2012 O Juízo Final de Nick Everhart é nada mais nada menos do que uma versão muito rasca e com efeitos especiais deficientes (para não repetir a palavra rasca) sobre as profecias Maias de fim de mundo a "ocorrer" a 21 de Dezembro de 2012.
Aquilo que começa com as supostas profecias de fim de mundo rapidamente se torna numa viagem alucinante onde deparamos com situações tão absurdas que perguntamos se ainda estamos no mesmo filme. Aqui não falta nada... Literalmente nada.
Temos profecias Maias de fim de mundo, temos espíritos que guiam os sobreviventes pelos céus ou em viagens desgastantes de automóvel, temos um ou outro cataclismo natural e claro, como não poderia deixar de ser, imagens de uma qualquer cidade Europeia a ser arrasada pelas chamas... "London calling !"
Como se isto tudo já por si só não bastasse ainda temos um final apoteótico em que uma grávida vinda sabe-se lá de onde ainda vai dar à luz numa pirâmide Maia, qual nascer de Jesus Cristo no século XXI!
Isto são os pontos altos do filme... Aqueles que dão vontade de rir no meio de uma suposta desgraça que é o fim da Humanidade. Resta agora pensar o que não é todo o restante filme que é um desfilar de momentos absurdos que metem medo ao susto... literalmente falando.
Temos de tudo... Telemóveis que funcionam no meio da selva mas que muito provavelmente não funcionariam numa qualquer cidade do dito Primeiro Mundo. Temos também tornados enormes com meia dúzia de pessoas a fugir deles e automóveis a circular em plena avenida como se nada fosse e claro, como não poderia faltar num filme deste calibre, temos duas das personagens "principais" a morrer em plena agonia mas que demoram HORAS a ver a dita morte, sem deixarem de dizer que acreditam na palavra do Senhor.
Alguma coisa que se aproveita deste filme? NÃO... Absolutamente nada. As prestações dos actores são pobres ao ponto de percebermos o desfazamento entre o som e os lábios deles enquanto falam. Não conseguem ser credíveis e no meio de tanto "pânico" parece que está tudo tranquilo a filosofar sobre se existe ou não Deus do que propriamente a fugir e a zelar pelas suas vidas.
Dos efeitos especiais nem vale a pena falar... Eles não são maus não senhor... São péssimos e nada... mas mesmo NADA se aproveita no meio de tanta foleirice.
E no que à história diz respeito... Com tanta mistura de temas e tópicos num filme que mal chega aos 80 minutos de duração, acabamos por não chegar a perceber se o tema central é mesmo o fim do mundo em 2012 ou se são as questões de fé, a existência de espíritos ou até mesmo a vinda de Jesus Cristo de novo à terra.
Numa curta e directa palavra.... POBRE.
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