segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Near Dark (1987)

.
Depois do Anoitecer de Kathryn Bigelow conta-nos a história de Caleb (Adrian Pasdar) um jovem do interior dos Estados Unidos que se apaixona por Mae (Jenny Wright), uma aparente inocente rapariga que mais tarde o morde no pescoço e revela assim ser uma vampira dos "tempos modernos".
Como o amor, à primeira vista, entre ambos é crescente Caleb decide acompanhar Mae e a sua família de marginais naquela que é uma vida nocturna recheada de morte e sangue.
O filme não é em si nada de especial. Uma banalíssima história de amor que tão depressa começa como acaba onde parece ficar muita coisa por contar e filmar. Temos o habitual medo do sol pois pode significar a morte para esta família de vampiros e o típico cliché de que podem fazer tudo pois nada os afectará devido à sua imortalidade.
Ao mesmo tempo temos igualmente alguns clichés e elogios típicos e muito rebatidos sobre a noite e a sua grandiosidade e pelo facto de como ela parece ser o único aspecto reconfortante que esta família pode ter. Por momentos pensamos que vêm dali alguns comentários filosóficos e existencialistas mas acabamos por ficar só a assistir a um ou dois dos actores a olharem no vazio frente a uma câmara de ond percebemos não ir retirar qualquer conteúdo de útil.
Não se percebe bem como ou porquê, mas neste filme ficamos a saber que basta uma transfusão de sangue para conseguir "curar" tal mal fadada doença vampírica. Se o aspecto até poderia ser inovador e interessante, o que é certo é que por nada ser explicado ou elaborado... acaba por se tornar mais cómico e sem sabor do que propriamente interessante e ponto de viragem naquilo que poderia ser algum conteúdo a ter em conta neste fillme.
Finalmente, se considerarmos a realizadora em questão e de quem ela era mulher à altura, é curioso ver que o elenco deste filme contém alguns dos rostos "habitués" dos trabalhos de James Cameron, nomeadamente Bill Paxton, Lance Henriksen e Jenette Goldstein. É engraçado pensarmos nestes pequenos aspectos mas, ao mesmo tempo, se considerarmos as pobres interpretações que estes actores têm, muito pouco ou nada consegue ser suficientemente relevante aqui para ter qualquer tipo de interesse.
.

.
4 / 10
.

Screen Actors Guild Awards 2011: vencedores

.
Elenco: The King's Speech
Actor: Colin Firth, The King's Speech
Actriz: Natalie Portman, Black Swan
Actor Secundário: Christian Bale, The Fighter
Actriz Secundária: Melissa Leo, The Fighter
.

domingo, 30 de janeiro de 2011

John Barry

.
1933 - 2011
.

Comando (2010)

.

.
Comando de Patrício Faísca e Sonat Duyar é uma interessante curta-metragem cuja acção decorre durante uma guerra na qual um soldado (Nuno Custódio) é encarregue de enviar uma mensagem para a frente de batalha custe o que custar.
Aquilo que o soldado vê durante a sua difícil cruzada é um cenário de guerra desolador no qual a loucura se vai apoderando aos poucos daqueles que dele fazem parte. Reflexo perfeito da situação em que se encontra.
Gostei de ver esta curta. É cada vez mais agradável e recompensador perceber que o cinema português vai, aos poucos, saindo de uma toca escura onde durante muitos anos se escondeu quase com vergonha de dizer que existe e que tem algo para dizer.
É nesta medida que me sinto gratificado por isto descobrindo estes pequenos grandes filmes que de uma ou outra forma contam histórias que dizem algo e que mostram acima de tudo qualidade quando são feitos. Parabéns aos dois realizadores por este trabalho.
.
7 / 10
.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Jump! (2008)

.
Julgamento Hostil de Joshua Sinclair é um drama baseado numa história verídica centrado numa Áustria entre grandes guerras mundiais e no aumento do anti-semitismo que se fazia sentir em todos os aspectos.
A história que começa em 1928, conta-nos a ida a viagem que Phillippe Halsman (Ben Silverstone) e o seu pai Morduch Halsman (Heinz Hoenig) fazem à montanha e onde este último seria assassinado após ter sofrido um acidente.
Todo o restante filme serve para apurarmos se terá sido ou não o filho o verdadeiro assassino, pois haveria de facto de ser condenado, ou se teria havido mais alguém envolvido no crime e que permaneceria desconhecido.
Esta história reflete fundamentalmente sobre o anti-semitismo crescente naquele país, e muito em concreto no período que se foi, pois serviria assim de base à criação de bodes expiatórios para toda a crescente crise económica e social que afectava o país, ao mesmo tempo que nos é relatado como as provas e evidências são ignoradas para se tomar em conta apenas e só receios e mitos que justificam mais facilmente os problemas que afectam uma sociedade.
Phillippe Halsman que viria a ser condenado e detido, receberia pouco tempo antes do Anchluss o perdão pelo presidente da Áustria, factor que o levaria a viajar para os Estados Unidos e aí prosseguir a sua vida como fotógrafo na revista LIFE tendo-se celebrizado com as famosas fotografias de saltos (daí o título original do filme) que muitas individualidades dariam para as mesmas.
Este simples mas eficaz filme tem duas interpretações que se destacam. Uma delas a do próprio Ben Silverstone que encarna basicamente o filho revoltado com um pai violento e que se vê acusado e condenado pelo assassinato de um pai que não amava. Uma interpretação algo contida mas eficaz e que cumpre muito bem aquilo que dele se espera.
A outra interpretação a ter em conta é a de Patrick Swayze, aqui já há muito afastado das luzes da ribalta que o focaram durante a década de 80 e 90, e que interpreta Richard Pressburger, o advogado que defendeu e conseguiu o perdão de Halsman. Apesar de não ser um filme de grande destaque ou mesmo que atraia as atenções de um grande público, é agradável constatar e assistir a um sólido e bom desempenho que Swayze conseguia dar quando alguém nele apostava. Diferente dos papéis românticos ou dos sucessos de bilheteira a que outrora estivera associado este filme, à semelhança de uns quantos outros, mostrava aquilo de que ele era realmente capaz... boas interpretações.
Temos então um filme com um conteúdo histórico sobre uma das mais negras épocas do nosso continente e que vence por, na sua simplicidade e vontade de contar uma história, conseguir apresentar bons desempenhos com um toque humanista e real.
Para aqueles que gostam de filmes desta época onde é fácil perceber o quão mais fácil era condenar alguém com base apenas naquilo que a pessoa é e não pelos factos e provas, e também para aqueles que querem recordar um Patrick Swayze que alguns insistiam que não ficasse esquecido.
.

