Julgamento Hostil de Joshua Sinclair é um drama baseado numa história verídica centrado numa Áustria entre grandes guerras mundiais e no aumento do anti-semitismo que se fazia sentir em todos os aspectos.
A história que começa em 1928, conta-nos a ida a viagem que Phillippe Halsman (Ben Silverstone) e o seu pai Morduch Halsman (Heinz Hoenig) fazem à montanha e onde este último seria assassinado após ter sofrido um acidente.
Todo o restante filme serve para apurarmos se terá sido ou não o filho o verdadeiro assassino, pois haveria de facto de ser condenado, ou se teria havido mais alguém envolvido no crime e que permaneceria desconhecido.
Esta história reflete fundamentalmente sobre o anti-semitismo crescente naquele país, e muito em concreto no período que se foi, pois serviria assim de base à criação de bodes expiatórios para toda a crescente crise económica e social que afectava o país, ao mesmo tempo que nos é relatado como as provas e evidências são ignoradas para se tomar em conta apenas e só receios e mitos que justificam mais facilmente os problemas que afectam uma sociedade.
Phillippe Halsman que viria a ser condenado e detido, receberia pouco tempo antes do Anchluss o perdão pelo presidente da Áustria, factor que o levaria a viajar para os Estados Unidos e aí prosseguir a sua vida como fotógrafo na revista LIFE tendo-se celebrizado com as famosas fotografias de saltos (daí o título original do filme) que muitas individualidades dariam para as mesmas.
Este simples mas eficaz filme tem duas interpretações que se destacam. Uma delas a do próprio Ben Silverstone que encarna basicamente o filho revoltado com um pai violento e que se vê acusado e condenado pelo assassinato de um pai que não amava. Uma interpretação algo contida mas eficaz e que cumpre muito bem aquilo que dele se espera.
A outra interpretação a ter em conta é a de Patrick Swayze, aqui já há muito afastado das luzes da ribalta que o focaram durante a década de 80 e 90, e que interpreta Richard Pressburger, o advogado que defendeu e conseguiu o perdão de Halsman. Apesar de não ser um filme de grande destaque ou mesmo que atraia as atenções de um grande público, é agradável constatar e assistir a um sólido e bom desempenho que Swayze conseguia dar quando alguém nele apostava. Diferente dos papéis românticos ou dos sucessos de bilheteira a que outrora estivera associado este filme, à semelhança de uns quantos outros, mostrava aquilo de que ele era realmente capaz... boas interpretações.
Temos então um filme com um conteúdo histórico sobre uma das mais negras épocas do nosso continente e que vence por, na sua simplicidade e vontade de contar uma história, conseguir apresentar bons desempenhos com um toque humanista e real.
Para aqueles que gostam de filmes desta época onde é fácil perceber o quão mais fácil era condenar alguém com base apenas naquilo que a pessoa é e não pelos factos e provas, e também para aqueles que querem recordar um Patrick Swayze que alguns insistiam que não ficasse esquecido.
.
Todo o restante filme serve para apurarmos se terá sido ou não o filho o verdadeiro assassino, pois haveria de facto de ser condenado, ou se teria havido mais alguém envolvido no crime e que permaneceria desconhecido.
Esta história reflete fundamentalmente sobre o anti-semitismo crescente naquele país, e muito em concreto no período que se foi, pois serviria assim de base à criação de bodes expiatórios para toda a crescente crise económica e social que afectava o país, ao mesmo tempo que nos é relatado como as provas e evidências são ignoradas para se tomar em conta apenas e só receios e mitos que justificam mais facilmente os problemas que afectam uma sociedade.
Phillippe Halsman que viria a ser condenado e detido, receberia pouco tempo antes do Anchluss o perdão pelo presidente da Áustria, factor que o levaria a viajar para os Estados Unidos e aí prosseguir a sua vida como fotógrafo na revista LIFE tendo-se celebrizado com as famosas fotografias de saltos (daí o título original do filme) que muitas individualidades dariam para as mesmas.
Este simples mas eficaz filme tem duas interpretações que se destacam. Uma delas a do próprio Ben Silverstone que encarna basicamente o filho revoltado com um pai violento e que se vê acusado e condenado pelo assassinato de um pai que não amava. Uma interpretação algo contida mas eficaz e que cumpre muito bem aquilo que dele se espera.
A outra interpretação a ter em conta é a de Patrick Swayze, aqui já há muito afastado das luzes da ribalta que o focaram durante a década de 80 e 90, e que interpreta Richard Pressburger, o advogado que defendeu e conseguiu o perdão de Halsman. Apesar de não ser um filme de grande destaque ou mesmo que atraia as atenções de um grande público, é agradável constatar e assistir a um sólido e bom desempenho que Swayze conseguia dar quando alguém nele apostava. Diferente dos papéis românticos ou dos sucessos de bilheteira a que outrora estivera associado este filme, à semelhança de uns quantos outros, mostrava aquilo de que ele era realmente capaz... boas interpretações.
Temos então um filme com um conteúdo histórico sobre uma das mais negras épocas do nosso continente e que vence por, na sua simplicidade e vontade de contar uma história, conseguir apresentar bons desempenhos com um toque humanista e real.
Para aqueles que gostam de filmes desta época onde é fácil perceber o quão mais fácil era condenar alguém com base apenas naquilo que a pessoa é e não pelos factos e provas, e também para aqueles que querem recordar um Patrick Swayze que alguns insistiam que não ficasse esquecido.
.
.
7 / 10
.
Sem comentários:
Enviar um comentário