quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Grande Otelo 2024: os vencedores

 


Pedágio, a longa-metragem luso-brasileira de Carolina Markowicz com a interpretação do actor português Isac Graça foi o grande vencedor dos troféus Grande Otelo entregues pela Academia Brasileira de Cinema numa cerimónia que se realizou ontem na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, ao arrecadar três troféus incluindo o de Melhor Filme e Realização. Foi, no entanto, O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini a longa-metragem mais premiada ao recolher um total de seis troféus entre os quais o de Melhor Actor Secundário e o de Argumento Adaptado. De destacar ainda os premiados do Cinema Novo Brasileiro com o troféu Grande Otelo Honorário entre os quais se encontra o português Ruy Guerra.
São os vencedores:

Longa-Metragem de Ficção: Pedágio, de Carolina Markowicz
Documentário: Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay
Longa-Metragem de Comédia: Pérola, de Murilo Benício
Longa-Metragem Infantil: Turma da Mônica Jovem - Reflexos do Medo, de Maurício Eça
Longa-Metragem de Animação: Perlimps, de Alê Abreu
Filme Ibero-Americano: La Sociedad de la Nieve, de Juan Antonio Bayona (Espanha)
Prémio do Público: Pérola, de Murilo Benício
Curta-Metragem de Ficção: A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin
Curta-Metragem de Documentário: Thuë Pihi Kuuwi - Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami
Curta-Metragem de Animação: Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira
Realização: Carolina Markowicz, Pedágio
Realização Revelação: Silvio Guindane, Mussum, O Filmis
Actor: Ailton Graça, Mussum, O Filmis
Actriz: Vera Holtz, Tia Virgínia
Actor Secundário: Jorge Paz, O Sequestro do Voo 375
Actriz Secundária: Arlete Salles, Tia Virgínia
Argumento Original: Carolina Markowicz, Pedágio
Argumento Adaptado: Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque, O Sequestro do Voo 375
Montagem: Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos, O Sequestro do Voo 375
Fotografia: Adrian Teijido, O Rio do Desejo
Música Original: Dado Villa-Lobos, Aumenta que é Rock'n'Roll
Som: Sérgio Scliar, Miriam Biderman e Ricardo Reis, O Sequestro do Voo 375
Direcção Artística: Rafael Ronconi, O Sequestro do Voo 375
Guarda-Roupa: Cassio Brasil, Mussum, O Filmis
Maquilhagem: Mari Pin e Martín Macías Trujillo, Mussum, O Filmis
Efeitos Visuais: Marcelo Cunha e Joaquim Moreno, O Sequestro do Voo 375
Grande Otelo Honorário:
Ruy Guerra, Zelito Viana, Cacá Diegues, Othon Bastos, Lucy Barreto, Walter Lima Jr. e António Pitanga - Cinema Novo



segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Julián Ortega



1983 - 2024

domingo, 25 de agosto de 2024


domingo, 18 de agosto de 2024

Jorge Fraga



1953 - 2024

Alain Delon



1935 - 2024

sábado, 17 de agosto de 2024

Festival Internacional de Cinema de Locarno 2024: os vencedores



Akiplésa, de Saulé Bliuvaité foi o grande vencedor da 77ª edição do Festival Internacional de Cinema de Locarno tendo ainda recebido o troféu de Primeira Obra na respectiva competição. Destaque ainda para a obra Hanami, de Denise Fernandes que conquistou dois troféus incluindo o troféu Revelação na competição Cineasti del Presente.
São os vencedores:

Competição Internacional
Pardo d'Oro: Akiplésa, de Saulé Bliuvaité
Prémio Especial do Júri: Mond, de Kurdwin Ayub
Realização: Laurynas Bareisa, Seses
Interpretação: Gelminé Glemzaité, Agné Kaktaité, Giedrius Kiela e Paulius Markevicius, Seses e Kim Minhee, Suyoocheon
Menção Especial: Qing Chun (Ku), de Bing Wang e Salve Maria, de Mar Coll

Competição Cineasti del Presente
Pardo d'Oro: Holy Electricity, de Tato Kotetishvili
Prémio Especial do Júri: Kouté Vwa, de Maxime Jean-Baptiste
Realização Revelação: Denise Fernandes, Hanami
Interpretação: Callie Hernandez, Invention e Anna Mészöly, Fekete Pont
Menção Especial: Fekete Pont, de Bálint Szimler e Kada Je Zazvonio Telefon, de Iva Radivojevic

Pardi di Domani
Competição Corti d'Autore
Pardino d'Oro: Upshot, de Maha Haj
Menção Especial: Gwe-In Esi Jeongche, de Syeyoung Park
Locarno - EFA: La Fille qui Explose, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel

Competição Internacional
Pardino d'Oro - Internacional: Washhh, de Mickey Lai
Pardino d'Argento: Gimn Chume, de Ataka51
Realização: Joel Alfonso Vargas, Que Te Vaya Bonito, Rico
Medien Patent Award: The Form, de Melika Pazouki
Menção Especial: Freak, de Claire Barnett

Competição Nacional
Pardino d'Oro: Sans Voix, de Samuel Patthey
Pardino d'Argento: Better Not Kill the Groove, de Jonathan Leggett
Revelação Suíça: Gabriel Grosclaude, Lux Carne
Menção Especial: Progress Mining, de Gabriel Böhmer

Primeira Obra
Primeira Obra: Akiplésa, de Saulé Bliuvaité
MUBI Award - Primeira Obra: Green Line, de Sylvie Ballyot
Menção Especial: Hanami, de Denise Fernandes e Kouté Vwa, de Maxime Jean-Baptiste

Competição Pardo Verde
Pardo Verde: Agora, de Ala Eddine Slim
Menção Especial: Der Fleck, de Willy Hans e Revolving Rounds, de Johann Lurf e Christina Jauernik



quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Nudo (2023)


Nudo de Hermínio Cardiel (Espanha) é a mais recente curta-metragem do realizador vallisoletano que dirigiu, entre outras, as curtas-metragens Ogro (2021) e Fuera de Servicio (2016).
Clara (Sara Jiménez) e Lea (Carlota Trueba) dançam juntas um qualquer encontro musical quando são subitamente interrompidas por um homem que as tenta seduzir. Depois de um rápido afastamento e de um regresso a casa, Clara sente que alguém a acompanha... ou será apenas a imaginação dela numa sociedade onde os perigos espreitam em todas as esquinas?
Há uma atmosfera tensa desde os primeiros instantes de Nudo que é, em certa medida, desconhecida do espectador. Sente-se e percebe-se que está presente mas, ao mesmo tempo, desconhece o espectador o que é ao certo que o incomoda nas dinâmicas das actrizes - e subsequentemente apenas para com a protagonista -, e destas para com o espaço envolvente. Inicialmente é perceptível na dinâmica entre ambas. Reconhece-se alguma intimidade mas não se consegue sentir a química esperada entre duas pessoas que aparentemente se amam e desejam. Será algo ainda escondido dos seus pares e das suas famílias ou apenas algo que querem "no momento" e não retirar dali grandes planos para o porvir? Esta tensão é imediatamente sentida quando ambas são interrompidas na sua dinâmica por um tipo descontrolado que quer terminar a "sua" noite da melhor forma possível, custe o que custar e até mesmo na despedida das duas amigas/namoradas que é feita de uma forma próxima mas fria e quase indiferente. É então que, enquanto acompanhamos "Clara" que compreendemos que esta atmosfera se adensa de uma forma mais abrupta e que a cidade, cujas ruas se encontram cada vez mais vazias, escondem algo que equacionamos como uma tragédia prestes a acontecer. Vozes indistintas e risos abafados fazem o espectador imaginar o pior. A tal tragédia que afecta as vítimas solitárias, indefesas e desprotegidas e que, sem darem conta, caem nas suas garras deixando marcas para sempre.
É nesta dinâmica que conhecemos e acompanhamos todos os instantes de "Clara" mas que são rapidamente interrompidos pela inserção de "Fernando" (Roberto Enríquez), um homem que inadvertidamente se depara no seu caminho e que tem uma história ainda mais sombria para relatar. A sua chegada é, assumidamente, inesperada. As suas acções são, no entanto, de tal forma dúbias que permanece uma dúvida sobre até que ponto é a sua existência naquele local tão "ocasional" como inicialmente aparenta ser. "Fernando" mostra-se indiferente ao que acontece. Aos resultados das suas acções e, sobretudo, às consequências que pode vir a ter. A sua apatia, ainda que compreensiva face ao que acaba de fazer, deixa o espectador com um certo incómodo sobre o se terá ou não sido propositado... algo planeado. Ele percebe o que fez mas afastou-se. Permanece sim a dúvida se sabe quem deixou para trás... mas sabe sim que acabou por mudar radicalmente duas vidas... a sua e sobretudo a de "Clara".
Sem um claro desfecho para as duas personagens, e ainda que o espectador possa imaginar qual será por pequenos indícios que são revelados, Nudo termina abruptamente deixando essa conclusão para a imaginação do espectador. Estaria "Clara" realmente a ser perseguida? Seriam os seus medos enquanto jovem mulher a caminhar sozinha pela noite de uma cidade deserta que tomaram conta dos seus pensamentos dando vida aos seus receios? Estaria "Fernando" a segui-la? A procurá-la? O que o terá levado a continuar o seu percurso sabendo que a deixou para trás? Sabia que era realmente ela? O que o levou a assumir e incorporar toda uma calma inesperada naquele momento... especialmente quando alguém está prestes a bater-lhe à porta e trazer-lhe notícias que poderá (ou não?!) esperar... Questões estas que deixam o espectador a pensar e que, sobretudo, o fazem questionar-se também sobre o que escondem as sombras para lá daquelas que a noite de uma cidade exibe com honra e (pouca) glória.