.
7 / 10
.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Blarghaaahrgarg (2010)

.
.
Blarghaaahrgarg de Nuria Bernardo tem a vantagem logo inicial de ter a presença de uma actriz que muito admiro... a grande Adelaide João.
Zeca Galhão (Dinarte de Freitas), de si só já com um nome que dito rápido... é um triste e solitário tipo que vive em casa da avó (Adelaide João) e que trabalha como exterminador de insectos e ratos. Um dia durante um dos seus trabalhos algo corre mal e, sem saber, leva para casa algo que se irá desenvolver como um dos maiores e mais vis monstros alguma vez vistos.
Pontos fortes? Todos. Esta curta-metragem de ficção fez-me lembrar alguns daqueles filmes série B onde monstros e afins conseguem ser duros de roer e dar cabo de muitas e muitas vítimas inocentes com quem cruzam caminho. Isso só por si já é argumento suficiente para ns conseguirmos distrair com qualidade, mesmo que a do monstro não seja a melhor mas quanto mais nojento melhor, e claro se juntarmos a isto o facto de que a dada altura é só sangue e mutilações pelo meio num perfeito espectáculo gore... então aí está sim tudo dito.
Esta curta extá excelente e é bom perceber que é à custa desta e de outros do género que existe uma verdadeira corrente de terror e do fantástico no cinema nacional que apesar de desconhecido dá bons exemplos de qualidade e de trabalhos bem feitos. Venham mais!!!
.
8 / 10
.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Amor Mata (2010)

.
O Amor Mata de Rúben Ferreira é uma divertida curta-metragem deste jovem realizador onde o amor, ou a falta dele, podem de facto levar à morte... ou pelo menos a uma intermivável sessão de pancadaria.
Gostei particularmente da banda-sonora escolhida para esta curta. Logo de início a música clássica escolhida para dar luz ao sofrimento amoroso daquele jovem foi, de facto, muito bem pensada.
E o que vi a partir daqui foi igualmente interessante. A mistura de acção e de comédia com aquele striptease espontâneo revelam que Rúben Ferreira consegue misturar estes géneros de uma forma harmoniosa sem que nenhum dos dois se atropele.
Divertida e bem pensada vale a pena ver pois consegue provocar alguns sorrisos e boa disposição.
.
6 / 10
.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Four Brothers (2005)

.
Quatro Irmãos de John Singleton e com Mark Wahlberg, Fionnula Flanagan, Terrence Howard, Taraji P. Henson, Chiwetel Ejiofor e Tyrese Gibson é um bom exemplo de entetenimento e de acção que nos consegue cativar.
Tudo começa quando Evelyn Mercer (Flanagan) é morta numa loja de conveniência. É então que os seus quatro filhos, Bobby (Wahlberg), Angel (Gibson), Jeremiah (André Benjamin) e Jack (Garrett Hedlund) se reunem para saber o que realmente aconteceu à sua mãe e desmascarar não só a corrupção por detrás da polícia, da política e do próprio bairro que se conformou a uma realidade que pensa não poder combater.
Escusado será dizer que acção não nos irá faltar com este filme e que se o olharmos por essa perspectiva e não como algo transcendente, este filme cumpre os seus propósitos que, maioritariamente, passam apenas e só pelo entretenimento para um público que quer apenas ver um filme para descomprimir.
A química entre os quatro actores principais resulta na perfeição, o que é provavelmente o factor mais importante de todo o filme e que, como tal, o faz resultar muito bem ao ponto desta empatia resultar depois para nós espectadores.
Os dois pontos altos do filme, a meu ver pelo menos, prendem-se em primeiro lugar com a interpretação de Chiweter Ejiofor. Este actor britânico, do qual já assisti a um bom conjunto de trabalhos, criou na minha óptica a imagem de bom da fita.. o tipo porreiro de que todos nós achamos poder ser "amigos". No entanto, neste trabalho, é o total oposto daquilo que já nos havia habituado. Aqui não só é o vilão de serviço como também o desempenha com requintes de malvadez e sadismo que em primeiro lugar nos deixam espantados e depois... admirados. Não criamos simpatia por ele, pelo menos espera-se que não, mas no entanto não somos capazes de dizer que tem aqui uma interpretação muito forte.
Finalmente o segundo ponto alto do filme é sem dúvida a perseguição automobilistica no meio de um nevão que consegue ser um dos dois segmentos mais intensos do filme e que resulta muito bem criando, no entanto, uma divisão no climax do filme juntamente com o segmento final entre Ejiofor e Wahlberg.
Interessante, bem dirigido apesar da sua história "banal", o filme resulta não só pela química cnseguida entre actores como também pelos seus momentos de acção bem trabalhados. Como puro entretenimento é um filme a reter.
.

.
7 / 10
.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Oscars 2011: nomeados

