, com ante-estreia agendada para breve em Faro, e sobre a qual irei dando novidades sempre que possível, é o novo documentário da Paradoxon Produções, realizado por Hernâni Duarte Maria que hoje vê finalmente o seu trailer divulgado e aqui vos deixo para vosso conhecimento.
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Abycine - Festival Internacional de Cine de Albacete 2013: os vencedores

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PALMARÉS ABYCINE
Prémio Mi Primer Abycine: Mi Ojo Derecho, de Josecho de Linares
Prémio ao Melhor Criador Local: Ernesto de Nova, El Rayo
Prémio do Júri Jovem: Como Todas las Mañanas, de Toni Nievas
Prémio "Hecho en Castilla-la-Mancha": Es un Buen Chaval, de Juanfer Andrés e Esteban Roel
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CONCURSO VIDEOCREACIÓN ALBACETEÑA
Primeiro Prémio: Verano Azul, Invierno Nuclear, de Javier Román
Segundo Prémio: Cuanto Más Inteligentes son los Móviles, de Antonio Pablo Molina
Terceiro Prémio: Invisibles, de Antonio Fernández
Menção Especial à Originalidade: ¿Jugamos al Spectrum?, de Felipe Aguilar Picazo
Menção ao Melhor Trabalho Individual: La Mancha Negra, de Juan Vicente Castillejo (fotografia)
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XIV CONCURSO CORTOMETRAJES NACIONAL
Primeiro Prémio: Misterio, de Chema García Ibarra
Segundo Prémio: Democracia, de Borja Cobeaga
Terceiro Prémio: Montaña en Sombra, de Lois Patiño
Menção Especial ao Melhor Trabalho Individual pela Realização: Souvenir, de Gerardo Carreras
Menção Especial à Originalidade da Proposta: Pulse, de Álvaro Giménez Sarmiento
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Festival Internacional de Cine de Gijón 2013: participação portuguesa

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Luminita, de André Marques recentemente exibido no Córtex - Festival de Curtas-Metragens de Sintra foi hoje divulgado como parte integrante da selecção oficial de curtas-metragens do Festival Internacional de Cinema de Gijón, em Espanha.
Esta curta-metragem, cujo argumento é também da autoria de André Marques, conta-nos a história de dois irmãos que não mantêm contacto durante anos e que um dia se reencontram para o funeral da sua mãe, dando origem a uma tensão latente entre ambos ao mesmo tempo que lidam com o sentimento de perda que o trágico acontecimento despoleta.
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Shortcutz Xpress Viseu - Sessão #10

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Regressa amanhã pelas 22 horas à "SÓ SABÃO", no Largo de São Teotónio 30, em Viseu, o Shortcutz Xpress Viseu nesta que é a sua décima sessão, para mais um conjunto de excelentes curtas-metragens sendo que duas na secção Competitiva, uma no Projecto Convidado e uma no segmento Shortcutz Around the World.
Assim estarão presentes na secção de amanhã os seguintes filmes curtos:
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CURTAS EM COMPETIÇÃO
Arpeggio, de Hélder Faria (com a presença do realizador)
El Despertar de Jaume, de João Filipe Silva (com a presença do realizador)
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PROJECTO CONVIDADO
Festival "VistaCurta"
do 'Cineclube de Viseu' e da 'Projecto Património',
com a curta-metragem Maybe, de Pedro Miguel Resende
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SHORTCUTZ AROUND THE WORLD
Luminaris, de Juan Pablo Zaramella (Argentina)
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Graham Stark

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1922 - 2013
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International Documentary Awards 2013: os nomeados

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Tidos como percursores daqueles que muito provavelmente conseguirão obter nomeações aos Oscars, a International Documentary Association anunciou hoje os nomeados aos seus prémios nas diversas categorias nomeadamente para Melhor Longa e Curta-Metragens:
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Melhor Documentário - Longa-Metragem
THE ACT OF KILLING, de Joshua Oppenheimer
BLACKFISH, de Gabriela Cowperthwaite
LET THE FIRE BURN, de Jason Osder
THE SQUARE, de Jehane Noujaim
STORIES WE TELL, de Sarah Polley
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Melhor Documentário - Curta-Metragem
THE EDUCATION OF MUHAMMAD HUSSEIN, de Heidi Ewing e Rachel Grady
THE FLOGSTA ROAR, de Johan Palmgren
NINE TO NINETY, de Alicia Dwyer
SLOMO, de Josh Izenberg
VULTURES OF TIBET, de Russell O. Bush
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Bairro (2013)

