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A Sonolenta de Marta Monteiro é uma curta-metragem portuguesa de animação presente na secção competitiva da vigésima-terceira edição do Caminhos do Cinema Português a decorrer em Coimbra até ao próximo dia 3 de Dezembro.
Ela embala a criança que chora repetidamente. Ela com sono aguenta o ritmo de um embalo que parece não ter fim. Adormece. Sonha com pessoas que caminham sem rumo. Acorda... mas o sono mantêm-se.
A realizadora e Vanessa Ventura escrevem o argumento desta animação adaptando a obra de Anton Tchekov naquele que é um conto perturbante - e perturbador - sobre o desespero e uma aparente tortura inocente que o fruto de uma responsabilidade incutida parece querer perpetuar. Da sonolência e da falta de descanso a um potencial esgotamento e sua consequente alucinação, "Ela" exibe sinais de um desgaste que a poderá levar ao abismo e à tragédia.
Deste desespero sentido às suas consequências nefastas e para as quais raramente se tem uma compreensão até que as mesmas se fazem sentir, A Sonolenta é um conto sobre a ruína, a tragédia e a iminente desgraça que trespassam a mente humana para uma condição próxima do irreal ou até mesmo do surrealismo, entregando o livre arbítrio e o são julgamento nas mãos do acaso, da sorte (ou falta dela) cometendo o impensável que, irracionalmente, se apoderou da sua decisão libertando-a da rotina, dos gestos mecânicos e da previsibilidade do seu próprio destino.
Tão intensa quanto a própria instabilidade emocional pode ser, A Sonolenta é uma forte animação cheia de pequenos indícios sobre os subterfúgios de uma alma atormentada que não descansa e que finalmente tudo faz para poder voltar a sentir e respirar a liberdade que lhe escapa das mãos.
.Ela embala a criança que chora repetidamente. Ela com sono aguenta o ritmo de um embalo que parece não ter fim. Adormece. Sonha com pessoas que caminham sem rumo. Acorda... mas o sono mantêm-se.
A realizadora e Vanessa Ventura escrevem o argumento desta animação adaptando a obra de Anton Tchekov naquele que é um conto perturbante - e perturbador - sobre o desespero e uma aparente tortura inocente que o fruto de uma responsabilidade incutida parece querer perpetuar. Da sonolência e da falta de descanso a um potencial esgotamento e sua consequente alucinação, "Ela" exibe sinais de um desgaste que a poderá levar ao abismo e à tragédia.
Deste desespero sentido às suas consequências nefastas e para as quais raramente se tem uma compreensão até que as mesmas se fazem sentir, A Sonolenta é um conto sobre a ruína, a tragédia e a iminente desgraça que trespassam a mente humana para uma condição próxima do irreal ou até mesmo do surrealismo, entregando o livre arbítrio e o são julgamento nas mãos do acaso, da sorte (ou falta dela) cometendo o impensável que, irracionalmente, se apoderou da sua decisão libertando-a da rotina, dos gestos mecânicos e da previsibilidade do seu próprio destino.
Tão intensa quanto a própria instabilidade emocional pode ser, A Sonolenta é uma forte animação cheia de pequenos indícios sobre os subterfúgios de uma alma atormentada que não descansa e que finalmente tudo faz para poder voltar a sentir e respirar a liberdade que lhe escapa das mãos.
7 / 10
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