.
FILME
127 Hours, Christian Colson, Danny Boyle, John Smithson
Black Swan, Mike Medavoy, Brian Oliver, Scott Franklin
The Fighter, David Hoberman, Todd Lieberman, Mark Wahlberg
Inception, Christopher Nolan, Emma Thomas
The Kids Are All Right, Gary Gilbert, Jeffrey Levy-Hinte, Celine Rattray
The King's Speech, Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin
The Social Network, Scott Rudin, Dana Brunetti, Michael De Luca, Ceán Chaffin
Toy Story 3, Darla K. Anderson
True Grit, Ethan Coen, Joel Coen, Scott Rudin
Winter's Bone, Anne Rosellini, Alix Madigan
.
ACTOR
Javier Bardem, Biutiful
Jeff Bridges, True Grit
Jesse Eisenberg, The Social Network
Colin Firth, The King's Speech
James Franco, 127 Hours
.
ACTRIZ
Annette Bening, The Kids Are All Right
Nicole Kidman, Rabbit Hole
Jennifer Lawrence, Winter's Bone
Natalie Portman, Black Swan
Michelle Williams, Blue Valentine
.
ACTOR SECUNDÁRIO
Christian Bale, The Fighter
John Hawkes, Winter's Bone
Jeremy Renner, The Town
Mark Ruffalo, The Kids Are All Right
Geoffrey Rush, The King's Speech
.
ACTRIZ SECUNDÁRIA
Amy Adams, The Fighter
Helena Bonham Carter, The King's Speech
Melissa Leo, The Fighter
Hailee Steinfeld, True Grit
Jacki Weaver, Animal Kingdom
.
REALIZADOR
Darren Aronofsky, Black Swan
Ethan Coen, Joel Coen, True Grit
David Fincher, The Social Network
Tom Hooper, The King's Speech
David O. Russell, The Fighter
.
ARGUMENTO ORIGINAL
Another Year, Mike Leigh
The Fighter, Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson, Keith Dorrington
Inception, Christopher Nolan
The Kids Are All Right, Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg
The King's Speech, David Seidler
.
ARGUMENTO ADAPTADO
127 Hours, Danny Boyle, Simon Beaufoy
The Social Network, Aaron Sorkin
Toy Story 3, Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton, Lee Unkrich
True Grit, Joel Coen, Ethan Coen
Winter's Bone, Debra Granik, Anne Rosellini
.
FILME ANIMAÇÃO
How to Train Your Dragon, Dean DeBlois, Chris Sanders
L'Illusionniste, Sylvain Chomet
Toy Story 3, Lee Unkrich
.
FILME ESTRANGEIRO
Biutiful, Alejandro González Iñárritu (México)
Kynodontas, Giorgos Lanthimos (Grécia)
Hævnen, Susanne Bier (Dinamarca)
Incendies, Denis Villeneuve (Canadá)
Hors-la-loi, Rachid Bouchareb (Argélia)
.
FOTOGRAFIA
Black Swan, Matthew Libatique
Inception, Wally Pfister
The King's Speech, Danny Cohen
The Social Network, Jeff Cronenweth
True Grit, Roger Deakins
.
MONTAGEM
127 Hours, Jon Harris
Black Swan, Andrew Weisblum
The Fighter, Pamela Martin
The King's Speech, Tariq Anwar
The Social Network, Kirk Baxter, Angus Wall
.
DIRECÇÃO ARTÍSTICA
Alice in Wonderland, Robert Stromberg, Karen O'Hara
Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1, Stuart Craig, Stephenie McMillan
Inception, Guy Hendrix Dyas, Larry Dias, Douglas A. Mowat
The King's Speech, Eve Stewart, Judy Farr
True Grit, Jess Gonchor, Nancy Haigh
.
GUARDA-ROUPA
Alice in Wonderland, Colleen Atwood
Io Sono l'Amore, Antonella Cannarozzi
The King's Speech, Jenny Beavan
The Tempest, Sandy Powell
True Grit, Mary Zophres
.
CARACTERIZAÇÃO
Barney's Version, Adrien Morot
The Way Back, Edouard F. Henriques, Greg Funk, Yolanda Toussieng
The Wolfman, Rick Baker, Dave Elsey
.
BANDA-SONORA
127 Hours, A.R. Rahman
How to Train Your Dragon, John Powell
Inception, Hans Zimmer
The King's Speech, Alexandre Desplat
The Social Network, Trent Reznor, Atticus Ross
.
CANÇÃO
127 Hours, A.R. Rahman, Rollo Armstrong, Dido,  "If I Rise"
Country Strong, Tom Douglas, Hillary Lindsey, Troy Verges "Coming Home"
Tangled, Alan Menken, Glenn Slater "I See the Light"
Toy Story 3, Randy Newman "We Belong Together"
.
SOM
Inception, Lora Hirschberg, Gary Rizzo, Ed Novick
The King's Speech, Paul Hamblin, Martin Jensen, John Midgley
Salt, Jeffrey J. Haboush, William Sarokin, Scott Millan, Greg P. Russell
The Social Network, Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick, Mark Weingarten
True Grit, Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff, Peter F. Kurland
.
EFEITOS SONOROS
Inception, Richard King
Toy Story 3, Tom Myers, Michael Silvers
TRON: Legacy, Gwendolyn Yates Whittle, Addison Teague
True Grit, Skip Lievsay, Craig Berkey
Unstoppable, Mark P. Stoeckinger
.
EFEITOS ESPECIAIS VISUAIS
Alice in Wonderland, Ken Ralston, David Schaub, Carey Villegas, Sean Phillips
Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1, Tim Burke, John Richardson, Christian Manz, Nicolas Aithadi
Hereafter, Michael Owens, Bryan Grill, Stephan Trojansky, Joe Farrell
Inception, Chris Corbould, Andrew Lockley, Pete Bebb, Paul J. Franklin
Iron Man 2, Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright, Daniel Sudick
.
DOCUMENTÁRIO
Exit Through the Gift Shop, Banksy, Jaimie D'Cruz
GasLand, Josh Fox, Trish Adlesic
Inside Job, Charles Ferguson, Audrey Marrs
Restrepo, Tim Hetherington, Sebastian Junger
Waste Land, Lucy Walker, Angus Aynsley
.
DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM
Killing in the Name
Poster Girl
Strangers No More, Karen Goodman, Kirk Simon
Sun Come Up, Jennifer Redfearn, Tim Metzger
The Warriors of Qiugang, Ruby Yang, Thomas Lennon
.
CURTA ANIMAÇÃO
Day & Night, Teddy Newton
The Gruffalo, Jakob Schuh, Max Lang
Let's Pollute, Geefwee Boedoe
The Lost Thing, Shaun Tan, Andrew Ruhemann
Madagascar, Carnet de Voyage, Bastien Dubois

CURTA FICÇÃO
The Confession, Tanel Toom
The Crush, Michael Creagh
God of Love, Luke Matheny
Na Wewe, Ivan Goldschmidt
Wish 143, Ian Barnes, Samantha Waite
.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Beautiful Creatures (2000)