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Bairro de Jorge Cardoso, Lourenço de Mello, José Manuel Fernandes e Ricardo Inácio é a mais recente longa-metragem que tem o selo da TVI numa adaptação ao cinema de uma série ainda por estrear daquele canal televisivo.
Diana (Maria João Bastos) é o rosto do crime de um pequeno bairro onde tudo e todos se conhecem e onde para sobreviver é preciso viver dos expedientes normalmente pouco honestos de que todos acabam por depender de uma ou outra forma.
Com o Inspector Augusto (Paulo Pires) sempre à espreita, nada melhor para Diana do que pôr a seu favor a beleza que a caracteriza e seduzir o único homem que não poderia deixar-se levar pelos seus encantos. É quando a relação entre ambos passa de gato e rato a uma cumplicidade aparentemente mútua que Augusto vê a sua vida ameaçada pela justiça que jurou defender e honrar.
Pelo bairro... as histórias de uma marginalidade mais ou menos encoberta motivam o dia-a-dia daqueles que nele habitam e que parecem condenados a uma existência mediocre e com poucos, se é que alguns, objectivos.
Conseguirá alguém resistir intocável neste bairro?
Com um argumento da autoria de Francisco Moita Flores ninguém, e muito menos eu, poderá colocar em causa a qualidade que uma qualquer produção pode apresentar. Habituado que estou, como possivelmente qualquer espectador mais atento, à qualidade das obras que detêm o seu nome como argumentista, o mínimo que podemos esperar de Moita Flores é uma produção coerente, ritmada e com uma boa dose de intrigas que cativam a nossa atenção do primeiro ao último instante.
É também um facto que nenhum de nós pode negar a iniciativa da TVI em investir nas produções nacionais que tantos dos nossos actores e técnicos tem empregado bem como pelo facto de conseguir em poucos anos colocar os profissionais do audiovisual português numa clara união com o seu público e, como tal, ocupar junto dos vários horários mais ou menos nobres, verdadeiros legiões de fãs e espectadores. No entanto não é menos verdade que sim, tudo isto se aplica ao que de produções televisivas diz respeito e que nesta adaptação de uma série ao grande ecrã os resultados não são assim tão positivos. Pelo contrário aqui os resultados aproximam-se drasticamente do desastre.
Desde um conjunto excessivo de personagens fruto do facto de ser uma adaptação e edição de uma série de televisão que, como referi, ainda está para ver a luz do dia, as mesmas não têm o seu devido desenvolvimento e amadurecimento para se tornarem relevantes para esta história mantendo-se assim, muitas delas, meramente decorativas e sem grande relevância... Estando lá ou não é, na maioria dos casos, um mero detalhe, facto que podemos constar por exemplo, no enorme conjunto de marginais que povoam aquele bairro e que num contexto normal teriam importância para a história e para a dinâmica entre gangs mas que aqui se limitam a um conjunto de trivialidades meramente úteis para o engrandecimento de uma "Diana" a que Maria João Bastos dá vida. Se numa série televisiva o elevado conjunto de personagens e de enredos paralelos fazem algum sentido para as relações que as mesmas desenvolvem entre si e para com a história, num filme cuja duração é de certa forma limitada, muitas delas mais não são do que figurantes com algumas falas o que, na minha opinião, prejudica não só a dinâmica central do filme (uma mulher gangster que controla um pequeno bairro que mais não é do que o seu "país" e o seu "mundo"), como também o talento de muitos jovens actores emergentes que têm muito mais para dar do que uma mera decoração por breves momentos como são os casos flagrantes de Sérgio Praia, Sara Santos, Hugo Costa Ramos ou Diogo Branco.
Mas não só saem prejudicados os jovens actores deste filme como também alguns daqueles já com carreira firmada que aqui aparecem a dar uma "perninha" remetendo para um segundo plano quase nonsense a sua participação. Refiro-me claramente a um Paulo Pires que tem a sua personagem quase metida à força neste enredo e que tendo bastante potencial como o homem e polícia que se deixa envolver com o crime e que se vê rapidamente retirado de cena sendo que a meio do filme quase já nem nos lembramos que alguma vez por ele passou. Tendo uma personagem sem qualquer tipo de continuidade e que termina abruptamente tendo um desfecho mecânico e perfeitamente óbvio desde os primeiros instantes, Paulo Pires merecia ser uma das personagens centrais e com um final diferente... mesmo que trágico, mas diferente.
No meio de tantas personagens que mereciam uma história que lhes fizesse justiça, bem como aos actores que lhes dão alma temos, no entanto, algumas que conseguem destacar-se pela positiva. A já referida Maria João Bastos consegue transformar-se num novo estilo de vilão que nos consegue encantar. Habituada a uma vida difícil onde teve de ultrapassar obstáculos que a moldaram às dificuldades que lhe foram apresentadas, "hoje" vive de acordo com um padrão de valores inexistente onde apenas se rege pelo conforto que os esquemas lhe proporcionam bem como àqueles que com ela privam de perto e que cedem aos seus caprichos. Intensa e feroz, Maria João Bastos agarra na sua personagem e domina o ecrã sendo que, no entanto, lhe fala o mesmo desenvolvimento (passado principalmente) que caracterizam a sua actual essência. No conjunto das personagens mais bem adaptadas ao tempo de ecrã que têm e à forma como são inseridas na história estão João Lagarto como "Basófias" dono do café do bairro e Dânia Neto como "Almerinda" a sua mulher pouco fiel esposa que servem como um sólido apontamento cómico num meio onde é difícil (sobre)viver e ainda Julie Sargeant como "Nicha", a fiel amiga de "Diana" num feliz desempenho que nos faz rever esta actriz há tanto desaparecida dos nossos ecrãs.
Com um enredo mais centralizado na dinâmica entre estas várias personagens, se bem que num lote mais reduzido onde todos pudessem ser desenvolvidos devidamente e uma edição dos vários segmentos que apresentasse um sentido e uma linha condutora, Bairro poderia ter sido um interessante filme de acção que assumiria junto do seu público a tal vertente comercial que falta (?) ao cinema português podendo tornar-se num interessante achado de bilheteira que depois serviria de ponte de ligação com a estreia anunciada (?) da série no canal televisivo. No entanto, depois de ver este filme permanece junto do espectador uma sensação de que esteve a assistir a um conjunto de segmentos muito desconexos e sem qualquer tipo de união ou interacção que poderiam ser parte de vários episódios televisivos onde, aos poucos, fosse conhecendo os diversos intervenientes e as suas histórias individuais mas que aqui se assumem como momentos entediantes, sem cor ou sumo resvalando muito rapidamente para algo desinteressante e insípido que nos deixa com a sensação de que assistimos a um conjunto de episódios dessa referida série mas em formato condensado que tudo mostra mas nada explica, que tudo quer contar mas sem querer desenvolver, naquela que é uma fracassada aposta de algo que poderia ter sido interessante e criado um grupo de fãs que certamente estariam no núcleo de espectadores que quereriam ver algumas das suas personagens preferidas mas agora em televisão.
No final resta-me apenas uma questão... irá a TVI libertar brevemente uma série e logo, um conteúdo mais alargado, daquilo que demonstrou ter pouca simpatia do público e da crítica ou será este um daqueles projectos dos quais poucos irão querer recordar num futuro próximo?
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"Diana: Eu sou a mão que dá. Eu sou a mão que tira."
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3 / 10
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Sevilla Festival de Cine Europeo 2013: participação portuguesa