7 / 10

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Gena Rowlands



1930 - 2024

European Film Awards 2024: primeira selecção de longas-metragens


A Academia Europeia de Cinema anunciou esta tarde o primeiro conjunto de longas-metragens de produção ou co-produção europeia pré-seleccionadas para a 37ª edição dos European Film Awards que irá decorrer em Lucerna, na Suíça, encontrando-se, entre eles, três obras de co-produção portuguesa.
São as pré-seleccionadas:
  • Apkantia, de Yorgos Zois (Grécia/Bulgária)
  • Armand, de Halfdan Berentsen Ottmar (Noruega/Países Baixos/Alemanha/Suécia)
  • Bird, de Andrea Arnold (Reino Unido/França)
  • C'è Ancora Domani, de Paola Cortellesi (Itália)
  • Le Comte de Monte-Cristo, de Matthieu Delaporte e Alexandre De La Pattellière (França)
  • O Corno, de Jaione Camborda (Espanha/Portugal/Bélgica)
  • Crossing, de Levan Akin (Suécia/França/Dinamarca/Turquia/Geórgia)
  • Danaye Anjir-e Moabad, de Mohammad Rasoulof (Alemanha/França)
  • Elfogy a Levego, de Katalin Moldovai (Hungria/Roménia)
  • Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
  • Grand Tour, de Miguel Gomes (Portugal/Itália/França)
  • Hayat, de Zeki Demirkubuz (Turquia/Bulgária)
  • L'Histoire de Souleymane, de Boris Lajkine (França)
  • Julie Zwijgt, de Leonardo van Dijl (Bélgica/Suécia)
  • Kinds of Kindness, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido/EUA)
  • Kneecap, de Rich Peppiatt (Irlanda/Reino Unido)
  • Ljósbrot, de Rúnar Rúnarsson (Islândia/Países Baixos/Croácia/França)
  • Misericorde, de Alain Guiraudie (França/Espanha/Portugal)
  • Nähtamatu Võitlus, de Rainer Sarnet (Estónia/Grécia/Letónia/Finlândia)
  • Pigen Med Nalen, de Magnus von Horn (Dinamarca/Polónia/Suécia)
  • The Shameless, de Konstantin Bojanov (Suíça/França/Bulgária/Taiwan/Índia)
  • Sterben, de Matthias Glasner (Alemanha)
  • The Substance, de Coralie Fargeat (França/Reino Unido/EUA)
  • Tereddüt Çizgisi, de Selman Nacar (Turquia/Espanha/França/Roménia)
  • Des Teufels Bad, de Veronika Franz e Severin Fiala (Áustria/Alemanha)
  • Trei Kilometri pana la Capatul Lumii, de Emanuel Parvu (Roménia)
  • Un Amor, de Isabel Coixet (Espanha)
  • The Village Next to Paradise, de Mo Harawe (Áustria/Alemanha/França/Somália)
  • Volveréis, de Jonas Trueba (Espanha/França)
Em meados do próximo mês de Setembro serão adicionados títulos a esta selecção podendo chegar a um conjunto de quarenta longas-metragens de produção europeia.


terça-feira, 13 de agosto de 2024

Adam Epstein



1974 - 2024

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Portugal e Oscar de Filme Internacional 2025


A Academia Portuguesa de Cinema divulgou hoje as cinco longas-metragens pré-seleccionadas para representar Portugal na 97ª edição dos Oscars. Entre as trinta obras elegíveis o comité de selecção composto por Cristèle Alves Meira (realizadora), Rita Benis (argumentista), Pedro Borges (produtor), Luís Galvão Teles (realizador), Rui Morrison (actor), Andreia Nunes (produtora), Saúl Rafael (distribuidor), José Tiago (director de fotografia) e Binete Undonque (actriz) seleccionou:

A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora





Grand Tour, de Miguel Gomes




Manga d'Terra, de Basil da Cunha




O Teu Rosto Será o Último, de Luís Filipe Rocha




O Vento Assobiando nas Gruas, de Jeanne Waltz




Os membros Associados, Honorários, Permanentes e Temporários da Academia Portuguesa de Cinema terão até ao próximo dia 10 de Setembro para visionar as cinco longas-metragens e, a mais votada, será anunciada no dia 11 de Setembro como o representante de Portugal na categoria de Filme Internacional para os Oscars 2025.

sábado, 10 de agosto de 2024

Peggy Moffitt



1937 - 2024

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Patrice Laffont



1939 - 2024

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Connie Chiume



1952 - 2024

domingo, 4 de agosto de 2024

Charles Cyphers



1939 - 2024