.
Belas Criaturas de Bill Eagles é uma algo desconhecida comédia negra britânica com a presença de um rosto bem conhecido e apreciado... Rachel Weisz.
Além da actriz já galardoada com um Oscar, temos ainda Susan Lynch que partilha o protagonismo do filme e Iain Glen numa prestação secundária.
Dorothy (Lynch) e Petula (Weisz) são duas mulheres que percebemos serem claramente alvo de humilhações e maus tratos por parte dos seus companheiros. Um dia, e devido a um acaso, Dorothy cruza o seu caminho com Petula, salvando-a das agressões do seu patrão e amante, deixando-o deamaiado e, mais tarde, morto acidentalmente.
As vidas destas duas mulheres que até então haviam sido apagadas e vividas na sombra dos homens que acompanhavam tem assim uma volta de 180º, mostrando-lhes que afinal são também elas capazes de viver vidas independentes onde têm de lutar pela sua própria sobrevivência.
Aquelas duas vidas que à partida nada tinham que as aproximasse uma à outra irão à custa das difíceis circunstâncias em que se encontram, mostrar que entre tanta gente só nelas próprias podem confiar.
Ver Rachel Weisz é assumidamente um prazer cinematográfico que eu, entre muitos outros cinéfilos, têm. É impossível não gostar não só do look da actriz que é genial como o seu talento enquanto actriz é inquestionável. Quer seja no drama ou na comédia, Weisz é sempre radiante. Tem uma presença francamente fresca e agradável. Irradia qualidade interpretativa e dramática... Mesmo nas comédias que faz, o seu olhar é sempre uma presença dramática.
Infelizmente este não será o melhor dos seus filmes. Até simpatizamos com a loira algo "burra" que ela interpreta mas nem isso consegue dar ao filme uma dinâmica muito boa. Tem os seus momentos mais quentes e tal mas na prática nunca chegam para tornar o filme no seu todo algo de muito apelativo e interessante.
Alguns dos segmentos passados naquele tão mal fadado apartamento conseguem começar a cativar-nos mas, no entanto, rapidamente eles são resolvidos e ultrapassados não criando grande ligação com o restante filme ao ponto de acharmos que vale realmente a pena o esforço (nosso para simpatizar muito com o filme).
Iain Glen, como sempre, interpreta o vilão se serviço que aparenta conseguir ter tudo o que quer, quando quer e como quer, mas na realidade não contava com a presença destas duas mulheres na vida dele. Lynch, que até tem uma prestação estável, acaba por nunca sair daí mesmo... estável. Momentos existem em que pensamos mesmo se será que ela vai "explodir" em algum momento mas... novamente estável.
Weisz quer pela sua loira "burra", quer pela sedução e sensualidade que consegue pôr na sua personagem lá retira alguns dos momentos mais interessantes e divertidos do filme mas, mesmo assim, não consegue fazer valê-lo por aquilo que poderia (talvez) ser.
Como objecto de entretenimento e de distracção por uma hora e meia o filme lá nos leva... Como objecto de interesse ou de um filme que mais tarde iremos recordar... não vence... antes pelo contrário. Vale por Weisz... e pouco mais.
.
5 / 10
.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Hot Fuzz (2007)

.
Hot Fuzz de Edgar Wright é uma brilhante comédia negra que reune novamente o realizador britânico à dupla de actores Simon Pegg e Nick Frost depois do estrondoso sucesso que foi o filme Shaun of the Dead.
Nicholas Angel (Pegg) um brilhante polícia com um curriculum brilhante é afastado do seu posto na grande cidade e enviado para uma vila de interior por ser um ás nas detenções de criminosos. Descontente com o sucedido provocado pela inveja dos seus colegasm Angel chega àquilo que parece ser uma pacata e simpática vila onde simplesmente nada acontece.
No entanto a realidade está longe de ser esta. Aquela que aparenta ser um pacata vila rapidamente se transforma no palco de uma série de desconcertantes crimes que assolariam a tranquilidade de qualquer um. No entanto, para um local recheado de polícias que em muito devem à inteligência tudo não passa de um conjunto de azares e acidentes... Para todos à excepção de Angel.
Este filme com argumento do próprio realizador Edgar Wright e de Simon Pegg, o actor principal, é um excelente exemplo de como a comédia negra está viva e de boa saúde, recomendável para todos.
Se inicialmente nos deixamos saudavelmente "iludir" pelos propósitos daquela que parece uma simpática comédia cheia de boas intenções, rapidamente percebemos que chegamos a uma comunidade em que alguns rostos escondem mais do que uma mera simpatia. Algo por ali é estranho e, utilizando uma expressão muito conhecida, algo cheira a esturro.
Os argumentistas estão de parabéns pois, apesar de nos deixarem a suspeitar de "algo", nunca é claro o suficiente para percebermos a dimensão do que as sequências finais do filme nos reservam.
De parabéns estão também os momentos "gore" que o filme nos reserva através das mortes encenadas. São realmente macabras demais para um filme de comédia, e é nesse exacto momento que este se torna mais sério e "negro". Contribuem de forma decisiva para os momentos mais pesados de toda a acção. E alguns deles... bem pesados... a sequência da morte no pátio da igreja...
Uma ressalva igualmente positiva à prestação do vasto grupo de secundários que dinamizam de forma bem positiva este filme, entre os quais destaco Timothy Dalton, Jim Broadbent e Paddy Considine que reunem aqui importantes e interessantes desempenhos para a acção total do filme.
Sendo assim, dito isto, o que temos? Um magnífico e de bom entretenimento filme de comédia negra, em doses bem servidas de cada, que durante aproximadamente duas horas nos deixa ora na dúvida, ora no suspense ora com agradáveis sequências de comédia e com grandes assassinatos que nos prende a atenção do início até ao final.
E para aqueles que gostam da dupla protagonista, não se esqueçam de procurar pelo filme Zombies Party que terão uma igual dose de surpresas e boa disposição.
.

.
8 / 10
.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Akeelah and the Bee (2006)

.
Letra a Letra de Doug Atchison é um pequeno e multi-premiado drama familiar com um elenco respeitado do qual fazem parte Angela Bassett e Laurence Fishburne, naquele que é o seu grande reencontro após o êxito de Tina, What's Love Got to do With It.
Este filme conta-nos a história de Akeelah (Keke Palmer) uma jovem residente num bairro mais complicado e que é o alvo de gozo generalizado na sua escola por revelar ter uma inteligência superior à dos seus colegas.
Uma vez descoberta a sua capacidade para soletrar palavras complicadas é inscrita nos concursos respectivos, muito famosos e respeitados nos Estados Unidos, do qual se espera que saia vencedora.
À excepção da própria Keke Palmer que tem, para a sua idade, uma interpretação interessante e bem conseguida, os restantes actores ficam muito aquém daquilo a que estamos habituados a vê-los fazer. A própria Angela Bassett que não tem um papel à sua altura desde o referido Tina ou Estranhos Prazeres, fica com um desempenho secundário e quase irrelevante para a continuidade do filme.
E no final o que é que temos? Bom... sendo frio na análise a este filme, que não é mau na sua generalidade, mas acabamos por ter apenas a história de mais uma menina "desgraçadinha" de um qualquer bairro despriviligiado, a quem são abertas algumas portas pela participação no concurso e que sente assim ser finalmente valorizada.
À excepção do facto de ser relatado como uma comunidade se junta em torno dela para a ajudar, tudo o resto já está muito visto, muito batido e muito desenvolvido para este ser, finalmente, o filme que faz alguma diferença.
Tudo muito visto e muito explorado sem que, no entanto, deixe de ser um filme simpático e que tem momentos em que consegue ser uma razoável distracção com alguns momentos de entretenimento. No entanto, tão depressa se vê como depressa se esquece.
.
.
6 / 10
.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Césars 2011: nomeados