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Foi hoje divulgada a slecção oficial do Festival de Cinema Europeu de Sevilha que irá decorrer na capital andaluza de 8 a 16 de Novembro e no qual serão também divulgados os nomeados aos Prémios da Academia Europeia de Cinema (EFA) a decorrer em Berlim a 7 de Dezembro.
À semelhança do que ocorre nos últimos anos, o Festival de Cinema Europeu de Sevilha faz também uma mostra de cinema de um país europeu tendo este ano recaído o convite sobre Portugal que irá estar representado através de um conjunto significativo de filmes de realizadores tão variados como Manoel de Oliveira, Pedro Costa, Joaquim Pinto, João Pedro Rodrigues, Margarida Gil ou Edgar Pêra.
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Selecção Oficial
10.000 Noches en Ninguna Parte, de Ramón Salazar
Camille Claudel 1915, de Bruno Dumont
Când se Lasa Seara Oesre Bucuresti sau Metabolism, de Corneliu Porumboiu
Le Dernier des Injustes, de Claude Lanzmann
Epizoda u Zivotu Beraca Zeljeza, de Danis Tanovic
Die Frau des Polizisten, de Philip Gröning
La Grande Bellezza, de Paolo Sorrentino
The Immigrant, de James Gray
L'Inconnu du Lac, de Alain Guiraudie
Jiao You, de Tsai Ming-Liang
Jimmy P., de Arnaud Desplechin
Michael Kohlhaas, de Arnaud des Pallières
A Nagy Füzet, de János Szász
Sacro GRA, de Gianfranco Rosi
Les Salauds, de Claire Denis
The Selfish Giant, de Clio Barnard
Tres Bodas de Más, de Javier Ruiz Caldera
Vi Är Bäst!, de Lukas Moodysson
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Focus Europa: Portugal
3x3D, de Edgar Pêra, Jean-Luc Godard e Peter Greenway
Baby Back Costa Rica, de Gabriel Abrantes
Centro Histórico, de Pedro Costa, Manoel de Oliveira, Aki Kaurismäki e Victor Erice
O Corpo de Afonso, de João Pedro Rodrigues
Dive: Approach and Exit, de Sandro Aguilar
A Espada e a Rosa, de João Nicolau
O Fantasma do Novais, de Margarida Gil
Gambozinos, de João Nicolau
Mahjong, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata
O Que Arde Cura, de João Rui Guerra da Mata
Rafa, de João Salaviza
Redemption, de Miguel Gomes
Sangue do Meu Sangue, de João Canijo
Tabu, de Miguel Gomes
Terra de Ninguém, de Salomé Lama
Torres e Cometas, de Gonçalo Tocha
A Vingança de Uma Mulher, de Rita Azevedo Gomes
A Zona, de Sandro Aguilar
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Las Nuevas Olas. No Ficción (secção competitiva)
E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto
Lacrau, de João Vladimiro
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Short Matters!
As Ondas, de Miguel Fonseca
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

CineEco 2013: os vencedores

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Competição Internacional
Grande Prémio Ambiente Cine’Eco 2013: Si Yo Tuviera Una Vaca, de Norma Nebot
Prémio Antropologia Ambiental: Damocracy, de Todd Southgate
Prémio Educação Ambiental: Food Savers, de Valentin Thurn
Prémio Curta-Metragem Internacional: Iris Folk Furniture, de Tony Donoghue
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Competição Lusofonia
Prémio Camacho Costa: My Fishman, My Oldman!, de Amaya Sumpsi
Prémio Panorama Regional: Transparências Perdidas, de Mário Pereira, Vítor Brito e Carlos Amaro
Menção Honrosa - Internacional: Little Land, de Nikos Dayandas
Menção Honrosa - Lusofonia: A Aldeia dos Tísicos, de Hugo Dinis Neves e Linear, de Amir Admoni
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Competição da Juventude
Melhor Longa-Metragem: Metamorphosen, de Sebastian Mez
Melhor Curta-Metragem: Waste Final Destination in Maldives, de Giulio Pedretti e Roberto Carini
Menção Honrosa - Lusofonia: The Alchemy of the Spirit, de Paulo Prazeres
Menção Honrosa - Panorama Regional: Transparências Perdidas, de Mário Pereira, Vítor Brito e Carlos Amaro
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The Irrefutable Truth About Demons (2000)

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Demónios - Toda a Verdade de Glenn Standring é uma longa-metragem neo-zelandesa que passou pelo Fantasporto - Festival Internacional de Cinema do Porto há alguns anos e que remete o espectador para o imaginário de Harry (Karl Urban) um professor e investigador universitário que se vê a braços com uma conspiração sobrenatural num submundo onde os demónios são reais.
Perseguido por uma seita que vê nele o redentor para a vida eterna do seu líder, Karl tem de viver num limbo entre dois mundos onde todos aqueles que ama desaparecem misteriosamente.
Dito isto, e para os apreciadores do género fantástico/sobrenatural, The Irrefutable Truth About Demons parece conter todos os ingredientes para ser um daqueles marcos que jamais esquecerão não só provocando os esperados momentos de tensão como também alguma credibilidade nos efeitos que se esperam sejam utilizados. E se inicialmente parece que o espectador vai ter - e assistir - a um desfile sangrento onde a tensão não poupa os mais desprevenidos, certo é que aos poucos percebe o espectador que aquilo que aqui se tem é mais uma obra amadora e pouco preparada do que propriamente uma história de terror ou sobrenatural que impressione pela sua originalidade. A inexistente tensão dá lugar a uma previsibilidade assustador no que diz respeito à linha narrativa colocando não só o tema central como os seus actores num quase cómico de situação que os ridiculariza mais do que os transforma em personagens execráveis que o espectador ama odiar. As vítimas, sempre culpadas dos seus medos por aquele "charro" que fumaram antes de todos os acontecimentos ganharem forma, rapidamente se transformam em indiferentes e a pouca empatia que por eles é criada distancia o espectador do seu drama pessoal presente e passado.
Se Karl Urban - aqui ainda um quanto baste alegre desconhecido - tenta dar credibilidade aos dramas sentidos pelo seu "Harry" elevando-o não ao estatuto de vítima mas sim a de um curioso a quem todos os acontecimentos parecem aproximar de um irmão desaparecido sob circunstâncias duvidosas não convencendo, no entanto, com a sua cruzada contra uma entidade do mal que cresce lentamente nos recantos mais ocultos de uma cidade aparentemente perdida para as forças do mal, é também certo que aqui esse mesmo "mal" encarnado por um "Le Valliant" (Jonathon Hendry) não só não assusta, não convence e tão pouco parece realmente "concentrado" em deixar o nosso herói de rastos limitando-se a com ele ter alguns interlúdios mais ou menos filosóficos - dentro do género - onde parece que um bom coração vale mais do que mil palavras... e tudo piora quando aqueles que se escondem por entre as sombras - also known as "demons" - se lembram de respeitar aquele que deveriam temer e amordaçar (ou devorar) quem não cumpriu com os seus deveres com o "mal".
No final pergunta-se o espectador... terei estado a assistir a um filme sob a proliferação do mal nas sombras de uma cidade aparentemente inocente ou, por sua vez, a um conjunto de personagens centradas na sua própria loucura e esquizofrenia - afinal, muitos dos elementos que o poderiam comprovar encontram-se por lá - e no consumo de drogas que os deixa "para lá" do normal?! Se as dúvidas persistem a certa altura... os momentos finais comprovam que se calhar a loucura... não é tanta como se pensa!
Repleto de lugares comuns que opõem bem ao mal... verdade à mentira--- real à ilusão..., de momentos ou explorações satânicas já vistas e com mais e melhor qualidade ou, pelo menos, bem mais credíveis, The Irrefutable Truth About Demons não consegue catapultar-se para lá do série B - fraquinho fraquinho! - que promete mais do que aquilo que se propõe de facto a cumprir ao mesmo tempo que ridiculariza os seus actores, a sua capacidade de dramatizar esse mesmo elogio à loucura - se é que existe - deixando o terror de lado limitando-se - para ele - a entregar ao espectador breves apontamentos sobre como o mal (ou a loucura) se instala sem que dela ninguém suspeite.
Fraco, frágil e dotado de pouca massa encefálica - provavelmente como a maioria das personagens que por aqui co-habitam que vivem e permanecem a tempo inteiro nos lugares comuns e esperados em longas-metragens do género - The Irrefutable Truth About Demons deixa-se limitar pelo banal e sem graça estando longe - muito longe - de ser uma daquelas referências do género sobrenatural no qual se diz estar inserido.
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3 / 10
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Prix Louis Delluc 2013: os nomeados

Foram hoje anunciados os oito filmes candidatos ao Prix Louis Delluc como Melhor Filme Francês do Ano. Criado em 1937, este prémio é atribuído por um grupo de vinte personalidades e críticos do cinema francês, liderados por Gilles Jacob, presidente do Festival Internacional de Cinema de Cannes, em homenagem ao jornalista, argumentista e cineasta Louis Delluc, fundador da liga de cine-clubes franceses.
Assim, para o Prix Louis Delluc a atribuir no próximo dia 17 de Dezembro, estão nomeados os seguintes filmes:.
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9 Mois Ferme, de Albert Dupontel
Camille Claudel 1915, de Bruno Dumont
Elle s'en Va, de Emmanuelle Bercot
L'Inconnu du Lac, de Alain Guiraudie
Jimmy P., de Arnaud Desplechin
Mon Âme par Toi Guérie, de François Dupeyron
Le Passé, de Asghar Farhadi
La Vie d'Adèle, de Abdellatif Kechiche
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European Film Awards 2013: os primeiros vencedores

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Prémio Carlo di Palma - Fotografia: Asaf Sudry, Lemale Ha'Halal
Montagem: Cristiano Travaglioli, La Grande Bellezza
Design de Produção: Sarah Greenwood, Anna Karenina
Guarda-Roupa: Paco Delgado, Blancanieves
Compositor: Ennio Morricone, La Migliore Offerta
Som: Matz Müller e Erik Mischijew, Paradies: Glaube
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Os restantes vencedores serão anunciados na cerimónia a realizar no dia 7 de Dezembro em Berlim, na Alemanha.
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domingo, 27 de outubro de 2013

Lou Reed

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1942 - 2013
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Luigi Magni

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1928 - 2013
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SEMINCI - Festival Internacional de Cinema de Valladolid 2013: os vencedores

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Espiga de Oro - Filme: Tokyo Kazoku, de Yôji Yamada
Espiga de Plata - Filme: Run & Jump, de Steph Green
Melhor Realizador: Joanna Kos e Krzysztof Krauze, Papusza
Melhor Actor: Zbigniew Wlerys, Papusza
Melhor Actriz: Nora Navas, Tots Volem el Millor per a Ella
Melhor Fotografia: Christopher Blauvelt, Night Moves
Prémio Pilar Miró - Realizador Revelação: Diederik Ebbinge, Matterhorn
Prémio Miguel Delibes - Argumento: Agnès Jaoui e Jean-Pierre Bacri, Au Bout du Conte
Espiga de Oro - Curta-Metragem: Boles, de Spela Cadez
Espiga de Plata - Curta-Metragem: Subconscious Password, de Chris Landreth
Prémio de Melhor Curta-Metragem Europeia: The Missing Scarf, de Eoin Duffy
Prémio do Público: Short Term 12, de  Destin Cretton
Prémio da Juventude: Papusza, de Joanna Kos e Krzysztof Krauze
Prémio FIPRESCI: La Reconstrucción, de Juan Taratuto
Prémio Punto de Encuentro - Filme: Wajma, de Barmak Akram
Prémio Punto de Encuentro - Curta-Metragem: Äta Lunch, Sanna Lenken
Prémio Punto de Encuentro do Público: Benur, de Massimo Andrei
Prémio Punto de Encuentro da Juventude: Hide Your Smiling Faces, de Daniel Patrick Carbone
Prémio "La Noche del Corto Español": Inside the Box, de David Martín-Porras
Menção Especial "La Noche del Corto Español": Cold Warrior, de Emily Greenwood, 82 Dagen in April, de Bart Van den Bempt e Habitantes, de Leticia Dolera
Prémio Tiempo de História
La Maison de la Radio, de Nicolas Philibert
Hive Five, de Julia Ivanova
Menção Especial - Tiempo de História: Piratas y Libélulas, de Isabel de Ocampo
Prémio Castilla y Léon en Corto: Los Dinosaurios ya no Viven Aquí, de Miguel Ángel Pérez Blanco
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FIKE - Festival Internacional de Curtas-Metragens 2013: os vencedores