.
FILME
L'Arnacoeur, de Pascal Chaumeil
The Ghost Writer, de Roman Polanski
Des Hommes et des Dieux, Xavier Beauvois
Mammuth, de Benoit Delepine e Gustave Kervern
Le Nom des Gens, de Michel Leclerc
Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique), de Joan Sfar
Tournée, de Mathieu Amalric
.
ACTOR
Eric Elmosnino, Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique)
Gérard Depardieu, Mammuth
Jacques Gamblin, Le Nom des Gens
Lambert Wilson, Des Hommes et des Dieux
Romain Duris, L'Arnacoeur
.
ACTRIZ
Catherine Deneuve, Potiche
Charlotte Gainsbourg, L'Arbre
Isabelle Carré, Les Emotifs Anonymes
Kristin Scott-Thomas, Elle S'Appelait Sarah
Sarah Forestier, Le Nom des Gens
.
ACTOR SECUNDÁRIO
François Damiens, L'Arnacoeur
Gilles Lellouche, Les Petits Mouchoirs
Michael Lonsdale, Des Hommes et des Dieux
Niels Arestrup, L'Homme qui Voulait Vivre sa Vie
Olivier Rabourdin, Des Hommes et des Dieux
.
ACTRIZ SECUNDÁRIA
Anne Alvaro, Le Bruit des Glaçons
Julie Ferrier, L'Arnacoeur
Karine Viard, Potiche
Laetitia Casta, Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique)
Valérie Bonneton, Les Petits Mouchoirs
.
REVELAÇÃO MASCULINA
Arthur Dupont, Bus Palladium
Edgar Ramirez, Carlos
Grégoire Leprince Ringuet, La Princesse de Montpensier
Pio Marmai, D'Amour et d'Eau Fraîche
Raphael Personnaz, La Princesse de Montpensier
.
REVELAÇÃO FEMININA
Anais Desmoustier, D'Amour et d'Eau Fraîche
Audrey Lamy, Tout ce qui Brille
Léa Seydoux, Belle Epine
Leila Bekhti, Tout ce qui Brille
Yahima Torres, Vénus Noire
.
REALIZADOR
Bertrand Blier, Le Bruit des Glaçons
Mathieu Amalric, Tournée
Olivier Assayas, Carlos
Roman Polanski, The Ghost Writer
Xavier Beauvois, Des Hommes et des Dieux
.
PRIMEIRO FILME
L'Arnacoeur, de Pascal Chaumeil
Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique), de Joan Sfar
Simon Werner a Disparu, de Fabrice Gobert
Tête de Turc, de Pascal Elbé
Tout ce qui Brille, de Géraldine Nakache
.
ARGUMENTO ORIGINAL
Le Bruit des Glaçons, Bertrand Blier
Des Hommes et des Dieux, Xavier Beauvois
Mammuth, Gustave Kervern
Le Nom des Gens, Baya Kasmi e Michel Leclerc
Tournée, Marcello Novais Teles, Mathieu Amalric e Philippe di Folco
.
ARGUMENTO ADAPTADO
L'Arbre, Julie Bertucelli
The Ghost Writer, Robert Harris e Roman Polanski
L'Homme qui Voulait Vivre sa Vie, Eric Lartigau e Laurent de Bartillat
Potiche, François Ozon
La Princesse de Montpensier, Bertrand Tavernier, Jean Cosmos e François Olivier Rousseau
.
FILME ESTRANGEIRO
Les Amours Imaginaires, de Xavier Dolan
Bright Star, de Jane Campion
Illegal, de Olivier Masset Depasse
Inception, de Christopher Nolan
Invictus, de Clint Eastwood
El Secreto de Sus Ojos, de Juan Jose Campanella
The Social Network, de David Fincher
.
DOCUMENTÁRIO
Benda Bilili, de Florent de La Tullaye
Cleveland vs. Wall Street, de Jean-Stéphane Bron
Entre nos Mains, de Marianne Otero
Océans, de Jacques Perrin
Yves St. Laurent Pierre Bergé L'Amour Fou, de Pierre Thoretton
.
FILME ANIMAÇÃO
Arthur 3: La Guerre des Deux Mondes, de Luc Besson
L'Homme à la Gordini, de Jean-Christophe Lie
L'Illusioniste, de Sylvain Chomet
Logorama, de H5
Une Vie de Chat, de Jean-Loup de Felicioli
.
CURTA-METRAGEM
Logorama
Monsieur L'Abbé
Petit Tailleur
Un Transport en Commun
Une Pute et un Poussin
.
DIRECÇÃO ARTÍSTICA
Adele Blanc-Sec, Hugues Tissandier
Des Hommes et des Dieux, Michel Barthélémy
The Ghost Writer, Albrecht Konrad
La Princesse de Montpensier, Guy-Claude François
Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique), Christian Marti
.
GUARDA-ROUPA
Adele Blanc-Sec, Olivier Beriot
Des Hommes et des Dieux, Marielle Robaut
Potiche, Pascaline Chavanne
La Princesse de Montpensier, Caroline de Vivaise
Tournée, Alicia Crisp-Jones
.
FOTOGRAFIA
The Ghost Writer, Pawel Edelman
Des Hommes et des Dieux, Caroline Champetier
La Princesse de Montpensier, Bruno Keyzer
Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique), Guillaume Schiffman
Tournée, Christophe Beaucarne
.
SOM
Des Hommes et des Dieux, Eric Bonnard, Jean-Jacques Ferrand, Vincent Guillon
The Ghost Writer, Dean Humphreys, Jean-Marie Bondel, Thomas Desjonqueres
Océans, Florence Lavallé, Jerome Wiciak, Philippe Barbeau
Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique), Cyril Holtz, Daniel Sobrino, Jean Goudier
Tournée, Olivier Meauvezin, Severin Favriau, Stéphane Thiebaut
.
BANDA-SONORA
L'Arbre, Grégoire Hetzel
Bus Palladium, Yarol Poupaud
The Ghost Writer, Alexandre Desplat
Liberté, Delphine Montoulet e Tony Gatlif
Océans, Bruno Coulais
La Princesse de Montpensier, Philippe Sarde
.
MONTAGEM
Carlos, Luc Barnier
The Ghost Writer, Hervé Deluze
Des Hommes et des Dieux, Marie-Julie Maille
Serge Gainsbourg (Une Vie Héroique), Marilyne Monthieux
Tournée, Annette Dutertre
.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Scrat's Continental Crack-Up (2010)

.
Este Scrat's Continental Crack-Up de Steve Martino e Mike Thurmeier não poderia ser melhor como curta-metragem de apresentação ao A Idade do Gelo 4 a estrear este ano.
Como não podia deixar de ser temos aqui o grande "actor" desta já saga sobre as aventuras destes seres que povoaram a terra há milhares e milhares de anos.
Scrat, como já vem sendo habitual, em nome da conservação daquela que é para ele a última bolota à face da Terra envolve-se num conjunto de aventuras que... não lembram a ninguém e, desta vez, elas dão origem a algo muito maior.
São pouco menos de três minutos de duração, mas desejamos que fossem muitos mais. Como tal, não perdem nada em dar um curto mas delicioso visionamento às últimas de Scrat. É absolutamente delirante.
.

.
10 / 10
.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Our House (2006)

A Nossa Casa de Mark Griffiths é um simpático telefilme que conta na interpretação principal com Doris Roberts que todos nós conhecemos como Marie Barone, o seu brilhante papel na série Everybody Loves Raymond.
Nesta história Ruth (Roberts) interpreta uma uma mulher solitária e em final de vida que reside numa pacata e nobre zona. A sua vida, até então encarada como tendo pouco significado, ganha novos contornos quando abdica do seu conforto a favor de alguns sem-abrigo que leva para sua casa como forma de lhes dar uma segunda oportunidade.
Mas como nem tudo são rosas, tanto alguns dos seus vizinhos como a sua filha rapidamente se aprontam para judicialmente modificar a vontade de Ruth e voltarem a ter a paz aparente que sempre sentiram ter. E como se isto não bastasse, algo mais fará abalar a sua existência...
Temos então aqui um simpático telefilme com uma Doris Roberts magnífica como sempre apesar de num registo totalmente diferente daquilo que estamos habituados a ver no Raymond. Aqui Roberts tem uma interpretação onde deixa de lado os seus caprichos e os seus humores, transformando-se numa simpática mulher que pretende dar algum significado aos seus últimos dias. Uma mulher que tenta a aproximação à sua filha ao mesmo tempo que tenta dar uma segunda oportunidade e um novo rumo a vidas que, por um ou outro acontecimento, saíram para fora dos "carris".
Se a história é simpática e agradável, como estes telefilmes devem realmente ser, é sem dúvida graças a Doris Roberts que tudo ganha vida e uma dimensão bem mais forte e integra. Ela é de longe uma força, e com esta sua interpretação mostra-o sem qualquer reserva. É um puro prazer poder assistir ao trabalho desta actriz.
Não será o filme da vida de ninguém mas é com toda a segurança um filme simpático, com momentos divertidos apesar da sua história séria e por vezes mais triste que consegue de uma forma muito eficaz consquistar não só a nossa atenção como a nossa simpatia.
.
7 / 10
.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

BAFTA 2011: nomeados

.
FILME

BLACK SWAN - Mike Medavoy, Brian Oliver, Scott Franklin
INCEPTION - Emma Thomas, Christopher Nolan
THE KING’S SPEECH - Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin
THE SOCIAL NETWORK - Scott Rudin, Dana Brunetti, Michael De Luca, Céan Chaffin
TRUE GRIT - Scott Rudin, Ethan Coen, Joel Coen
.
ACTOR

JAVIER BARDEM - Biutiful
JEFF BRIDGES - True Grit
JESSE EISENBERG - The Social Network
COLIN FIRTH - The King’s Speech
JAMES FRANCO - 127 Hours
.
ACTRIZ

ANNETTE BENING - The Kids Are All Right
JULIANNE MOORE - The Kids Are All Right
NATALIE PORTMAN - Black Swan
NOOMI RAPACE - Män Som Hatar Kvinnor
HAILEE STEINFELD - True Grit
.
ACTOR SECUNDÁRIO

CHRISTIAN BALE - The Fighter
ANDREW GARFIELD - The Social Network
PETE POSTLETHWAITE - The Town
MARK RUFFALO - The Kids Are All Right
GEOFFREY RUSH - The King’s Speech
.
ACTRIZ SECUNDÁRIA

AMY ADAMS - The Fighter
HELENA BONHAM CARTER - The King’s Speech
BARBARA HERSHEY - Black Swan
LESLEY MANVILLE - Another Year
MIRANDA RICHARDSON - Made in Dagenham
.
FILME BRITÂNICO

127 HOURS - Danny Boyle, Simon Beaufoy, Christian Colson, John Smithson
ANOTHER YEAR - Mike Leigh, Georgina Lowe
FOUR LIONS - Chris Morris, Jesse Armstrong, Sam Bain, Mark Herbert, Derrin Schlesinger
THE KING’S SPEECH - Tom Hooper, David Seidler, Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin
MADE IN DAGENHAM - Nigel Cole, William Ivory, Elizabeth Karlsen, Stephen Woolley
.
OUTSTANDING DEBUT BY A BRITISH WRITER, DIRECTOR OR PRODUCER

THE ARBOR - Director, Producer - Clio Barnard, Tracy O’Riordan
EXIT THROUGH THE GIFT SHOP - Director, Producer – Banksy, Jaimie D’Cruz
FOUR LIONS - Director/Writer - Chris Morris
MONSTERS - Director/Writer – Gareth Edwards
SKELETONS - Director/Writer – Nick Whitfield
.
REALIZADOR

127 HOURS - Danny Boyle
BLACK SWAN - Darren Aronofsky
INCEPTION - Christopher Nolan
THE KING’S SPEECH - Tom Hooper
THE SOCIAL NETWORK - David Fincher
.
ARGUMENTO ORIGINAL

BLACK SWAN - Mark Heyman, Andrés Heinz, John McLaughlin
THE FIGHTER - Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson
INCEPTION - Christopher Nolan
THE KIDS ARE ALL RIGHT - Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg
THE KING’S SPEECH - David Seidler
.
ARGUMENTO ADAPTADO

127 HOURS - Danny Boyle, Simon Beaufoy
MÄN SOM HATAR KVINNOR - Rasmus Heisterberg, Nikolaj Arcel
THE SOCIAL NETWORK - Aaron Sorkin
TOY STORY 3 - Michael Arndt
TRUE GRIT - Joel Coen, Ethan Coen
.
FILME ESTRANGEIRO

BIUTIFUL - Alejandro González Iñárritu, Jon Kilik, Fernando Bovaira
MÄN SOM HATAR KVINNOR - Søren Stærmose, Niels Arden Oplev
IO SONO L'AMORE  - Luca Guadagnino, Francesco Melzi D’Eril, Marco Morabito, Massimiliano Violante
DES DIEUX ET DES HOMMES - Xavier Beauvois
EL SECRETO DE SUS OJOS - Mariela Besuievsky, Juan José Campanella
.
FILME ANIMAÇÃO

DESPICABLE ME - Chris Renaud, Pierre Coffin
HOW TO TRAIN YOUR DRAGON - Chris Sanders, Dean DeBlois
TOY STORY 3 - Lee Unkrich
.
BANDA-SONORA