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Troféu FIKE Melhor Ficção: Bishtar Az Do Saat, de Ali Asgari (Irão)
Menção Especial do Júri: First Contact, de Matt Richards (Austrália)
Troféu FIKE para Melhor Filme de Animação: Luminaris, de Juan Pablo Zaramella (Argentina)
Menção Especial: Le Livre des Morts, de Alain Escalle (França)
Prémio Estação Imagem / FIKE para o Documentário: Xilunguine, A Terra Prometida, de Inadelso Cossa (Moçambique)
Melhor Curta-Metragem Portuguesa: O Cheiro das Velas, de Adriana Martins da Silva
Melhor Curta-Metragem Europeia: Objection VI, de Rolando Colla (Suíça)
Melhor Argumento: Duarte Dias, em Desencontro Marcado (Brasil)
Melhor Fotografia: Matt Wood, First Contact (Austrália)
Prémio de Representação: Taha Mohammadi e Shahrzad Ghasemi, Bishtar Az Do Saat (Irão)
Prémio Don Quijote: Room 606, de Peter Volkart (Suíça)
Menção Especial: Who Last Longer, de Gregorio Muro (Espanha)
Prémio do Público: La Vie Sexuelle des Dinosaures, de Delphine Hermans (Bélgica)
Prémio da Organização: Tram, de Michaela Pavlatova (França)
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sábado, 26 de outubro de 2013

EXTREMADOC - Festival Internacional de Cine Documental y Cooperación para el Desarrollo 2013: os vencedores

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O Festival Internacional de Cine Documental y Cooperación para el Desarrollo, EXTREMA´doc surge com o objectivo de pontencializar, divulgar e promover o género documental europeu como veículo de transmissão de valores e análise crítica da realidade em que nos encontramos, numa vertente de cooperação cultural, para o desenvolvimento e inter-regional no continente.
Tendo isto em mente, por várias cidades da Extremadura tal como Cáceres, Mérida, Plasencia, Badajoz, Zafra, Don Benito, Villanueva de la Serena e Almendralejo, foram exibidos de forma gratuita vários documentários europeus em três distintas secções, assim como workshops, documentários para escolas, masterclass, mesas redondas, exposições fotográficas e concertos musiciais.
Das três secções competitivas saíram vencedores:
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Prémio Longa-Metragem: La Maleta Mexicana, de Trisha Ziff
Prémio Curta-Metragem: A Story for the Modlins, de Sergio Oksman
Prémios Transfrontera: Cativeiro, de André Gil Mata
Menção Especial - Tratamiento Cooperación al Desarrollo: Los Dioses de Verdad Tienen Huesos, de David Alfaro e Belén Santos
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O júri deste certame foi composto por Inmaculada Sánchez (Oficina de Cooperación de la Uex), Raquel Gafanha (Instituto Camões), Fernando Ayala (Director de História), Marce Solís (agitador social), Sergio Lorenzo (jornalista e redactor do Diario Hoy), Francis Villegas (fotógrafo do Jornal Extremadura), Mila García e Alberto Durán.
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Sophia 2013 - Hoje na RTP2

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É transmitida hoje na RTP2 pelas 19e30 a primeira cerimónia dos Sophia - Prémios da Academia Portuguesa de Cinema que se realizaram no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa no passado dia 6 de Outubro.
De recordar que nesta que foi a primeira entrega formal dos Sophia, o filme Tabu, de Miguel Gomes saiu vencedor de dois prémios entre os quais o de Melhor Filme, enquanto que o filme Florbela, de Vicente Alves do Ó venceu seis troféus entre os quais os de Melhor Realizador (Vicente Alves do Ó), Actriz (Dalila Carmo) e Actriz Secundária (Anabela Teixeira).
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Hal Needham

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1931 - 2013
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Piero Mazzarella

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1928 - 2013
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Lápis Azul nos cinemas

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A curta-metragem Lápis Azul, escrita e realizada por Rafael Antunes vai estrear no Cinema City Alvalade, em Lisboa, no próximo dia 21 de Novembro após um protocolo assinado entre a Universidade Lusófona e a New Line Cinema.
Lápis Azul é uma curta-metragem de ficção que se baseia em factos reais interligando ambos os segmentos com a interpretação de actores como António Rama, Manuel Cavaco, Rogério Samora e Anabela Teixeira com os testemunhos de destacadas personalidade do meio político como Mário Soares, Maria Barroso ou Francisco Pinto Balsemão.
A história desta curta-metragem gira em torno de um coronel da censura já viúvo que descobre que a sua mulher lia livros proibídos pelo regime, sendo esta a forma de descobrir a mulher que em vida não conheceu.
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Festival de Cine de Bogotá 2013: os vencedores