127 HOURS - AR Rahman
ALICE IN WONDERLAND - Danny Elfman
HOW TO TRAIN YOUR DRAGON - John Powell
INCEPTION - Hans Zimmer
THE KING’S SPEECH - Alexandre Desplat
.
FOTOGRAFIA

127 HOURS - Anthony Dod Mantle, Enrique Chediak
BLACK SWAN - Matthew Libatique
INCEPTION - Wally Pfister
THE KING’S SPEECH - Danny Cohen
TRUE GRIT - Roger Deakins
.
MONTAGEM

127 HOURS - Jon Harris
BLACK SWAN - Andrew Weisblum
INCEPTION - Lee Smith
THE KING’S SPEECH - Tariq Anwar
THE SOCIAL NETWORK - Angus Wall, Kirk Baxter
.
DIRECÇÃO ARTÍSTICA

ALICE IN WONDERLAND - Robert Stromberg, Karen O’Hara
BLACK SWAN - Thérèse DePrez, Tora Peterson
INCEPTION - Guy Hendrix Dyas, Larry Dias, Doug Mowat
THE KING’S SPEECH - Eve Stewart, Judy Farr
TRUE GRIT - Jess Gonchor, Nancy Haigh
.
GUARDA-ROUPA

ALICE IN WONDERLAND - Colleen Atwood
BLACK SWAN - Amy Westcott
THE KING’S SPEECH - Jenny Beavan
MADE IN DAGENHAM - Louise Stjernsward
TRUE GRIT - Mary Zophres
.
SOM

127 HOURS - Glenn Freemantle, Ian Tapp, Richard Pryke, Steven C Laneri, Douglas Cameron
BLACK SWAN - Ken Ishii, Craig Henighan, Dominick Tavella
INCEPTION - Richard King, Lora Hirschberg, Gary A Rizzo, Ed Novick
THE KING’S SPEECH - John Midgley, Lee Walpole, Paul Hamblin
TRUE GRIT - Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff, Peter F Kurland, Douglas Axtell
.
EFEITOS ESPECIAIS VISUAIS

ALICE IN WONDERLAND
BLACK SWAN - Dan Schrecker
HARRY POTTER AND THE DEATHLY HALLOWS PART 1 - Tim Burke, John Richardson, Nicolas Ait'Hadi, Christian Manz
INCEPTION - Chris Corbould, Paul Franklin, Andrew Lockley, Peter Bebb
TOY STORY 3
.
CARACTERIZAÇÃO

ALICE IN WONDERLAND
BLACK SWAN - Judy Chin, Geordie Sheffer
HARRY POTTER AND THE DEATHLY HALLOWS PART 1 - Amanda Knight, Lisa Tomblin
THE KING’S SPEECH - Frances Hannon
MADE IN DAGENHAM - Lizzie Yianni Georgiou
.
CURTA ANIMAÇÃO

THE EAGLEMAN STAG - Michael Please
MATTER FISHER - David Prosser
THURSDAY - Matthias Hoegg
.
CURTA FICÇÃO
CONNECT - Samuel Abrahams, Beau Gordon
LIN - Piers Thompson, Simon Hessel
RITE - Michael Pearce, Ross McKenzie
TURNING - Karni Arieli, Saul Freed, Alison Sterling, Kat Armour-Brown
UNTIL THE RIVER RUNS RED - Paul Wright, Poss Kondeatis
.
ORANGE WEDNESDAYS RISING AWARD
GEMMA ARTERTON
ANDREW GARFIELD
TOM HARDY
AARON JOHNSON
EMMA STONE
.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

HFPA's Golden Globes 2011: os vencedores

.
Filme Drama: The Social Network
Filme Comédia/Musical: The Kids Are All Right
Filme Animação: Toy Story 3
Filme Estrangeiro: Haeven, Dinamarca
Actor Drama: Colin Firth, The King's Speech
Actriz Drama: Natalie Portman, Black Swan
Actor Comédia/Musical: Paul Giamatti, Barney's Version
Actriz Comédia/Musical: Annette Bening, The Kids Are All Right
Actor Secundário: Christian Bale, The Fighter
Actriz Secundária: Melissa Leo, The Fighter
Realizador: David Fincher, The Social Network
Argumento: Aaron Sorkin, The Social Network
Banda-Sonora: Atticus Ross e Trent Reznor, The Social Network
Canção: Diane Warren "You Haven't Seen the Last of Me", Burlesque
Cecil B. de Mille Award: Robert DeNiro
.

domingo, 16 de janeiro de 2011

2012 Doomsday (2008)

.
2012 O Juízo Final de Nick Everhart é nada mais nada menos do que uma versão muito rasca e com efeitos especiais deficientes (para não repetir a palavra rasca) sobre as profecias Maias de fim de mundo a "ocorrer" a 21 de Dezembro de 2012.
Aquilo que começa com as supostas profecias de fim de mundo rapidamente se torna numa viagem alucinante onde deparamos com situações tão absurdas que perguntamos se ainda estamos no mesmo filme. Aqui não falta nada... Literalmente nada.
Temos profecias Maias de fim de mundo, temos espíritos que guiam os sobreviventes pelos céus ou em viagens desgastantes de automóvel, temos um ou outro cataclismo natural e claro, como não poderia deixar de ser, imagens de uma qualquer cidade Europeia a ser arrasada pelas chamas... "London calling !"
Como se isto tudo já por si só não bastasse ainda temos um final apoteótico em que uma grávida vinda sabe-se lá de onde ainda vai dar à luz numa pirâmide Maia, qual nascer de Jesus Cristo no século XXI!
Isto são os pontos altos do filme... Aqueles que dão vontade de rir no meio de uma suposta desgraça que é o fim da Humanidade. Resta agora pensar o que não é todo o restante filme que é um desfilar de momentos absurdos que metem medo ao susto... literalmente falando.
Temos de tudo... Telemóveis que funcionam no meio da selva mas que muito provavelmente não funcionariam numa qualquer cidade do dito Primeiro Mundo. Temos também tornados enormes com meia dúzia de pessoas a fugir deles e automóveis a circular em plena avenida como se nada fosse e claro, como não poderia faltar num filme deste calibre, temos duas das personagens "principais" a morrer em plena agonia mas que demoram HORAS a ver a dita morte, sem deixarem de dizer que acreditam na palavra do Senhor.
Alguma coisa que se aproveita deste filme? NÃO... Absolutamente nada. As prestações dos actores são pobres ao ponto de percebermos o desfazamento entre o som e os lábios deles enquanto falam. Não conseguem ser credíveis e no meio de tanto "pânico" parece que está tudo tranquilo a filosofar sobre se existe ou não Deus do que propriamente a fugir e a zelar pelas suas vidas.
Dos efeitos especiais nem vale a pena falar... Eles não são maus não senhor... São péssimos e nada... mas mesmo NADA se aproveita no meio de tanta foleirice.
E no que à história diz respeito... Com tanta mistura de temas e tópicos num filme que mal chega aos 80 minutos de duração, acabamos por não chegar a perceber se o tema central é mesmo o fim do mundo em 2012 ou se são as questões de fé, a existência de espíritos ou até mesmo a vinda de Jesus Cristo de novo à terra.
Numa curta e directa palavra.... POBRE.
.
.
1 / 10
.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Number Seventeen (1932)