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Círculo Precolombiano de Oro - Melhor Filme: A Coleção Invisível, de Bernard Attal e Florbela, de Vicente Alves do Ó
Círculo Precolombiano de Oro - Melhor Realizador: Vicente Alves do Ó, Florbela
Círculo Precolombino de  Plata - Melhor Filme: GF*BF, de Ya Che Yang
Círculo Precolombino de  Bronce - Melhor Filme: La Scorpeta del Alba, de  Susanna Nicchiarelli
Círculo Precolombino de Oro - Melhor Filme Colombiano: Quijote, de Juan Pablo Rios
Circulo Precolombino de  Oro - Documentário Social: El Alcalde, Emilio Altuna, Carlos Rossini e Diego Osorno
Circulo Precolombino de Oro - Documentário sobre Arte “Enrique Grau”: Efecto K, el Montador de Stalin, de Valentí Figueres
Circulo  Precolombino de Oro  - Documentário sobre Meio Ambiente: Fraylandia, de Sebastián Mayayo e Ramiro Ozer Ami
Prémio Melhor Curta-Metragem Colombiana: Resurrección, de Andrés Sandoval
Prémio Alexis: Suerte, de Diego Méndez
Canon Produce tu Corto: En Espera, de German David Palma Abdelmur e Diana Carolina Bejarano Martínez
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Menções Especiais:
Impredecible, de Germán Andrés Sarmiento - Prémio Alexis
Milagros, de Jonathan Jurado e La Serie Negra, de Andrés Beltrán - Melhor Curta-Metragem Colombiana
Dique, de Adalberto Oliveira e Memoria de Río, de Roney Freitas - Melhor Documentário sobre Meio Ambiente
El Amor Amargo de Chavela, de Rafael Amargo - Melhor Documentário sobre Arte
Palabras Mágicas, de Mercedes Moncada e Colombia Invisible, de Unai Aranzadi - Documentário Social
La Eterna Noche de las Doce Lunas, de Priscila Padilla e El Resquicio, de Alfonso Acosta - Melhor Longa-Metragem Colombiana
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Prémio Príncipe das Astúrias - Artes 2013

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Foram hoje entregues em Espanha, na cidade de Oviedo, os Prémios da Fundação Príncipe das Astúrias que desde 1981 distinguem nas mais diversas áreas aqueles que se destacam pela sua excelência.
Tendo já sido previamente anunciados os recipientes deste ano, o galardoado na categoria de Artes foi o realizador alemão Michael Haneke que, segundo um comunicado da FPA "tem uma filmografia em continua evolução, que destaca também a sua prodigiosa virtude na eleição dos seus intérpretes, e é um criador Europeu referência da cinematografia do nosso tempo".
De referir que Haneke tem uma carreira que remonta a meados dos anos 70 do século passado e que é realizador de filmes como Funny Games, Code Inconnu, La Pianiste, Le Temps du Loup, Caché, Das Weisse Band e Amour, sendo os seus filmes vencedores de vários prémios internacionais nomeadamente a Palma de Ouro de Cannes, César da Academia Francesa de Cinema, BAFTA, duplamente vencedor dos European Film Awards e um Oscar de Filme Estrangeiro na última edição dos prémios da Academia norte-americana com o filme Amour.
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Amparo Soler Leal

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1933 - 2013
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Prémio Nacional da Animação 2013: selecção oficial

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Este ano inaugura-se uma importante homenagem ao Cinema de Animação Português no qual a Casa da Animação, em parceria com o Espaço do Tempo e o Município de Montemor-o-Novo, criam o Prémio Nacional de Animação, troféu que marca o reconhecimento, assim como pretende incentivar o trabalho e a qualidade artística, dos autores no domínio da animação nas categorias de Filme de Escola e Filmes de Profissionais.
Todos os filmes seleccionados concorrem simultaneamente ao Prémio do Público, atribuído pelo público das várias cidades que participam na Festa da Animação que irá circular pelo país de 25 de Outubro a 10 de Novembro. Os vencedores serão conhecidos a 2 de Novembro numa cerimónia a realizar em Montemor-o-Novo.
Assim para os troféus a atribuir estão nomeados nas seguintes categorias, os filmes:
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Filme de Escola
3 Semanas de Dezembro, de Laura Gonçalves (Arts University Bournemouth)
Alda, de Ana Cardoso, Filipe Fonseca, Liliana Sobreiro e Luís Catalo (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia)
Caput, de João Boaventura, Guilherme Martins, Carlos Soares, Mafalda Boavida e Inês Paixão (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia)
Homem Só, de Rebeca das Neves (ESAP Guimarães)
Peel, de Natália de Azevedo Andrade (FBAUP/ Moholy Nagy University of Art and Design Budapest)
Ptolmus, de José Maria RRA (Universidade Católica Portuguesa (Escola de Artes Porto))
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Filmes Profissionais
Ana, Um Palindromo, de Joana Toste (Sardinha em Lata)
Carrotrope, de Paulo d'Alva (Bando à Parte)
Compositio III, de Sandra Ramos e Miguel Matos
Kali, O Pequeno Vampiro, de Regina Pessoa (Ciclope Filmes, Office national du Film du Canadá, Folimage e Studio GDS)
M, de Joana Bartolomeu (Bando à Parte)
Outro Homem Qualquer, de Luís Soares (Bando à Parte)
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Antonia Bird

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1959 - 2013
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Gotham Independent Film Awards 2013: os nomeados