.
Número 17 de Alfred Hitchcock conta-nos uma história de suspense onde um grupo de assaltantes combina reunir-se numa casa para dividir o espólio de um assalto. No entanto mal sabem estar a ser seguidos pelo detective que os quer deter e recuperar aquilo que foi roubado.
O que me levou a este filme foi simplesmente o facto de ser uma obra de Hitchcock. Sabendo-o o mestre do suspense e do mistério é natural que sendo esta uma das suas primeiras obras que desperte a atenção para sabermos o quão relevante ela é.
Se o segmento final passado a bordo de um comboio em movimento com perseguições, à época, alucinantes, e que acaba por ser o ponto maior e mais forte do filme, verdade também seja dita que tudo o resto do mesmo acaba por ser algo complicado de digerir.
Retirando as interpretações quase apalhaçadas da grande maioria dos actores, pouco existe que nos prenda a atenção. E, mesmo isto, não deveria ser o aspecto principal do filme que se quer sério e misterioso. Longe, muito longe mesmo, ficam estas intenções que acabam por resultar exactamente no oposto do pretendido.
Como nota também ela negativa existe o facto do filme em muitas sequências se "transportar" para situações em nada relacionadas com aquilo que estamos a ver e também o facto de o som não ser o melhor, aspecto este que, no entanto, podermos ultrapassar se pensarmos na época em que este filme foi realizado e claro nos poucos recursos que, à altura, existiam.
Uma obra de Hitchcock é verdade, mas nem por isso perto das suas melhores que acaba por servir apenas como referência se quisermos conhecer algo daquilo que foi a obra inicial do grande mestre do suspense.
.
2 / 10
.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

When a Stranger Calls (2006)

.
Chamada de um Estranho de Simon West com Camilla Belle como principal intérprete deste filme que consegue atingir diversos momentos tensos e inquietantes.
Jill (Belle) é contratada para fazer de babysitter uma noite numa luxuosa mansão que está convenientemente afastada de tudo e todos. A noite que começa aparentemente bem, é subitamente terminada por alguém que insiste em telefonar para Jill e deixá-la inquieta.
Com o passar do tempo estes telefonemas que se tornam cada vez mais constantes e agressivos culminam com a invasão da propriedade por parte do autor dos telefonemas que persegue literalmente Jill dentro daquela enorme mansão fazendo com que este lute pela sua sobrevivência.
O desempenho de Camilla Belle como a vítima de serviço está convincente. Em diversos momentos deste filme damos por nós quase a respirar baixinho para que ninguém nos oiça, como se fossemos nós próprios a estar dentro daquela mansão a receber telefonemas ameaçadores e intimidantes.
E, tal como Belle, também o agressor, interpretado por Tommy Flanagan, está bastante credível e nos poucos instantes que assistimos ao seu olhar dá para nos sentirmos realmente intimidados. Qualquer um de nós ficaria com aqueles olhos de maníaco gravados na mente.
O argumento da autoria de Jake Wade Wall baseado no de Steve Feke e Fred Walton de 1979 está bem elaborado e consegue ser transmitido aos espectadores o pânico e a claustrofobia sentidos pela personagem principal não só por se sentir ameaçada dentro da casa em que está como também por dela não conseguir sair derivado à presença do agressor que a quer capturar. Sentimento este que se intensifica quando o mesmo consegue finalmente entrar dentro da casa.
De cada vez que começo a convencer-me de que já não existem bons filmes de suspense que nos deixam literalmente agarrados ao sofá, eis que aparece "aquele" filme que deita esta teoria por terra. Este é um desses exemplos. Não sendo uma obra de primeira linha que fica para a eternidade como uma referência, não deixa de ser uma obra intensa e que consegue ser uma boa dose de entretenimento no género de suspense cumprindo bem o seu propósito.
Muito intensos, mas mesmo muito, são as sequências antes do agressor ser capturado bem como os instantes finais já passados em "segurança" no hospital. A ver... Tenho a certeza que qualquer um passa uns bons momentos a ver este filme.
.
.
7 / 10
.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CinEuphoria Prémios 2011 "officialy closed"

Uma vez que já terminou esta temporada de prémios resta-me apenas deixar aqui um pequeno lembrete sobre os filmes que foram nesta última cerimónia galardoados. Assim, e considerando os filmes referenciados na tarde anterior saíram vencedores os seguintes filmes:
.
Mine Vaganti - 6
Mistérios de Lisboa - 6
A Single Man - 6
Alice in Wonderland - 4
Inception - 4
Precious - 4
Un Prophète - 4
Vincere - 4
Bright Star - 3
Brothers - 3
Dear John - 3
Remember Me - 3
Away We Go - 2
Celda 211 - 2
O Dez - 2
I Love You Phillip Morris - 2
The Road - 2
Sanguepazzo - 2
Como Desenhar um Círculo Perfeito - 1
Lebanon - 1
The Ghost Writer - 1
The Lovely Bones - 1
The Messenger - 1
Momentos - 1
El Secreto de Sus Ojos - 1
.
Além dos filmes, juntam-se 53 novos actores premiados e agora... está aberta a nova temporada de filmes a considerar para 2012. Obrigado a todos pela vossa participação e espero poder continuar com a vossa atenção. Até lá... muitos filmes :)
.

CinEuphoria Prémios 2011: Filme

.
Mistérios de Lisboa
.
Paulo Branco (prod.)
Raúl Ruiz (realizador)
.
Vincere
.
Mario Gianani (prod.)
Marco Bellocchio (realizador)
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Tobey Maguire
(ex-aequo)
.
Brothers
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Tahar Rahim
(ex-aequo)
.
Un Prophète
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Robert Pattinson
(ex-aequo)
.
Remember Me
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Riccardo Scamarcio
(ex-aequo)
.
Mine Vaganti
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Luis Tosar
(ex-aequo)
.
Celda 211
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Jim Carrey
(ex-aequo)
.
I Love You Phillip Morris
.

CinEuphoria Prémios 2011: Actor

.
Colin Firth
(ex-aequo)
.
A Single Man
.