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Filme
12 Years a Slave, de Steve McQueen (real.), Brad Pitt, Dede Gardner, Jeremy Kleiner, Bill Pohlad, Steve McQueen, Arnon Milchan e Anthony Katagas (prods.)
Ain't Them Bodies Saints, de David Lowery (real.), Tony Halbrooks, James M. Johnston, Jay Van Hoy, Lars Knudsen, Amy Kaufman, Cassian Elwes (prods.)
Before Midnight, de Richard Linklater (real.), Richard Linklater, Christos V. Konstantakopoulos, Sara Woodhatch (prods.)
Inside Llewyn Davis, de Joel Coen e Ethan Coen (reals.), Scott Rudin, Joel Coen, Ethan Coen (prods.)
Upstream Color, de Shane Carruth (real.), Shane Carruth, Casey Gooden, Ben LeClair (prods.)
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Documentário
The Act of Killing, de Joshua Oppenheimer (real.), Signe Byrge e Joshua Oppenheimer (prods.)
The Crash Reel, de Lucy Walker Real.), Julian Cautherly e Lucy Walker (prods.)
First Cousin Once Removed, de Alan Berliner (real. e prod.)
Let the Fire Burn, de Jason Osder (real. e prod.)
Our Nixon, de Penny Lane (real.), Brian L. Frye e Penny Lane (prods.)
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Actor
Chiwetel Ejiofor, 12 Years a Slave
Oscar Isaac, Inside Llewyn Davis
Matthew McConaughey, Dallas Buyers Club
Robert Redford, All is Lost
Isaiah Washington, Blue Caprice
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Actriz
Cate Blanchett, Blue Jasmine
Scarlett Johansson, Don Jon
Brie Larson, Short Term 12
Amy Seimetz, Upstream Color
Shailene Woodley, The Spectacular Now
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Bingham Ray - Realizador Revelação
Ryan Coogler, Fruitvale Station
Adam Leon, Gimme the Loot
Alexandre Moors, Blue Caprice
Stacie Passon, Concussion
Amy Seimetz, Sun Don't Shine
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Actor Revelação
Dane DeHaan, Kill Your Darlings
Kthryn Hahn, Afternoon Delight
Michael B. Jordan, Fruitvale Station
Lupita Nyong'o, 12 Years a Slave
Robin Weigert, Concussion
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Até Amanhã, Camaradas, de Joaquim Leitão

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O romance Até Amanhã, Camaradas, de Manuel Tiago (pseudónimo utilizado pelo histórico líder do Partido Comunista Português Álvaro Cunhal, foi adaptado para cinema numa longa-metragem assinada por Joaquim Leitão cerca de dez anos depois da sua estreia televisiva como mini-série na SIC.
Segundo a produtora MGN, Até Amanhã, Camaradas, com a duração aproximada de três horas, é uma montagem do realizador sobre o material da mini-série homónima que fora exibida em seis episódios, que terá a sua estreia comercial no próximo dia 7 de Novembro, dias antes de cumprir o centenário do nascimento de Cunhal que faleceu em 2005.
Até Amanhã, Camaradas conta com argumento de Luís Filipe Rocha a partir do romance de Manuel Tiago, e conta-nos a história de Portugal nas décadas de 50 e 60 do século passado onde um país oprimido pela ditadura de Salazar reprimia pelas mãos de uma dura polícia política todos aqueles que ousavam resistir e manifestar sabendo de antemão que a prisão e as torturas eram uma certeza e a morte uma possibilidade, obrigando todos a uma vida de clandestinidade.
Joaquim Leitão contou para a realização de Até Amanhã, Camaradas com actores como Gonçalo Waddington, Cândido Ferreira, Leonor Seixas, Paulo Pires, Marco d'Almeida, Adriano Luz, Carla Chambel, Henrique Viana, Ivo Ferreira, São José Correia, António Capelo e Carla Chambel entre outros.
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5th ReAnimania - International Animation Film Festival of Yerevan: portugueses na selecção oficial

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Foi divulgada a selecção oficial do ReAnimania - Festival Internacional de Cinema de Animação de Yerevan, na Arménia nas secçõs de Longa-Metragem, Curta-Metragem, Televisão, Publicidade, Música e Filmes de Escola.
Na secção de Curta-Metragem estão presentes dois filmes portugueses sendo eles Carrotrope, de Paulo d'Alva e Lágrimas de um Palhaço, de Cláudio Sá, recentemente nomeado ao Sophia de Melhor Curta-Metragem de Animação.
O ReAnimania decorre na capital da Arménia de 26 de Outubro a 1 de Novembro.
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Manolo Escobar

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1931 - 2013
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O Cheiro das Velas em Hollywood

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A curta-metragem O Cheiro das Velas, de Adriana Martins da Silva e que é protagonizada por Oceana Basílio e Joana Brandão, vai estar em competição no Festival Internacional de Estudantes de Cinema de Hollywood, nos Estados Unidos.
Estreado em Maio deste ano no Short Film Corner durante o Festival Internacional de Cinema de Cannes e estando actualmente também em competição no FIKE - Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora, O Cheiro das Velas é um intenso relato sobre a relação afectiva e sentimental entre duas irmãs que após anos de afastamento se reencontram para o aniversário da mãe denotando uma relação afectiva de contornos passionais.
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Allegretto (2013)

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Allegretto de Lia Giovannini é uma curta-metragem de ficção no género de suspense que nos apresenta uma sala de aula onde um professor (Maximiliano Galain) explica a um conjunto de alunas como sentir ou expressar a música.
Impressionado com o timbre de uma das novas alunas, o professor convida-a, juntamente como uma outra colega, a ir com ele até casa e poderem realizar alguns testes de voz. Contente com a oportunidade desloca-se com ela para aquela que seria uma das mais terríveis experiências da sua jovem vida.
Ainda que interessante do ponto de vista do suspense que consegue a dada altura recriar, esta curta-metragem que se assume, sem grande pudor, como um trabalho amador, consegue criar uma interessante personagem de um professor que encontra o seu motor de prazer nas vozes torturadas das suas alunas a quem recorre para novas "recrutas".
Maximiliano Galain consegue, ainda que com muito por explorar, desenvolver uma personagem interessante que tem tanto de cativante pela forma como fala da música como de assustador quando se revela por aquilo que é, numa clara referência a Dr. Jekyll e Mr. Hide.
Ainda que amadora, apreciei a forma como está executada e independentemente das falhas técnicas que apresenta quer no recurso a actores amadores quer na execução da filmagem, este trabalho demonstra algum potencial que, com mais cuidado e dedicação teriam conseguido aumentar não só a sua qualidade como também o resultado final de tensão e suspense.
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6 / 10
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Clown Night (2013)

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Clown Night de Juan Antonio Talens é uma curta-metragem de terror onde, apesar da temática já algo vista, se consegue recuperar algum do ambiente tradicional do género.
Depois de um casal começar aquela que seria de esperar como uma boa noite de descanso, ela é interrompida no seu sono depois de escutar alguns gritos longínquos. Quando se levanta para investigar não só descobre que o seu marido já não se encontra no quarto como não se encontram sózinhos naquela labiríntica casa.
Ainda que executada de alguma forma amadora, o essencial da típica curta-metragem de terror encontra-se aqui presente e, apesar da forma já ter sido vista em inúmeras produções do género, não deixa de ser verdade que o potencial da mesma se encontra presente e capta a nossa atenção desde o primeiro instante, deixando-nos a pensar qual será a possível escapatória (se alguma) daquele jovem casal.
No entanto, é graças a esta fórmula já vista que no final o espectador permanece com alguma vontade de ver um pouco mais e saber dos motivos, a existirem, daquele homem mascarado entrar naquela casa e executar um plano de extermínio que parece não ter limites de sadismo.
Assim, e para além de ser algo interessante, deixa ao mesmo tempo uma réstia de decepção por não ter ido mais longe no seu potencial pois, apesar de visto, não deixa de ser verdade que estes filmes conseguem sempre interessar aos admiradores do género.
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4 / 10
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Festa do Cinema Francês 2013: o vencedor

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Depois de dez dias de exibição dos filmes franceses mais representativos do último ano no Cinema São Jorge em Lisboa no âmbito da Festa do Cinema Francês, é finalmente divulgado aquele que da secção competitiva foi o vencedor através do voto do público.
Du Vent dans mes Mollets, de Carine Tardieu e que em Portugal irá ter como título Dentes de Leão foi o escolhido como Melhor Filme pelo Público recebendo assim o troféu de ajuda à divulgação do mesmo aquando da sua estreia comercial no país. Baseado num conto infantil de Raphaële Moussafir e com a participação no seu elenco de actores como Denis Podalydès, Isabelle Carré, Isabella Rossellini e a madrinha da 14ª edição da Festa do Cinema Francês, Agnès Jaoui.
De recordar que entre a secção competitiva estavam, além do vencedor, os filmes Grand Central, de Rebecca Zlotowski, Camille Redouble, de Noémie Lvovsky (filme de abertura), Jeune et Jolie, de François Ozon (filme de encerramento), L'Écume des Jours, de Michel Gondry, Thérèse Desqueyroux, de Claude Miller, Le Dernier des Injustes, de Claude Lanzmann, Au Bout du Conte, de Agnès Jaoui e Alceste à Bicyclette, de Philippe Le Guay.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cantuña y los Diablos de la Catedral (2010)

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Cantuña y los Diablos de la Catedral de Leonardo Trujillo é uma curta-metragem de animação mexicana que nos conta a história de Cantuña, o indío encarregado de construir o átrio da Catedral de San Francisco de Quito que, impossibilitado de a construir a tempo iria preso pela sua falha.
No entanto, visitado pelo diabo Siapu, Cantuña cede-lhe a sua alma se antes do amanhecer todo o átrio estiver construído. Entre a tentação e a promessa de uma nova alma para o seu "rebanho", o diabo Siapu concorda para aquilo que é a eminente condenação eterna de Cantuña.
Numa clara viagem ao passado colonialista espanhol das Américas, esta curta-metragem de Leonardo Trujillo consegue estabelecer relações mordazes e muito interessantes sobre a proximidade entre colonizador e colonizado (escravizado) onde este último é coagido à execução de tarefas impossíveis, realçando assim a questão de dominador e dominado.
Ao mesmo tempo Trujillo estabelece aquela que é possivelmente a mais polémica e cómica relação deste seu trabalho de animação onde ao colocar nas mãos de um nativo das Américas (que devia por obrigação ser cristianizado) a construção de parte da catedral, este que por sua vez faz um pacto com o diabo para a construção do mais sagrado dos templos católicos, numa alusão a uma clara heresia, Trujillo prepara-nos para um desfecho inesperado mas inteligente por parte daquele do qual todos esperam ser um eterno subserviente que vive no limbo.
No final ficamos com um filme curto bem estruturado e com um género de animação diferente do habitual mas que nos consegue cativar pela sua mensagem e execução que recorre às lendas tradicionais e aos ditos populares para elaborar uma história com princípio, meio e fim.
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7 / 10
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Hollywood Film Festival 2013: os vencedores

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Hollywood Award - Filme: Star Trek: Into Darkness
Hollywood Award - Carreira: Harrison Ford
Hollywood Award - Lenda: Jerry Weintraub
Hollywood Award - Realizador: Lee Daniels, em Lee Daniel’s The Butler
Hollywood Award - Actor: Matthew McConaughey, por Dallas Buyers Club
Hollywood Award - Actriz: Sandra Bullock, Gravity
Hollywood Award - Actor Secundário: Jake Gyllenhaal, Prisoners
Hollywood Award - Actriz Secundária: Julia Roberts, August: Osange County
Hollywood Award - Efeitos Especiais Visuais: John Knoll, Pacific Rim
Hollywood Award - Animação: Dan Scanlon, Monsters University
Hollywood Award - Argumento: Julie Delpy, Ethan Hawke e Richard Linklater, Before Midnight
Hollywood Spotlight Awards: Michael B. Jordan, por Fruitvale Station, Sophie Nelisse, por The Book Thief e David Oyelowo, por Lee Daniel’s The Butler
Hollywood Award - Produtor: Michael De Luca
Hollywood Award - Canção: Chris Martin, por Hunger Games
Hollywood Award - Guarda-Roupa e Design de Produção: Michal Wilkinson e Judy Becker, American Hustle
Hollywood Award - Elenco: Meryl Streep, Julia Roberts, Ewan McGregor, Juliette Lewis, Chris Cooper, Abigail Breslin, Benedict Cumberbatch, Margo Martindale, Dermot Mulroney, Julianne Nicholson, Sam Shepard e Misty Upham, August: Osange County
Hollywood Breakout Award - Interpretação: Jared Leto, Dallas Buyers Club
Hollywood Breakout Award - Realizador: Steve McQueen, 12 Years a Slave
Hollywood New Hollywood Award: Lupita Nyong’o, 12 Years a Slave
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